Processo parturitivo: abordagem do enfermeiro no pré-natal

dc.contributor.authorDutra, Gláucya Raquel Souza da Fonsêca
dc.contributor.authorDutra, Laio da Costa
dc.contributor.authorFonsêca, Gabriela Karine Souza da
dc.contributor.authorLucena, Eudes Euler de Souza
dc.contributor.authorCavalcante, Rosangela Diniz
dc.date.accessioned2021-09-06T12:50:19Z
dc.date.available2021-09-06T12:50:19Z
dc.date.issued2017-05-01
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: O parto e suas formas de expressão ocorrem numa estreita relação de influência com fatores culturais, históricos, políticos e socioeconômicos. Não se trata apenas de um evento biológico, mas se reveste desses outros aspectos que acabam influenciando nas expectativas das gestantes. O cuidar transcende a utilização de procedimentos técnicos, envolvendo a sensibilidade necessária durante o processo de parturição, momento em que habilidades voltadas para um cuidado sensível e amistoso deverão ser utilizados pelos enfermeiros. O enfermeiro é responsável pelo acompanhamento das gestantes no pré-natal de baixo risco, sendo este momento viável a abordagem ao parto. Deste modo, o estudo traz contribuições significativas, considerando que através desta pesquisa foi possível identificar como os enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família do município de Caicó – RN estão atuando durante o pré-natal para que as gestantes adquiram conhecimentos adequados sobre o processo parturitivo. OBJETIVOS: Compreender o papel do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família na abordagem ao processo parturitivo durante a assistência pré-natal. METODOLOGIA: Pesquisa do tipo descritiva com abordagem qualitativa realizada nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) inseridas na zona urbana do município de Caicó – RN. A população definida para o estudo correspondeu ao total de dezesseis enfermeiros da Estratégia Saúde da Família da zona urbana do município de Caicó e a amostra foi composta por treze enfermeiros da ESF. A coleta dos dados ocorreu entre outubro de 2013 e janeiro de 2014, nas UBSF da zona urbana do município de Caicó/RN através de observação sistemática e entrevista semiestruturada. O tratamento e análise dos dados foram processados de acordo com as especificidades correspondentes a cada etapa da entrevista semiestruturada e da observação sistemática realizada a partir das contribuições da análise de conteúdo, modalidade temática na construção dos resultados. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UERN (CEP – UERN) em 10 de setembro de 2013, sob o número do processo (CAAE: 7902413.2.0000.5294). RESULTADOS E DISCUSSÕES: A aproximação entre gestante e enfermeiro durante a assistência pré-natal possibilita a formação de laços e contribui para um nascimento acolhedor e harmonioso, pautado no respeito e nas trocas e convivências com o semelhante. Para tanto, pretendendo-se que a abordagem do parto seja realizada durante a consulta pré-natal, é necessário identificar como os tipos de parto são representados de acordo com a concepção dos profissionais, para que a posteriori sejam compartilhados com as mulheres durante o pré-natal. Desta feita, os profissionais expressaram através de discursos diferentes concepções acerca dos tipos de parto. Na observação percebeu-se que a abordagem ao parto foi realizada de forma bastante técnica e com rapidez tendo em vista a grande demanda que o profissional precisa atender. Esse fator pode está relacionado à burocratização da assistência no pré-natal já que nos dias atuais o profissional enfermeiro se depara com um número considerável de impressos a serem preenchidos e alimentados. E mesmo que estes sirvam para documentar a assistência prestada, no entanto, dificulta a interação entre profissionais e gestantes, tornando esse encontro um espaço de exposição e não de compartilhamento de saberes. Dessa forma, é necessário ressaltar que muitas vezes o profissional se restringe ao aporte biológico que também é importante durante a assistência, devido a falta de tempo para estabelecer um diálogo com a gestante. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a consulta pré-natal apresenta-se como um momento privilegiado, mesmo que em algumas ocasiões aspectos tecnicistas tornem-se frequentes ou até mesmo mecânicos no processo de trabalho do profissional. Durante esse período além de orientações pertinentes ao partejar as gestantes podem compartilhar com o profissional, suas necessidades, conflitos e dúvidas relacionadas ao nascimento. Desta forma, os profissionais enfermeiros inseridos na ESF possuem respaldo para o acompanhamento integral das gestações de baixo risco. Assim, aspectos relacionados ao partejar faz parte do conjunto de orientações e informações compartilhadas nesse encontropt_BR
dc.identifier.citationDUTRA, Gláucya Raquel Souza da Fonsêca et al. Processo parturitivo: abordagem do enfermeiro no pré-natal. In: COLÓQUIO NACIONAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS NA EDUCAÇÃO DAS PROFISSÕES DA SAÚDE, 2., 2016, Caicó. Anais […]. Caicó: Departamento de História da UFRN – CERES, 2016pt_BR
dc.identifier.issn1518-3394
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33282
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherDepartamento de História da UFRN – CERESpt_BR
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectPartopt_BR
dc.subjectPrograma Saúde da Famíliapt_BR
dc.subjectPré-Natalpt_BR
dc.titleProcesso parturitivo: abordagem do enfermeiro no pré-natalpt_BR
dc.typeconferenceProceedingpt_BR

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