PPGCO - Mestrado em Ciências Odontológicas
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Navegando PPGCO - Mestrado em Ciências Odontológicas por Autor "Aguiar, Maria Cecilia Azevedo de"
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Dissertação Avaliação da qualidade da assistência em saúde bucal para prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-06) Marinho, Liliane Cristina Nogueira; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; ; http://lattes.cnpq.br/7467353968533692; ; http://lattes.cnpq.br/3233603464615178; Lima, Kenio Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; Aguiar, Maria Cecilia Azevedo de; ; http://lattes.cnpq.br/1271922994138732Introdução: A mucosite oral (MO) é uma inflamação da mucosa oral, bastante prevalente em pacientes submetidos ao Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH), sendo uma das principais complicações associadas. A terapia de fotobiomodulação (FBM) tem sido proposta devido à sua ação preventiva e terapêutica para MO. Objetivo: Avaliar a qualidade da assistência em saúde bucal por meio do processo e resultado na prevenção e tratamento da MO em pacientes submetidos ao TCTH. Materiais e métodos: Estudo observacional descritivo, prospectivo e de avaliação de qualidade em saúde, adequado conforme o Squire 2.0. A amostra foi constituída por trinta e seis pacientes que receberam tratamento odontológico prévio e FBM como protocolo preventivo de mucosite oral. Quando diagnosticados com mucosite, os pacientes receberam FBM terapêutico. Os pacientes foram acompanhados e avaliados durante o regime de condicionamento (T0), um dia pós-TCTH (T1), com 5 dias pós-TCTH (T2) e com 10 dias pós-TCTH (T3). Para avaliar o processo foram utilizados os seguintes indicadores: Terapia baseada em evidências, Avaliação e registro dos sintomas em todas as visitas, Cuidado preventivo com FBM durante a internação e Plano terapêutico para irrupção de sintomas e agravamentos. Os indicadores de resultados foram expressos em percentuais, sendo eles, o Percentual de indivíduos que desenvolveram: MO; MO de acordo com a gravidade; Dor; Dor severa, leve e/ou moderada; Alterações bucais; MO segundo o sexo; MO em indivíduos leucopênicos. Acrescido de percentual de indivíduos que utilizaram analgésicos durante a terapia; Redução da dor; Presença de outro tratamento associado; Indivíduos com comorbidades que desenvolveram MO e Indivíduos com transplante autólogo e alogênico que desenvolveram MO. Realizou-se análise descritiva e estatística dos indicadores através do teste não-paramétrico de Wilcoxon e do Quiquadrado com nível de significância de 5%. Resultados: Para o processo, observou-se que em todos os indicadores, 100% da amostra obtiveram assistência dentro do padrão desejável. Os indicadores do resultado mostraram que 66,6% dos pacientes apresentaram Mucosite Oral em pelo menos um tempo de acompanhamento, com aumento estatisticamente significativo entre os tempos T1 e T2, como também entre os tempos T1 e T3 (p<0.05), com predominância do grau I (p = 0.014). Quatro pacientes (16,7%) referiram dor, tanto no T2 quanto no T3, com aumento estatisticamente significativo entre T1 e T2 (p<0.05), sendo a dor moderada a mais observada, sem relatos de dor severa. Na avaliação da contagem leucocitária, pode-se observar que no período em que os pacientes apresentaram maior número de mucosite oral (T2 e T3), exibiram quadros de leucopenia, porém sem diferenças estatisticamente significativas (p>0,05). A MO não teve associação estatisticamente significativa com a dor, tratamento associado, leucopenia, comorbidades e o tipo de transplante, apresentando para o sexo feminino (p=0.015). Para a redução da dor não houve associação estatisticamente significativa. Conclusão: Os resultados apresentados exibiram excelentes indicadores de processo utilizados para a avaliação da qualidade da prestação do serviço em saúde. Os resultados dos protocolos da fotobiomodulação demonstraram que, apesar de ainda haver o desenvolvimento de MO nesses pacientes, houve predomínio do grau I, com menor gravidade da MO bem como da dor associada.Dissertação Fatores de risco para o aparecimento de alterações bucais em pacientes internados em UTI: estudo de coorte(2020-02-20) Martins, Hélder Domiciano Dantas; Silveira, Ericka Janine Dantas da; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; ; ; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; ; Aguiar, Maria Cecilia Azevedo de;Introdução: A unidade de terapia intensiva (UTI) é um setor da área hospitalar em que se presta assistência ao paciente em estado crítico, o qual pode apresentar alterações bucais que podem interferir no status sistêmico. Objetivo: Avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de alterações bucais em um grupo de pacientes atendidos em Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de campo, do tipo coorte, prospectivo, realizado entre maio a dezembro/2019 com 43 pacientes na UTI da Liga Contra o Câncer/RN. Os dados foram coletados por 03 avaliadores que incluíram os principais desfechos (alterações bucais com maior frequência e morbidade) e dados referentes aos pacientes (sexo, idade, tempo de internação, alta ou óbito, doenças de base, condição fisiorrespiratória e exames hematológicos). Foram realizados os testes de Mann Whitney (U), Quiquadrado de Pearson com correção de continuidade e Teste Exato de Fisher. O nível de significância adotado foi de 0.05. Resultados: Entre os 43 pacientes incluídos, 53.5% (n=23) eram do sexo feminino com idade média de 59.8 anos (.±17.4). Em relação aos grupos, a média de idade do grupo que apresentou alterações bucais (66.9 anos) foi maior que o grupo sem alterações (52.3 anos), além de maior tempo de hospitalização (15.3 dias) e maiores níveis de proteína C reativa. A incidência dessas alterações nos pacientes internados na UTI foi de 51,2% (35,6%-66,8%). Entre os pacientes com alterações bucais (n=22), a hipossalivação (n = 9; 40.9%) e biofilme lingual (n = 9; 40.9%) foram as mais comuns. Foi observado que os pacientes do sexo masculino (p=0.02), maiores de 60 anos (p=0.004) e que utilizam a ventilação mecânica (p<0.05) apresentaram maior risco para o desenvolvimento de lesões bucais. Conclusões: A idade e o sexo foram importantes fatores de risco para o desenvolvimento de alterações bucais nos pacientes analisados. O uso do tubo orotraqueal e da ventilação mecânica ao longo da internação também devem ser considerados. Além disso, devido a mais de 50% dos pacientes internados apresentarem alterações, é importante a presença do CD de forma integral para a prevenção, diagnóstico e tratamento dos problemas bucais.