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Título: Avaliação da durabilidade frente ao ataque de CO2 e CI- em concretos autodensáveis com elevadores teores de resíduo da biomassa da cana-de-açúcar e metacaulim
Título(s) alternativo(s): Evaluation durability against the attack of CO2 and CI- in self-compacting concretes with high levels of sugar cane biomass waste and metakaolin
Autor(es): Farias, Evilane Cassia de
Orientador: Anjos, Marcos Alyssandro Soares dos
Palavras-chave: Concreto autoadensável;Resíduo da biomassa da cana-de-açúcar;Metacaulim;Íons cloreto;Carbonatação;Durabilidade
Data do documento: 28-Mar-2019
Referência: FARIAS, Evilane Cassia de. Avaliação da durabilidade frente ao ataque de CO2 e CI- em concretos autodensáveis com elevadores teores de resíduo da biomassa da cana-de-açúcar e metacaulim. 2019. 172f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.
Resumo: O concreto autoadensável (CAA) com baixo consumo de cimento é umaalternativa de produzir concretos que agridam menos o meio ambiente. Aspozolanas comerciais, como o metacaulim (MK), e os resíduos agroindustriais,por exemplo o resíduo da biomassa da cana-de-açúcar (RBC), podem serusados em benefício da sustentabilidade, associado à possibilidade de manter,ou melhorar, as propriedades reológicas, mecânicas e de durabilidade do CAA.Dentre os mecanismos de degradação do concreto, os principais causadoresde corrosão é o ataque por carbonatação e o ataque por íons cloreto. Dessemodo, o presente trabalho tem como objetivo analisar o desempenho deconcretos autoadensáveis com altos teores de MK e RBC submetidos à açãoindependente e combinada de carbonatação (CO2) e íons cloreto (Cl ̄). Oataque por CO2 se deu de forma acelerada através de uma câmara de carbonatação e a exposição aos íons cloreto foi feita através de ciclos demolhagem e secagem. Para tal, foram analisados CAAs com substituiçãoparcial do cimento em percentuais de até 50%, sendo executados cinco traços:um de referência apenas com cimento, outro com 30% de RBC, o terceiro com20% de RBC e 20% de metacaulim, o quarto com 30% de RBC e 10% demetacaulim, e, o último, com 30% de RBC e 20% de metacaulim.Posteriormente, foram avaliadas as propriedades dos CAAs no estado frescopara atestar os critérios de autoadensabilidade preconizados pela NBR 15823(ABNT, 2017). No estado endurecido, foram realizados os ensaios deresistência à compressão, profundidade de penetração de CO2, profundidadede Cl-, difusão de íons cloreto pelo método não estacionário, velocidade depulso ultrassônico, resistividade elétrica, potencial de corrosão, absorção deágua por capilaridade e índices físicos. Os resultados evidenciaram serpossível produzir concretos autoadensáveis com baixos consumos de cimentoutilizando RBC e MK e com resistências acima de 40 MPa. O mal desempenhofrente a carbonatação dos CAAs com adições minerais pode ser mitigado como aumento da espessura de cobrimento. Por outro lado, quando expostos acloreto, os concretos com materiais suplementares cimentícios apresentammelhor desempenho. A presença de cloreto livre nas amostras de CAAsprovoca uma menor frente de carbonatação. O ataque por Cl- acontece deforma bem mais severa do que a carbonatação. Por fim, dos ambientesagressivos analisados, a situação combinada de carbonatação e cloreto foi aque provocou a maior prejuízo em relação a corrosão da armadura.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27287
Aparece nas coleções:PPEC - Mestrado em Engenharia Civil

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