Impacto da infecção pelo vírus SARS-COV-2 na cognição de idosos

dc.contributor.advisorAlmondes, Katie Moraes de
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/6914402826291062pt_BR
dc.contributor.authorPeixoto, Vanessa Giffoni de Medeiros Nunes Pinheiro
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0003-3835-558Xpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7772048641780317pt_BR
dc.contributor.referees1Godeiro Júnior, Clecio de Oliveira
dc.contributor.referees2Yassuda, Mônica Sanches
dc.contributor.referees3Alves, Gilberto Sousa
dc.contributor.referees4Caixeta, Leonardo Ferreira
dc.date.accessioned2025-02-14T17:51:02Z
dc.date.available2025-02-14T17:51:02Z
dc.date.issued2024-09-09
dc.description.abstractINTRODUCTION: SARS-CoV-2 infection leads to a range of sequelae, notably affecting mental health in the medium and long term. Between 30% and 80% of patients report cognitive difficulties shortly after COVID-19, and about one-third still complains two years later. Post-COVID cognitive dysfunctions, such as declines in attention, executive functions, memory, and processing speed, are well-documented, though primarily in younger populations. Understanding the neuropsychological profile of post-COVID cognitive dysfunction in older adults, who are more susceptible to cognitive decline, is essential, especially considering the pandemic's global impact. METHODOLOGY: This quantitative, observational, prospective cohort study was conducted from 2021 to 2023 with older participants aged 60 to 80 in Natal, RN, who had no previous history of cognitive decline. The study involved two groups: 70 individuals exposed to SARS-CoV-2 before vaccination (COVID group) and 153 in a control group. Exclusion criteria were education ≤ 4 years, prior cognitive decline, unstable psychiatric conditions, and significant cerebrovascular or cardiovascular events in 2020. Participants underwent three serial assessments of cognitive functions, functional capacity, mood, and sleep quality at six-month intervals, up to 20 months post-infection. Statistical analysis used linear mixed models regression, excluding those with less than high school education for sample homogeneity. A subsequent regression evaluated prognostic factors influencing cognitive outcomes. RESULTS: The average participant age was 66.97±4.64 years. Significant differences in executive functioning trajectories were observed between the COVID and control groups (Frontal Assessment Battery, p-interaction=0.051), with poorer performance in inhibitory control, cognitive flexibility, and working memory in the COVID group showing. Being married (p-interaction=0.065) and engaged in mentally stimulating activities (p-interaction=0.069) provided protection against executive decline. Conversely, overweight/obesity, anxiety, and arthralgia adversely affected cognitive outcomes. CONCLUSION: SARS-CoV-2 has long-term cognitive impacts on older adults, particularly affecting executive functions, regardless of initial infection severity. Enhancing cognitive reserve appears to offer resilience against these effects. Given the critical role of executive functioning in maintaining autonomy and independence along aging, implementing targeted cognitive rehabilitation strategies for older adults is imperative.pt_BR
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: Uma gama de sequelas é atribuída à infecção pelo SARS-CoV-2, destacando-se efeitos de médio e longo prazo na saúde mental. Entre 30 e 80% dos pacientes apresentam dificuldades cognitivas nos primeiros meses após a COVID-19, persistindo em aproximadamente um terço deles após 2 anos da doença aguda. Disfunções cognitivas pós-COVID, tais como declínio na atenção, disfunção executiva, memória e velocidade de processamento mental, foram reiteradamente demonstrados na literatura. Todavia, a evidência atual advém de estudos direcionados a populações mais jovens. Sabendo que os idosos são os mais predispostos a declínio cognitivo e considerando o impacto global da pandemia da COVID-19, é necessária a compreensão do perfil neuropsicológico da disfunção cognitiva pós-COVID, bem como possíveis fatores modificadores desta condição. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, observacional, tipo coorte prospectivo, entre os anos de 2021 e 2023, realizado com idosos entre 60 e 80 anos, sem declínio cognitivo prévio, residentes no município de Natal, RN. O estudo foi dividido em dois grupos, sendo 70 expostos à infecção pelo SARS-CoV-2 antes da vacinação (grupo COVID) e 153 no grupo controle. Os critérios de exclusão incluíram escolaridade ≦ 4 anos, diagnóstico prévio de declínio cognitivo, doenças psiquiátricas descompensadas e antecedentes de fenômenos cerebrovasculares e cardiovasculares maiores em 2020. Os participantes foram submetidos a 03 avaliações seriadas de suas funções cognitivas, capacidade funcional, humor e qualidade de sono, com intervalos de 6 meses, até 20 meses após a infecção. A análise estatística utilizou regressão linear de efeitos mistos, excluindo indivíduos com escolaridade inferior ao ensino médio, visando homogeneizar a amostra. Uma nova regressão analisou a influência de fatores prognósticos nos desfechos cognitivos. RESULTADOS: A idade média foi de 66,97±4,64 anos. Os grupos COVID e controle mostraram diferenças de evolução longitudinal no funcionamento executivo (Bateria de Avaliação Frontal, p-interação=0,051), com pior desempenho no grupo COVID em controle inibitório, flexibilidade cognitiva e memória operacional. Casados (p-interação=0,065) e envolvidos em atividades mentalmente estimulantes (p-interação=0,069) tiveram proteção contra o declínio executivo. Sobrepeso/obesidade, ansiedade e artralgia impactaram negativamente os resultados cognitivos. CONCLUSÃO: O SARS-CoV-2 compromete a cognição de idosos a longo prazo, especialmente as funções executivas, independentemente da gravidade da infecção inicial. Fatores que aumentam a reserva cognitiva parecem conferir resiliência contra a COVID-19. Dada a importância do funcionamento executivo para a autonomia e independência ao longo do envelhecimento, é crucial implementar estratégias de reabilitação cognitiva para idosos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationPEIXOTO, Vanessa Giffoni de Medeiros Nunes Pinheiro. Impacto da infecção pelo vírus SARS-COV-2 na cognição de idosos. Orientadora: Dra. Katie Moraes de Almondes. 2024. 194f. Tese (Doutorado em Psicobiologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/62720
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSARS-COV-2pt_BR
dc.subjectCogniçãopt_BR
dc.subjectIdosopt_BR
dc.subjectCovid-19pt_BR
dc.subjectDisfunção executivapt_BR
dc.subjectComprometimento cognitivopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpt_BR
dc.titleImpacto da infecção pelo vírus SARS-COV-2 na cognição de idosospt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Impactoinfeccaovirus_Peixoto_2024.pdf
Tamanho:
12.69 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar