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Título: Valor prognóstico de células TCD8+ E natural killer em carcinoma epidermóide oral e orofaringeano tratado com radioterapia e quimioterapia
Autor(es): Santos, Edilmar de Moura
Orientador: Freitas, Rosena de Almeida
Palavras-chave: Carcinoma epidermóide;Câncer oral e orofaringeano;Linfócitos TCD8;Células natural killer;Squamous cell carcinoma;Oral and oropharyngeal cancer;CD8 T Lymphocytes;Natural killer cells
Data do documento: 9-Fev-2012
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: SANTOS, Edilmar de Moura. Valor prognóstico de células TCD8+ E natural killer em carcinoma epidermóide oral e orofaringeano tratado com radioterapia e quimioterapia. 2012. 105 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.
Resumo: A neoplasia maligna mais frequente da cavidade oral e da orofaringe é o carcinoma epidermóide. Lesões com o mesmo estadiamento e submetidas ao mesmo protocolo terapêutico apresentam, por vezes, cursos evolutivos diferentes. O escopo do presente trabalho foi investigar, através de um coorte retrospectivo, associações entre a quantidade de células TCD8+ e natural killer, identificadas imuno-histoquimicamente no infiltrado inflamatório de uma série de casos de carcinoma epidermóide oral e orofaringeano, e o nível de resposta tumoral ao tratamento radioterápico e quimioterápico, a sobrevida global e sobrevida livre de recidiva dos pacientes. Foram identificados 54 pacientes com doença irressecável, tratados exclusivamente com radioterapia e quimioterapia. A mediana de seguimento foi de 22 meses. A amostra se caracterizou pelo predomínio de indivíduos masculinos, com idade mediana de 60 anos; todos eram tabagistas. O sítio mais frequente foi a língua oral e 81,5% encontravam-se no estádio IV. Os pacientes com doença na cavidade oral tiveram uma pior resposta ao tratamento (p=0,006), pior sobrevida livre de recidiva (p=0,007), pior sobrevida global (p=0,007). O estádio T avançado se demonstrou um fator prognóstico negativo (p=0,006) para a resposta ao tratamento clínico efetuado. Foi realizada imuno-histoquímica para marcar células CD8+ (anti-CD8) e células NK (anti-CD57). Os linfócitos positivos e negativos para as marcações foram contados através do programa ImageJ®. Dois grupos foram criados para cada marcação avaliada: Grupo I: pacientes com mais de 50% das células positivas; Grupo II: menos de 50% das células marcadas. Para as células CD8+ detectamos que 38 (70,3%) eram do Grupo I CD8+ e 16 (29,7%) do Grupo II CD8+. Para as células NK, 26 (48,15%) Grupo I NK e 28 (51,85%) Grupo II NK. Em relação à resposta clínica ao tratamento, observamos que 39% dos pacientes obtiveram resposta completa e 25,9% permaneceram sem recidiva ao final do seguimento. Esses resultados foram melhores no Grupo I CD8+ (p=0,2). Identificamos que 72,2% dos pacientes evoluíram para o óbito, esse achado não teve associação com os dados imuno-histoquímicos. Não se observou diferenças estatisticamente significantes entre a quantidade de células CD8+ e NK e a capacidade de resposta tumoral ao tratamento radioterápico e quimioterápico, nem com a sobrevida global e sobrevida livre de recidiva dos pacientes. Contudo, principalmente em relação a resposta adquirida, detectamos que este grupo de pacientes com doença avançada tem uma baixa contagem de células TCD8+ ativas. Acreditando no papel fundamental que a resposta imune exerce no combate local às células neoplásicas; no entanto, nossos resultados não suportam a utilização da análise quantitativa das células TCD8+ e NK como um dos fatores prognósticos para o carcinoma epidermóide oral e de orofaringe
Abstract: The most common malignant neoplasm of the oral cavity and oropharynx are squamous cell carcinoma. Injuries to the same stage and subjected to the same treatment protocol have sometimes different evolutionary courses. The scope of this study was to investigate, through a retrospective cohort, associations between the number of CD8 + T cells and natural killer, identified immunohistochemically in the inflammatory infiltrate in a series of cases of oral squamous cell carcinoma and orofaringeano, and the level of tumor response to radiotherapy and chemotherapy, overall survival and relapse-free survival of patients. We identified 54 patients with unresectable disease were treated exclusively with radiotherapy and chemotherapy. The median follow-up was 22 months. The sample was characterized by the predominance of male subjects, median age 60 years, all were smokers. The most frequent site was the tongue and 81.5% were in stage IV. Patients with disease in the oral cavity had a worse response to treatment (p = 0.006), worse relapse-free survival (p = 0.007), worse overall survival (p = 0.007). The advanced T stage was shown a negative prognostic factor (p= 0.006) for the clinical treatment response made. Immunohistochemistry was performed to select CD8 + cells (anti-CD8) and NK cells (anti-CD57). Lymphocytes positive and negative markings were counted using the program ImageJ ®. Two groups were created for each marking evaluated: Group I patients with more than 50% cells positive, Group II: less than 50% of labeled cells. For CD8 + cells detected in 38 (70.3%) of Group I were CD8 + and 16 (29.7%) Group II CD8 +. For NK cells, 26 (48.15%) Group I NK and 28 (51.85%) Group II NK. Regarding the clinical response to treatment, we observed that 39% of patients achieved a complete response and 25.9% remained without recurrence at the end of follow-up. These results were better in Group I CD8 + (p = 0.2). Identified that 72.2% of patients progressed to death, this finding had no association with the immunohistochemical data. There was no statistically significant differences between the number of CD8 + and NK cells and the ability of tumor response to radiotherapy and chemotherapy, or with overall survival and relapse-free survival of patients. However, especially in relation to a learned response, we found that this group of patients with advanced disease have a low count of CD8 + T cells active. Believing in the role that the immune response plays in the local fight against neoplastic cells, however, our results do not support the use of quantitative analysis of CD8 + T cells and NK cells as a prognostic factors for oral squamous cell carcinoma and oropharynx
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/17124
Aparece nas coleções:PPGPO- Mestrado em Patologia Oral

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