PPGFS - Mestrado em Fisioterapia
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Dissertação A estimulação transcraniana por corrente contínua não é superior ao sham no tratamento de indivíduos com dor subacromial: ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-27) Silva, Vinicius Dantas da; Brasileiro, Jamilson Simões; https://orcid.org/0000-0001-8894-5321; http://lattes.cnpq.br/7593720514287073; Souza, Clecio Gabriel de; Nascimento, José Diego Sales doIntrodução: A dor subacromial é um dos diagnósticos mais comuns relacionados ao ombro, com sintomas persistentes, que reduz a funcionalidade e a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) tem sido bastante estudada e apresentada como recurso promissor na prática clínica para a modulação da percepção dolorosa. Objetivo: Analisar os efeitos da ETCC sobre a intensidade da dor, função dos membros superiores, qualidade de vida, força muscular e amplitude de movimento do ombro em indivíduos com dor subacromial. Metodologia: Ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego. Trinta e três indivíduos de ambos os sexos (idade média de 42.4 ± 9.4), com diagnóstico médico de dor subacromial foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos distintos: ETCC ativa (n=17) e ETCC sham (n=16). Ambos os grupos foram submetidos a 20 minutos de estimulação, durante 5 dias consecutivos. Os mesmos procedimentos foram realizados para o grupo sham, porém a corrente foi interrompida após 30 segundos. O desfecho primário foi a intensidade da dor, avaliada por meio da escala numérica da dor e os desfechos secundários foram força muscular isométrica e amplitude de movimento (ADM) dos movimentos de flexão, extensão, rotação medial e lateral do ombro, função do membro superior (DASH) e qualidade de vida (SF-36). As avaliações foram repetidas ao final da intervenção e num follow-up de 1 semana, no qual os participantes receberam um guia para controle da dor no ombro. Resultados: Ambos os grupos apresentaram melhorias semelhantes na intensidade da dor, DASH e ADM em relação à linha de base (p<0,05). A força muscular aumentou significativamente ao longo tempo (p<0.05), apenas nos movimentos de flexão (ETCCA) e rotação medial (ETCCS). Nos domínios do SF-36, foram observadas melhorias significativas (p<0.05), na capacidade funcional, dor, vitalidade, limitações (ETCCS), e aspectos físicos (ETCCA). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em nenhuma das variáveis analisadas (p>0.05). Conclusão: Os efeitos observados pela ETCC não se mostraram superiores aos do grupo sham em nenhuma das variáveis analisadas, em indivíduos com dor subacromial. Desta forma, as melhorias observadas podem ser atribuídas ao efeito placebo.Dissertação Adaptação e validação de conteúdo dos instrumentos de medida do controle clínico que compõem o sistema eletrônico para a avaliação, suporte e monitoramento da asma para adultos (e-ASMA)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-01) Barbosa, Joubert Vitor de Souto; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; https://orcid.org/0000-0001-5734-3707; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; http://lattes.cnpq.br/3554788662850733; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; Alves, Raquel Emanuele de França MendesIntrodução: No Brasil, a avaliação do controle da asma tem sido realizada a partir de instrumentos de medida originalmente desenvolvidos em inglês, traduzidos e validados para o português. Esses instrumentos são importantes para a detecção precoce do nível de controle da asma pois auxiliam no auto manejo da doença, retardando os possíveis sintomas. Objetivo: Adaptar e avaliar a validade de conteúdo, para a população adulta, dos instrumentos de medida de avaliação do controle da asma denominados de Questionário de Avaliação Suporte e Monitoramento da asma (qASMA) e Diário de Avaliação, Suporte e Monitoramento da asma (dASMA), que compõem o sistema eletrônico para Avaliação Suporte e Monitoramento da Asma (e-ASMA). Métodos: Trata-se de um estudo metodológico exploratório, de avaliação de propriedades de medida, com adultos a partir de 18 anos, que apresentem diagnóstico de asma em qualquer nível de controle, de acordo com a Global Initiative for Asthma (GINA). O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN (CAAE: 35771920.2.0000.5537 e PARECER: 4.895.038) e está vinculado ao projeto “Desenvolvimento e validação de um sistema eletrônico para Avaliação, Suporte e Monitoramento da Asma (e-ASMA)” aprovado na Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 – UNIVERSAL. Este projeto seguiu as recomendações internacionais do Consensus-based Standards for the selection of health Measurement Instruments (COSMIN) e compreendeu 2 fases: (1) adaptação conceitual e semântica do qASMA e dASMA para a população adulta e obtenção de versões preliminares dos instrumentos; (2) Validação de conteúdo do qASMA e dASMA. A adaptação das versões para adultos do qASMA e dASMA e suas respectivas validações de conteúdo foram obtidas a partir da adaptação inicial dos itens através de consenso dos pesquisadores, seguida do julgamento destes por um comitê de juízes e um pré-teste realizado a partir de entrevistas em profundidade com adultos com asma. Resultados: Os itens que compõem o qASMA e dASMA foram inicialmente adaptados por três pesquisadores do estudo. Após a adaptação inicial, os instrumentos foram julgados por um comitê com 10 juízes, que seguiram os critérios do COSMIN para a avaliação da relevância e da abrangência dos itens do questionário e diário. Inicialmente, cinco itens do qASMA e um item do dASMA apresentaram valores de kappa de fleiss inferiores ao adequado (0,70). Estes itens foram ajustados, reenviados para apreciação do comitê de juízes e aprovados. Posteriormente, foram realizadas entrevistas em profundidade com 15 representantes do público-alvo para avaliação da compreensão, relevância e abrangência dos itens dos instrumentos de medida. Nesta etapa, de uma forma geral, os itens dos instrumentos foram considerados claros, relevantes e compreensíveis sendo proposto pequenos ajustes na redação final de alguns itens. Conclusão: As etapas de adaptação dos instrumentos suportaram a validação de conteúdo destes e indicam que os itens do qASMA e dASMA são relevantes, compreensíveis e abrangentes para a população alvo. As versões do qASMA e dASMA apresentam validade de conteúdo adequada para adultos brasileiros.Dissertação Adaptação transcultural do adolescent Asthma Self-Efficacy Questionnaire (AASEQ) para a população brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-05) Leite, Sarah Joysi Almeida; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; http://lattes.cnpq.br/3312691654735238; Silva, Baldomero Antônio Kato da; http://lattes.cnpq.br/6675687901015335; Alchieri, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/1325459110950508Introdução: A autoeficácia é considerada como importante preditora da adesão terapêutica e promoção da saúde no alcance do controle de doenças crônicas, sendo sua avaliação essencial para o manejo da asma. Até o momento, no Brasil não existem instrumentos específicos para avaliar a autoeficácia de adolescentes com asma. