Mulheres discentes com deficiência : uma análise política da política de inclusão e acessibilidade da Universidade Federal da Paraíba

dc.contributor.advisorMagalhães, Rita de Cássia Barbosa Paiva
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0351736925269307pt_BR
dc.contributor.authorBezerra, Andreza Vidal
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-7210-2853pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6185388564510411pt_BR
dc.contributor.referees1Viana, Flávia Roldan
dc.contributor.referees1IDhttps://orcid.org/0000-0002-7289-4512pt_BR
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4756646407294958pt_BR
dc.contributor.referees2Farias, Adenize Queiroz de
dc.date.accessioned2025-03-19T20:14:47Z
dc.date.available2025-03-19T20:14:47Z
dc.date.issued2024-07-29
dc.description.abstractThroughout the history of humanity, different derogatory paradigms have emerged about what disability is, and they still manifest themselves today through ableist attitudes that marginalize people with disabilities. In the context of this dissertation, we base ourselves on the theoretical assumptions of Feminist Disability Studies, which propose challenging conceptions that label and inferiorize people with disabilities from an intersectional perspective, since the intertwining of different identity markers results in an intensification of human vulnerabilities. Based on these assumptions, this research aimed to analyze the conceptions of women students with disabilities about inclusion and accessibility at the Universidade Federal da Paraíba (UFPB), in the light of its institutional policies. In order to achieve this goal, we used a qualitative approach, carrying out bibliographical and documentary research on women, disability and higher education, as well as applying a questionnaire disseminated at UFPB, the locus of this study, in order to characterize the institution's female students with disabilities from an intersectional perspective. Finally, using the Thematic Oral History methodology, we conducted interviews with six women students with disabilities, whose narratives were analyzed using Dialogic Discourse Analysis. The results indicate that women students with disabilities face challenges related to subordination from the moment they choose a course, throughout their academic career, and also when they enter the job market; There is a predominance of research on women students with disabilities in the Northeast and South regions of the country; There is a lack of studies investigating the experiences of women students with disabilities in higher education; There has been progress in the inclusion of intersectionality as an integral part of the experience of disability in guiding and normative documents; There are signs of efforts by different subjects and groups to make UFPB a more equitable institution for all people; There are under-representations within the group of women students with disabilities, such as those who are black, quilombola, indigenous or LGBTQIAPN+ at UFPB. Based on these results, and also on the speeches of the research participants, we conclude that women students with disabilities are continually affected by countless obstacles stemming from a society that is notoriously ableist, sexist, racist, lgbtphobic, among other forms of oppression which, when intersecting, constitute obstacles to access, permanence, participation and learning within the scope of Higher Education. Based on Feminist Disability Studies, we consider it essential not only to draw up and implement institutional inclusion and accessibility policies, but also to adopt transformative attitudes committed to the anti-capacity struggle from an intersectional perspective, thus making the university a truly welcoming space for all people.pt_BR
dc.description.resumoAo longo da trajetória histórica da humanidade, emergiram diferentes paradigmasdepreciativos sobre o que é deficiência, manifestando-se ainda, na atualidade, pormeio de atitudes capacitistas que marginalizam pessoas com deficiência. Nocontexto desta dissertação, fundamentamo-nos nos pressupostos teóricos dosEstudos Feministas da Deficiência, que propõem desafiar concepções que rotulam einferiorizam pessoas com deficiência a partir de uma perspectiva interseccional, umavez que, o entrelace entre diferentes marcadores de identidade resulta em umaintensificação das vulnerabilidades humanas. Com base nesses pressupostos, apresente pesquisa teve como objetivo analisar as concepções de mulheresdiscentes com deficiência acerca da inclusão e acessibilidade na UniversidadeFederal da Paraíba (UFPB), à luz de suas políticas institucionais. Com a finalidadede alcançar esse objetivo, utilizamos uma abordagem qualitativa, realizando, alémde uma pesquisa bibliográfica e documental sobre mulher, deficiência e educaçãosuperior, a aplicação de um questionário disseminado na UFPB, lócus do presenteestudo, a fim de caracterizar as discentes com deficiência da instituição a partir deuma perspectiva interseccional. Por fim, utilizando a metodologia de História OralTemática, realizamos entrevistas com seis mulheres discentes com deficiência, cujasnarrativas foram analisadas a partir da Análise Dialógica do Discurso. Os resultadosindicam que: mulheres discentes com deficiência enfrentam desafios relacionados àsubordinação desde a escolha do curso, ao longo de sua trajetória acadêmica, etambém ao ingressar no mercado de trabalho; Há uma predominância de pesquisassobre mulheres discentes com deficiência nas regiões Nordeste e Sul do país; Existeuma carência de estudos que investiguem as vivências das mulheres discentes comdeficiência na educação superior; Observa-se um avanço na inserção dainterseccionalidade como parte integral da experiência da deficiência nosdocumentos orientadores e normativos; Há sinais de esforços de diferentes sujeitose grupos, intencionando tornar a UFPB uma instituição mais equânime para todas aspessoas; Uma sub-representações dentro do grupo de mulheres discentes comdeficiência, como aquelas que são negras, quilombolas, indígenas ou LGBTQIAPN+na UFPB. Com nesses resultados, e ainda, a partir dos discursos das participantesda pesquisa, concluímos que as mulheres discentes com deficiência sãocontinuamente afetadas por inúmeros obstáculos oriundos de uma sociedadenotadamente capacitista, sexista, racista, lgbtfobia, entre outras formas de opressãoque, ao se interseccionarem, constituem empecilhos no acesso, permanência,participação e aprendizagem no âmbito da Educação Superior. Alicerçadas nosEstudos Feministas da Deficiência, consideramos fundamental não apenas elaborare implementar políticas institucionais de inclusão e acessibilidade, mas tambémadotar atitudes transformadoras comprometidas com a luta anticapacitista sob umaperspectiva interseccional, tornando assim, a universidade, um espaçoverdadeiramente acolhedor para todas as pessoas.pt_BR
dc.identifier.citationBEZERRA, Andreza Vidal. Mulheres discentes com deficiência: uma análise política da política de inclusão e acessibilidade da Universidade Federal da Paraíba. Orientadora: Dra. Rita de Cássia Barbosa Paiva Magalhães. 2024. 130f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63080
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃOpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstudos feministas - deficiênciapt_BR
dc.subjectMulher discentept_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectEducação superiorpt_BR
dc.subjectInclusão e acessibilidadept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.titleMulheres discentes com deficiência : uma análise política da política de inclusão e acessibilidade da Universidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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