O “novo” discurso hegemônico da (in)sustentabilidade do capitalismo verde: uma análise crítica
dc.contributor.advisor | Silva, Andréa Lima da | |
dc.contributor.advisorID | pt_BR | |
dc.contributor.author | Simião, Luciana do Nascimento | |
dc.contributor.authorID | pt_BR | |
dc.contributor.referees1 | Vale, Erlênia Sobral do | |
dc.contributor.referees1ID | pt_BR | |
dc.contributor.referees2 | Santos, Silvana Mara de Morais dos | |
dc.contributor.referees2ID | pt_BR | |
dc.date.accessioned | 2016-02-01T20:07:50Z | |
dc.date.available | 2016-02-01T20:07:50Z | |
dc.date.issued | 2014-11-30 | |
dc.description.abstract | In contemporary capitalism the environmental crisis evidenced by profound instability of nature that time we encounter has been the subject of debates that mobilize broad sectors of society around the development of strategies for solving them, forming a heterogeneous and multi-sectoral movement. It is above all a class movement, since the assessment of choices of environmental conflict redound to their own class position of individuals. Therefore, the competing interests of those classes. However, environmental problems are targets of discussions since the 1970s on the world stage when scientists and ecological movements denounced the environmental impacts of production in capitalism molds. We saw unfold there official concepts of the development of concepts that began to incorporate environmental and social issues. Giving rise, for example, the concept of Sustainable Development. Sustainable development to the Green Economy - last concept that emphasizes the role of the economy to cope with the environmental crisis - the elites were posing as the vanguard to solve environmental problems. Without breaking with the structural foundations of the capital, the debates concern the possibility of alignment of capitalist reproduction of relations with sustainable development. In fact, we have seen a nature commodification process disguised as a fallacious ideological discourse inversion capital values of "greening". However, it is known that the capitalist mode of production has transformed nature and work in goods. The productivist logic of capital historically engendered destructive processes for these two dimensions. In possession of all accumulated critical knowledge on capital, our research aims to question the ideopolíticas and economic outlook darkened in the new hegemonic discourse of "Green Capitalism" from historical and practical contradictions of the system. The general objective of our work is to "analyze" green capitalism "in its socio-political, economic and ideological dimensions of articulated located in Brazil's reality." We have specific objectives, respectively, discuss the environmental deterioration and social relations of capitalism; identify the role of the state in relation to green capitalism; analyze the contradiction between the commitment to sustainable development discourse with the defined company and its labor relations. Elected Itaú Unibanco, great company in the Brazilian financial sector, recognized nationally and internationally announcing add to its philosophy of business management commitment and the prospect of becoming a leader in Sustainable Performance, Corporate Responsibility and Social concomitant engenders labor relations precarious, and its profitability associated not only to products and services that support them, but above all, a cutting political costs for the work. Our purpose is from the concrete reality where materialize strategies for maintaining the status quo, to identify the contradictions of "Green Capitalism". Our research is quantitative and qualitative. This is because theoretically and methodologically uses an arsenal of data in documents and literary production, specifically tuned texts with the Marxist perspective, the Brazilian Social Service of the field and related fields, as well as the quantitative research bodies aimed at this purpose, to substantiate the analysis. Confront the allegations of the organized working class linked to the Itaú Unibanco with the institutional vision of what they call "Sustainable Performance". We start research and publications Confederation initiative of Financial sector workers - CONTRAF, in association with the DIEESE and the Central Workers. As we analyze the Consolidated Annual Report 2013 Itaú Unibanco. Our hypothesis is that capital is incompatible with sustainable relationships. Our research is linked to the penalty area: Sociability, Social Work and Social Policy; and the line of research "Social Service, Labour and Social Issues. | pt_BR |
dc.description.resumo | No capitalismo contemporâneo a crise ambiental evidenciada pela profunda instabilidade da natureza que hora nos deparamos, tem sido alvo de debates que mobilizam amplos setores da sociedade em torno do desenvolvimento de estratégias para o seu enfrentamento, formando um movimento heterogêneo e multisetorial. É acima de tudo um movimento classista, posto que, as escolhas de avaliação do conflito ambiental redundam à própria posição de classe dos indivíduos. Por conseguinte, os interesses em conflito dessas classes. Entretanto, os problemas ambientais são alvos de discussões desde a década de 1970 no panorama mundial, quando cientistas e movimentos ecológicos denunciaram os impactos ambientais da produção nos moldes do capitalismo. Vimos se desdobrar daí conceitos oficiais sobre as concepções de desenvolvimento que passaram a incorporar as questões ambiental e social. Dando origem, por exemplo, ao conceito de Desenvolvimento Sustentável. Do desenvolvimento Sustentável à Economia Verde – conceito último que enfatiza o papel da economia para o enfrentamento da crise ambiental – as elites foram se colocando como a vanguarda para solucionar a problemática ambiental. Sem romper com os fundamentos estruturais do capital, os debates versam sobre a possibilidade de alinhamento das relações de reprodução do capitalismo com desenvolvimento sustentável. Em verdade, assistimos a um processo de mercantilização da natureza travestido de um discurso ideológico falacioso de inversão de valores do capital, de “ecologização”. Todavia, é sabido que o modo de produção capitalista transformou natureza e trabalho em mercadorias. A lógica produtivista do capital historicamente engendrou processos produtivos destrutivos para essas duas dimensões. De posse de todo conhecimento crítico acumulado sobre o capital, nossa pesquisa se propõe a problematizar as perspectivas ideopolíticas e econômicas obscurecidas no novo discurso hegemônico do “Capitalismo Verde” a partir das contradições históricas e concretas desse sistema. O Objetivo Geral do nosso trabalho é o de: “Analisar o “capitalismo verde” em suas dimensões sociopolítica, econômica e ideológica de maneira articulada situadas na realidade do Brasil”. Temos como objetivos específicos, respectivamente: problematizar a deterioração ambiental e as relações sociais do capitalismo; identificar o papel do Estado na relação com o capitalismo verde; analisar a contradição entre o discurso de compromisso com o desenvolvimento sustentável da empresa delimitada e suas relações de trabalho. Elegemos o Itaú Unibanco, grande empresa do setor financeiro brasileiro, reconhecida nacionalmente e internacionalmente que anuncia agregar à sua filosofia de gestão empresarial o comprometimento e a perspectiva de tornar-se líder em Performance Sustentável, com Responsabilidade Corporativa e Social, concomitante engendra relações de trabalho precarizadas, tendo sua lucratividade associada não somente aos produtos e serviços que lhes sustentam, mas e sobretudo, a uma política de corte de custos relativos ao trabalho. Nosso propósito é partir da realidade concreta onde se materializam as estratégias para manutenção do status quo, para identificar as contradições do “Capitalismo Verde”. Nossa pesquisa é quanti-qualitativa. Isso porque teórico-metodologicamente recorre a um arsenal de dados em documentos e na produção literária, especificamente de textos afinados com a perspectiva marxista, do campo do Serviço Social Brasileiro e áreas afins, bem como, a pesquisas quantitativas de órgãos voltados a este fim, para fundamentação da análise. Confrontamos as denúncias da classe trabalhadora organizada vinculada ao Itaú Unibanco com a visão institucional sobre o que denominam de “Performance Sustentável”. Partimos de pesquisas e publicações de iniciativa Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – CONTRAF, em associação com o DIEESE e a Central Única dos Trabalhadores. Assim como, analisamos o Relatório Anual Consolidado 2013 do Itaú Unibanco. Nossa hipótese é de que o capital é incompatível com relações sustentáveis. Nossa pesquisa está vinculada a grande área: Sociabilidade, Serviço Social e Politica Social; e a linha de pesquisa “Serviço Social, Trabalho e Questão Social. | pt_BR |
dc.identifier.citation | SIMIÃO, Luciana do Nascimento. O “novo” discurso hegemônico da (in)sustentabilidade do capitalismo verde: uma análise crítica. 2014. 130f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19715 | |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Capitalismo verde | pt_BR |
dc.subject | Estado | pt_BR |
dc.subject | Ecossocialismo | pt_BR |
dc.subject | Itaú | pt_BR |
dc.subject | Unibanco | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL | pt_BR |
dc.title | O “novo” discurso hegemônico da (in)sustentabilidade do capitalismo verde: uma análise crítica | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- LucianaDoNascimentoSimiao_DISSERT.pdf
- Tamanho:
- 1.61 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
Carregando...