Explorando a utilidade da bioimpedância elétrica para avaliação da composição corporal em pacientes com câncer: novas perspectivas
dc.contributor.advisor | Fayh, Ana Paula Trussardi | |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-9130-9630 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/0049770583345803 | pt_BR |
dc.contributor.author | Guedes, Francisco Felipe de Oliveira | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/4195947664655045 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Silva, Flávia Moraes | |
dc.contributor.referees2 | Verde, Sara Maria Moreira Lima | |
dc.date.accessioned | 2025-03-18T22:00:12Z | |
dc.date.issued | 2024-12-04 | |
dc.description.abstract | Cancer is a disease with high incidence and mortality rates worldwide, causing significant impacts on public health. Among its various implications, it notably promotes changes in body composition (BC), which can worsen patient prognosis. Thus, monitoring BC is essential to optimize clinical care. To this end, it is indispensable to use assessment methods that are reliable, accessible, and practical. Among the available alternatives, bioelectrical impedance analysis (BIA) has gained prominence. In addition to being practical and cost-effective, BIA provides a detailed and functional view of BC, demonstrating potential to overcome some limitations of more complex and less accessible methods. In this context, the present study aims to explore the utility of BIA in evaluating BC in cancer patients, encompassing a comparative analysis between different BIA devices, as well as assessing the potential of phase angle (PhA) as a marker of muscle quality. To achieve this, two cross-sectional studies were conducted, including hospitalized adult and elderly cancer patients. Study 1 analyzed the correlation and agreement between BIA results obtained using two homologous single-frequency tetrapolar devices from different manufacturers (Sanny® and RJL Systems®). Device comparisons were performed considering both raw parameters [resistance (R) and reactance (Xc)] and derived estimates [fat-free mass (FFM) and PhA]. Study 2 evaluated the performance of PhA as a measure of muscle quality compared to indicators of skeletal muscle radiodensity (SMD), muscle quality index (MQI), and strength-to-muscle radiodensity index (SMRi), which were used as indicators of morphological, functional, and “morpho-functional” muscle quality, respectively. The 33rd percentile was used to classify low muscle quality based on PhA, SMD, MQI, and SMRi, using results from the study sample. Statistical correlation and agreement tests were applied, with P-values < 0.05 considered statistically significant. In Study 1, 116 patients were included, with a mean age of 60.8 ± 14.8 years, of whom 51.7% were women. Significant correlations were observed between the devices for all evaluated outcomes, with very strong correlations for R (rho = 0.971) and FFM (r = 0.979), and strong correlations for Xc (rho = 0.784) and PhA (rho = 0.768). However, the measurements obtained using the Sanny® device showed no agreement with those from the RJL Systems® device, with less satisfactory results for Xc and PhA, showing biases of -14.18% [35.67 – (-64.04)] and -13.33% [40.30 – (- 66.80)], respectively. While R and FFM demonstrated better performance, with biases of -0.91% [23.78 – (-25.60)] and -4.42% [26.14 – (-34.97)], respectively, the limits of agreement (95% CI) still demonstrated wide variation. In Study 2, 294 patients were included, with a median age of 62 years (59–69), of whom 53.7% were male. PhA showed a moderate correlation with SMD (rho = 0.48, P < 0.001) and a weak correlation with MQI and SMRi (rho = 0.22 and 0.26, respectively, P < 0.001). Moderate agreement was observed between low PhA and low SMD, while poor agreement was found when comparing low PhA with low MQI and SMRi values. Low PhA demonstrated moderate accuracy (AUC > 0.70) in classifying low SMD, and more modest accuracy in classifying low MQI and SMRi among men. In conclusion, BIA results are significantly influenced by the device manufacturer and the adequacy of the formulas applied to the equipment. Furthermore, PhA shows a modest capacity in classifying reduced muscle quality. | pt_BR |
dc.description.embargo | 2027-01-09 | |
dc.description.resumo | O câncer é uma doença que apresenta elevadas taxas de incidência e mortalidade em todo o mundo, sendo responsável por significativos impactos na saúde pública. Entre suas diversas implicações, destaca-se a promoção de alterações na composição corporal (CC), que podem agravar o prognóstico dos pacientes. Sendo assim, o monitoramento da CC é fundamental para otimizar o cuidado clínico. Para isso é indispensável utilizar métodos de avaliação que sejam confiáveis, acessíveis e práticos. Entre as alternativas disponíveis, a análise de bioimpedância elétrica (BIA) tem se destacado. Além de ser prática e de baixo custo, a BIA oferece uma visão detalhada e funcional da CC, demonstrando potencial para superar algumas limitações de métodos mais complexos e menos acessíveis. Neste sentido, este trabalho busca explorar a utilidade da BIA na avaliação CC de pacientes com câncer, abrangendo uma análise comparativa entre diferentes equipamentos de BIA, bem como a avaliação do potencial do ângulo de fase (AF) como marcador de qualidade muscular. Para isso, foram realizados dois estudos transversais incluindo adultos e idosos hospitalizados com câncer. O estudo 1 analisou a correlação e a concordância entre os resultados de BIA obtidos por dois equipamentos de modelos homólogos (tetrapolares de frequência única) de fabricantes distintos (Sanny® e RJL systems®). A comparação entre equipamentos foi realizada considerando tanto os parâmetros brutos [resistência (R) e reactância (Xc)] quanto as estimativas derivadas [massa livre de gordura (MLG) e AF]. O estudo 2 avaliou o desempenho do AF para avaliar qualidade muscular, comparado aos indicadores radiodensidade muscular esquelética (RDM), índice de qualidade muscular (IQM) e índice de força por radiodensidade muscular (iFRM), utilizados como indicadores de qualidade muscular morfológica, funcional e “morfo-funcional”, respectivamente. O percentil 33 foi utilizado para classificar baixa qualidade muscular a partir do AF, RDM, IQM e iFRM, utilizando os resultados da própria amostra. Testes estatísticos de correlação e concordância foram aplicados e valores P< 0,05 foram considerados com significância estatística. No estudo 1 foram incluídos 116 pacientes, com idade média de 60,8 ± 14,8 anos, sendo 51,7% mulheres. Os equipamentos testados apresentaram correlações significativas entre si para todos resultados avaliados, sendo muito fortes entre as medições de R (rho = 0,971) e MLG (r = 0,979), e correlações fortes para Xc (rho = 0,784) e AF (rho = 0,768). No entanto, as medições do equipamento da Sanny® não apresentaram concordância quando comparadas às obtidas pelo dispositivo da RJL Systems®, com os resultados menos satisfatórios para Xc e AF, com um viés de concordância de -14,18% [35,67 - (-64,04)] e -13,33% [40,30 – (-66,80)], respectivamente. Embora R e MLG tenham apresentado melhor desempenho, com viés de concordância de -0,91% [23,78 – (-25,60)] e -4,42% [26,14 – (-34,97)], respectivamente, os limites de concordância (IC95%) demonstraram grande variação. No estudo 2, foram incluídos 294 pacientes, com idade mediana de 62 anos (59 – 69) sendo 53,7% do sexo masculino. O AF apresentou correlação moderada com a RDM (rho = 0,48, P < 0,001) e correlação fraca com o IQM e o iFRM (rho = 0,22 e 0,26, respectivamente, P < 0,001). Foi observada uma concordância moderada do baixo AF com a baixa RDM e ruim quando comparado com valores baixos de IQM e iFRM. O baixo AF apresentou precisão moderada (AUC > 0,70) na classificação de baixa RDM, além de uma precisão mais modesta na classificação de baixo IQM e iFRM entre os homens. Em conclusão, os resultados obtidos pela BIA são significativamente influenciados pelo fabricante do dispositivo e pela adequação das fórmulas utilizadas ao equipamento. Além disso, o AF apresenta uma capacidade modesta ao classificar a qualidade muscular reduzida. | pt_BR |
dc.identifier.citation | GUEDES, Francisco Felipe de Oliveira. Explorando a utilidade da bioimpedância elétrica para avaliação da composição corporal em pacientes com câncer: novas perspectivas. Orientadora: Dra. Ana Paula Trussardi Fayh. 2024. 41f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63051 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE | pt_BR |
dc.rights | Acesso Embargado | pt_BR |
dc.subject | Composição corporal | pt_BR |
dc.subject | Bioimpedância elétrica | pt_BR |
dc.subject | Qualidade muscular | pt_BR |
dc.subject | Ângulo de fase | pt_BR |
dc.subject | Câncer | pt_BR |
dc.subject | Paciente hospitalizado | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
dc.title | Explorando a utilidade da bioimpedância elétrica para avaliação da composição corporal em pacientes com câncer: novas perspectivas | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |