Composição corporal como fator prognóstico de eventos adversos em pacientes cirúrgicos com câncer gástrico e colorretal: um estudo observacional

dc.contributor.advisorFayh, Ana Paula Trussardi
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.authorCarvalho, Ana Lúcia Miranda de
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.referees1Amico, Ênio Campos
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees2Souza, Nilian Carla Silva
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.date.accessioned2020-07-13T14:07:43Z
dc.date.available2020-07-13T14:07:43Z
dc.date.issued2019-10-02
dc.description.abstractCancer is one of the leading causes of death worldwide, with gastric and colorectal tumors among the 10 most common types. Changes in body composition and skeletal muscle mass of cancer patients are common; however, such changes may directly impact survival and are associated with a higher incidence of postsurgical complications. The aim of this study was to evaluate which aspects related to body composition, muscle strength and skeletal muscle characteristics are predictive factors of postoperative complications in patients with gastric and colorectal cancer. A prospective study, from December 2017 to December 2018, was performed with surgical patients with gastric and colorectal cancer. Computed tomography images of the abdominal region were evaluated to determine body composition: amount of skeletal muscle through Skeletal Muscle Index (SMI), skeletal muscle quality through muscle radiodensity, which reflects fat infiltration into the muscle, and amount of Visceral Adipose Tissue. Sarcopenia was defined as low SMI, and myosteatosis as low muscle radiodensity. Dynapenia was defined as low handgrip strength. Grade II post-surgical complications or above, according to Clavien-Dindo's classification, were considered in this study. All patients were followed up until hospital discharge, and 30 days after discharge. A total of 84 patients were included in the study and 17.9% were diagnosed with sarcopenia, 16.7% with myosteatosis and 31% with dynapenia. Post-surgical complications occurred in 51.2% of the sample. Cox regression analyze showed that dynapenia combined with sarcopenia and/or myosteatosis was the strongest independent predictor of risk for postoperative complications in patients with gastric and colorectal cancer. In conclusion, it is strongly recommended to evaluate the body composition before performing the surgical procedure, which may help to screen patients at higher risk of developing complications, reducing the risks from this therapeutic modality.pt_BR
dc.description.resumoO câncer é uma das principais causas de mortes em todo o mundo, estando os tumores gástricos e colorretais entre os 10 tipos mais incidentes. Alterações na composição corporal e na massa muscular esquelética de pacientes com câncer são comuns, no entanto, tais alterações podem impactar diretamente na sobrevida e estão associadas a uma maior incidência de complicações póscirúrgicas. O objetivo deste estudo foi avaliar quais aspectos relacionados a composição corporal, força muscular e características da musculatura esquelética são fatores preditores de complicações pós-cirúrgicas em pacientes com câncer gástrico e colorretal. Foi realizado um estudo prospectivo, de dezembro de 2017 a dezembro de 2018, com pacientes cirúrgicos com câncer gástrico e colorretal. Imagens de tomografia computadorizada da região abdominal foram avaliadas para a determinação da composição corporal: quantidade de músculo esquelético através do Índice de Músculo Esquelético (IME), qualidade da musculatura esquelética através da radiodensidade muscular, que reflete a infiltração de gordura no músculo, e quantidade de Tecido Adiposo Visceral. Sarcopenia foi definida como baixo IME, e mioesteatose como baixa radiodensidade muscular. A dinapenia foi definida como a baixa força do aperto de mão. Somente complicações de grau II ou acima, de acordo com a classificação de Clavien-Dindo, foram consideradas neste estudo. Todos os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar, e após a alta por mais 30 dias. Um total de 84 pacientes foram incluídos no estudo, dos quais 17,9% foram diagnosticados com sarcopenia, 16,7% com mioesteatose e 31% com dinapenia. Complicações pós-cirúrgicas ocorreram em 51,2% da amostra. A regressão de Cox mostrou que a dinapenia combinada com sarcopenia e/ou mioesteatose foi o mais forte preditor de risco independente para complicações pós-cirúrgicas em pacientes com câncer gástrico e colorretal. Em conclusão, recomenda-se fortemente a avaliação da composição corporal antes da realização do procedimento cirúrgico, o que pode ajudar a triar pacientes com maior risco de desenvolver complicações pós-operatórias.pt_BR
dc.identifier.citationCARVALHO, Ana Lúcia Miranda de. Composição corporal como fator prognóstico de eventos adversos em pacientes cirúrgicos com câncer gástrico e colorretal: um estudo observacional. 2019. 52f. Dissertação (Mestrado em Nutrição) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29564
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃOpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSarcopeniapt_BR
dc.subjectTomografia computadorizadapt_BR
dc.subjectComplicações pós-operatóriaspt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectMioesteatosept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAOpt_BR
dc.titleComposição corporal como fator prognóstico de eventos adversos em pacientes cirúrgicos com câncer gástrico e colorretal: um estudo observacionalpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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