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural do Adolescent Asthma SelfEfficacy Questionnaire (AASEQ) para a população brasileira. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo metodológico exploratório, que envolve a adaptação transcultural do AASEQ. O estudo seguiu recomendações internacionais, incluindo o COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN), e envolveu etapas de tradução, síntese das traduções, tradução reversa, síntese das traduções reversas, revisão por pesquisador externo, avaliação e aprovação do autor da versão original, análise por um comitê multiprofissional de especialistas e pré-teste. Semelhantemente ao estudo original, foram testadas a consistência interna; a validade de conteúdo; validade convergente; validade discriminante, e a validade de construto, verificada pela Análise Fatorial Confirmatória (AFC). Resultados: O instrumento adaptado para a língua portuguesa no Brasil demonstrou ter um conteúdo equivalente ao original, no qual foram obtidos índices de compreensibilidade adequados para a população brasileira. Foram considerados elegíveis para participar do estudo 148 adolescentes com asma, na faixa etária de 12 a 18 anos. O AASEQ apresentou valor adequado de consistência interna. A validade de construto mostrou um ajuste regular aos dados. As validades convergente e discriminante foram confirmadas por meio de correlações com General Self-Efficacy Scale (GSES), Escala de Conhecimento Asma e com o número de internações por asma no último ano. Conclusão: A versão traduzida do AASEQ demonstrou ser um questionário apropriado para avaliar a autoeficácia relacionada à asma em adolescentes brasileiros.Dissertação Altas intensidades de alongamento aumentam a ADM sem alterar o desempenho funcional de atletas amadores de futebol(2018-04-11) Melo, Ronan Romeno Varela de; Vieira, Wouber Hérickson de Brito; ; ; Souza, Túlio Oliveira de; ; Ferreira, José Jamacy de Almeida;Introdução: A intensidade é uma variável “qualitativa” de um protocolo de alongamento muscular, muito pouco estudada devido a sua característica de ser inerente ao indivíduo que está sendo alongado. Porém apontada como fator importante para o ganho de Amplitude de Movimento (ADM). Objetivos: Verificar os efeitos de diferentes intensidades do alongamento passivo estático (APE) na ADM, torque passivo e desempenho funcional em atletas amadores de futebol. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, composto por sujeitos do sexo masculino, atletas de futebol, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Alongamento na zona de conforto (GAC), Grupo Alongamento na Zona de Desconforto (GDES) e Grupo Alongamento na Zona de Dor (GDOR). Os sujeitos foram submetidos às medidas de avaliação da ADM de extensão de joelho e flexão do quadril do membro inferior não dominante, de forma passiva e ativa (EAJ, EPJ, FAQ e FPQ), pico de torque passivo (TP), angulação de pico de TP (ANG TP), estresse de relaxamento viscoelástico (ERV) e desempenho funcional (shuttle run test), realizadas antes e imediatamente após a 1ª e 48h após a última sessão, além de medidas de sensação dolorosa (EVA) ao final de cada sessão. O protocolo de APE foi composto por 10 sessões, divididas em 3 sessões semanais, com 3 manobras de 30 s, com diferentes intensidades (Dor Máxima Tolerável, Desconforto Máximo Sem Dor, e a Sensação de Alongamento Sem Desconforto) estabelecidos a partir da uma escala visual PERFLEX. O GC participou somente das medidas avaliativas. Resultados: GDOR e GDES apresentaram aumento de ADM nas variáveis de EAJ (+8,17±1,8; +7,1±2,7%;p<0,001), EPJ (+8,6±2,1; +6,2±2,8%; p<0,001), FAQ (+10,3 ± 3,2; +10,8 ± 5,8%; p<0,001 e p=0,031) e FPQ (+11,7±3,6; +8,9±6,4%; p<0,0001) no momento 48 h após a 10ª sessão em relação ao GAC e GC, porém, não apresentaram diferenças entre eles. Não houve diferenças nas variáveis de TP, ADM TP, ERV e shuttle run test em nenhum dos momentos avaliados (p>0,05). Conclusão: Alongamento na Zona de Dor e na Zona de Desconforto melhoram a ADM sem interferir negativamente no desempenho funcional de atletas amadores de futebol. As melhorias na ADM podem está relacionadas ao aumento da tolerância ao alongamento em vez de modificações do TP. Logo, não há necessidade de utilizar a intensidade de dor para promover um ganho de ADM significativo.Dissertação Alterações de equilíbrio postural e qualidade de vida em mulheres no ciclo gravídico puerperal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-01-19) Eufrásio, Laiane Santos; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; ; http://lattes.cnpq.br/3250319979361307; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; ; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; Garboggini, Patrícia Virgínia Silva Lordêlo; ; http://lattes.cnpq.br/9129212330828507INTRODUÇÃO: O ciclo gravídico-puerperal causa inúmeras transformações na vida da mulher, sejam elas físicas, hormonais, emocionais ou sociais. Tais alterações podem afetar o equilíbrio postural e a qualidade de vida dessas mulheres na gravidez, podendo persistir no pós-parto. OBJETIVO: Analisar alterações no equilíbrio postural e qualidade de vida em mulheres na gravidez e no pós-parto. METODOLOGIA: Este estudo foi composto por 47 mulheres participantes do Curso para Gestantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN, avaliadas durante o período gestacional (2° ou 3° trimestre) e no período de 1 a 8 meses do pós-parto. Realizou-se avaliação de todas as participantes quanto ao equilíbrio postural, pelo Balance Master®, em cinco testes específicos: (1)Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance – MCTSIB; (2)Rhythmic Weight Shift Test – RWS, (3) Unilateral Stance – US, (4) Sit to Stand – STS, e (5) Walk Across – WA. A qualidade de vida (QV) foi avaliada aplicando-se o Índice de qualidade de vida de Ferrans & Powers (IQVFP), tanto na gestação quanto no pós-parto. Para análise estatística dos dados foi utilizado o software Statistical Package for Social Sciencies for Personal Computer- SPSS (versão 20.0), aplicando-se os