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Título: Mostração e demonstração de éros como philósophos no Banquete de Platão
Título(s) alternativo(s): Monstration et la démonstration de eros en tant que philosophos dans Le Banquet de Platon
Autor(es): Souza, Jovelina Maria Ramos de
Orientador: Silva, Markus Figueira da
Palavras-chave: Platão;Banquete;Éros;Epídeixis;Apódeixis;Philósophos
Data do documento: 26-Ago-2011
Referência: SOUZA, Jovelina Maria Ramos de. Mostração e demonstração de éros como philósophos no Banquete de Platão. 2011. 171f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2011.
Resumo: A leitura do Banquete instigou-nos a pensar a imagem de éros identificado a um modo próprio e genuíno de Platão conceber a representação do filósofo. No movimento entre as imagens de éros na tradição e a retomada desse discurso do passado na série de elogios ao amor deste diálogo, pretendemos fixar um aspecto inconteste para Platão, o pensar o amor como uma potência que se sobrepõe e até mesmo se confunde com a noção de desejo, a julgar pelo Fedro, no qual o amor é definido como desejo. No Banquete, esse desejo é direcionado para apreensão do belo, como observamos na ascese erótico-dialética de Diotima, contudo isto não significa o rompimento com o desejo inato, como defendem alguns de seus intérpretes. No redirecionamento do desejo da dimensão apetitiva para a dimensão puramente intelectiva da alma, Platão concilia a ambiguidade do filósofo como um ser intermediário entre duas ordens distintas e afins de desejos, o do corpo e o da alma, na representação de éros como um daímon. Nessa circularidade entre esferas aparentemente inconciliáveis entre si, as imagens de éros transparecem na escrita poético-filosófica de Platão, sob a forma de um discurso de natureza acentuadamente erótica.
Abstract: La lecture du Le Banquet nous a incités à penser à l’image d’éros identifié de manière propre et génuine à Platon de concevoir la représentation du philosophe. Dans le mouvement entre les images d’éros dans la tradition et la reprise de ce discours du passé dans la série d’éloges à l’amour de ce dialogue, nous voulons fixer un aspect absolu pour Platon, penser l’amour comme un pouvoir qui se superpose et même se confond avec la notion de désir, à en juger par Phèdre, dans lequel l’amour est défini comme un désir. Dans Le Banquet, ce désir est dirigé vers l’appréhension du beau, comme nous pouvons remarquer dans l’ascèse érotico-dialectique de Diotime. Par contre cela ne signifie pas la rupture avec le désir inné, comme celui que défendent quelques interprètes. Dans la redirection du désir de la dimension appétitive à la dimension purement intellective de l’âme, Platon concilie l’ambigüité du philosophe comme un être intermédiaire entre deux ordres liés et distincts du désir, du corps et de l’âme, dans la représentation d’éros comme un daímon. Entre ces deux sphères en mouvement apparemment inconciliables entre elles, les images d’éros apparaissent sur l’écrit poético-philosophique de Platon, sous la forme d’un discours de nature fortement érotique.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22227
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