Fatores associados a sintomas craniocervicais e otológicos em profissionais da saúde que atuaram na pandemia da Covid-19: um estudo transversal

dc.contributor.advisorRibeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-5935-6760pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9795076623959418pt_BR
dc.contributor.authorGonzaga, Anita Almeida
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8873004706393040pt_BR
dc.contributor.referees1Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo
dc.contributor.referees2Oliveira, Daniella Araújo de
dc.date.accessioned2024-12-05T19:48:53Z
dc.date.available2024-12-05T19:48:53Z
dc.date.issued2023-04-25
dc.description.abstractIntroduction: During the COVID-19 pandemic, there was an increase in the use of Personal Protective Equipment (PPE), increased working hours and high rates of psychological disorders in health professionals, which together can lead to acute and chronic health problems. psychic and physical, such as craniocervical complaints, headache, orofacial pain, neck pain and otological symptoms, which can also be influenced due to the anatomical interconnections and nervous communication of the craniocervical structures. Objective: to identify factors associated with craniocervical and otological symptoms in health professionals who worked in the COVID-19 pandemic. Methods: cross-sectional study carried out with health professionals of both sexes, aged 18 years or older, who worked in helping patients infected or suspected of having COVID-19, without restrictions on their work in department or level of care. Data were collected on sociodemographic characteristics, presence of craniocervical symptoms (headache, orofacial pain and neck pain) and otological symptoms (tinnitus, ear fullness, hypoacusis, dizziness and vertigo), pattern of PPE use before and during the pandemic. In addition to medical history, working conditions, life habits, sleep quality and depressive symptoms, through a self-administered online questionnaire. Results: 147 subjects answered the questionnaire, with 79.6% women, mean age 35 ± 9.7 years. The presence of craniocervical symptoms before the pandemic was 32% for headache, 15.6% for orofacial pain, 21.1% for neck pain and 11.6% for otological symptoms. Regarding the worsening of pre-existing symptoms during the pandemic, headaches were identified in 22%, orofacial pain in 8.8%, neck pain in 9.4% and otological symptoms in 6.8%. As for the emergence of new craniocervical symptoms during the pandemic, headache was present in 50.8%, orofacial pain occurred in 39.7%, neck pain in 43.8% and otological symptoms in 54.4%. Headache was the most prevalent symptom before the pandemic and in the worsening of pre-existing symptoms; already the otological symptoms for the emergence of new symptoms. Factors associated with the worsening of pre-existing headache symptoms were: being female (OR = 5.09), not practicing physical activity during the pandemic (OR = 4.48), and using the PFF2 mask during the pandemic (OR = 4.07). As for orofacial pain, it was just working in a ward (OR = 4.74). Regarding the factors associated with the onset of craniocervical symptoms, with regard to headache, we found depressive symptoms present (OR = 3.15) and for the onset of orofacial pain, the presence of neck pain during the pandemic (OR = 2.42) and having otological symptoms during the pandemic (OR = 3.14). Regarding neck pain, having associated symptoms during the pandemic (OR = 3.99) and presenting orofacial pain during the pandemic (OR = 2.45). Regarding the factors associated with the onset of otological symptoms, the use of a surgical mask before the pandemic for more than 4 hours a day (OR = 3.06), use of a face shield during the pandemic for more than 4 hours a day (OR = 2.98, 95% CI 1.07 – 8.24, p = 0.035) and presence of orofacial pain during the pandemic (OR = 3.89). Conclusion: an increase in the frequency of craniocervical and otological symptoms in health professionals during the pandemic was evidenced, with headache being the most prevalent before the pandemic and in the worsening of pre-existing symptoms. It is suggested to carry out epidemiological, longitudinal studies, with the largest sample size, to improve knowledge and repercussions regarding craniocervical and otological complaints, ways to prevent and treat them.