Programa de Pós-Graduação em Demografia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Demografia por Autor "Andrade, Lára de Melo Barbosa"
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Dissertação A dinâmica do trabalho no Brasil sob a ótica das relações socioeconômicas e demográficas, 2000-2010(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-10-31) Coutinho, Tiê Dias de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/1338177546953545; ; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; Paes, Neir Antunes; ; http://lattes.cnpq.br/0616539963047807; Cruz, Rogério Pires da; ; http://lattes.cnpq.br/4771204324063836Esta investigação tem como objetivo mensurar e analisar, através do estudo das relações entre variáveis demográficas, econômicas e sociais, no período 2000 a 2010, considerando-se como espaço geográficos municípios que tenham em comum, uma taxa de urbanização igual ou superior a 70% e uma população total superior ou igual a 30 mil habitantes, divididos em três grupos. Foi empreendida uma análise descritiva dos indicadores socioeconômicos comparativamente aos anos de 2000 e 2010 entre os três grupos, enfatizando-se a relação entre sexo e idade. Estudou-se as relações entre a razão de dependência, a taxa de atividade, o percentual de trabalhadores com carteira assinada e a taxa de desocupação com indicadores sociais, econômicos e demográficos através de técnicas estatísticas de análise de regressão múltipla. Fez-se uso das bases de micro dados dos Censos populacionais de 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dos indicadores disponibilizados no Atlas do Desenvolvimento Humano 2013 do Programa das Nações Unidas (PNUD). De acordo com os resultados obtidos, os três grupos apresentam características populacionais semelhantes. As curvas das taxas de atividade para 2000 e 2010 apontam que a população entre 20 e 45 anos possui as maiores taxas, destacando-se as taxas femininas, que aumentaram, enquanto as masculinas permaneceram inalteradas. Com a aplicação do teste não paramétrico de KolmogorovSmirnov, comparou-se as curvas das taxas de atividade constatando-se que o grupo dos municípios metropolitanos do interior se diferenciou dos demais. Pelos modelos de regressão múltipla ajustados para as diversas combinações de tempo e espaço, verificou-se que o tamanho da população do município não tem influência em nenhuma das variáveis dependentes do estudo e que houve significância do Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) em relação às variáveis dependentes. Observou-se também que há relação direta e significativa entre a taxa de atividade e a renda domiciliar per capita. Ademais, constatou-se um relação inversa entre o percentual de trabalhadores com carteira assinada e a desigualdade de renda, medida pelo índice de GiniDissertação Envelhecimento populacional: um diagnóstico dos idosos institucionalizados, em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-23) Barbosa, Maria de Fatima Miranda; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; ; http://lattes.cnpq.br/8411073513924017; Lúcio, Paulo Sergio; ; http://lattes.cnpq.br/5291232352923880; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; Moreira, Morvan de Mello; ; http://lattes.cnpq.br/1889382653735383O processo de envelhecimento populacional vivenciado pela população brasileira concorreu com as transformações nos arranjos familiares, provocando dificuldades quanto aos cuidados ao idoso no ambiente familiar, fato que se constitui como um dos principais motivos para a sua institucionalização. Diante deste cenário, surge a necessidade de investigar como vivem os idosos nas instituições de longa permanência (ILPI). Neste estudo, realizou-se uma análise do processo de envelhecimento populacional, contrastando o Rio Grande do Norte com o Brasil e a Região Nordeste, no período de 1980 a 2010. Diante da constatação deste processo e do crescente aumento das instituições de longa permanência para idosos, sentiu-se a necessidade de resgatar a legislação pertinente a institucionalização do idoso, no âmbito do município do Natal, que surgiram a partir da Constituição Federal de 1988, verificando quais os impactos na assistência aos idosos institucionalizados. Por último, investigaram-se os possíveis determinantes associados a essa institucionalização, em Natal-RN, considerando os aspectos da estrutura, do convívio familiar, econômicos e da saúde e bem-estar do idoso. Os resultados desta pesquisa mostram que o Rio Grande do Norte, em particular Natal, segue o cenário nacional, visto que entre 1980 e 2000 sua população passou do nível intermediário no processo de envelhecimento populacional para, em 2010, ser considerada como população idosa. Ao longo deste processo, observou-se que Natal vem adequando-se à legislação federal, por meio da criação da Política Municipal, do Conselho Municipal e demais normas pertinentes aos idosos, promovendo mudanças significativas nas ILPI. Contudo, as instituições filantrópicas carecem de melhores recursos para as suas manutenções. Na pesquisa com os idosos institucionalizados, detectou-se que embora a maioria dos idosos tenha se declarado satisfeita com a vida , estes apresentaram indicadores de deficiência da capacidade funcional e cognitiva, comportamento social isolado e depressão, comprometendo a qualidade de vida. Estes resultados refletem a necessidade de maiores investimentos do poder público na elaboração, implantação e acompanhamento de políticas públicas, visando promover mudanças que elevem o nível da qualidade de vida, deste segmento da populaçãoDissertação Mortalidade infantil e condições socioeconômicas nas microrregiões do Nordeste Brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-07) Santos, Antonino Melo dos; Formiga, Maria Célia de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/3924849172758348; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788020E4; ; http://lattes.cnpq.br/6398897729447056; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; França, Mardone Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/1338177546953545; Oliveira, Kleber