O que dizem os curumins-alunos mendonças do amarelão sobre a escola: elementos para pensar o sucesso e o fracasso escolar
dc.contributor.advisor | Momo, Mariangela | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/6061996250283917 | pt_BR |
dc.contributor.author | Souza, Silvano Carlos de | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/4012176392374319 | pt_BR |
dc.contributor.referees1 | Lopes, Denise Maria de Carvalho | |
dc.contributor.referees1ID | https://orcid.org/0000-0002-1791-0735 | pt_BR |
dc.contributor.referees1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1935167361851222 | pt_BR |
dc.contributor.referees2 | Ignacio, Patricia | |
dc.contributor.referees2ID | https://orcid.org/0000-0003-2145-2957 | pt_BR |
dc.contributor.referees2Lattes | http://lattes.cnpq.br/3042180832996423 | pt_BR |
dc.contributor.referees3 | Souza, Ana Paula Abrahamian de | |
dc.contributor.referees3Lattes | http://lattes.cnpq.br/5944309643014109 | pt_BR |
dc.contributor.referees4 | Amorim, Giovana Carla Cardoso | |
dc.contributor.referees4Lattes | http://lattes.cnpq.br/1362421755496261 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-10-11T22:48:20Z | |
dc.date.available | 2024-10-11T22:48:20Z | |
dc.date.issued | 2024-03-26 | |
dc.description.abstract | The main subjects of this research were the curumins-students at the Amarelão Indigenous Municipal School who attended the 5th grade of elementary school in 2023. The choice of 5th grade was due to the fact that according to the National Institute of Studies and Research INEP (2017), the failure rate in 5th grade was 54.8% and the pass rate was 45.2% and 0% of school dropouts in 2018. The context investigated was also chosen because the Potiguara people, who live in the Mendonças do Amarelão indigenous territory, make up the largest indigenous community in the state of Rio Grande do Norte. The methodological procedures involved field research in a 5th grade class with 16 children aged between 10 and 15. To this end, we held meetings with the students both in groups in the classroom with the screening of the short film Vida Maria and the telling of the story, The Boy Who Learned to See, and individually through interviews and questionnaires. For theoretical support, we anchored ourselves in Cultural Studies in Education with authors such as Stuart Hall (1997), Bonin, Ripoll and Aguiar (2003) and Costa, Silveira and Sommer (2003). To help us understand the phenomenon of "School Failure and Success", we used authors such as Patto (2010), Bossa (2002), Álvaro Marchesi and Carlos Hernández (2004) Teodoro (2006), Charlout (2006), Esteban (2009) and Sores (1997). To discuss indigenous education and indigenous school education, we drew on the studies of Baniwa (2019), Mèlia (1979), Cohn (2005) and Bonin, Ripoll, Aguiar (2015), Bonin (2022), Brito (2000). Based on the analysis of the data, the main results of the research show that 31% of the indigenous children in the class surveyed do not know how to read or write and that 50% reported difficulties in learning mathematics, which can compromise their entire school development. The children live with the culture of cashew nut cracking and some already work to help their parents. They are intelligent children who have dreams of becoming soccer players, doctors, teachers and having a better future. The indigenous school is in the process of being adapted to guarantee an indigenous school education. The children experience indigenous culture in specific activities such as the Toré dance and plays about the community's history. For the Curumins, success is related to happiness, health and being able to count on someone by their side, and failure is when they don't learn to read and write and are alone | pt_BR |
dc.description.resumo | A referida pesquisa foi realizada tendo como principais sujeitos os curumins-alunos da Escola Municipal Indígena do Amarelão que frequentavam o 5o ano do Ensino Fundamental no ano de 2023. A escolha pelo 5o ano se deve ao fato que de acordo com Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa INEP, (2017) a taxa de reprovação no 5o ano foi de 54,8% e aprovação de 45,2% e 0 % de abandono escolar; em 2018. A escolha pelo contexto investigado também se deu porque o povo de origem Potiguara, que vive no território indígena Mendonças doAmarelão, compõe a maior comunidade indígena do Estado do Rio Grande do Norte. Os procedimentos metodológicos envolveram a pesquisa de campo em uma turma de 5o ano, com 16 crianças, com idade entre 10 e 15 anos de idade. Para tanto, realizamos encontros com os alunos tanto em grupos na sala de aula com a exibição do curta-metragem vida Maria e contação da história, O menino que Aprendeu a Ver, como individualmente através de entrevistas e com questionários. Para o suporte teórico, ancoramo-nos nos estudos Culturais em Educação com autores como Stuart Hall (1997), Bonin, Ripoll e Aguiar (2003) e Costa, Silveira, Sommer (2003). Para nos ajudar a compreender o fenômeno do Fracasso e do Sucesso Escolar, acionamos autores como Patto (2010), Bossa (2002), Álvaro Marchesi e Carlos Hernández (2004) Teodoro (2006), Charlout (2006), Esteban (2009) e Sores (1997). Para discutir a educação indígena e educação escolar indígena, fundamentamo-nos nos estudos de Baniwa (2019), Mèlia (1979), Cohn (2005) e de Bonin, Ripoll, Aguiar (2015),Bonin (2022), Brito (2000). A partir das análises dos dados os principais resultados da pesquisa evidenciam que 31% das crianças indígenas da turma pesquisada não sabem ler nem escrever e, que 50% relataram dificuldades em aprender matemática o que pode comprometer todo o desenvolvimento escolar. As crianças convivem com a cultura da quebra de castanha de caju e alguns já trabalham para ajudar seus pais. São crianças inteligentes que têm sonhos de ser jogadores de futebol, médicos, professores e terem um futuro melhor. A escola indígena está em processo de adequação para garantir uma educação escolar indígena. Ascrianças vivenciam a cultura indígena nas atividades específicas na dança do Toré e em peças teatrais sobre a história da comunidade. Para os curumins-alunos o sucesso está relacionado a felicidade, saúde e poder contar com alguém ao seu lado e fracasso é quando não aprendem a ler, escrever e estão sós. | pt_BR |
dc.identifier.citation | SOUZA, Silvano Carlos de. O que dizem os curumins- alunos mendonças do amarelão sobre a escola: elementos para pensar o sucesso e o fracasso escolar. Orientação: Dra. Mariangela Momo. 2024. 128f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Natal, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/60365 | |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRN | pt_BR |
dc.publisher.program | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Educação escolar Indígena | pt_BR |
dc.subject | Educação Indígena | pt_BR |
dc.subject | Fracasso escolar | pt_BR |
dc.subject | Sucesso escolar | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS | pt_BR |
dc.title | O que dizem os curumins-alunos mendonças do amarelão sobre a escola: elementos para pensar o sucesso e o fracasso escolar | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
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