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Título: Relação entre exposição à luz em sala de aula, ciclo sonovigília e atenção em adolescentes de diferentes cidades do RN
Autor(es): Galina, Sabinne Danielle
Orientador: Azevedo, Carolina Virginia Macedo de
Palavras-chave: Padrão temporal de sono;Luz;Intensidade luminosa;Escola;Atenção
Data do documento: 12-Mai-2017
Referência: GALINA, Sabinne Danielle. Relação entre exposição à luz em sala de aula, ciclo sonovigília e atenção em adolescentes de diferentes cidades do RN. 2017. 143f. Dissertação (Mestrado em Psicobiologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
Resumo: Em adolescentes, o atraso de fase do sono está associado à redução na duração do sono, ocasionando aumento na sonolência diurna e baixo desempenho acadêmico. O baixo desempenho pode estar relacionado à redução na atenção, processo cognitivo, cujos componentes apresentam variação circadiana, e assim como o ciclo sono-vigília (CSV) pode ser modulado por ciclos de luz-escuro. Portanto, este estudo tem como objetivo verificar a existência de relações entre a intensidade luminosa na sala de aula e o CSV, qualidade de sono, sonolência diurna e atenção em adolescentes do turno matutino de escolas privadas da capital (C) (Natal: Latitude: 05º 47' 42" Sul, Longitude: 35º 12' 34" Oeste) e do interior (I) (Santa Cruz: Latitude: 6° 13' 46'' Sul, Longitude: 36° 1' 24'' Oeste) do estado do RN. Participaram do estudo 115 adolescentes (C: 56 e I: 59), de ambos os sexos (41 meninos), matriculados no 1º e 2º anos do ensino médio. Os alunos responderam aos questionários: “A Saúde e o Sono”, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, as Escalas de Matutinidade e Vespertinidade, e Pediátrica de Sonolência diurna, além de um Diário de Sono, que continha a escala de sonolência de Maldonado, este último por 10 dias. A atenção foi avaliada pela Tarefa de Execução Contínua (TEC), entre 7:30h e 9:30h em horário de aula com aplicação única. A intensidade luminosa foi registrada durante o horário de intervalo dos alunos. A sala de aula foi subdividida em 6 quadrantes para medição, que ocorreu com todas as luzes acesas e também com as luzes apagadas e um projetor ligado, simulando uma aula com projeção. De forma geral, a amostra apresentou hábitos e qualidade ruim de sono, privação parcial e irregularidade nos horários de sono entre dias escolares e fins de semana, independentemente do local em que residem, reforçando a hipótese de que o horário de início das aulas pela manhã é um forte desafio temporal para os adolescentes. Os indivíduos expostos a maior intensidade luminosa dentro de sala apresentaram horário de levantar mais cedo (r=-0,30, p<0,001), maior irregularidade para os horários de deitar (r=0,23, p<0,05) e levantar (r=0,20, p<0,05), e menor tempo na cama durante a semana (r=-0,16, p=0,05); bem como melhor desempenho atencional através de maior percentagem de acertos (A) e menor de omissões (O) para o alerta tônico (A: r=0,22, p<0,05 e O: r=-0,26, p<0,001) e fásico (A: r=0,22, p<0,05 e O: r=-0,23, p<0,05), e a atenção sustentada (A: r=0,17, p=0,06 e O: r=0,26, p<0,001). Neste sentido, a intensidade luminosa em sala de aula pode ser um fator que influencia o sono e componentes da atenção, tais como o alerta tônico e fásico e a atenção sustentada; visto que aqueles que assistem aulas em salas com maior intensidade luminosa apresentaram modificações no padrão de sono e melhor desempenho atencional. Todavia, estudos adicionais com maior número de escolas nas localidades estudadas são necessários para confirmar estas evidências.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23843
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