Escrever o movimento: o cinema itinerante como reinvenção de uma estética do viver

dc.contributor.advisorAlmeida, Maria da Conceição Xavier dept_BR
dc.contributor.advisorIDpor
dc.contributor.advisorLatteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4por
dc.contributor.authorLucena, Thiago Isaias Nóbrega dept_BR
dc.contributor.authorIDpor
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5008016804933601por
dc.contributor.referees1Germano, José Willingtonpt_BR
dc.contributor.referees1IDpor
dc.contributor.referees1Lattesalineguimaraes@hotmail.compor
dc.contributor.referees2Assunção, Luiz Carvalho dept_BR
dc.contributor.referees2IDpor
dc.contributor.referees2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780134H6por
dc.contributor.referees3González, Fredy Enriquept_BR
dc.contributor.referees3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4034449429973970por
dc.contributor.referees4Knobbe, Margarida Mariapt_BR
dc.contributor.referees4IDpor
dc.contributor.referees4Latteshttp://lattes.cnpq.br/2170637542945654por
dc.date.accessioned2014-12-17T14:20:30Z
dc.date.available2014-10-23pt_BR
dc.date.available2014-12-17T14:20:30Z
dc.date.issued2014-04-11pt_BR
dc.description.abstractLa tesis parte del presupuesto que el cine ofrece la imensa capacidad de entretejer de forma compleja realidad e imaginación. Con eso sugerimos que tal cual una "escuela de vida", según la definición de Edgar Morin (2003), el cine, por medio de sus producciones y exibiciones, pude ser capaz de operar un movimiento de reinvención de una estética del vivir en el espacio de lo improbable. De ahi surge la pregunta: ¿Cómo un fenómeno artístico, estético e imagético puede realizar tal movimiento? Tomando como referencia el guión de vida del personaje de la vida real José Isaias de Lucena Filho, más conocido por Zezeco, encontramos pistas de esa reinvención. Residente de una pequeña ciudad del interior de la província de Rio Grande do Norte, llamada Ouro Branco, en la década del 1960, se desplazó hacia el centro-sur de Brasil y retornó a su lugar de partida con la idea de trabajar proyectando peliculas. De manera singular y plural, este sujeto asumió el riesgo y la incertidumbre de enfrentar determinismos sociales, climáticos y culturales para proponer nuevas simbolizaciones por medio del cine itinerante. La presencia del séptimo arte en pequeñas ciudades de hábitos rurales marcadas por la miséria, el hambre, la negligéncia, el coronelismo político y los problemas climáticos, alteró escenários, actualizó mitos y proporcionó nuevas interacciones entre los sujetos. Zezeco entró en las cifras del éxodo rural y emigró hacia Rio de Janeiro, pero su éxodo fue cinematográfico, porque le sirvió como base para la inserción de efectos especiales fantásticos y poéticos en guiones de vidas inmersas en lo trivial y lo contingente. Tal cual un cinematógrafo vivo, capturó el escenário cultural efervescente de Rio de Janeiro y lo proyectó en la pequeña ciudad de Ouro Branco y en otras ciudades del interior de las províncias de Rio Grande do Norte y Paraiba. Con ello le atribuyó un nuevo uso a la vida de su lugar de partida y de retorno. Actuó en la ambiguedad, la ambivalencia y la complejidad entre el sapiens e el demens; real e imaginario; prosa y poesia de la vida; razón y pasión; racional y simbólico; lógico y mítico. El alcance de la investigación contempla entrevistas, memória, registros manuscritos y fotografías de colección particular de habitantes de la ciudad de Ouro Branco-RN. Como referenciales teóricos principales, tenemos las obras de Edgar Morin sobre el cine y de otros autores como Giorgio Agamben y Maria da Conceição de Almeida que expanden la comprensión sobre el entreejido de realidad e imaginación, vida e ideasspa
dc.description.resumoA tese parte do pressuposto de que o cinema oferece a imensa capacidade de entrelaçar de forma complexa realidade e imaginação. Com isso, sugerimos que, tal qual uma "escola de vida", conforme acepção de Edgar Morin (2003), o cinema, por meio de suas produções e exibições, pode ser capaz de operar um movimento de reinvenção de uma estética do viver no espaço do improvável. Daí surge a pergunta: como um fenômeno artístico, estético e imagético pode realizar tal movimento? Tomando por base o roteiro de vida do personagem da vida real José Isaias de Lucena Filho, mais conhecido por Zezeco, encontramos pistas dessa reinvenção. Morador de uma pequena cidade do interior do estado do Rio Grande do Norte chamada Ouro Branco, na década de 1960, deslocou-se para o centro-sul do Brasil e retornou a seu lugar de partida, trazendo consigo a ideia de trabalhar projetando filmes. De maneira singular e plural, esse sujeito assumiu o risco e a incerteza de afrontar determinismos sociais, climáticos e culturais para propor novas simbolizações por meio do cinema itinerante. A presença da sétima arte em pequenas cidades de hábitos rurais marcadas pela miséria, fome, descaso, coronelismo político e intempéries climáticas, alterou cenários, atualizou mitos e proporcionou novas interações entre os sujeitos. Zezeco entrou nas cifras do êxodo rural e migrou para o Rio de Janeiro, mas seu êxodo foi cinematográfico, porque serviu de base para a inserção de efeitos especiais fantásticos e poéticos em roteiros de vidas imersas no trivial e no contingente. Tal qual um cinematógrafo vivo, capturou o cenário cultural efervescente do Rio de Janeiro e o projetou na pequena Ouro Branco e em outras cidades do interior do Rio Grande do Norte e Paraíba. Atribuiu, assim, um novo uso à vida de seu lugar de partida e de retorno. Atuou na ambiguidade, ambivalência e complexidade entre o sapiens e o demens; real e imaginário; prosa e poesia da vida; razão e paixão; racional e simbólico; lógico e mítico. O escopo da pesquisa contempla entrevistas, memória, registros manuscritos e fotografias de acervo particular de moradores da cidade de Ouro Branco-RN. Como referenciais teóricos principais, nos valemos das obras de Edgar Morin sobre cinema e de outros autores, como Giorgio Agamben e Maria da Conceição de Almeida, que esgarçam a compreensão sobre o entrelaçamento de realidade e imaginação, vida e ideiaspor
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationLUCENA, Thiago Isaias Nóbrega de. Escrever o movimento: o cinema itinerante como reinvenção de uma estética do viver. 2014. 156 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional; Cultura e Representações) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13831
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortepor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentDesenvolvimento Regional; Cultura e Representaçõespor
dc.publisher.initialsUFRNpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectCinema itinerante. Complexidade. Cinematógrafo. Ouro Brancopor
dc.subjectCine itinerante. Complejidad. Cinematógrafo. Ouro Brancospa
dc.subject.cnpqCNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAISpor
dc.titleEscrever o movimento: o cinema itinerante como reinvenção de uma estética do viverpor
dc.typedoctoralThesispor

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
EscreverMovimentoCinema_Lucena_2014.pdf
Tamanho:
6.82 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Carregando...
Imagem de Miniatura
Baixar