Metodologia baby food no Brasil: uma avaliação do perfil do processamento de alimentos comerciais destinados crianças de 0 a 36 meses

dc.contributor.advisorRodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro
dc.contributor.advisor-co1Ramalho, Heryka Myrna Maia
dc.contributor.authorRocha, Karini Freire da
dc.contributor.referees1Bortolini, Gisele Ane
dc.contributor.referees2Ferreira, Ana Patrícia Diogo Padrão
dc.date.accessioned2020-09-11T13:19:10Z
dc.date.issued2020-03-02
dc.description.abstractThe World Health Assembly has developed strategies to combat the inadequate promotion of commercial infant foods, due to the increased consumption of processed foods and their negative repercussions on eating practices, warning of the need to evaluate these foods. The aim of this study was to evaluate the processing profile of commercial foods intended for children aged 0 to 36 months and to compare the characteristics of the label and nutritional profile according to the type of processing. This is a quantitative, cross-sectional and exploratory study conducted from November / 2018 to April / 2019, with analysis of infant foods sold in establishments of the highest and lowest per capita income in the city of Natal-RN, Brazil, which had indication on the label for the age range 0 to 36 months. The design, collection and part of the data analysis followed the methodology of the Baby Food`s methodology developed by the World Health Organization. The label information was entered into the Baby Food mobile app and analyzed the type of food, age group, health claims, visual identity and nutrient claims. From the list of ingredients the food was characterized by the NOVA classification as minimally processed, processed or ultra-processed. Energy density (kcal), total fat (g), saturated (g) and trans (g), carbohydrate (g), protein (g), fiber (g) and sodium (mg) were also evaluated per 100g and portion and compared according to type of processing. 100 different supermarkets, mini markets, pharmacies and bakeries were consulted, and 1645 products with 95 different foods were inserted. The most foods were breastmilk substitutes (31.6%, n = 30), followed by cereal foods (26.3%, n = 25) and meat or chicken meals (15, 8%, n = 15). Regarding processing, 79% (n = 75) were classified as ultra-processed foods and most of which were breast milk substitutes and cereals, intended for children under 12 months, with visual information on the label, fortified with vitamins and minerals and they had not claims of health. Regarding the nutritional profile, the ultra-processed foods had 472.9 Kcal / 100 g, that them 8.8% from protein, 60.1% from carbohydrates and 31.1% from fat, and presented higher energy content, fats, carbohydrates, protein and sodium than other types of processing (p<0.05). There was a predominance of ultra-processed baby foods in the market with a higher energy density, fat, carbohydrate and sodium profile, which may affect the quality of the diet in childhood. These results serve as a warning for the adoption of complementary strategies to the regulation of infant foods, as this availability of ultra-processed foods goes against the current strategies to promotion healthy diets to children under 2 years in Brazil, and the FAO recommendation that shows an association between the consumption of ultraprocessed foods and the appearance of chronic diseases and low quality of the diet, advising that the consumption of ultra-processed foods be avoided in this phase.pt_BR
dc.description.embargo2021-03-31
dc.description.resumoA Assembleia Mundial da Saúde definiu estratégias para o combate à promoção inadequada de alimentos comerciais infantis, em virtude do aumento do consumo de alimentos industrializados e de suas repercussões negativas nas práticas alimentares, alertando para a necessidade de se avaliar esses alimentos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de processamento de alimentos comerciais destinados a crianças de 0 a 36 meses e comparar as características do rótulo e do perfil nutricional segundo o tipo de processamento. Trata-se de estudo quantitativo, transversal e exploratório realizado no período de novembro/2018 a abril/2019, com análise de alimentos infantis comercializados em estabelecimentos dos bairros de maior e menor renda per capita do município de Natal-RN, Brasil, que tinham indicação no rótulo para a faixa etária de 0 a 36 meses. O desenho, a coleta e parte da análise dos dados seguiram a metodologia do estudo Baby Food desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde. As informações do rótulo foram inseridas no questionário eletrônico Baby Food sendo analisados o tipo do alimento, faixa etária, alegações de saúde, identidade visual e alegações de nutrientes. A partir da lista de ingredientes o alimento foi caracterizado pela classificação NOVA em minimamente processado, processado ou ultraprocessado. Também foi avaliada a densidade energética (kcal), gordura total (g), saturada (g) e trans (g), carboidratos (g), proteínas (g), fibra (g) e sódio (mg) nos alimentos por 100 g, sendo comparados segundo tipo de processamento. Ao todo foram consultados 100 diferentes estabelecimentos do tipo supermercados, mercadinhos, farmácias e padarias, sendo inseridos 1645 produtos com 95 alimentos diferentes. A maioria dos alimentos era do tipo substitutos do leite materno (31,6%, n=30), seguidos de alimentos à base de cereais (26,3%, n=25) e refeições à base de carne ou frango (15,8%, n=15). Em relação ao processamento, 79% (n=75) foram classificados como ultraprocessados, independente da área de alta e baixa renda, sendo a maioria do tipo substituto do leite materno e cereais, destinados a crianças menores de 12 meses, com informação visual no rótulo, fortificados com vitaminas e minerais e não possuíam alegações de saúde. Em relação ao perfil nutricional, os alimentos ultraprocessados apresentaram mediana de 472,9 Kcal/100 g sendo 8,8% das calorias provenientes de proteínas, 60,1% de carboidratos e 31,1% de gorduras. Esses alimentos também apresentaram maior teor de energia, gorduras, carboidratos, proteínas e sódio do que os demais tipos de processamento (p<0,05). Assim, a predominância de alimentos infantis do tipo ultraprocessados no mercado, independente do poder aquisitivo da região, e com maior densidade energética, de macronutrientes e de sódio servem de alerta para a adoção de estratégias complementares à regulamentação dos alimentos infantis e sugestões à indústria de alimentos, pois essa disponibilidade dos alimentos ultraprocessados vai de encontro às atuais estratégias de promoção à alimentação adequada e saudável para menores de 2 anos no Brasil e à recomendação da Food and Agriculture Organization of the United Nations, que demonstram associação entre o consumo de ultraprocessados e o aparecimento de doenças crônicas e baixa qualidade da dieta, orientando que seja evitado o consumo de alimentos ultraprocessados nessa fase.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationROCHA, Karini Freire da. Metodologia baby food no Brasil: uma avaliação do perfil do processamento de alimentos comerciais destinados crianças de 0 a 36 meses. 2020. 70f. Dissertação (Mestrado em Nutrição) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30035
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃOpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAlimentos infantispt_BR
dc.subjectAlimentos ultraprocessadospt_BR
dc.subjectRotulagem nutricionalpt_BR
dc.titleMetodologia baby food no Brasil: uma avaliação do perfil do processamento de alimentos comerciais destinados crianças de 0 a 36 mesespt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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