testes de: ShapiroWilk para avaliar a normalidade dos dados; Qui-quadrado para analisar a frequência de alterações de equilíbrio postural nos dois grupos da gestação e nos dois grupos do pós-parto; o teste de McNemar para analisar frequências de alteração de equilíbrio das amostras relacionadas nos dois momentos de avaliação; para comparar o comportamento do equilíbrio postural ao longo da gestação e pós-parto, e para a comparação da QV entre os períodos, utilizouse o teste de Wilcoxon; e ainda, o teste de Mann-Whitney para comparar os escores da QV nos dois grupos da gestação e nos dois grupos do pós-parto. Foi adotado um p-valor < 0,05. RESULTADOS: Comparando o equilíbrio postural na gestação e pós-parto, no teste MSTSIB houve diferença estatística em superfície instável de olhos fechados (p=0,001), e no teste US, na velocidade de oscilação com perna direita de olhos fechados (p=0,03). Na qualidade de vida, observou-se diferença estatística entre os escores apenas entre os grupos do pós-parto, no domínio Família (p=0,03); e ao comparar gestação e pós-parto nos domínios Saúde e Funcionamento (p=0,02) e o Socioeconômico (p=0,01). CONCLUSÕES: Observou-se que as alterações de equilíbrio presentes na gestação persistem no pós-parto, e a qualidade de vida é considerada boa pelas mulheres, tanto na gestação como no pós-parto.Dissertação Análise cinemática de pacientes com acidente vascular cerebral durante jogo de dardos em ambientes virtual e real(2017-02-23) Costa, Herta Janine Batista; Campos, Tania Fernandes; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; ; http://lattes.cnpq.br/9406431536920693; ; http://lattes.cnpq.br/7200517552154428; ; http://lattes.cnpq.br/1412318941586681; Brasileiro, Jamilson Simoes; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; Souza, Damião Ernane de; ; http://lattes.cnpq.br/1932273466740095Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade a longo prazo no mundo resultando em deficiências sensoriomotoras que comprometem a funcionalidade dos indivíduos nas Atividades de Vida Diária (AVD’s). Assim, tecnologias de realidade virtual veem sendo cada vez mais usadas visando à reabilitação motora. No entanto, há poucas evidências de que os movimentos realizados em ambientes virtuais se assemelhem aos realizados em ambientes físicos. Objetivo: Analisar os componentes cinemáticos do membro superior em pacientes com AVC durante um jogo de dardos em ambientes virtual e real. Metodologia: Estudo quase experimental, com amostra de 11 hemiparéticos crônicos, com idade entre 40-65 anos, tempo de lesão de seis meses a três anos. O ambiente virtual foi apresentado no XBOX 360 Kinect e o ambiente real usou um jogo de dardo profissional. Os participantes realizaram 15 tentativas de cada jogo e a cinemática do membro superior foi registrada em vídeo para análise no Software Kinovea. Os ambientes foram comparados usando o teste t-Student pareado. Resultados: Houve diferença significativa entre os ambientes virtual e real. O jogo real apresentou maior ângulo de extensão de cotovelo (p=0,008), maior flexão de ombro (p=0,008) e maior velocidade média da trajetória do ombro (p=0,001), cotovelo (p=0,0001) e punho (p=0,001). Quantos aos picos de velocidade e aceleração, valores máximos foram encontrados no jogo real para velocidade de ombro (p=0,04), cotovelo (p=0,002) e punho (p=0,002) e aceleração de cotovelo (p=0,004) e punho (p=0,028). As velocidades de flexão e extensão foram maiores no jogo real para ombro (p=0,021), cotovelo (p=0,004; p=0,005) e punho (p=0,009; p=0,039). O jogo virtual obteve maior tempo de flexão (p=0,0001) e extensão (p=0,021) e maior desempenho (p<0,0001). Conclusões: O jogo de dardo pode ser empregado na reabilitação do membro superior após AVC de acordo com os objetivos que a terapia quer atingir. Se for para aumentar a amplitude de movimento, velocidade e aceleração o jogo de dardo real é mais indicado. O jogo virtual pode contribuir para a precisão do movimento, controle dos graus de liberdade e ajustes posturais, porque necessita de menor tempo para realização do movimento.Dissertação Análise comparativa da atividade cerebral e motora durante o jogo de dardos no ambiente real e virtual em pacientes com acidente vascular cerebral(2014-12-05) Passos, Jacilda Oliveira dos; Campos, Tania Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/7200517552154428; ; http://lattes.cnpq.br/7042678127141712; Dantas, Ana Amália Torres Souza Gandour; ; http://lattes.cnpq.br/5157650291615227; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166Os conceitos de aprendizagem motora e de neuroplasticidade estão sendo cada vez mais inseridos na prática clínica, principalmente no que concerne à reabilitação das sequelas motoras causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isso, diversas técnicas têm sido propostas para representar na prática a aplicabilidade desses conceitos e promover a reorganização neural e funcional dos pacientes. Nesse âmbito, está a Realidade Virtual, que simula o ambiente do mundo real e que baseia-se no pressuposto de que o conhecimento ou habilidade adquirida em um mundo virtual será transferida para o mundo real. Contudo, sabe-se pouco sobre o grau de fidelidade dos padrões de movimento e ativação neural entre uma habilidade realizada em ambiente real e virtual. Logo, este estudo teve como objetivo comparar uma habilidade motora realizada em ambiente real e virtual por paciente com AVC. Este é um estudo comparativo, do qual participaram 2 pacientes com AVC unilateral, com idade igual ou menor que 70 anos, sendo 1 com lesão cerebral à direita e 1 com lesão cerebral à esquerda e 2 indivíduos saudáveis pareados com os pacientes de acordo com sexo, idade, escolaridade e membro superior que realizou a habilidade. O estudo foi realizado em sessão única, compreendendo avaliação inicial (MEEM, NIHSS, Ashworth e Fugl-Meyer) seguida da realização da habilidade motora de lançar dardos em ambiente virtual (XBOX Kinect) e real (jogo de dardo profissional), cuja ordem foi escolhida de forma aleatória. O lançamento de dardos constou de 15 repetições, divididas em 3 blocos de 5, e o lançamento foi realizado pelo MS parético do paciente e o membro pareado do saudável. Durante a execução da tarefa foram realizadas a análise cinemática, por meio do Qualisys Motion Capture System e a análise da ativação neural, por meio do Emotiv EPOC®. Os resultados preliminares apontaram diferença no mapeamento de ativação cerebral e no desempenho motor quanto ao percentual de acertos, entre pacientes e saudáveis, e de acordo com o tipo de jogo realizado e com o lado da lesão cerebral.Dissertação