Programa de Pós-graduação em Educação Física em Rede Nacional
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Navegando Programa de Pós-graduação em Educação Física em Rede Nacional por Autor "Araújo, Allyson Carvalho de"
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Dissertação A avaliação na Educação Física Escolar sob a perspectiva das dimensões de conhecimento apresentadas na BNCC(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-08) Ferreira, José Celso Barros; Oliveira, Márcio Romeu Ribas de; ; ; Araújo, Allyson Carvalho de; ; Silva, Maria Eleni Henrique da;A avaliação da aprendizagem na Educação Física Escolar encontra desafios que vão além dos presentes nos demais componentes curriculares. A forma como a área organiza e avalia a relação dos corpos dos sujeitos com os objetos de conhecimento, gera possibilidades que parecem ainda pouco compreendidas no cotidiano escolar. Para além das dimensões dos conteúdos (atitudinal, procedimental e conceitual), apresentadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a área encontra na Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017) outras demandas organizativas. A proposta é pensar como os estudantes se relacionam com os objetos de conhecimento, privilegiando agora oito dimensões, o que nos levou ao problema de como é possível estruturar uma proposta de avaliação da aprendizagem na Educação Física Escolar, contemplando as oito dimensões apresentadas na BNCC? O presente estudo objetivou problematizar uma experiência pedagógica na Educação Física Escolar, refletindo acerca da avaliação da aprendizagem na perspectiva das dimensões de conhecimento. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa exploratória, no formato de relato de experiência, que consistiu em elaborar e experimentar momentos formais de avaliação da aprendizagem, para uma turma do 8º ano do ensino fundamental. Ao todo foram seis instrumentos avaliativos com suas respectivas fichas de registro. A observação participante foi a técnica utilizada para construção dos dados de campo por meio de roteiros de observação. A análise documental foi utilizada para confrontar as descrições dos roteiros de observação com os princípios norteadores para a elaboração de instrumentos, transformados em categorias de análise. Como resultados, podemos destacar a construção e defesa dos próprios princípios norteadores, uma vez que o momento avaliativo deve ser um momento formativo, extensão do processo de ensino-aprendizagem, não devendo se encerrar em si mesmo e por isso não faz sentido apontar instrumentos como certos e/ou errados. Outro resultado é a ampliação da noção de instrumento de verificação da aprendizagem, enquanto um conjunto de ações que objetivam favorecer que os estudantes expressem suas habilidades, atendendo aos princípios construídos. Não se deve confundir com as fichas de registros, estas, apesar de integrar os instrumentos, apenas devem registrar graficamente as especificidades dos mesmos. As próprias fichas e súmulas desenvolvidas para nossa experiência são resultados relevantes que apontam como elaborar e conduzir momentos avaliativos. As soluções encontradas para supressão dos dilemas e dificuldades de uma empreitada deste tipo aparecem também como resultados, como a escolha em conjugar algumas dimensões no mesmo instrumento em decorrência do pouco tempo efetivo de aula. Outra é o balanço entre o uso de instrumentos mais complexos e trabalhosos com outros mais simples e práticos para se adequar às demandas do professor. Concluímos que as experiências desenvolvidas aqui apontam uma possibilidade satisfatória, e ainda pouco explorada, de se avaliar as aprendizagens na Educação Física Escolar, considerando as diversas formas dos estudantes se relacionarem com os objetos de conhecimento.Dissertação Educação Física e competências socioemocionais: experimentos didático-pedagógicos para uma resolução de conflitos assertiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-05-28) Cavalcanti, Renata Nishimura Guerra; Araújo, Allyson Carvalho de; ; ; Cavalcanti, Loreta Melo Bezerra; ; Dias, Maria Aparecida;As competências socioemocionais recentemente têm sido incluídas nos currículos em função da tendência de oportunizar aos alunos uma formação integral. Tais competências são necessárias para uma resolução de conflito interpessoal que considere os pontos de vista de todos os envolvidos. A escola, como ambiente de relações é também um ambiente de conflitos. Assim, estabelecemos como objetivo desta pesquisa, analisar um conjunto de aulas de Educação física escolar, nas séries finais do ensino fundamental, com o conteúdo esporte e seu diálogo com as competências socioemocionais. Como objetivos