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Título: Sismologia de fonte passiva na bacia do Parnaíba: implicações para a subsidência cratônica
Autor(es): Coelho, Diogo Luiz de Oliveira
Orientador: Casas, Jordi Julia
Palavras-chave: Função do receptor;Estrutura da crosta;Zona de transição do manto;Subsidência cratônica;Bacia do Parnaíba
Data do documento: 17-Dez-2019
Referência: COELHO, Diogo Luiz de Oliveira. Sismologia de fonte passiva na bacia do Parnaíba: implicações para a subsidência cratônica. 2019. 153f. Tese (Doutorado em Geodinâmica e Geofísica) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.
Resumo: Apresentamos nessa tese diferentes abordagens metodológicas para caracterizar a estrutura crustal e para imagear a Zona de Transição do Manto com o objetivo de elucidar os principais processos geodinâmicos que atuaram na Bacia do Parnaíba. Estimativas pontuais da espessura e da razão Vp Vs da crosta, juntamente com perfis de velocidade da onda S, obtidas da análise de funções do receptor em várias estações sismográficas de banda larga instaladas na bacia, mostram uma crosta espessa próxima ao atual depocentro da bacia causada por uma camada de alta velocidade sísmica alocada no limite crosta/manto. O arcabouço crustal apresentado corresponde a estruturas de terrenos Pré-Cambrianos e sugere um estiramento crustal mínimo na direção leste-oeste. O imageamento da Zona de Transição do Manto através da migração de funções do receptor, por outro lado, rechaça o papel de processos convectivos profundos na bacia como responsáveis pela subsidência cratônica da mesma, pois a espessura apresentada se mantém constante sob a bacia. Outro ponto que rejeita movimentos verticais dirigindo a subsidência da bacia é o soerguimento da descontinuidade de 660 km sob riftes Cambrianos próximos ao Lineamento Transbrasiliano. Este soerguimento indica uma anomalia térmica na base da Zona de Transição, mas não na parte superior, onde não se observa nenhuma alteração. A adição de novas restrições crustais e mantélicas às principais propostas sobre o mecanismo que gerou a subsidência observada na Bacia do Parnaíba representam nossa principal contribuição nesse debate sobre a evolução da mesma, e espera-se que estas restrições contribuam para elucidar os processos que determinaram a evolução da bacia ao longo do tempo geológico.
Abstract: In this thesis we present different methodological approaches that characterize the crustal structure and the Mantle Transition Zone in order to elucidate the main geodynamic processes that operate in and under the Parnaíba Basin. Point estimates of crustal thickness and Vp Vs ratio, together with S-wave velocity profiles, obtained from receiver function analysis at various seismographic stations within the basin show a thick crust near the current depocenter caused by a high-velocity seismic layer located at the crust/mantle boundary. The basin’s crustal structure matches that of Precambrian terrains worlwide and suggests minimal crustal stretching in the east-west direction. Imaging of the Mantle Transition Zone (MTZ) through migration of receiver functions, on the other hand, rules out deep convective processes under the basin as responsible for its cratonic subsidence, as the constrained MTZ thickness remains uniform under the basin. Another finding that rules out vertical asthenospheric flow driving basin subsidence is the shallowing of the 660 km discontinuity under the Cambrian rifts near the Transbrasiliano Lineament. This upwarp is indicative of a thermal anomaly at the base of the Transition Zone, but not at the top where no change is observed. The addition of new crustal and mantle constraints for the Parnaíba Basin represents our main contribution to the present debate on its origin and cratonic evolution, and we expect that they will contribute in the future to unveiling the processes that determined the evolution of this basin over geological time.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28621
Aparece nas coleções:PPGG - Doutorado em Geodinâmica e Geofísica

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