Ocupados que recebem até um salário mínimo no Brasil e Região Nordeste, em 2012, 2017 e 2022: perfil e distribuição espacial no contexto de crises
dc.contributor.advisor | Queiroz, Silvana Nunes de | |
dc.contributor.author | Santos, Ricardo Tadeu Soares | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/4913500148633052 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Campos, Járvis | |
dc.contributor.referees1ID | https://orcid.org/0000-0002-6404-6783 | pt_BR |
dc.contributor.referees1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9521949677900552 | pt_BR |
dc.contributor.referees2 | Myrrha, Luana Junqueira Dias | |
dc.contributor.referees3 | Oliveira, Kléber Fernandes de | |
dc.contributor.referees4 | Guerra, Maria de Fátima Lage | |
dc.date.accessioned | 2024-12-23T20:20:28Z | |
dc.date.available | 2024-12-23T20:20:28Z | |
dc.date.issued | 2024-08-23 | |
dc.description.abstract | Between 2012 and 2022, Brazilians were exposed to changes in the economic, political, and public health scenarios, at the collective and individual levels. Studying employed people according to their income, more specifically those who earn up to a minimum wage, contributes to understanding the reality and social inequality experienced in Brazil, in the Northeast region, and in its nine states. This thesis aims to analyze the sociodemographic and socioeconomic profile of people employed in the formal and informal labor market, who earn up to a minimum wage, in Brazil, Northeast region, and the spatial distribution in the Northeast states, in 2012, 2017, and 2022. Thus, the time frame includes the years 2012, 2017, and 2022, marked by the presence of three distinct presidents and several crises: economic, political, and health. The method chosen was descriptive statistics for Brazil and the Brazilian Northeast, and the analysis of the spatial distribution for the nine states of the Northeast region. Microdata from the Continuous National Household Sample Survey (PNAD Contínua) of 2012, 2017, and 2022 were the main source of data. It was observed that 31% (2012) and 35% (2022) of all employed people in Brazil, both in the formal and informal markets, earn up to 1 MW; while in the Northeast, it was 54% and 59%, respectively. Of this income range, 71% (2012 and 2022) of Brazilians and 73% (2012 and 2022) of Northeasterners are in the informal market. Regarding the occupational profile of Brazilians, there is a predominance of women in the formal market and men in the informal market, in the three years evaluated. While in the Brazilian Northeast there are more men in both the formal and informal markets, in the three years under study. Furthermore, in both Brazil and the Northeast, young people dominate the low-income formal labor market, and the elderly are more prevalent in the informal market. Regarding race/color, in the three years under study, there was a predominance of non-white workers in both geographic regions (Brazil and the Northeast), both in the formal and informal markets. Occupational groups that require lower qualifications reduced their percentage share in the formal and informal labor market, in Brazil and the Northeast, throughout the period analyzed, as qualified workers increased their representation, earning up to 1 MW. An important finding was the percentage increase of 6% (formal market) and 4% (informal market), between 2012 and 2022, in the number of workers with higher education earning up to 1 MW in Brazil and the Northeast. This allows us to infer that, as observed in the education aspect in this thesis, although workers are qualifying, their income through their main job is moving in the opposite direction to what was expected, that is, tending towards precariousness. Regarding the spatial distribution in the Northeastern states, men are the majority in both the formal and informal markets, with Bahia and Pernambuco standing out, both in 2012 and 2022, with a slight increase in the proportion of men in relation to women in the informal sector. There were small differences between the Northeastern states, which demonstrates homogeneity in the percentage distribution of men and women with an income of up to 1 MW, whether in the formal or informal market. Whites are a minority among employed individuals with an income of up to 1 MW, both in the formal and informal market, in 2012 and 2022. Even so, there was a slight increase in this percentage in the formal sector in relation to non-whites, reflecting the racial vulnerability in which non-white employed individuals in the Northeast tend to have low income and greater informality. | pt_BR |
