Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/19918
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSevero, Thiago Emmanuel Araújo-
dc.date.accessioned2016-03-03T13:22:04Z-
dc.date.available2016-03-03T13:22:04Z-
dc.date.issued2015-02-02-
dc.identifier.citationSEVERO, Thiago Emmanuel Araújo. A Experiência como ordenação da realidade: uma estratégia orgânica para a educação científica. 2015. 180f. Tese (Doutorado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19918-
dc.description.abstractKnowledge is understanding. According to the philosopher Gaston Bachelard our immediate contact with the reality is only worth as confusing and provisional data. This phenomenological contact requires inventory and classification. For this reason our first reading on any phenomenon is limited to a basic levels of reality. Elements such as dynamics, functioning or detailed characteristics of what is observed can only be accessed at higher levels of reality, explains the physicist Werner Heisenberg. The ideas woven by these two great intellectuals oxygenates the notion that a well-made thinking does not require only observation and description of the nature, but assigns value and meaning to the knowledge. Based on these ideas and on the cognitive horizon brought by the complexity sciences, this research aims to nurture a reflection on our understanding of the world built from a rational perspective of experience, as an organic sequence of research. This arguments, over the study, describes how the experience is able to oxygenate a well-made thinking, as the concept created by Edgar Morin and expanded by Conceição Almeida. I argue that the experience as a path of investigative research allows one to ventures in the shadows of the unknown to access upper layers of reality. The experience is, therefore, an organic strategy for a well-made thinking - A nutritious mud that oxygenates, regulates, repairs and configures the quality of understanding. As a thread to discuss this ideas I've used my professional journey over a year and a half as a Natural Sciences' teacher on the Federal University of Rio Grande do Norte, where I could see how experiences helped on breaking a simplified understanding of the world. I chose to work with the research problems developed by 398 students over these three semesters. The problems were essential to the questioning of the phenomena that once seemed obvious or uninteresting, bringing out operational reasons and dynamics of the observed structures. Experience, in this sense, is the founder of dynamic thinking, as the need to deconstruct the phenomena's first impressions, assigning value and meaning to gestated knowledge.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectExperiênciapt_BR
dc.subjectRealidadept_BR
dc.subjectEducação Científicapt_BR
dc.subjectComplexidadept_BR
dc.titleA Experiência como ordenação da realidade: uma estratégia orgânica para a educação científicapt_BR
dc.title.alternativeThe Experience as order of reality: an organic strategy for science educationpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃOpt_BR
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9652930987953450-
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9961862139964562-
dc.contributor.referees1Martins, André Ferrer Pinto-
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2557880242678680-
dc.contributor.referees2Carvalho, Edgard de Assis-
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5615241034525485-
dc.contributor.referees3Bosco Filho, João-
dc.contributor.referees3IDpt_BR
dc.contributor.referees3Latteshttp://lattes.cnpq.br/3068285662145237-
dc.contributor.referees4Cunha, Marlecio Maknamara da Silva-
dc.contributor.referees4IDpt_BR
dc.contributor.referees4Latteshttp://lattes.cnpq.br/2947750321164221-
dc.contributor.referees5Pernambuco, Marta Maria Castanho Almeida-
dc.contributor.referees5IDpt_BR
dc.contributor.referees5Latteshttp://lattes.cnpq.br/3606354737293761-
dc.description.resumoEntender supõe uma experiência do sujeito cognoscente. É preciso estar em contato, experimentar. Mas não só. Atribuir significado à realidade requer processamento, classificação, ordenação. Essa reflexão sobre a experiência processada, ordenada, é o que configura o conhecimento. De acordo com o filósofo Gaston Bachelard (2010) nosso contato imediato com o real só vale como um dado confuso e provisório. Esse contato fenomenológico exige inventário, classificação, conexão, ordenação da experiência, imputação de sentido e representação. Por essa razão a nossa primeira leitura sobre algum fenômeno é limitada a níveis basilares da realidade. Elementos como dinâmica, funcionamento ou características detalhadas do que é observado só podem ser acessados em momentos posteriores e por meio de níveis mais elevados da realidade, como explica o físico Werner Heisenberg (2009). As ideias tecidas por esses dois grandes intelectuais oxigenam, na minha concepção, a noção de que conhecer não significa apenas observar e descrever a natureza, mas atribuir valor e significado ao conhecimento. Fundamentado nessas ideias e no horizonte cognitivo das ciências da complexidade, objetivo neste trabalho experimentar uma reflexão sobre o nosso entendimento de mundo construído e regulado a partir da ordenação da nossa própria experiência. Procuro descrever como esse processo é capaz de oxigenar um pensar bem, na acepção gestada por Edgar Morin (2004) e ampliada por Conceição Almeida (2007). Tomo como hipótese de trabalho a experiência enquanto estratégia orgânica de pesquisa, particularizando o termo definido por Bachelard (2010). Essa estratégia permite aventurar-se pela penumbra do desconhecido para acessar camadas superiores da realidade. Nessa concepção, a experiência funciona como um lodo nutritivo que regula, repara e acresce em qualidade o entendimento. Utilizo como fio condutor a minha caminhada profissional como professor da disciplina de Ensino de Ciências Naturais I e II no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte nos semestres de 2013.1 a 2014.2. Nesse espaço pude vivenciar como as experiências ajudam a romper com um entendimento simplificado do mundo. Escolhi trabalhar com os problemas de pesquisa desenvolvidos por 398 alunos, dos quais foram utilizados 222. As investigações foram essenciais para o questionamento dos fenômenos que antes pareciam óbvios ou desinteressantes, trazendo à tona razões de funcionamento e dinâmicas entre as estruturas observadas. Em síntese, a experiência é fundadora de um pensamento dinâmico e vivo, visto que necessita da crítica para desconstruir as impressões primeiras sobre os fenômenos, atribuindo valor e significado aos conhecimentos gestados.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.contributor.referees6Tabosa, Wyllys Abel Farkatt-
dc.contributor.referees6Latteshttp://lattes.cnpq.br/3596040894249041-
dc.contributor.referees6IDpt_BR
Aparece nas coleções:PPGED - Doutorado em Educação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ExperiênciaOrdenaçãoRealidade_Severo_2015.pdf8,92 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.