Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes pós-AVC: um estudo de coorte
dc.contributor.advisor | Cacho, Roberta de Oliveira | |
dc.contributor.advisor-co1 | Montenegro, Camila de Albuquerque | |
dc.contributor.advisorID | https://orcid.org/0000-0002-0440-8594 | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/9802587696943482 | pt_BR |
dc.contributor.author | Sousa Júnior, Jair Rodrigues de | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/0816319131420261 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Leon, Carlos Marcio Moura Ponce de | |
dc.contributor.referees2 | Fonseca Filho, Gentil Gomes da | |
dc.date.accessioned | 2024-08-15T20:37:55Z | |
dc.date.available | 2024-08-15T20:37:55Z | |
dc.date.issued | 2024-05-24 | |
dc.description.abstract | Introduction: Individuals affected by a Stroke (Cerebrovascular Accident - CVA) tend to engage in polypharmacy, which is the use of 5 or more medications, bringing various concerns related to pharmacotherapy. Performing pharmacotherapeutic follow-up and identifying medication-related problems and correlating them with risk factors for stroke is essential to prevent its recurrence. Objective: To evaluate medication-related problems (MRPs) such as adherence to pharmacotherapy, drug interactions, and adverse reactions to prescribed medications from hospital discharge up to the sixth month after the stroke. Methods: This is an observational, longitudinal cohort study that included individuals with a clinical diagnosis of ischemic or hemorrhagic stroke from the 1st to the 30th day after hospital discharge. Initially (T1), the individuals signed the Informed Consent Form (ICF) and filled out an evaluation form containing information about name, gender, date of birth, education level, type of stroke, and average monthly income. After this, the individuals were contacted every 15 days and evaluated remotely through calls and/or text messages every 30 days, for a total of 6 months (T1 to T6). During follow-ups, participants were assessed using the following instruments: 1. Naranjo Algorithm: observation of possible adverse drug reactions; 2. Micromedex: evaluates drug interactions by observing MRPs and negative medication outcomes (NMOs); 3. Adapted Morisky-Green Questionnaire for assessing adherence to pharmacotherapy. Regarding stroke severity and functional capacity, participants were evaluated using the National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) and the modified Rankin Scale, respectively. To measure risk factors associated with a possible secondary stroke, participants were classified using the Stroke Riskometer. Data were analyzed using JASP STATISTICS software; the Shapiro-Wilk test was used to analyze data distribution and the Spearman test to evaluate the correlation between clinical instruments and NMOs and MRPs. Results: During the entire follow-up period, it was observed that 9 participants had some level of functional impairment. The median score on the Rankin scale was (3.72) (range: 4.0-4.5); additionally, the 11 participants had a median (10.18) on the NIHSS. Adverse drug reactions (ADRs) were reported, with muscle weakness being the most cited, occurring in (63.6%) of individuals in the first month and remaining at (55.5%) in the following months. Moderate and severe drug interactions occurred in (72.7%) of the participants, and insecurity (non-quantitative insecurity) was present in (81.8%) of the cases studied. These situations result in negative health outcomes for individuals. Three participants (27.2%) scored negatively on all adherence questions in the adapted Morisky-Green questionnaire, resulting in low or no adherence to the prescribed pharmacotherapy. No participant was followed by a pharmaceutical care program during this study. Conclusion: This study demonstrated that post-stroke patients have various pharmacotherapy-related problems, with adverse reactions, drug interactions, and non-adherence to pharmacotherapy being the main MRPs that generate NMOs and consequently negative health outcomes. Furthermore, we observed that the follow-up by pharmaceutical professionals for these patients is still deficient. It suggests that the inclusion of pharmaceutical professionals in the follow-up of these patients tends to minimize risk factors, preventing a secondary stroke. | pt_BR |
dc.description.resumo | Introdução: Individuos acometidos por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) tendem a fazer polifarmácia, que é o uso de 5 ou mais medicamentos, trazendo consigo diversos cuidados relacionados a farmacoterapia. Realizar um acompanhamento farmacoterapêutico e identificar os problemas relacionados a medicamentos e correlacionar com os fatores de risco para o AVC faz-se essencial para prevenir a sua recorrência. Objetivo: Avaliar os problemas relacionados a medicamentos (PRM’s) como a adesão a farmacoterapia, interações medicamentosas e reações adversas aos medicamentos prescritos após a alta hospitalar até o sexto mês após o AVC. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, longitudinal do tipo coorte onde foram incluídos individuos com diagnóstico clínico de AVC isquêmico ou hemorrágico do 1° a 30° dia após alta hospitalar. No primeiro momento (T1) os individuos preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), e uma ficha de avaliação contendo informações sobre nome, gênero, data de nascimento, escolaridade, tipo de AVC, renda média mensal. Após isso, os individuos foram contatados a cada 15 dias e avaliados de forma remota através de ligação e/ou mesangem de texto a cada 30 dias, num total de 6 meses (T1 a T6). Durante os acompanhamentos os participantes foram avaliados pelos seguintes instrumentos: 1. Algoritmo de Naranjo: observação de possíveis reações adversas a medicamentos; 2. Micromedex: avalia e interações medicamentosas observando os PRM’s e os resultados negativos ao medicamento (RNM’s); 3 Questionário de Morisky-Green adaptado para avaliação de adesão a farmacoterapia. Quanto à gravidade do AVC e a capacidade funcional, os participantes foram avaliados pela National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) e pela escala modificada de RANKIN, respectivamente. Para mensurar os fatores de risco associados a um possível AVC secundário, os participantes foram classificados pelo riscômetro de AVC. Os dados foram analisados pelo programa estatístico JASP STATISTICS utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para analisar a distribuição dos dados e o de Spearman para avaliar a correlação entre os instrumentos clínicos e os resultados negativos aos medicamentos e os problemas relacionados aos medicamentos. Resultados: Durante todo o período de acompanhamento observou-se que 9 participantes apresentavam algum nível de comprometimento funcional. A mediana da pontuação na escala Rankin foi de (3,72) (intervalo: 4,0-4,5), além disso, os 11 participantes tiveram um mediana (10,18) na escala NIHSS. Foram relatadas RAM’s, sendo a fraqueza muscular a mais citada, ocorrendo em (63,6%) dos indivíduos no primeiro mês e mantendo-se em (55,5%) nos meses seguintes. As interações medicamentosas moderadas e graves ocorreu em (72,7%) dos participantes e a seguridade (inseguridade não quantitativa) esteve presente em (81,8%) do casos estudados. Tais situações geram desfechos negativos em saúde aos individuos. Três participantes (27,2%) pontuaram negativamente em todas as questões de adesão no questionário de Morisky – Green adaptado resultando em uma baixa ou nula adesão a farmacoterapia prescrita. enhum participante foi acompanhado por um programa de acompanhamento farmacêutico durante esse estudo. Conclusão: Esse estudo demostrou que os pacientes pós AVC tem diversos problemas relacionados a farmacoterapia sendo reações adversas, interações medicamentosas e não adesão a farmacoterapia os principais PRM’s que geram RNM’s consequetemente desfechos negativos em saúde, além disso, observamos que o acompanhamento do profissional farmacêutico a esses pacientes ainda é deficiente. Sugere que a inserção do profissional farmacêutico no acompanhamento desses pacientes tendem a minimizar fatores de risco evitando um AVC secundário. | pt_BR |
dc.identifier.citation | SOUSA JÚNIOR, Jair Rodrigues de. Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes pós-AVC: um estudo de coorte. Orientadora: Dra. Roberta de Oliveira Cacho. 2024. 48f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) - Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/59259 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Acidente vascular cerebral | pt_BR |
dc.subject | Polifarmácia | pt_BR |
dc.subject | Reabilitação | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | pt_BR |
dc.title | Acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes pós-AVC: um estudo de coorte | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
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