FACISA - TCC - Fisioterapia
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Navegando FACISA - TCC - Fisioterapia por Autor "0000-0001-6632-8680"
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TCC Perfil epidemiológico de crianças acometidas por afecções respiratórias residentes no município de Santa Cruz – RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-14) Moura, Izabel Virginia Lima de; Aloise, Débora de Almeida; Cruz, Maria do Socorro Luna; 0000-0003-1604-4326; http://lattes.cnpq.br/1347235539922256; 0000-0003-1604-4326; http://lattes.cnpq.br/2325320450062404; 0000-0001-6632-8680; http://lattes.cnpq.br/8218574860955662; Aloise, Débora de Almeida; 0000-0003-1604-4326; http://lattes.cnpq.br/2325320450062404; Cruz, Maria do Socorro Luna; 0000-0003-1604-4326; http://lattes.cnpq.br/1347235539922256; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; 0000-0002-4473-3041; http://lattes.cnpq.br/8874874511990126No Brasil, as doenças respiratórias são uma das principais causas de morbimortalidade de crianças menores de 2 anos de idade. Na região nordeste essas doenças representam a segunda maior causa de mortalidade. Diante disto, o presente trabalho teve por finalidade analisar o perfil epidemiológico das afecções respiratórias em crianças residentes no município de Santa Cruz – RN, durante o seu primeiro ano de vida. Além disso, buscou-se estimar a incidência dessas afecções e identificar os fatores individuais, fisiológicos, comportamentais e ambientais associados. Este estudo longitudinal, de caráter qualitativo e quantitativo foi realizado na cidade de Santa Cruz-RN, no período de dezembro/2017 a outubro/2020, e teve como público alvo crianças que nasceram no Hospital Universitário Ana Bezerra e suas respectivas mães. Participaram deste estudo 81 crianças/mães que foram acompanhadas de 0 ao 12º mês de vida por meio de visitas quadrimestrais em domicílio (com a pandemia, as entrevistas passaram a ser por telefone). Para a coleta de dados utilizou-se um questionário estruturado para essa pesquisa contendo variáveis relacionadas aos dados socioeconômicos, ambientais, fisiológicos e comportamentais das mães e das crianças. Para análise dos dados foi utilizado o programa STATA (versão 10.0) com atribuição dos testes de correlação de Pearson e o teste Qui-quadrado, sendo considerados valores estatisticamente significantes quando menores de 5% (p ≤ 0,05). A análise dos resultados mostrou um equilibrio na amostra com relação ao sexo, onde 41 eram meninos e 40 eram meninas. A incidência das afecções no 1º mês de vida das crianças foi de 36 (44,4%), e tal incidência aumentou no 4º mês, onde 55 (67,9%) delas foram acometidas. No 8º mês a incidência foi equivalente ao 1º mês, ou seja, 36 (44%)crianças desenvolveram afecção respiratória. No 12º mês, a incidência reduziu, sendo identificadas 47 (58,02%) crianças com afecção. Os fatores associados à incidência foram: idade materna (p=0,006), grau de escolaridade (p=0,045), renda familiar (p=0,038), interrupção da amamentação no 4º mês de vida da criança (p=0,034), histórico de alergia respiratória materna (p=0,030), árvores na rua (p=0,005) e árvore em frente a residência (p=0,000), tipo de parede da casa (p=0,005), compartilhamento de quarto com a criança (p=0,018), quantidade de irmãos (p=0,048), aquisição de animal de estimação (p=0,037), número de consultas no pré-natal (p=0,037), uso de suporte de oxigênio (p=0,046) e internação logo após o nascimento (p=0,033). Este trabalho é pioneiro na região, e os achados obtidos neste estudo podem contribuir para o planejamento ações e intervenções a fim de prevenir afecções respiratórias e melhorar a qualidade de vida das crianças, e reduzir custos para a saúde pública.