Análise da ativação cortical durante tarefas motoras realizadas em ambiente virtual: um estudo comparativo entre gêneros(2018-02-26) Rego, Isabelle Ananda Oliveira; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; ; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; Rocha, Kliger Kissinger Fernandes;Introdução: Embora existam muitas semelhanças na estrutura e função cerebral, em homens e mulheres saudáveis, há diferenças importantes que distinguem o cérebro masculino do feminino, levando a distintas respostas cerebrais neuroelétricas. Na atualidade, uma das técnicas que tem permitido o monitoramento do cérebro em atividade é a eletroencefalografia, a partir de interfaces não-invasivas e wireless. Desse modo, tornase possível compreender o processo de ativação cerebral diante de uma tarefa motora baseada em realidade virtual, sendo esse um recurso terapêutico cada vez mais utilizado. Objetivo: Investigar a influência de uma tarefa motora, realizada em ambiente virtual, sobre a atividade cerebral de homens e mulheres, jovens saudáveis. Metodologia: Tratase de um estudo comparativo, envolvendo 30 indivíduos, sendo 15 mulheres (A) e 15 homens (B). Após passarem por uma avaliação fisioterapêutica e do estado cognitivo, por meio do Mini Exame de Estado Mental, os grupos foram submetidos a uma sessão (20 minutos) com cinco jogos de equilíbrio, em realidade virtual (RV), durante a qual foi realizada a gravação da atividade eletroencefálica por meio do Emotiv Epoc, para avaliação da atividade cortical. Resultados: Nos jogos Penguim Slide, Soccer Heading e Table Tilt, as médias do potencial de ativação, em todos os canais, foram maiores no grupo dos homens. No jogo Balance Bubble, as mulheres apresentaram maior ativação. Já no jogo Tight Rope, homens e mulheres apresentaram padrão de ativação cerebral semelhante. Conclusão: verificou-se que a realidade virtual, em situações de exposição imediata, é capaz de levar a uma ativação cerebral diferente, de acordo com o jogo escolhido.Dissertação Análise da ativação e desempenho muscular de membros inferiores em indivíduos com insuficiência venosa crônica durante teste de elevação do calcanhar(2017-03-28) Medeiros, Nathalie Cortez Bezerra de; Fregonezi, Vanessa Regiane Resqueti; ; ; http://lattes.cnpq.br/6232501802607866; Sousa, Catarina de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5522647106933904; Pereira, Danielle Aparecida Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/4666417473315827Introdução: A falha na função da bomba muscular da panturrilha é considerada a principal causa da insuficiência venosa crônica (IVC) e a hipertensão venosa prolongada, leva ao enfraquecimento da musculatura da panturrilha. A avaliação específica dessa musculatura pode ser feita de diferentes formas, entre elas a utilização do teste de elevação do calcanhar (TEC). Atualmente, vários protocolos foram desenvolvidos para a realização do TEC em diferentes populações, sem uma padronização bem detalhada. Objetivos: Primariamente avaliar a confiabilidade e reprodutibilidade tanto intra quanto inter-avaliadores do TEC em adultos saudáveis, de dois diferentes protocolos com diferentes estímulos: auto-cadenciado (TECAC) e externamente cadenciado (TECEC); Secundariamente, avaliar o desempenho e a atividade elétrica dos músculos dos membros inferiores durante a realização do TECEC em sujeitos com IVC comparando com indivíduos saudáveis pareados. Métodos: Dois estudos foram realizados e ambos foram do tipo observacional, de caráter transversal. Para o Estudo 1, dois protocolos do TECAC e TECEC foram realizados em sujeitos jovens e saudáveis. Para o Estudo 2, foram recrutados sujeitos com idade entre 35 e 65 anos, com diagnóstico clínico de IVC para realização do TECEC associado à Eletromiografia de Superfície (EMGs). Resultados: No estudo 1, 33 indivíduos saudáveis foram recrutados (16H), com idade de 23,03 anos (±2,71). Observamos que o TECAC obteve um melhor resultado tanto no que diz respeito ao desempenho (53,01 elevações) quanto à reprodutibilidade relativa inter-avaliador (CCI=0,77) e, o TECEC obteve melhor reprodutibilidade intra-avaliador (CCI=0,69). Foi observado que ao final da realização de ambos os testes houve aumento dos sintomas de fadiga (p<0,01); entretanto, com manutenção do desempenho de elevações de calcanhar nos três TECAC (p=0,76) e diminuição do desempenho no TECEC quando comparados T1, T2 e T3 (p<0,01). No Estudo 2, foram recrutados 44 sujeitos com IVC, dos quais 17 atingiram todos os critérios de inclusão e compuseram a amostra do Grupo IVC, versus 17 sujeitos saudáveis pareados por idade, sexo e IMC que compuseram o Grupo Controle. Houve diferença significante na comparação intergrupo do desempenho do TECEC (p<0,01) e também na comparação intergrupo do tempo gasto para realização do TECEC (p<0,05). A plantiflexão no membro inferior direito foi significativamente menor (p<0,05) no Grupo IVC. Para avaliação da atividade elétrica, o TECEC foi dividido em quatro momentos (25%, 50%, 75% e 100%). Na avaliação da atividade elétrica muscular durante o TECEC, foram encontradas diferenças significantes nos momentos 50% e 75% (p<0,05) do músculo tibial anterior direito e nos momentos 25% e 50% (p<0,05) do músculo tibial anterior esquerdo. Conclusão: Nossos resultados do Estudo 1 demonstram que ambos os TEC (auto-cadenciado e externamente cadenciado) podem ser utilizados para fornecer resultados de desempenho muscular. O TECEC potencialmente determina uma maior e mais intensa atividade muscular e o TECAC demonstrou melhor reprodutibilidade e maior concordância, quando avaliado o desempenho nos três momentos. Em relação ao Estudo 2, é possível observar que os indivíduos com IVC apresentam um desempenho inferior no TECEC comparados a sujeitos saudáveis, com menor atividade elétrica muscular em tibial anterior bilateralmente já em estágios iniciais da doença.Dissertação Análise da atividade eletromiográfica e força muscular do complexo do ombro em indivíduos com e sem dor subacromial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-21) Sena, Paloma Daiane Beatris Almeida de; Brasileiro, Jamilson Simões; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; http://lattes.cnpq.br/9157251778868556; Barbosa, Germanna de Medeiros; Nascimento, José Diego Sales doContextualização: alterações na ativação muscular e na produção de força na articulação escápulo-umeral estão frequentemente associadas à Síndrome da Dor Subacromial (SDSA). No entanto, estudos que avaliem aspectos relacionados às relações de força, amplitude eletromiográfica e tempo de ativação dos músculos estabilizadores da