Fernandes de;O estudo propõe-se responder à seguinte questão: quais os diferentes perfis da mortalidade infantil, segundo variáveis demográficas, socioeconômicas, de infraestrutura e de assistência à saúde, das microrregiões do Nordeste brasileiro? Assim, o objetivo principal é analisar os perfis ou tipologias de mortalidade associados aos níveis de condições sociodemográficas das microrregiões, no ano de 2010. Para tanto, fez-se uso das bases de dados do SIM e SINASC (DATASUS/MS), dos microdados do Censo populacional de 2010 e do SIDRA/IBGE. Utilizou-se como variável resposta, a mortalidade infantil e, como independentes, variáveis demográficas, socioeconômicas, de infraestrutura e de assistência à saúde das microrregiões. Como metodologias de análise, foram empregadas: a regressão linear múltipla ponderada, para encontrar as variáveis mais significantes na explicação da mortalidade infantil, para o ano de 2010 e a análise de clusters, buscando encontrar indícios, inicialmente, de grupos homogêneos de microrregiões, a partir das variáveis significantes. Utilizou-se como variável resposta, o logito da taxa de mortalidade infantil e, como independentes, variáveis demográficas, socioeconômicas, de infraestrutura e de assistência à saúde das microrregiões. A técnica de estimação Bayesiana Empírica foi aplicada às informações de óbitos e nascimentos, devido ao fato inconveniente da subnotificação e das flutuações aleatórias de pequenos números existentes nas pequenas áreas. As técnicas de Estatística Espacial foram usadas para apurar espacialmente o comportamento da distribuição das taxas a partir de mapas temáticos. Concluindo, empregou-se o método GoM (Grade of Membership), para encontrar tipologias de mortalidade associadas às variáveis, selecionadas por microrregião, buscando responder à questão principal do estudo. Os resultados apontam para a formação de três perfis: o perfil 1, de alta mortalidade infantil e condições sociais de vida desfavoráveis; o perfil 2, de baixa mortalidade infantil, com medianas condições sociais de vida; e o perfil 3, de mediana mortalidade infantil e altas condições sociais de vida. Com esta classificação, encontrou-se que, das 188 microrregiões, 20 (10%) enquadraram-se ao perfil extremo 1, 59 (31,4%) caracterizaram-se no perfil extremo 2, 34 (18,1%) caracterizaram-se no perfil extremo 3 e apenas 9 (4,8%) classificaram-se como perfil amorfo. As demais microrregiões enquadraram-se nos perfis mistos. Tais perfis sugerem a necessidade de diferentes intervenções em termos de políticas públicas voltadas para a redução da mortalidade infantil na regiãoDissertação Um retrato do estado nutricional de crianças menores de 5 anos e idosos: diferenciais regionais sociais e demográficos, Brasil, 2009(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-07-29) Silva, Ingrid Freitas da; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; ; http://lattes.cnpq.br/7218353633650699; Lyra, Clélia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; Kac, Gilberto; ; http://lattes.cnpq.br/3138999292930429Este estudo teve por objetivo diagnosticar o estado nutricional de crianças menores de 5 anos e idosos no Brasil no ano de 2009, bem como caracterizar este perfil nutricional segundo possíveis diferenciais sociais, demográficos e regionais. Realizou-se um estudo transversal descritivo de base populacional a partir de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF- 2008/2009) avaliando crianças menores de 5 anos de idade (n=14.569), foco do primeiro artigo, e indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos (n=20.114), no segundo artigo. Para as crianças, o estado nutricional foi classificado segundo os índices Peso-para-idade, Estatura-para-idade e Peso-para-estatura e para os idosos, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC). Para verificar a associação entre variáveis sociais e demográficas com o estado nutricional das crianças utilizou-se o teste de associação de Pearson, regressões logísticas e análises de correspondência. As associações entre o estado nutricional dos idosos e as variáveis sociais e demográficas foram testadas a partir do teste de associação de Pearson e de modelos lineares multiníveis. Realizou-se ainda uma análise de comparação das médias de IMC entre as Unidades da Federação a partir de testes de ANOVA e Tukey. Considerou-se o nível de significância de 5% para todos os testes. Os resultados mostraram maiores prevalências de déficit nutricionais em crianças oriundas das regiões Norte e Nordeste, pertencentes às famílias com menores níveis de renda per capita (até ¼ de salário mínimo e de ¼ a ½ salário mínimo) e de cor/raça preta e indígena. Já o sobrepeso demonstrou maior associação às crianças das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, do sexo masculino, residentes no estrato urbano do país, de cor/raça branca e pertencentes às famílias com faixas de renda per capita intermediárias (1/2 a 1 salário mínino e de 1 a 5 salários mínimos). Observaram-se maiores prevalências de déficit ponderal em idosos do sexo masculino, cor/raça amarela e preta, longevos (80 anos e mais), com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, com menores níveis de instrução, residentes no estrato rural e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste e em idosos que declararam morar sozinhos. Com relação à ocorrência de obesidade, esta se mostrou mais prevalente em idosos do sexo feminino, mais jovens (60 a 69 anos), com as maiores faixas de renda per capita, residentes nas regiões Sul e Sudeste, nos estratos urbanos e naqueles que residiam sozinhos. Sugere-se a continuidade do monitoramento e do estudo dos condicionantes do estado nutricional de crianças e idosos visando estabelecer estratégias de intervenção adequadas e específicas aos grupos populacionais mais vulneráveis ao risco nutricional