Análise da aplicabilidade de um protocolo de avaliação da linguagem via teleconsulta para crianças com risco e com diagnóstico de deficiência auditiva
dc.contributor.advisor | Brazorotto, Joseli Soares | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-3891-9819 | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/8038447445698925 | |
dc.contributor.author | Pereira, Rhadimylla Nágila | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/0879414917473239 | |
dc.contributor.referees1 | Assenco, Ana Manhani Caceres | pt_BR |
dc.contributor.referees2 | Moret, Adriane Lima Mortari | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-06-11T20:43:36Z | |
dc.date.issued | 2025-03-28 | |
dc.description.abstract | Introduction: The unequal distribution of specialized professionals has spurred research in digital health to address the needs of oral language care in childhood, given that language delays are common complaints during this period. In this sense, this dissertation, composed of two research articles presented below, aimed to contribute to the field. Article 1: A scoping review investigated: “Which instruments are applicable for screening and assessing oral language in early childhood using digital health?” Studies were included if they utilized screening and assessment tests for oral language via teleconsultation, applications, and web-based tools, without restrictions on time, language, or ethnicity, in clinical, educational, and non-clinical settings. The databases consulted were PubMed, Web of Science, LILACS, Embase, and Scopus, in addition to gray literature via Google Scholar and ProQuest Dissertations and Theses. Out of 2,435 studies identified, 20 comprised the final sample. Eleven studies evaluated language skills screening and nine investigated digital language assessment. Fourteen studies adapted previously validated in-person tests to an online format; four developed specific teleconsultation tools, and two conducted synchronous or asynchronous observations without defined protocols. Most research was conducted in clinical settings with speech-language pathologists, although community health workers also participated in some studies. Videoconferencing was the most frequently used digital modality. The findings of this review reinforce the feasibility of telehealth for screening and assessing oral language, highlighting the need for further research to consolidate evidence-based practice in teleaudiology Article 2: This prospective clinical study, approved by an Institutional Ethics Committee (protocol no. 6.754.773), involved 12 children of both sexes, aged between 21 and 74 months. Of these, seven had bilateral sensorineural hearing loss ranging from moderate to profound, and five exhibited language alterations without confirmed hearing loss. All were evaluated using the Behavioral Observation Protocol (PROC), administered both remotely and in person by trained, blinded researchers. Agreement between scores obtained in each session was assessed using the intraclass correlation coefficient (ICC) and the Kappa index, comparing in-person and remote evaluations. Results: In the hearing-impaired group, the ICC for the overall score was 0.964 (p ≤ 0.05), and in the at-risk group, it was 0.888 (p ≤ 0.05), with a Kappa of 1.0 (p ≤ 0.05) for both groups. In the at-risk group, variable ICCs were observed when analyzing the individual sections of the PROC separately. Conclusion: Language assessment via synchronous teleconsultation using the PROC demonstrated clinical applicability in the studied population. | |
dc.description.embargo | 2026-04-28 | |
dc.description.resumo | Introdução: A distribuição desigual de profissionais especializados tem motivado pesquisas em saúde digital para atender às necessidades do cuidado em linguagem oral na infância, considerando que atrasos de linguagem são queixas frequentes nessa fase. Neste sentido, esta dissertação, composta por dois artigos de pesquisa, apresentados a seguir, buscou trazer contribuições para a área. Artigo 1: Revisão de escopo que investigou: “Quais instrumentos são aplicáveis para triagem e avaliação da linguagem oral na primeira infância usando saúde digital?”. Foram incluídos estudos que utilizaram testes de triagem e avaliação da linguagem oral por meio de teleconsulta, aplicativos e ferramentas web, sem restrição de tempo, idioma ou etnia, em contextos clínicos, educacionais e não clínicos. As bases de dados consultadas foram PubMed, Web of Science, LILACS, Embase e Scopus, além da literatura cinzenta, por meio do Google Scholar e do ProQuest Dissertations and Theses. Dos 2.435 estudos localizados, 20 compuseram a amostra final. Onze estudos avaliaram a triagem de habilidades de linguagem e nove pesquisaram a avaliação da linguagem por meio digital. Quatorze estudos adaptaram para o formato online testes previamente validados presencialmente; quatro desenvolveram ferramentas específicas para teleconsulta e dois realizaram observações síncronas ou assíncronas sem protocolos definidos. A maioria das pesquisas foi conduzida em contextos clínicos com fonoaudiólogos, embora agentes comunitários de saúde também tenham participado de alguns estudos. A videoconferência foi a modalidade digital mais utilizada. Os achados desta revisão reforçam a viabilidade da telessaúde para triagem e avaliação da linguagem oral, evidenciando a necessidade de mais pesquisas para consolidar a atuação baseada em evidências na telefonoaudiologia. Artigo 2: Trata-se de um estudo clínico prospectivo aprovado em CEP institucional (no 6.754.773) com 12 crianças, de ambos os sexos e idades entre 21 e 74 meses. Destas, sete apresentavam perda auditiva sensorioneural bilateral de grau moderado a profundo e cinco exibiam alterações de linguagem sem perda auditiva confirmada. Todas foram avaliadas com o Protocolo de Observação Comportamental (PROC), aplicado de forma remota e presencial por pesquisadores treinados, com cegamento. Foi verificada a concordância entre os escores obtidos em cada sessão, pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e o índice Kappa, comparando as avaliações presenciais e remotas. Resultados: No grupo com deficiência auditiva, o ICC para a pontuação geral foi de 0,964 (p ≤ 0,05) e, no grupo risco, de 0,888 (p ≤ 0,05), com Kappa de 1,0 (p ≤ 0,05) em ambos os grupos. Para o grupo de crianças com risco, quando analisadas as seções do PROC separadamente, observou-se ICCs variáveis. Conclusão: A avaliação da linguagem por meio de teleconsulta síncrona, utilizando o PROC, demonstrou aplicabilidade clínica na população estudada. | |
dc.identifier.citation | PEREIRA, Rhadimylla Nágila. Análise da aplicabilidade de um protocolo de avaliação da linguagem via teleconsulta para crianças com risco e com diagnóstico de deficiência auditiva. Orientadora: Dra. Joseli Soares Brazorotto. 2025. 143f. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2025. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63921 | |
dc.language.iso | pt_BR | |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | |
dc.publisher.country | BR | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA | pt_BR |
dc.rights | Acesso Embargado | pt_BR |
dc.subject | Perda auditiva | |
dc.subject | Linguagem infantil | |
dc.subject | Consulta remota | |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA | |
dc.title | Análise da aplicabilidade de um protocolo de avaliação da linguagem via teleconsulta para crianças com risco e com diagnóstico de deficiência auditiva | |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
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