escápula nesses sujeitos, ainda são escassos. Objetivo: comparar a força muscular e a atividade eletromiográfica dos músculos do ombro, entre indivíduos assintomáticos e com SDSA. Métodos: Estudo transversal realizado com 70 sujeitos de ambos os sexos, com idade entre 35 e 60 anos, diagnosticados com SDSA (n=35). Estes foram recrutados e comparados com indivíduos assintomáticos (n=35), pareados por idade, peso, altura, gênero, dominância do membro e nível de atividade física. A força muscular foi medida com um dinamômetro digital e os dados eletromiográficos foram verificados por meio de um módulo condicionador de sinais. Resultados: Foi encontrada redução da força de rotação medial, lateral e na flexão do ombro no grupo SDSA, comparado aos sujeitos assintomáticos. O músculo serrátil anterior no grupo SDSA mostrou atividade diminuída em todos os ângulos de elevação do úmero avaliados e um atraso no início do tempo de ativação durante a elevação do ombro, quando comparado ao grupo controle. Conclusão: A força dos flexores, rotadores laterais e mediais do ombro está reduzida em portadores da SDSA. Além disso, observa-se importante disfunção no músculo serrátil anterior nesses sujeitos, com redução na amplitude eletromiográfica e retardo no tempo de ativação. Esses fatores devem ser considerados no processo de reabilitação desses indivíduos.Dissertação Ánálise da capacidade funcional e da distribuição regional da ventilação pulmonar em pacientes com doença de chagas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-31) Oliveira, Georges Willeneuwe de Sousa; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/3931091339687347; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; Britto, Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/1002191640217585INTRODUÇÃO: As manifestações pulmonares e cardíacas da Doença de Chagas (DC) afetam entre 20 a 30% dos indivíduos infectados. A Cardiomiopatia Chagásica Crônica (CCC) possui algumas particularidades tais como arritmias e, principalmente a Insuficiência Cardíaca (IC), sendo potencialmente letal devido a disfunção ventricular esquerda. Como alterações respiratórias, os pacientes adquirem progressivo prejuízo da capacidade funcional, o que contribui para uma pobre qualidade de vida relacionada à doença. As medidas dos volumes pulmonares através do movimento da superfície caixa torácica surgem como alternativa de avaliação da função pulmonar e da cinemática do complexo tóraco-abdominal para estes pacientes. OBJETIVO: analisar a cinemática do complexo tóraco-abdominal através dos volumes pulmonares regionais e correlacionar com avaliação funcional do sistema cardiorrespiratório em pacientes com Doença de Chagas durante o repouso. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo transversal com 42 sujeitos que foram alocados em 3 grupos, sendo 15 composta por pacientes com CCC, 12 pacientes com IC de diferentes etiologias e 15 idosos saudáveis. Foi utilizado um pletismógrafo opto eletrônico (POE), questionário de Minessota, teste de caminhada 6 minutos, espirometria e manovacuometria. RESULTADOS: Observou-se no TC6min onde o grupo idosos apresentou maior distância percorrida 464,93±44,63m vs Grupo IC com 399,58± 32,1m (p=0,005) e grupo CCC 404±68,24m (p=0,015), ambos os grupos apresentam diferença estatística com relação ao Grupo Idosos. Na manovacuometria o grupo idosos apresentou 81,31%±15,25 do predito vs 54,59%±19,98 do grupo CCC e 42,11%±13,52 do grupo IC, apresentando (p<0,05) em relação ao grupo Idosos. Na POE observou-se uma maior contribuição do compartimento abdominal no grupo IC o que não aconteceu com os grupos CCC e controle. Com base no questionário de qualidade de vida de Minessota, verificou-se um baixo escore nos grupos CCC e IC 43,2±15,2 e 44,4±13,1, respectivamente (p<0,05) quando comparados ao grupo controle (19,6±17,31). CONCLUSÃO: os dados sugerem que os pacientes com CCC possuem mesmas características funcionais e respiratórias, observadas pela POE, TC6min, manovacuometria e espirometria aos pacientes do grupo IC, a capacidade funcional apresentou-se diminuída, podendo considerar intervenções semelhantes para esse grupo como terapêutica complementar dessa doença negligenciadaDissertação Análise da cinética de oxigênio e da frequência cardíaca de recuperação após teste de esforço cardiopulmonar em obesas(2017-06-19) Lima, Davi Fialho Silva; Bruno, Selma Sousa; http://lattes.cnpq.br/4056770607573210; http://lattes.cnpq.br/5683359970732216; Ferezini, Joceline Cassia; http://lattes.cnpq.br/7269633182667176; Campos, Shirley Lima; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287Introdução: A capacidade funcional é prejudicada pela obesidade e pode ser avaliada por testes físicos que examinam a ação sincronizada dos sistemas cardiovascular, respiratório e musculoesquelético. O comportamento cardiovascular e respiratório, medido por FC (frequência cardíaca) e cinética de oxigênio, por exemplo, no período de recuperação do exercício tem mostrado ser um bom indicador de saúde cardiovascular, reestabelecimento de reservas energéticas e equilíbrio autonômico em saudáveis e cardiopatas. Entretanto, não se conhece o comportamento da cinética de oxigênio e da FCR (FC de recuperação) em obesos sem doença cardíaca diagnosticada. Objetivo: Analisar o comportamento da cinética de oxigênio e FCR e após teste de esforço cardiopulmonar em obesas. Materiais e Métodos: Estudo observacional, transversal com 32 voluntárias, analisadas no teste de esforço cardiopulmonar (TECP), alocadas por conveniência nos grupos obesidade (GO, N=16) e não obesas (GNOB, N=16). Realizadas avaliações clínica, antropométrica e de adiposidade e espirométrica inicial. O TECP clínico padrão foi realizado usando protocolo de rampa individualizado, sendo tomadas as medidas ventilatórias e metabólicas (breath-by-breath), com registro das variáveis de interesse no repouso (2’) e 5’ iniciais de recuperação (3 minutos-recuperação ativa, 2 minutos-recuperação passiva). A cinética de recuperação foi calculada por modelo de regressão linear da curva de declínio do VO2 durante o primeiro minuto de recuperação em função do tempo (T½ e VO2/t) e a frequência FCR obtida pela diferença da FC no pico do teste e a FC no primeiro minuto de recuperação. Resultados: os grupos foram homogêneos quanto à idade, altura e medidas espirométricas. Diferenças significativas foram encontradas na FCR (p=0,041) e VO2pico (p<0,001) entre os grupos. A cinética do VO2 apresentou diferença significativa no T½ de VO2 (p=0,003) e VO2/t (p=0,041). Observou-se que o VO2pico (0,59), IMC (-0,16) e CQ (0,18) justificam a variância do VO2/t em 