PPGG - Doutorado em Geodinâmica e Geofísica
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Navegando PPGG - Doutorado em Geodinâmica e Geofísica por Autor "Araújo, Tereza Cristina Medeiros de"
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Tese Caracterização geomorfológica e sedimentar de uma plataforma tropical: área Pirangi (Nordeste do Brasil)(2015-10-09) Pierri, Guilherme Cherem Schwarz; Vital, Helenice; ; ; Gomes, Moab Praxedes; ; Leite, Tatiana Silva; ; Costa Neto, Leão Xavier da; ; Araújo, Tereza Cristina Medeiros de;O avanço das técnicas de investigação submarina vem motivando uma série de pesquisas para o reconhecimento detalhado das características de Plataformas Continentais em todo o mundo. A Plataforma Continental tropical brasileira, especificamente, carece de informações neste nível, apesar de sua relevância, tanto para exploração de recursos naturais, quanto para conservação marinha. Esta tese, desenvolvida na área Leste da Plataforma do Rio Grande do Norte, utiliza dados inéditos adquiridos a partir de métodos hidroacústicos (sondas mono, multifeixe e de varredura lateral) e amostras sedimentares, apresentando uma análise detalhada da paisagem submarina e das características da cobertura sedimentar. Integram às informações abióticas, padrões de distribuição biótica, que possibilitaram a caracterização de habitat para fundos consolidados na área de Pirangi. Este setor da plataforma, considerado raso e estreito, possui uma divisão nítida entre os sedimentos superficiais, que recobrem as zonas interna (terrígenos) e externa (biogênicos). Evidenciando as variações de nível do mar, antigas posições de linha de costa estão preservadas em quatro alinhamentos recifais, além de um paleo-canal formado em período de mar baixo, conservado ainda hoje pelo pequeno aporte sedimentar. A plataforma faminta por sedimentos apresenta ainda feições onduladas, pequenas dunas submersas compostas por cascalhos bioclásticos. A avaliação conjunta de parâmetros abióticos e do padrão de distribuição da cobertura bêntica, baseada em grupos foco, permitiu a individualização de habitat para as superfícies recifais, demonstrando uma sucessão de habitat desde os recifes praiais até os recifes fundos. Esta análise pode ser replicada para outras áreas de Plataforma Continental e contribuir para o delineamento de planos de gestão, para o necessário manejo sustentável de recursos naturais, bem como para a delimitação de propostas de conservação marinha.Tese Morfoestrutura da Cordilheira Meso-Oceânica entre as Zonas de Fraturas Marathon e 8°48'N(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Oliveira, Patrícia Reis Alencar; Gomes, Moab Praxedes; https://orcid.org/0000-0003-0836-1073; http://lattes.cnpq.br/2086362176219605; https://orcid.org/0000-0001-9647-7994; http://lattes.cnpq.br/0660553422919475; Vasconcelos, David Lino; Nogueira, Mary Lucia da Silva; Almeida, Narelle Maia de; Araújo, Tereza Cristina Medeiros deA Cordilheira Mesoatlântica é uma região geotectônica de alta complexidade, essencial para compreender a evolução das crostas oceânicas e os processos associados à tectônica de placas divergentes. Este estudo analisou aproximadamente 400 km de eixo axial da dorsal, entre as Zonas de Fratura Marathon e 8°48’N, com profundidades variando entre 1.600 m e 6.000 m, utilizando dados multifeixe, gravimétricos e de sismicidade. O objetivo foi investigar a interação entre magmatismo e tectonismo na formação do relevo oceânico, com ênfase nas interseções cordilheira-transformantes (RTIs) e não-transformantes (NTDs). A porção norte da área, localizada acima da Zona de Fratura de Vema, foi compartimentada em dois supersegmentos,12°N e 11°N, sendo o último subdividido nos segmentos 11°55'N e 11°20'N. Já a porção sul apresentou os supersegmentos 9°N e 10°N, segmentados por descontinuidades de segunda ordem. Os resultados indicam que essas segmentações apresentam características morfológicas e geofísicas peculiares, mas compartilham processos de formação e evolução semelhantes, evidenciado como a interação entre magmatismo e tectonismo influencia diretamente a configuração morfotectônica da Dorsal Mesoatlântica. Estruturas como falhas de descolamento em cantos internos elevados desempenham um papel crucial na geração de assimetrias, refletindo o impacto do desacoplamento litosférico em regiões de expansão lenta, com evidências de redução do fluxo magmático. Adicionalmente, as descontinuidades NTDs favorecem a redução e/ou ausência do magmatismo, expondo maciços e rochas de reologia alteradas, distintas das observadas nas colinas abissais dos supersegmentos. Estas feições, em particular, são regiões propícias para à percolação de fluidos e à formação de sistemas hidrotermais, destacando-se como áreas prioritárias para investigações, especialmente na interseção do segmento 11°20’N com a falha transformante de Vema.Tese Registros holocênicos de sedimentação mista carbonática-siliciclástica na plataforma continental externa do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-07) Silva, Luzia Liniane do Nascimento; Gomes, Moab Praxedes; ; http://lattes.cnpq.br/2086362176219605; ; http://lattes.cnpq.br/3798128446128443; Ferreira Júnior, Antônio Vicente; ; http://lattes.cnpq.br/2684415669557794; Almeida, Narelle Maia de; ; http://lattes.cnpq.br/4905966563292686; Pereira, Natan Silva; ; http://lattes.cnpq.br/7917961086785048; Araújo, Tereza Cristina Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/4130469620831742A plataforma continental do nordeste brasileiro é caracterizada pelo clima semiárido, temperaturas quentes, águas claras, baixo aporte sedimentar e sedimentação mista, carbonática-siliciclástica. Neste estudo foram aplicadas análises estatísticas, tamanho médio do grão, selecionamento, assimetria e curtose, em 123 amostras sedimentares superficiais da plataforma externa do Rio Grande do Norte (RN) para verificar os fatores controladores da distribuição dos sedimentos. Além disso, análises geoquímicas foram realizadas através dos métodos de difração de raio X (DRX) em 18 amostras, fluorescência de raio X (FRX) em 20 amostras, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia por energia dispersiva em 10 amostras (MEV/EDX) e datação por radiocarbono com espectrometria de massa em 6 amostras. Outra técnica utilizada foi o processamento digital de imagens aplicado às imagens de satélite Landsat 8/OLI a fim de avaliar a distribuição espacial das feições submersas na plataforma continental brasileira entre os Estados de Amazonas e Bahia. Os principais resultados desse estudo demonstraram que os parâmetros estatísticos, assimetria e curtose, foram os que mais evidenciaram a distinção entre os sedimentos siliciclásticos e carbonáticos da plataforma externa, apontando o material terrígeno como hidrodinamicamente incompatível com as condições atuais. As composições químicas diferenciaram-se entre as fácies siliciclásticas, composta por Si, Al, Fe, K, Zr e Ti e as fácies bioclásticas, constituídas dos elementos Ca, Sr e Mg. Quanto ao mapeamento digital, os recifes ocorrem em águas de 10 a 50 m de profundidade, os paleocanais mostraram extensão máxima de 35 km, ocorrendo em profundidades de até 80 m, e as dunas subaquosas aparecem em profundidades de 10 a 100 m. Assim sendo, a integração desses dados, demonstrou que os sedimentos carbonáticos são oriundos da produção in situ e holocênicos, enquanto os siliciclásticos são relictos e derivados de rochas continentais. A ocorrência dos recifes, paleovales e dunas indicam condições semelhantes e favoráveis ao estabelecimento dessas feições durante o Holoceno ao longo da plataforma continental brasileira.