PPGFS - Mestrado em Fisioterapia
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Navegando PPGFS - Mestrado em Fisioterapia por Autor "Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos"
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Dissertação Efeitos da estimulação transcraniana por corrente contínua de alta definição (HD-tDCS) na atividade muscular de membros superiores de pessoas com ela: protocolo de intervenção e relato de três casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Sousa, Bruna Ribeiro Carneiro de; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos; https://orcid.org/0000-0002-6801-0462; http://lattes.cnpq.br/6437799927471735; https://orcid.org/0000-0001-9628-7891; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/3539366474861225; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; https://orcid.org/0000-0002-1391-1060; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; Melo, Luciana Protasio de; https://orcid.org/0000-0003-3320-9428; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248INTRODUÇÃO: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença do sistema nervoso, adquirida, neurodegenerativa e incapacitante, ocasionando sintomas motores e extra motores. É caracterizada por um declínio funcional nas pessoas acometidas. Na ELA, estudos relacionados à ETCC apresentam resultados consolidados sobre a hipótese de hiperexcitabilidade no sistema corticomotor neural, possuindo em seus mecanismos de ação, alguns aspectos interessantes que poderiam minimizar essa hiperexcitabilidade. De acordo com a montagem em áreas alvo, a ETCC tem como ação principal agir no potencial de membrana de repouso e produzir uma supressão prolongada da excitabilidade neuronal. Este efeito é determinado pela modulação da plasticidade sináptica dependente, o qual induz um retorno da célula às suas condições fisiológicas. O objetivo principal deste estudo é avaliar os efeitos de um protocolo de Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua de Alta Definição (HD-tDCS) na performance motora de membros superiores de pessoas com ELA. METODOLOGIA: Trata-se de um protocolo de ensaio clínico randomizado controlado, paralelo, duplo-cego com 2 braços, alocação 1:1, seguindo as recomendações do Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT), realizado a partir deste um protocolo de ensaio clínico, baseado no Standard Protocol Items Recommendations for Interventional Trials (SPIRIT). Serão incluidos sujeitos com diagnostico de ELA de acordo com os criterios revisados de El Escorial, idade entre 18 e 80 anos, bom nivel cognitivo na escala ALS Cognitive Behavioral Screen (≥17 pontos), capazes de entender e executar ações motoras simples a partir de comandos verbais. Os participantes serão recrutados no Ambulatorio de Doencas Neuromusculares do Hospital Universitario Onofre Lopes (HUOL) e avaliados antes da intervenção (PRE), uma semana após a intervenção (POS1) e 2 semanas após a intervenção (POS2). O grupo experimental realizará uma avaliação inicial, e caso atenda aos critérios de inclusão, será submetido a cinco sessões de HD-TDCS em dias consecutivos (uma sessão em cada dia), as quais terão duração de 20 minutos e intensidade de 3mA. O grupo Sham receberá simulações da aplicação do ETCC de alta definição, sendo fornecido pelo dispositivo um período de aceleração de 30 s até os 3 mA completos, seguido imediatamente por uma redução de 30 s. Além da descrição do protocolo, esse estudo descreve um relato de caso de um participante com diagnostico de ELA desde setembro de 2022 submetido ao protocolo de intervenção com HD-tDCS descrito. Resultados: Verificou-se que em um protocolo de atividades funcionais a maior parte das características dos sinais analisados das ativações musculares se demonstraram maiores no POS1 e POS2, em comparação com o PRE. Discussão: Dessa forma, foram encontradas alterações nos sinais eletromiográficos após a aplicação da intervenção, o que indica que o protocolo é viável, no entanto é necessária a realização do ensaio clínico descrito para validar a eficácia e segurança do protocolo.Dissertação Imagética motora para a recuperação funcional da marcha pósAVC: uma revisão sistemática com metanálise(2019-03-28) Silva, Stephano Tomaz da; Ribeiro, Tatiana Souza; ; ; Torriani-Pasin, Camila; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos;Introdução: estima-se que, três meses após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), 70% dos sobreviventes andem a uma velocidade reduzida e 20% permaneçam utilizando cadeira de rodas. Imagética Motora (IM) é definida como uma tarefa mentalmente ensaiada, na qual o movimento é imaginado, mas não é executado. Separadamente ou combinada com a prática física (onde o movimento é executado), a IM vem demonstrando resultados promissores na reabilitação da marcha após AVC, promovendo, por exemplo, aumento da velocidade da caminhada. Objetivo: avaliar os efeitos do tratamento com Imagética Motora na melhora da marcha de indivíduos com AVC. Método de pesquisa: uma estratégia de busca de palavras e termos foi utilizada para a identificação dos artigos nas seguintes bases científicas: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, PsycINFO, AMED, LILACS Bireme, SPORTDiscus, PEDRo e REHABDATA e nos registros de ensaios clínicos do Cochrane Stroke Group, Clinical Trials e Stroke Trials Registry. A pesquisa foi realizada nos meses de julho a outubro de 2018, sendo a última busca feita no dia 15 de outubro de 2018. Critério de seleção: Foram incluídos estudos nos quais os participantes tinham diagnóstico clínico de AVC, apresentando déficit na marcha e estudos que usaram a IM para promover a melhora da marcha em indivíduos com AVC. Coleta de dados e análise: os dados extraídos dos estudos foram utilizados para análise do risco de viés, do efeito do tratamento e da qualidade do corpo da evidência. Principais resultados: foram incluídos 21 estudos, totalizando 747 participantes. O desfecho primário analisado foi a capacidade para a marcha. Foram combinados em metanálise, estudos que compararam IM sozinha ou combinada com outra terapia versus um controle ativo de prática física, considerando o efeito imediato (n=330). Em relação a velocidade da caminhada independente (11 estudos), o efeito estimado em favor da terapia não foi significativo (diferença de média= 0,21; 95% IC -0,02 a 0,44). Não foi possível a análise para a variável dicotômica dependência de assistência pessoal. Os vinte e um estudos incluídos foram categorizados de forma mista em risco de viés baixo, alto ou incerto, com uma predominância para alto risco de viés, e a qualidade do corpo da evidência foi considerada muito baixa, baixa e moderada. Conclusões: Não existe evidência suficiente que comprove que a IM seja mais eficaz que outras terapias na reabilitação da marcha de indivíduos pós-avc. Apesar dos achados, a eleição da IM para o processo de reabilitação da marcha de indivíduos pósavc deve ser estimulado. Novos ensaios clínicos randomizados devem ser realizados com uma qualidade metodológica mais rigorosa, para que a própria evidência seja melhor avaliada.