72%. Foi atestada uma colinearidade negativa entre as medidas de adiposidade de CQ e IMC. Conclusão: Obesos jovens têm respostas lentificadas da cinética de recuperação do VO2 e FC em relação a não obesas, sugerindo que obesos têm prejuízo na restauração dos estoques energéticos ou circulatórios no músculos periféricos e disfunção autonômica, e que tais alterações podem contribuir para a instalação de doenças cardiovasculares e o aumento da taxa de morbi-mortalidade nesta população.Dissertação Análise da distribuição do volume pulmonar total e compartimental de crianças com peso normal e obesidade em diferentes posturas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-13) Silva, Letícia Maria Mendonça e; Andrade, Armele de Fatima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; ; http://lattes.cnpq.br/1409476805129903; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; Campos, Shirley Lima; ; http://lattes.cnpq.br/3095741580780287Introdução: A obesidade infantil apresenta incidência crescente e as possíveis comorbidades, como alteração da função respiratória, estão cada vez mais presente nessa faixa etária. O tecido adiposo impõe carga ao sistema respiratório o que leva a um padrão restritivo. Essa condição sofre alterações com as mudanças posturais, onde a gravidade influencia o padrão respiratório de acordo com o posicionamento adotado. Objetivo: Avaliar a distribuição dos volumes total e regional e o movimento tóracoabdominal de crianças e adolescentes que estão acima do peso nas posturas supino e sentado. Métodos: Cinqüenta e duas crianças/adolescentes (8-12 anos) divididas em três grupos: Grupo Obeso (GO=22); Grupo Sobrepeso (GSP=9); Grupo Controle (GC=21) foram avaliadas quanto às medidas antropométricas, teste de função pulmonar, exame das pressões respiratórias máxima e a pletismografia optoeletrônica em duas posturas, supino e sentado, durante a respiração tranquila. Resultados: As crianças que estão obesas apresentaram maiores valores em relação ao GSP e GC das seguintes variáveis espirométricas: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (p<0.05) e capacidade vital forçada (CVF) (p<0.01). No exame de manovacuometria o GO apresentou um aumento na pressão inspiratória máxima (PImáx) (p<0.01) em comparação com os outros grupos. Quanto à distribuição do volume corrente, o GO possui uma maior contribuição do compartimento abdominal (AB) na postura supina (p<0.05) em relação ao GC e GSP, enquanto que na postura sentada os grupos não diferiram em relação à distribuição dos volumes. O GO apresentou maior assincronia na postura supina (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento (p<0.05) em relação os outros grupos. Conclusão: A obesidade em crianças/adolescentes não provoca prejuízos na função pulmonar, incrementa a força muscular inspiratória, aumenta a participação do compartimento AB e a assincronia no MTA na postura em supino, conclui-se que a postura supina associada à obesidade provoca aumento da sobrecarga do diafragma, desfavorecendo o desempenho do sistema respiratório.Dissertação Análise da função dos músculos do quadril em portadores de síndrome da dor patelofemural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-07-31) Silva, Robson Alves da; Brasileiro, Jamilson Simões; ; http://lattes.cnpq.br/2238444079880883; ; http://lattes.cnpq.br/8178121108584363; Vieira, Wouber Herickson de Brito; ; http://lattes.cnpq.br/7943769688281372A Síndrome da Dor Patelofemural (SDPF) é definida como uma dor anterior ou retropatelar e possui etiologia multifatorial, onde o mau-alinhamento patelar é a hipótese mais comumente aceita. Entretanto fatores proximais ao joelho, como a debilidade dos músculos do quadril, têm sido sugerido como um fator contribuinte ao surgimento desta síndrome. Objetivo: Avaliar se existe relação entre a performance dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPF. Métodos: Participaram do estudo 30 mulheres alocadas em um grupo controle (15 sujeitos assintomáticos) e um grupo experimental (15 sujeitos com diagnóstico de SDPF). A performance muscular foi avaliada em um dinamômetro isocinético, onde verificou-se o Pico de Torque (PT), PT pelo peso corporal, tempo do PT e a relação agonista/antagonista. Também foi analisada a atividade eletromiográfica do glúteo médio. Os dados foram analisados através do teste t não pareado com um nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença significativa entre o PT dos músculos abdutores (p = 0,46) e rotadores laterais do quadril (p = 0,17) entre os grupos. Também não foi encontrada diferença significativa no PT pelo peso corporal, para esses grupos musculares (p = 0,10 e p = 0,11, respectivamente). Não houve diferença entre a amplitude do sinal eletromiográfico (p = 0,05) e o onset do glúteo médio (p = 0,25) entre os grupos. Conclusão: Nas condições experimentais realizadas, o estudo não demonstrou relação entre a performance dos músculos do quadril e o desenvolvimento da SDPFDissertação Análise da influência do gird na biomecânica e no desempenho neuromuscular do complexo do ombro em atletas de arremesso(2017-12-18) Vigolvino, Lorena Passos; Sousa, Catarina de Oliveira; ; ; Lins, Caio Alano de Almeida; ; Saccol, Michele Forgiarini;O movimento de arremesso impõe um estresse excessivo na articulação glenoumeral, uma vez que durante esses movimentos é gerada uma velocidade angular muito alta, fazendo essa articulação sofrer com grandes forças de tração. A realização repetida de tais movimentos gera algumas adaptações ósseas, de cápsula articular e musculares que culminam com o desenvolvimento da rigidez posterior do ombro e do Déficit de Rotação Interna da Glenoumeral, conhecido como GIRD. Como consequência desses déficits, tem-se a associação de um quadro de diminuição de amplitude de movimento (ADM), desequilíbrio de força muscular entre rotadores mediais e laterais e de propriocepção do ombro, o que aumenta o risco de lesões osteomioarticulares. O objetivo deste estudo foi analisar as adaptações biomecânicas e no desempenho neuromuscular do complexo do ombro de atletas com e sem GIRD. Tratou-se de um estudo observacional, de corte transversal, participaram deste estudo 61 indivíduos atletas praticantes de handebol de quadra e/ou praia (34 homens e 27 mulheres; 27,03±5,99 anos; IMC 25,58±3,84) e 23 indivíduos não atletas (11 homens e 12 mulheres; 26,26±4,32 anos; IMC 23,61±2,78). Foram avaliados: ADM para rotações medial (RM) e lateral (RL) e adução horizontal do ombro (AH); senso de posição articular (SPA) do ombro durante a RM e RL, ambos utilizando um inclinômetro digital Accumar®, no grupo de atletas, e força