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Durante a pandemia por COVID-19 ocorreu um aumento do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), acréscimo de jornadas de trabalho e altas taxas de transtornos psicológicos nos profissionais de saúde, aos quais em conjunto, podem acarretar problemas agudos e crônicos de saúde psíquica e física, como as queixas craniocervicais, cefaleia, dor orofacial, cervicalgia e sintomas otológicos, as quais, também podem ser influenciadas devido às interligações anatômicas e comunicação nervosa das estruturas craniocervicais. Objetivo: identificar os fatores associados a sintomas craniocervicais e otológicos em profissionais de saúde que atuaram na pandemia da COVID-19. Métodos: estudo transversal realizado com profissionais de saúde de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, que atuaram na prestação de assistência a pacientes infectados ou suspeitos de COVID-19, sem restrição de atuação em departamento ou nível de atenção. Foram coletados dados acerca das características sociodemográficas, presença de sintomas craniocervicais (cefaleia, dor orofacial e cervicalgia) e otológicos (zumbido, plenitude auricular, hipoacusia, tontura e vertigem), padrão de uso de EPI antes e durante a pandemia. Além do histórico médico, condições de trabalho, hábitos de vida, qualidade do sono e sintomatologia depressiva, por meio de um questionário autoadministrado online. Resultados: 147 sujeitos responderam ao questionário, com 79,6% de mulheres, idade média de 35 ± 9,7 anos. A presença dos sintomas craniocervicais antes à pandemia foi de 32% para cefaleia, 15,6% para a dor orofacial, 21,1% cervicalgia e 11,6% para os sintomas otológicos. Em relação ao agravamento dos sintomas preexistentes durante a pandemia, foram identificados 59,5% cefaleia, 60,8% da dor orofacial, 38,7% cervicalgia e 29,4% sintomas otológicos. Já para o surgimento de novos sintomas craniocervicais durante a pandemia, a cefaleia esteve presente em 44,2%, dor orofacial ocorreu em 36,7%, cervicalgia 38,1% e sintomas otológicos 54,4%. A cefaleia foi o sintoma mais prevalente antes à pandemia e a dor orofacial no agravamento de sintomas preexistentes; já os sintomas otológicos para o surgimento de novos sintomas. Os fatores associados ao agravamento dos sintomas preexistentes da cefaleia foram: usar a máscara PFF2 durante a pandemia (OR = 4,07), ser do sexo feminino (OR = 5,09), não praticar atividade física durante a pandemia (OR = 4,48) e possuir antedecentes pessoais (OR = 4,26). Já para a dor orofacial foi trabalhar em enfermaria (OR = 4,72). Em relação aos fatores associados ao surgimento dos sintomas craniocervicais, no que diz respeito à cefaleia, encontramos a sintomatologia depressiva presente (OR = 3,15) e para o surgimento da dor orofacial foram presença da cervicalgia durante a pandemia (OR = 2,45) e possuir sintomas otológicos durante a pandemia (OR = 3,14). Com relação à cervicalgia, possuir sintomas associados durante a pandemia (OR = 3,99) e apresentar dor orofacial durante a pandemia (OR = 2,45). No que se refere aos fatores associados ao surgimento dos sintomas otológicos foram encontrados, o uso de máscara cirúrgica antes à pandemia acima de 4 horas por dia (OR = 3,06), uso de face shield durante a pandemia acima de 4 horas por dia (OR = 2,98, IC 95% 1,07 – 8,24, p = 0,035) e presença de dor orofacial durante a pandemia (OR = 3,89). Conclusão: foi evidenciado o aumento na frequência dos sintomas craniocervicais e otológicos nos profissionais da saúde durante a pandemia, sendo a cefaleia mais prevalente antes à pandemia e no agravamento de sintomas preexistentes. Sugere-se a realização estudos epidemiológicos, longitudinais, com o maior tamanho amostral, para aprimorar o conhecimento e repercussões quanto às queixas craniocervicais e otológicas, formas de preveni-las e tratá-las.pt_BR
dc.identifier.citationGONZAGA, Anita Almeida. Fatores associados a sintomas craniocervicais e otológicos em profissionais da saúde que atuaram na pandemia da Covid-19: um estudo transversal. Orientadora: Dra. Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo Ribeiro. 2023. 80f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/60762
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectProfissional da saúdept_BR
dc.subjectEquipamento de proteção individualpt_BR
dc.subjectCovid-19pt_BR
dc.subjectDorpt_BR
dc.subjectCefaleiapt_BR
dc.subjectCervicalgiapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpt_BR
dc.titleFatores associados a sintomas craniocervicais e otológicos em profissionais da saúde que atuaram na pandemia da Covid-19: um estudo transversalpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Fatoresassociadossintomas_Gonzaga_2023.pdf
Tamanho:
1.24 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar