Processos formativos antirracistas na Educação Superior: uma análise a partir da experiência do Coletivo Negras na UFERSA

dc.contributor.advisorSilva, Anaxsuell Fernando da
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0001-8830-0064pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5102487999559634pt_BR
dc.contributor.authorNonato, Ana Kelly dos Reis
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9760343265249998pt_BR
dc.contributor.referees1Talone, Anna Barbara Araújo
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7723385972861655pt_BR
dc.contributor.referees2Silva, Alessandra Pio
dc.date.accessioned2025-03-19T19:46:07Z
dc.date.available2025-03-19T19:46:07Z
dc.date.issued2024-07-30
dc.description.abstractThe aim of this study was to understand the educational and training experience of Coletivo Negras (an extension group studying gender, ethnic-racial relations, learning and knowledge). This group is seen as a political-epistemic instrument for promoting anti-racist and decolonial education at a Federal Public University in the semi-arid region. Its intention is to promote the strengthening of knowledge production on the ethnic-racial relations of black women, in the valorization of social identities and education in contemporary times, considering the scenario of social inequalities and the understanding of the intersectional relations that make up these women.In the meantime, the group, in its socio-historical placement, has gone through tensions to insert itself and maintain itself in the University itself. The work was theoretically based on authors from the field of Human and Social Sciences and in dialogue with Education and ethnicracial issues that discuss the theme, based on Azevedo (2018); Almeida (2018); Cavalleiro (2001); Souza (1983); Silva (2011); Nascimento (2018); Guimarães (2008); Gonzalez (2018); Gomes (2018) and Carneiro (2002). The research was classified as documentary, qualitative, and questioned how the training of black educators takes place within the Collective. The hypothesis was that the experience in the Negras Collective allows for moments of training for new educators who gain knowledge about their black reality and their place of speech in order to act in society. The method adopted was important because it allowed me to observe and participate, as a teacher-researcher, in the activities developed in the socio-cultural context of black women. This proximity corroborated the aim of getting to know their values, behaviors, beliefs and worldviews, and reflecting on the socio-historical context of the group. The partial results show that the speeches and experiences of black women in the Negras Collective enable formative, anti-racist action at the university.pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho teve por objetivo compreender a experiência educacional e formativa do Coletivo Negras (grupo de extensão em estudos de gêneros, relações étnico-raciais, aprendizagens e saberes). Este grupo é tomado como instrumento político-epistêmico na promoção da educação antirracista e decolonial em uma Universidade Pública Federal do Semiárido. A intenção dele é promover o fortalecimento da produção do conhecimento para as relações étnico-raciais de mulheres negras, na valorização de identidades sociais e da educação na contemporanidade, considerando o cenário de desigualdades sociais e a compreensão das relações interseccionais que compõem essas mulheres.Nesse ínterim, o grupo, em sua colocação sócio-histórica, passou por tensões para se inserir e se manter na própria Universidade. O trabalho encontrou-se fundamentado teoricamente em autores do campo das Ciências Humanas e Sociais e em diálogo com a Educação e com questões étnico-raciais que discutem a temática, com base em Azevedo (2018); Almeida (2018); Cavalleiro (2001); Souza (1983); Silva (2011); Nascimento (2018); Guimarães (2008); Gonzalez (2018); Gomes (2018) e Carneiro (2002). A pesquisa se classificou como documental, de cunho qualitativo, que questionou como se dá a formação de educadoras negras dentro do Coletivo. Como hipótese, teve-se: a experiência no Coletivo Negras permite momentos de formação de novas educadoras que ganham conhecimentos sobre sua realidade negra e seu lugar de fala para atuarem na sociedade. O método que se adotou foi importante, pois possibilitou a observação e a participação, na condição de professora-pesquisadora, das atividades desenvolvidas no contexto sociocultural de mulheres negras. Tal proximidade corroborou o intuito de conhecer seus valores, comportamentos, crenças e visões de mundo, e reflitir sobre o contexto sócio-histórico do grupo. Como resultados parciais, viu-se que os discursos e as vivências de mulheres negras no Coletivo Negras possibilitam uma ação formativa e antirracista na Universidade.pt_BR
dc.identifier.citationNONATO, Ana Kelly dos Reis. Processos formativos antirracistas na Educação Superior: uma análise a partir da experiência do Coletivo Negras na UFERSA. Orientador: Dr. Anaxsuell Fernando da Silva. 2024. 89f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63077
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEducação antirracistapt_BR
dc.subjectAção formativapt_BR
dc.subjectMulheres negraspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAISpt_BR
dc.titleProcessos formativos antirracistas na Educação Superior: uma análise a partir da experiência do Coletivo Negras na UFERSApt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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