isométrica de RM e RL, utilizando um dinamômetro manual Lafayette® para os dois grupos (atletas e não atletas). Partindo da avaliação da ADM de RM, os indivíduos atletas com diferença entre ombros menor que 10º foram alocados no grupo sem GIRD (44 indivíduos) e os com diferença maior que 10º no grupo com GIRD (17 indivíduos). A análise estatística utilizada foi ANOVA one-way para todas as variáveis demográficas, para comparação entre grupos com GIRD e sem GIRD e diferença entre o ombro dominante (OD) e ombro não dominante (OND) para as ADM’s (RM, RL e AH). Foi utilizada ANOVA two-way para comparação entre grupos com e sem GIRD e membros (OD e OND), para as variáveis ADM de RM, RL, total e AH, SPA, força de RL e RM e razão de força RL/RM. Apenas para as variáveis de força isométrica, as comparações foram realizadas entre os três grupos (com e sem GIRD e não atletas). E quando necessário os testes post hoc de Tukey foi empregado. Considerou-se p<0,05. Como resultado foi verificada interação para a variável ADM de RM (p<0,01), onde o OD do grupo com GIRD apresentou menor ADM de RM em relação a ambos os membros (OD e OND) do grupo sem GIRD. Para a variável ADM de RL, o grupo com GIRD apresentou maior ADM de RL (p = 0,03), e em ambos os grupos foi observada uma menor ADM de AH no OD (p = 0,005). Para a variável SPA não houve diferença entre membros nem entre grupos. Na avaliação de força nos três grupos (com e sem GIRD e não atletas) a força de RM e RL foi maior no grupo de atletas em relação aos não atletas para ambos os grupos musculares (p<0,01 para força de RM; p=0,01 para força RL), e a razão de força maior no grupo de não atletas em relação apenas ao grupo sem GIRD (p<0,01). Entre os membros houve uma maior força de RL no OD em todos os grupos (p=0,02). Apesar das diferenças na ADM de rotação da glenoumeral, atletas com GIRD não apresentaram diferenças na amplitude de AH, senso de posição articular e na força de rotadores de ombro quando comparadas a atletas sem GIRD. Entretanto, independente do GIRD, o ombro dominante apresenta maior rigidez posterior e os atletas, de maneira geral, apresentam maior força de RM e RL do que não atletas.Dissertação Análise da postura, movimento e força muscular da coluna vertebral em indivíduos assintomáticos com e sem discinese escapular(2019-04-29) Nascimento, Ruthe de Góes Xavier do; Sousa, Catarina de Oliveira; ; ; Zanca, Gisele Garcia; ; Andrade, Sandra Cristina de;Introdução: Aspectos posturais e demais variáveis biomecânicas da coluna apresentam relação com a dinâmica escapular. No entanto, essas relações não são claras em indivíduos sem queixas de dor nos ombros ou coluna. Objetivo: Avaliar a postura, flexibilidade muscular, amplitude de movimento e força da musculatura da coluna cervical e toracolombar em indivíduos assintomáticos com e sem discinese escapular. Métodos: 52 indivíduos foram divididos em dois grupos: sem discinese escapular (idade 22,95±2,86) e com discinese escapular (idade 22,06±2,73). Foram avaliadas a discinese escapular por meio do Scapular Dyskinesis Test, a postura do quadrante superior do corpo através da biofotogrametria, o comprimento do peitoral menor e elevador da escápula com uma fita métrica, as amplitudes de movimento de flexão, extensão, flexão lateral das colunas cervical e toracolombar e rotação da coluna cervical foram avaliadas com um inclinômetro digital, e a força máxima dos músculos flexores, extensores e flexores laterais cervicais e toracolombar com um dinamômetro manual. Para todas as variáveis, a comparação entre os grupos foi utilizada por meio da análise de variância (ANOVA one way), considerando p≤0,05. Resultados: Não foi observada diferença (p>0,05) entre os grupos para nenhuma das variáveis. Conclusão: Os aspectos de postura, mobilidade e força muscular da coluna vertebral não se diferem entre em indivíduos com ou sem discinese escapular.Dissertação Análise da relação entre alterações do padrão do sono e dor lombo-pélvica em mulheres no segundo trimestre gestacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-06) Sousa, Vanessa Patricia Soares de; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; ; http://lattes.cnpq.br/6971799707627238; Driusso, Patricia; ; http://lattes.cnpq.br/8898319491890063; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7A gravidez caracteriza-se por diversas mudanças no corpo da mulher. Essas alterações contribuem para o surgimento da dor lombo-pélvica (DLP), a qual pode influenciar no sono durante o período gravídico. O objetivo desta pesquisa foi analisar a relação entre as alterações do sono e a DLP em mulheres grávidas. Trinta voluntárias, divididas em grupo controle (GC; n=15) sem DLP e grupo de estudo (GE; n=15) com DLP, com faixa etária entre 19 e 36 anos (M= 27,8; DP= ±3,5) e idade gestacional compreendida entre 14 e 26 (M= 19,8; DP= ±3,3) semanas, foram avaliadas quanto ao padrão do sono, por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Escala de Sonolência de Epworth e actimetria. A dor lombo-pélvica foi analisada utilizando-se a Escala Visual Analógica (EVA) e o Oswestry Disability Index. Os dados foram analisados pelos testes de Kolmogorov-Smirnov, Qui-quadrado, Teste-t de Student para amostras independentes, ANOVA e análise de regressão linear. Os principais resultados, relativos ao sono, mostraram piora da qualidade subjetiva (IQSPT - 10; ±3,7; p=0,034), diminuição do tempo total (TTSACT - 5,7; ±1,0; p=0,022), eficiência (EFACT - 62,1; ±5,0; p=0,001) e aumento da latência (LSACT - 26,4; ±84,0; p=0,001) nas gestantes do GE, quando comparado ao GC. Além disso, constatou-se que variações crescentes na intensidade dolorosa interferem significativamente na IQSPT (p=0,001), TTSACT (p=0,001), EFACT (p=0,001). Os achados desse estudo sugerem que a dor lombo-pélvica é um fator potencializador das alterações do padrão de sono em mulheres grávidasDissertação Análise das dimensões da funcionalidade autopercebida nas pessoas idosas brasileiras a partir da PNS de 2019(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-14) Nascimento, Jeisyane Acsa Santos do; Guedes, Marcello Barbosa Otoni Goncalves; Lopes, Johnnatas Mikael; https://orcid.org/0000-0001-6166-1273; http://lattes.cnpq.br/2642054298345880; https://orcid.org/0000-0003-3597-2769; http://lattes.cnpq.br/3590394700577542; Souza, Marcelo Cardoso de; Assis, Sanderson José Costa deNosso objetivo foi identificar dimensões latentes em variáveis de autopercepção funcional nas pessoas idosas brasileiras. Estudo transversal com dados do módulo k da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Brasil de 2019. Foi realizada estatística multivariada com Análise de Componentes Principais (ACP). A amostra foi composta por 22728 idosos de todas as regiões do Brasil, com predominância do sexo feminino (56%) e idade média de 70 anos (IC: 69,68 - 70,03). Observou-se que a população idosa se mostrou ativa, com 61% praticando exercícios físicos semanalmente, e a maioria residia com um cônjuge ou companheiro (56,3%). A análise estatística multivariada foi conduzida por meio da Análise de Componentes Principais, resultou em duas macrodimensões distintas de funcionalidade D1 e D2, que correspondem às Atividades de Vida diária (AVDS) e as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDS), respectivamente. Ao analisar separadamente cada macrodimensão, identificaram-se microdimensões internas tanto em AVDS quanto em AIVDS. Em AVDS destacaram-se as subdimensões AVDS-Membros Superiores e as AVDS-Membros Inferiores. Por outro lado, nas AIVDS, as microdimensões incluem a AIVDS- Gestão de Saúde e a AIVDS-Locomoção Externa Independente. Vale ressaltar que a variável K25, AIVDS- Finanças, também se agrupou no segundo componente, mas não foi útil para a distinção das dimensões internas de AIVDS por seus valores próximos entre as duas dimensões. As dimensões latentes sobre capacidade funcional aqui encontradas podem ser úteis para direcionar a avaliação funcional de idosos, a tomada de decisão terapêutica e a construção de políticas públicas.Dissertação Análise de coerência de ativação cortical de indivíduos jovens e idosos submetidos a uma exposição à realidade virtual(2017-02-17) Yano, Kim Mansur; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; https://orcid.org/0000-0002-1391-1060; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; https://orcid.org/0000-0001-5225-6137; http://lattes.cnpq.br/4519749102762805; Melo, Júlio César Paulino de; http://lattes.cnpq.br/2930421117873633; Rocha, Kliger Kissinger Fernandes; https://orcid.org/0000-0001-9877-0342; http://lattes.cnpq.br/1552785998852736Introdução – Durante o processo de envelhecimento, ocorrem alterações fisiológicas que levam uma diminuição na velocidade de processamento cerebral. Nos últimos anos a realidade virtual (RV), vem se ampliando cada vez mais aplicada nos centros de reabilitação, portanto conhecer a influência da RV sob a atividade cerebral, nessas populações se faz necessário. Dentro desse contexto, a Eletroencefalografia é considerada como um dos principais meios de captação da atividade cerebral. Através da obtenção da atividade cerebral, podemos estudá-la de diversas formas, uma delas é o estudo de coerência entre pares de eletrodos, permitindo analisar as relações de diferentes áreas cerebrais e como estas trocam informações. Objetivo: Este estudo teve por objetivo, investigar a influência imediata da exposição a uma sessão de treino de equilíbrio em ambiente virtual sobre a coerência entre os lobos frontais de adultos jovens e idosos, mensurada através do Emotiv EPOC. Metodologia: Estudo comparativo, envolvendo 20 indivíduos divididos nos grupos: jovem (GJ) e idoso (GI). Após passarem por uma avaliação do estado geral, do suporte necessário para a marcha (FAC) e do estado cognitivo (MEEM), os participantes realizaram durante 4 minutos, o jogo penguin slide da categoria de equilíbrio do Nintendo Wii, cujos efeitos sobre a atividade cortical foram observados por meio da coleta realizada pelo EPOC. Resultados: O GJ apresentou valores de coerência inter-hemisférica semelhantes na banda alfa e na banda beta em comparação ao GI. Quanto a coerência de fase o GI apresentou uma antecipação do hemisfério direito enquanto, o GJ apresentou do hemisfério esquerdo. Conclusão: A realidade virtual parece estimular igualmente o GJ e o GI. Entretanto o GJ, apresentou padrões de ativação e de coerência de fase, que sugerem compatibilidade com aprendizado prévio à RV, justificando as diferenças encontradas na coerência de fase entre os grupos.Dissertação Análise do sono e da utilização de cartilhas educativas em pacientes com acidente vascular cerebral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-11-26) Coutinho, Ismenia Silva Gomes; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; ; http://lattes.cnpq.br/1647245746191700; Souza, Ana Amália Torres; ; http://lattes.cnpq.br/5157650291615227; Souza, Damião Ernane de; ; http://lattes.cnpq.br/1932273466740095O AVC é uma grande causa de mortalidade e uma das principais causas de incapacidade entre adultos. O presente estudo visa analisar o estado do sono e da utilização de cartilhas educativas em pacientes com AVC. No primeiro estudo foram abordados os fatores associados com os horários de dormir/acordar e no segundo estudo foi analisado o conhecimento e prática quanto às orientações sobre os hábitos de sono e estimulação cognitiva. No estudo 1 foram avaliados 50 pacientes sendo 28 homens, de faixa etária entre 25 e 90 anos que durante uma semana completaram um diário do sono e o registro de atividades através do Social Rhythm Metric (SRM) e do Indice de Nível de Atividades (ALI) e aplicação do questionário de cronotipo (MEQ). Utilizado o teste de correlação de Spearman verificou-se correlação significativa entre os horários de dormir/acordar com cronotipo e entre os horários de dormir/acordar com SRM e o ALI. No segundo estudo foram abordados 40 pacientes com idade média 56,1 ± 11,9 anos, sendo 15 homens e 25 mulheres; como instrumentos foram utilizados National Institute Health Stroke Scale (NIHSS) e em seguida os pacientes observaram cartilhas educativas sobre hábitos de sono e estimulação cognitiva respondendo se conheciam e se praticavam as orientações apresentadas. A análise estatística realizada através do teste de Fisher obteve como resultado, que das 10 orientações apresentadas sobre os hábitos de sono, 6 foram citadas como conhecidas e apenas 4 foram praticadas. Das 6 orientações cognitivas, não houve diferença significativa entre os que conheciam e não conheciam, mas em 5 delas a maior frequência foi dos pacientes que não praticaram. Os resultados dos estudos indicam a importância de avaliar o cronotipo antes do planejamento de reabilitação, e a necessidade de se estimular o ritmo social a fim de contribuir para a melhoria dos padrões de sono de pacientes. Verificou-se também que em relação ao conhecimento e prática de orientações apresentadas muitos pacientes não conheceram ou não praticaram orientações importantes a respeito de hábitos de sono e de estimulação cognitiva, mesmo na fase crônica da patologia, sugerindo que mais políticas de educação em saúde devem ser implementadas com intuito de causar mudança nos hábitos de vida dos pacientes com AVC