Índice inflamatório da dieta e os fatores associados em indivíduos com insuficiência cardíaca

dc.contributor.advisorEvangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0001-9729-1243pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/2628723272728505pt_BR
dc.contributor.authorTeixeira, Suerda Isa Nascimento
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8132544058658201pt_BR
dc.contributor.referees1Marchioni, Dirce Maria Lobo
dc.contributor.referees2Lopes, Márcia Marilia Gomes Dantas
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0512077912732473pt_BR
dc.date.accessioned2024-08-12T21:00:43Z
dc.date.available2024-08-12T21:00:43Z
dc.date.issued2024-03-20
dc.description.abstractThe dietary inflammatory index (DII) and its associations with cardiovascular disease (CVD) have been extensively investigated. Nevertheless, there remain unresolved questions regarding the influence of IID on clinical factors and adverse outcomes in individuals with heart failure (HF). The objective of this study was to identify IID and associated factors in individuals with HF who were being treated on an outpatient basis. A total of 124 individuals diagnosed with heart failure were included in the study. The participants were adults and elderly individuals of both sexes, treated at the Interprofessional Heart Failure Outpatient Clinic of the Onofre Lopes University Hospital. The data collected included sociodemographic, anthropometric, clinical, biochemical parameters, and clinical results (hospitalization and mortality), occurring over a period of up to 36 months. The 24-hour dietary recall (R24h) was employed to assess food and dietary intake, and dietary parameters were identified for the calculation of IID. The variables were confirmed according to the IID tertiles (T1: -3.427 to -1.1866; T2: -1.1865 to -0.15643; T3: -0.15642 to 2.872). To facilitate comparison between groups, the Kruskal-Wallis test was employed, with the Dunn post-test subsequently applied. The comparison of qualitative variables was conducted using the Chi-Square (χ²) or Fisher's Exact test. Binomial logistic regression models were employed to examine the relationships between IID tertiles and the aforementioned study variables. Associations between IID and clinical outcomes (hospitalization and mortality) were observed using Cox regression. Individuals with HF were predominantly male (66.1%), overweight (60.0%), and had HF with reduced (HFrEF) or intermediate (iHFrEF) ejection fraction (79.8%). It was observed that 13.7% of the scientific population had terminal disease and 32.3% had been hospitalized. It was found that 74.2% of individuals with HF were on an anti-inflammatory diet. Participants in T3 of total IID had lower concentrations of hemoglobin (p=0.020) and hs-CRP (p=0.008) and higher levels of non-HDL cholesterol (p=0.049) compared to T1. Consumption of total dietary fiber, beta-carotene, vitamin A, vitamin B6, vitamin C, magnesium, potassium, garlic and onion was lower in T3 IBD subjects compared to T1 and T2 (all p<0.05). Consumption of protein, vitamin B3 and phosphorus was higher in IBD participants in T3 compared to T2 (all p<0.05) and consumption of saturated fat was higher in T3 compared to T1 (p=0.012). We identified differences in hemoglobin, hematocrit, non-HDL cholesterol and hs-CRP levels between IID tertiles (all p<0.05). However, regression models showed a significant association only between IID and hematocrit (p=0.036). No associations were observed between IID categorized into tertiles and mortality and hospitalization outcomes (all p>0.05). In conclusion, higher consumption of a diet with anti-inflammatory potential was associated with a significant frequency of hospitalization and mortality, without association with IID.pt_BR
dc.description.resumoO índice inflamatório da dieta (IID) e as associações com as doenças cardiovasculares (DCV) tem sido amplamente estudados. No entanto, ainda existem lacunas na literatura sobre o impacto do IID sobre os fatores clínicos e os desfechos desfavoráveis em indivíduos com insuficiência cardíaca (IC). Esse estudo teve como objetivo identificar o IID e os fatores associados em indivíduos com IC atendidos ambulatorialmente. Foram estudados 124 indivíduos com diagnóstico de IC, adultos e idosos de ambos os sexos, atendidos no Ambulatório Interprofissional de Insuficiência Cardíaca do Hospital Universitário Onofre Lopes. Avaliou-se parâmetros sociodemográficos, antropométricos, clínicos, bioquímicos e os desfechos clínicos (hospitalização e mortalidade), ocorridos no período de até 36 meses. O consumo alimentar e dietético foi avaliado por meio do Recordatório Alimentar de 24h (R24h), sendo identificado os parâmetros alimentares para o cálculo do IID. As variáveis foram analisadas de acordo com os tercis do IID (T1: -3,427 a -1,1866; T2: -1,1865 a - 0,15643; T3: -0,15642 a 2,872). Para comparação entre grupos utilizou-se o Teste Kruskal-Wallis, com posterior aplicação do pós-teste de Dunn. As variáveis qualitativas foram comparadas utilizando o teste Qui-Quadrado (χ2) ou Exato de Fisher. Foram usados Modelos de Regressão Logística Binomial para analisar associações entre os tercis de IID e as variáveis do estudo. As associações entre o IID e os desfechos clínicos (hospitalização e mortalidade) foram observadas por meio da Regressão de Cox. Os indivíduos com IC eram predominantemente do sexo masculino (66,1%), com excesso de peso (60,0%) e IC com Fração de Ejeção reduzida (ICFEr) ou intermediária (ICFEi) (79,8%). Observou-se que 13,7% da população estudada teve como desfecho o óbito e 32,3% a hospitalização. Constatouse que 74,2% dos indivíduos com IC apresentaram dieta classificada como antiinflamatória. Os participantes do T3 de IID total apresentaram menores concentrações de hemoglobina (p=0,020) e PCR-us (p=0,008) em comparação ao T1, e maiores valores de colesterol não-HDL (p=0,049). A ingestão de fibras total, betacaroteno, vitamina A, vitamina B6, vitamina C, magnésio, potássio, alho e cebola foram menores nos indivíduos do T3 de DII em relação ao T1 e T2 (todos p<0,05). Já o consumo de proteínas, vitamina B3 e fósforo foi maior nos participantes do T3 de DII em relação ao T2 (todos p<0,05) e o consumo de gordura saturada foi maior em T3 em relação ao T1 (p=0,012). Identificamos diferenças nos valores de hemoglobina, hematócrito, não-HDL colesterol e a PCR-us, entre os tercis de IID (todos p<0,05). Porém, os modelos de regressão indicaram apenas uma associação significativa entre o IID e o hematócrito (p=0,036). Não foram observadas associações do IID, categorizado em tercis, e os desfechos de mortalidade e hospitalizações (todos p>0,05). Em conclusão, foi evidenciado maior consumo de dieta com potencial anti-inflamatório, além de expressiva frequência de hospitalização e mortalidade, sem associações com o IID.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Suerda Isa Nascimento. Índice inflamatório da dieta e os fatores associados em indivíduos com insuficiência cardíaca. Orientadora: Dra. Karine Cavalcanti Maurício de Sena Evangelista. 2024. 91f. Dissertação (Mestrado em Nutrição) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/59155
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃOpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectInsuficiência cardíacapt_BR
dc.subjectDietapt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectConsumo alimentarpt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAOpt_BR
dc.titleÍndice inflamatório da dieta e os fatores associados em indivíduos com insuficiência cardíacapt_BR
dc.title.alternativeDietary Inflammatory Index and associated factors in individuals with heart failurept_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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