dc.description.resumo | Entre 2012 e 2022, os brasileiros foram expostos a mudanças no cenário econômico, político e de saúde pública, nos níveis coletivo e individual. Estudar as pessoas ocupadas segundo sua renda, mais especificamente aquelas que ganham até um salário mínimo, contribui para a compreensão da realidade e da desigualdade social vivenciadas no Brasil, na região Nordeste e em seus nove estados. Esta tese tem como objetivo principal analisar o perfil sociodemográfico e socioeconômico das pessoas ocupadas no mercado de trabalho formal e informal, que ganham até um salário mínimo, no Brasil, região Nordeste, e a distribuição espacial nos estados do Nordeste, em 2012, 2017 e 2022. Assim, o recorte temporal compreende os anos de 2012, 2017 e 2022, marcados pela presença de três presidentes distintos e diversas crises: econômica, política e sanitária. O método escolhido foi a estatística descritiva para o Brasil e o Nordeste brasileiro, e a análise da distribuição espacial para os nove estados da região Nordeste. Os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2012, 2017 e 2022 foram a principal fonte de dados. Observou-se que 31% (2012) e 35% (2022) de todas as pessoas ocupadas no Brasil, tanto no mercado formal quanto no informal, ganham até 1 SM; enquanto no Nordeste, foram 54% e 59%, respectivamente. Dessa faixa de renda, 71% (2012 e 2022) dos brasileiros e 73% (2012 e 2022) dos nordestinos estão no mercado informal. Em relação ao perfil ocupacional do brasileiro, há predominância de mulheres no mercado formal e de homens no mercado informal, nos três anos avaliados. Enquanto no Nordeste brasileiro há mais homens tanto no mercado formal quanto no informal, nos três anos em estudo. Além disso, tanto no Brasil quanto no Nordeste, os jovens dominam o mercado de trabalho formal de baixa renda, e os idosos são mais prevalentes no mercado informal. Com relação a raça/cor, nos três anos em estudo, houve predominância de trabalhadores não brancos em ambas as regiões geográficas (Brasil e Nordeste), tanto no mercado formal quanto no informal. Os grupos ocupacionais que exigem menor qualificação reduziram sua participação percentual no mercado de trabalho formal e informal, no Brasil e no Nordeste, ao longo do período analisado, à medida que os trabalhadores qualificados aumentaram sua representatividade, ganhando até 1 SM. Um achado importante foi o aumento percentual de 6% (mercado formal) e 4% (mercado informal), entre 2012 e 2022, no número de trabalhadores com ensino superior ganhando até 1 SM no Brasil e no Nordeste. Isso nos permite inferir que, como observado no aspecto educação nesta tese, embora os trabalhadores estejam se qualificando, sua renda por meio do trabalho principal está caminhando na direção oposta ao esperado, ou seja, tendendo à precariedade. Em relação à distribuição espacial nos estados do Nordeste, os homens são maioria tanto no mercado formal quanto no informal, com destaque para Bahia e Pernambuco, tanto em 2012 quanto em 2022, com um ligeiro aumento na proporção de homens em relação às mulheres no setor informal. Houve pequenas diferenças entre os estados do Nordeste, o que demonstra homogeneidade na distribuição percentual de homens e mulheres com rendimento de até 1 SM, seja no mercado formal ou informal. Os brancos são minoria entre os indivíduos ocupados com rendimento de até 1 SM, tanto no mercado formal quanto informal, em 2012 e 2022. Ainda assim, houve um ligeiro aumento desse percentual no setor formal em relação aos não brancos, refletindo a vulnerabilidade racial em que os indivíduos ocupados não brancos do Nordeste tendem a ter baixa renda e maior informalidade. | pt_BR |
dc.identifier.citation | SANTOS, Ricardo Tadeu Soares. Ocupados que recebem até um salário mínimo no Brasil e Região Nordeste, em 2012, 2017 e 2022: perfil e distribuição espacial no contexto de crises. Orientadora: Dra. Silvana Nunes de Queiroz. 2024. 128f. Tese (Doutorado em Demografia) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/60953 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DEMOGRAFIA | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Salário-mínimo | pt_BR |
dc.subject | Perfil demográfico-socioeconômico | pt_BR |
dc.subject | Análise espacial | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DEMOGRAFIA | pt_BR |
dc.title | Ocupados que recebem até um salário mínimo no Brasil e Região Nordeste, em 2012, 2017 e 2022: perfil e distribuição espacial no contexto de crises | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
- Nome:
- Ocupadosrecebemsalario_Santos_2024.pdf
- Tamanho:
- 1.69 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível