Efeitos da paroxetina durante sessões de teste e reteste no labirinto em cruz elevado
dc.contributor.advisor | Tort, Adriano Bretanha Lopes | |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-9877-7816 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3181888189086405 | pt_BR |
dc.contributor.author | Paiva, Izabela Lima | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/2087840828035036 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Barbosa, Flavio Freitas | |
dc.contributor.referees2 | Belchior, Hindiael Aeraf | |
dc.contributor.referees2ID | https://orcid.org/0000-0002-6898-3985 | pt_BR |
dc.contributor.referees2Lattes | http://lattes.cnpq.br/2815729240392635 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-09-03T00:09:24Z | |
dc.date.available | 2022-09-03T00:09:24Z | |
dc.date.issued | 2022-06-30 | |
dc.description.abstract | Anxiety and fear mediate critical fight-and-flight responses, which are essential to survival. As a pathology, anxiety is characterized by the overvaluation of potential threats and sustained worry. Such a condition strongly impacts daily life, resulting in a social dysfunction that can trigger other mood disorders such as depression and bipolar disorder. According to a World Health Organization estimative, anxiety disorders affect around 3.6% of the world population, and this number increased drastically after the COVID-19 pandemic. The elevated plus-maze (EPM) is the most used task for assessing anxiety-like behavior in rodents. This task is based on an avoidance-approach conflict generated by the natural behavior of rodents to explore a new environment and its aversion to open and light spaces. Interestingly, when the animals are re-exposed to the maze, a phenomenon called one-trial tolerance (OTT) may occur. In this phenomenon, drugs that have an anxiolytic effect when administered on the first day of EPM exposure tend not to be anxiolytic when administered on the second day. Of note, OTT has implications for translatability from preclinical research since the EPM is often used as an acute task during screening for anxiety treatments. In the present study, we investigated the effects of the systemic administration of paroxetine, a selective serotonin reuptake inhibition widely used to treat anxiety disorders, during a test (first exposure) and a retest (second exposure) session in the EPM taking place in consecutive days. Given that anxiety disorders exhibit gender differences since they are more prevalent in females, we studied cohorts of both male and female C57BL/J6 mice, which were analyzed either combined or separately. Our results show that paroxetine is indeed anxiolytic during the test session in the EPM. Nevertheless, we observed the OTT phenomenon in animals treated with vehicle in the test session and with paroxetine 24 hours later in the retest session, in which case paroxetine no longer had an anxiolytic effect. Curiously, we also found that paroxetine treatment in the first EPM session leads to a long-term anxiolytic effect; namely, animals later injected with vehicle in the retest session exhibited a lower anxietylike behavioral profile than animals treated with vehicle in both the test and retest sessions. Further experimental protocols revealed that paroxetine administered after the first EPM exposure was also associated with a long-term anxiolytic effect in the second EPM exposure 24 hours later. Most of our results held true when analyzing males and females separately, though specific sex differences in some behaviors could also be found. In all, we conclude that paroxetine has different effects during the test and retest sessions in the EPM. | pt_BR |
dc.description.resumo | Ansiedade e medo mediam respostas de luta e fuga, que são essenciais para a sobrevivência. Como patologia, no entanto, a ansiedade é caracterizada pela supervalorização de ameaças e preocupação sustentada. Tal condição impacta fortemente a vida cotidiana, podendo resultar em disfunções sociais. Segundo uma estimativa da Organização Mundial de Saúde, os transtornos de ansiedade afetam cerca de 3,6% da população mundial, e esse número aumentou drasticamente após a pandemia de COVID19. O labirinto em cruz elevado (LCE) é a tarefa mais utilizada para avaliar o comportamento do tipo ansioso em roedores. Esta tarefa é baseada em um conflito entre evitação e abordagem gerado pelo instinto natural de roedores em explorar um novo ambiente e sua aversão a espaços abertos e iluminados. Curiosamente, quando os animais são reexpostos ao labirinto, pode ocorrer um fenômeno de tolerância, denominado em inglês como one-trial tolerance (OTT). Neste fenômeno, drogas que têm efeito ansiolítico quando administradas no primeiro dia de exposição ao LCE tendem a não ser ansiolíticas quando administradas no segundo dia. É importante ressaltar que o OTT tem implicações para a translação da pesquisa pré-clínica para a clínica, uma vez que o LCE é frequentemente usado como um modelo animal agudo de ansiedade na investigação de possíveis tratamentos. No presente estudo, investigamos os efeitos da administração sistêmica de paroxetina, um inibidor seletivo da recaptação de serotonina amplamente utilizada no tratamento de transtornos de ansiedade, durante uma sessão de teste (primeira exposição) e reteste (segunda exposição) no LCE ocorrendo em dias consecutivos. Dado que os transtornos de ansiedade apresentam diferenças de gênero, sendo mais prevalentes no sexo feminino, estudamos tanto camundongos machos quanto fêmeas da linhagem C57BL/J6, e os resultados obtidos foram analisados combinados e separadamente. Nossos resultados mostram que a paroxetina é de fato ansiolítica durante a sessão de teste no LCE. No entanto, observamos o fenômeno de OTT em animais tratados com veículo na sessão de teste e com paroxetina 24 horas depois na sessão de reteste, caso em que a paroxetina deixou de ter efeito ansiolítico. Curiosamente, também descobrimos que o tratamento com paroxetina na primeira sessão de LCE leva a um efeito ansiolítico a longo prazo; ou seja, os animais posteriormente injetados com veículo na sessão de reteste exibiram menos comportamento do tipo ansioso do que os animais tratados com veículo nas sessões de teste e reteste no LCE. Outros protocolos experimentais revelaram que a paroxetina administrada após a primeira exposição ao LCE também foi associada a um efeito ansiolítico de longo prazo na segunda exposição ao LCE 24 horas depois. Os efeitos da paroxetina foram similares em machos e fêmeas, embora diferenças tenham sido encontradas para alguns comportamentos específicos. Ao todo, concluímos que a paroxetina tem efeitos diferentes durante as sessões de teste e reteste no LCE. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq | pt_BR |
dc.identifier.citation | PAIVA, Izabela Lima. Efeitos da paroxetina durante sessões de teste e reteste no labirinto em cruz elevado. 2022. 51f. Dissertação (Mestrado em Neurociências) - Instituto do Cérebro, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49273 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Ansiedade | pt_BR |
dc.subject | Paroxetina | pt_BR |
dc.subject | Camundongos | pt_BR |
dc.subject | ISRS | pt_BR |
dc.subject | LCE | pt_BR |
dc.subject | OTT | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::OUTROS::CIENCIAS | pt_BR |
dc.title | Efeitos da paroxetina durante sessões de teste e reteste no labirinto em cruz elevado | pt_BR |
dc.title.alternative | Effects of paroxetine during elevated plus maze test and retest | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
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