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Título: Análise do comportamento do conteúdo e da densidade mineral óssea de jovens atletas durante a 1º temporada de treinamento sistematizado no futebol
Título(s) alternativo(s): Analysis of the content and bone mineral density behavior of young athletes during the first season of systematized training in football
Autor(es): Morais, Luhane Silva de
Orientador: Mortatti, Arnaldo Luis
Palavras-chave: Tecido ósseo;Puberdade;Atletas;Adolescentes;Futebol e treinamento físico
Data do documento: 17-Mai-2019
Referência: MORAIS, Luhane Silva de. Análise do comportamento do conteúdo e da densidade mineral óssea de jovens atletas durante a 1º temporada de treinamento sistematizado no futebol. 2019. 53f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.
Resumo: INTRODUÇÃO: O treinamento sistematizado no futebol é um estímulo importante para o processo de mineralização óssea em jovens, porém, pouco se sabe do processo de adaptação do tecido ósseo em adolescentesque iniciam esse treinamento durante o pico de velocidade de crescimento (PVC). OBJETIVO: acompanhar e avaliar o comportamento dos indicadores de saúde óssea (DMO e CMO) em jovens atletas da categoria sub-15 durante a 1º temporada de treinamento e competição. MÉTODOS: Participaram 14 atletas [14,8 ± 0,4 anos; 61,0 ± 9,6 kg; 171,2 ± 5,5 m; -0,2 (IC= -0,4; 0,5) anos para o PVC] monitorados durante 14 semanas de treinos (3 vezes por semana/2h dia). Durante esse período verificou-se: carga interna do treino (PSE da sessão); as medidas antropométricas para avaliação do pico de velocidade de crescimento (PVC); densidade mineral óssea (DMO) e conteúdo mineral ósseo (CMO) através do DEXA. O monitoramento foi realizado em três momentos: 1) Linha de Base; 2) Ao final do período de preparação (PP) e 3) Ao final do período competitivo (PC). Ainda, foram investigados o consumo médio de ingestão de cálcio através do Recordatório Alimentar (R24h) e o nível de atividade física pela acelerometria. Utilizou-se o Teste t de Student pareado para comparar a carga interna média entre os períodos de PP e PC; A ANOVA de medidas repetidas seguida do post hoc de Bonferroni foi utilizada para comparar as variáveis descritivas da amostra, o CMO e a DMO, ao longo dos 3 momentos do monitoramento, utilizando o PVC como covariável de ajuste. RESULTADOS: A carga interna média dos treinos do Período de Preparação (PP) e Período de Competitivo (PC) foram semelhantes [1493,0 ± 148,5 vs. 1344,7 ± 311,9 u.a., t(16) = 2,109; p = 0,051]. Houve efeito do tempo ajustado pelo PVC sobre o CMO da perna [F(2, 24) = 10,158; p = 0,001; ƞ2 p = 0,458; poder = 0,973], tronco [F(2, 24) = 5,851; p = 0,009; ƞ2 p = 0,328; poder = 0,827] e corpo [F(2, 24) = 16,630; p < 0,001; ƞ2 p = 0,581; poder = 0,999], assim como na DMO do corpo [F(2, 24) = 5,848; p = 0,009; ƞ2 p = 0,328; poder = 0,827]. O CMO da perna (diferença média = 25,0 g; p = 0,001) e tronco (diferença média = 23,3 g; p = 0,013) foi maior no 3º momento (PC) comparado com o baseline. O CMO do corpo foi maior no PC comparado ao baseline (diferença média = 52,8 g; p = < 0,001) e ao PP (diferença média = 33,0 g; p = 0,003). A DMO do corpo total foi maior no PC comparado ao baseline (diferença média = 0,17 g/cm2; p < 0,001). CONCLUSÃO: Durante a temporada de treinamento e competição observou-se um incremento do CMO e da DMO. Assim, a conclusão do estudo é que o treinamento sistemático no futebol, mesmo durante o processo do estirão de crescimento, proporcionou impacto positivo nos marcadores de saúde óssea.
Abstract: INTRODUCTION: The systematic soccer training is an important stimulus for the process of bone mineralization in young people, but little is known about the process of bone tissue adaptation in adolescents who begin this training during the peak height velocity. (PHV). OBJECTIVE: To monitor and evaluate the behavior of bone health indicators (BMD and BMC) in young athletes, sub-15 football category, during the first training and competition season. METHODS: Participants were 14 athletes [14.8 ± 0.4 years; 61.0 ± 9.6 kg; 171.2 ± 5.5 m; -0.2 (CI = -0.4; 0.5) years for PVC] monitored during 14 weeks of training (3 times per week / 2h day). During this period there were: internal training load (session PSE); the anthropometric measurements for the evaluation of the peak of growth velocity (PHV); bone mineral density (BMD) and bone mineral content (BMC) through DEXA. The monitoring was carried out in three moments: 1) Baseline; 2) the end of the preparation period (PP) and 3) the end of the competitive period (PC). Also, the average intake of calcium through the Food Recall (R24h) and the level of physical activity by accelerometry were investigated. The Student's t-test was used to compare the internal average load between PP and PC periods; The repeated-measures ANOVA followed by the Bonferroni post hoc was used to compare the descriptive variables of the sample, BMC and BMD, during the 3 monitoring moments, using PHV as adjustment covariate. RESULTS: The internal average load of the Periods of Preparation (PP) and Competitive Period (CP) were similar [1493,0 ± 148,5 vs. 1344,7 ± 311,9 u.a., t(16) = 2,109; p = 0,051]. There was an effect of the time adjusted by the PVC on the BM of the leg [F(2, 24) = 10,158; p = 0,001; ƞ2 p = 0,458; poder = 0,973], trunk [F(2, 24) = 5,851; p = 0,009; ƞ2 p = 0,328; poder = 0,827] and body [F(2, 24) = 16,630; p < 0,001; ƞ2 p = 0,581; poder = 0,999], as well as body BMD [F(2, 24) = 5,848; p = 0,009; ƞ2 p = 0,328; poder = 0,827]. The BMC of the leg (mean difference = 25.0 g; p = 0.001) and trunk (mean difference = 23.3 g; p = 0.013) was higher at the 3rd moment (CP) compared to the baseline. The body CMO was higher in the CP compared to the baseline (mean difference = 52.8 g; p = 0.001) and PP (mean difference = 33.0 g; p = 0.003). The BMD of the total body was higher in the PC compared to the baseline (mean difference = 0.17 g / cm2; p <0.001). CONCLUSION: During the training and competition season an increase in BMC and BMD was observed. Thus, the conclusion of the study is that systematic football training, even during the growth spurt process, has had a positive impact on bone health markers.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27830
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