específicos estabelecemos, identificar em que categorias se enquadra a forma de resolução de conflitos utilizadas pelos alunos participantes da pesquisa, antes e depois da intervenção didática, e discutir uma possível melhoria na qualidade da resolução dos conflitos a partir do desenvolvimento socioemocional dos alunos participantes da pesquisa. A pesquisa se caracteriza como descritiva com abordagem qualitativa do tipo participante, e teve como população os alunos da Escola Estadual Vigário Bartolomeu (Natal/RN). Para a amostra, selecionamos a turma do 8º ano do Ensino Fundamental, e os participantes foram 16 alunos, sendo 10 meninas e 6 meninos, com idade média de 14 anos. A coleta de dados aconteceu durante as aulas de Educação Física do quarto bimestre de 2019. Como instrumentos de pesquisa utilizamos o questionário da Escala Children’s Action Tendency Scale (CATS), o diário de campo e fotografias com função ilustrativa. A professora pesquisadora realizou a intervenção didática analisada, que teve 10 encontros de 50 minutos cada. Nela, percebemos o movimento de desenvolvimento da professorapesquisadora acerca da sua concepção sobre os conflitos, e as suas tentativas de influenciar seus alunos neste mesmo movimento. Ao utilizar a CATS antes da intervenção, encontramos como resultados a tendência assertiva em primeiro lugar, seguida da submissa e da agressiva. Após a intervenção, a tendência submissa surgiu em primeiro lugar, seguida da assertiva e da agressiva. Embora o resultado encontrado não tenha sido tão positivo, ressaltamos que uma experiência longitudinal poderia expressar um resultado diferente. Como possíveis explicações citamos a valorização da submissão para uma boa convivência social, o amadurecimento emocional dos alunos que podem ter optado por não se envolver em alguns conflitos, o tempo pedagógico insuficiente para um trabalho mais efetivo e a ênfase na empatia nesta sequência de aulas, que ao valorizar o sentimento alheio poderia levar à submissão.Dissertação Práticas corporais de aventura nos anos inciais: a organização e a sistematização curricular nas aulas de Educação Física(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-02) Silva, Cybele Câmara da; Araújo, Allyson Carvalho de; ; ; Surdi, Aguinaldo César; ; Oliveira, Márcio Romeu Ribas de; ; Pimentel, Giuliano Gomes de Assis; ; Aragão, Marta Genu Soares;A presente dissertação emerge de discussões e reflexões individuais e coletivas a partir da publicação da Base Nacional Comum Curricular quanto a temática das Práticas Corporais de Aventura (PCA) e de sua proposição e ampliação no currículo da Rede Municipal de Ensino do Natal, que passa a implementar as PCA já nos anos iniciais do ensino fundamental. Em virtude dessa ampliação, apresentamos como objetivo geral deste estudo: analisar e refletir os limites e as potencialidades das Práticas Corporais de Aventura nos anos iniciais do ensino fundamental, a partir do desenvolvimento de uma proposta pedagógica sistematizada e contextualizada para as turmas dos 4º e 5º anos. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa do tipo pesquisa-ação, com uma população formada pelos alunos da Escola Municipal João Paulo II (Natal/RN). A intervenção pedagógica foi realizada com duas turmas, uma de 4º ano e outra de 5º ano, ambas com 32 alunos do turno matutino, acontecendo durante as aulas de Educação Física do terceiro e quarto bimestre de 2019. Como instrumentos de pesquisa, utilizamos o diário de campo, registros de fotos e vídeos utilizados na descrição e análise da intervenção, além das produções elaboradas durante as aulas. Em nossas narrativas de experiências reconhecemos a proposta das PCA presente nos referenciais municipais do Natal como plenamente possível de execução para turmas de 4º e 5º ano do Ensino Fundamental. Contudo, consideramos que por meio da análise e do reconhecimento do seu espaço de atuação, os professores sejam capazes de expandir os horizontes das PCA para além daquelas sugeridas no documento, não se limitando as modalidades lá presentes, acessando os conhecimentos que os alunos trazem consigo e se permitindo uma mudança de olhar para o seu espaço de aula. Identificamos a presença de alguns limitantes, como: a necessidade de apoio em alguns momentos de aulas para gerenciamento dos riscos, bem como o entrave, frente à falta de alguns equipamentos específicos, situações possíveis de serem administradas e superadas com algumas adaptações, tendo em vista as possibilidades que as PCA trazem para diversificar as práticas corporais da cultura de movimento dos alunos, apresentando um mundo novo de aprendizados que possuem, em sua energia, o poder de cativar, transformar e envolver a todos da escola.