Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química por Autor "Almeida, Andrea Farias de"
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Tese Contribuição para a tecnologia de produção de corpos de oclusão do baculovírus spodoptera: análise das proteínas virais e caracterização matemática(2015-05-29) Dantas, Graciana Clecia; Pedrini, Marcia Regina da Silva; Almeida, Andrea Farias de; ; ; ; Lobato, Ana Katerine de Carvalho Lima; ; Macedo, Gorete Ribeiro de; ; Oliveira, Jackson Araujo de; ; Macedo, Luciano Pacelli Medeiros de; ; Lucio, Paulo Sergio Marinho;O uso de agrotóxicos em cultivo agrícola é cada vez maior. Os inseticidas químicos usados na agroindústria causam grandes preocupações como a contaminação ambiental e a falta de seletividade aos organismos. Uma alternativa para esse problema é a utilização de bioinseticidas. Os bioinseticidas são mais seguros que os agrotóxicos comuns e apresentam vantagens como menor toxicidade e alta especificidade. Ademais, podem ser utilizados em menor quantidade, decompõem-se mais rápido e sua utilização associada com os inseticidas sintéticos faz com que o uso de agrotóxicos seja menor, causando baixo impacto ambiental. Em particular, bioinseticidas do tipo baculovírus têm sido apontados como uma opção de substituição a estes inseticidas químicos na agricultura. Neste trabalho, foi realizada a produção in vitro do baculovírus Spodoptera frugiperda nucleopolyhedrovirus e o estudo do seu perfil eletroforético com base nas proteínas virais presentes nos vírus extracelulares deste baculovírus. As partículas de vírus extracelulares obtidas durante a passagem seriada do baculovírus foram analisadas por eletroforese em gel desnaturante e, como esperado, a poliedrina - proteína responsável pela formação do corpo de oclusão - com aproximadamente 30 kDa foi destaque em todas as passagens analisadas. Proteínas na região entre 14,4 e 97 kDa também foram detectadas. A análise do efeito da adição do hormônio β-ecdisona extraído do Ginseng brasileiro e do hormônio ecdisona sintético na produção do baculovírus Spodoptera foi realizada na terceira e quarta passagens em células Sf21, momento em que a formação dos corpos de oclusão foi reduzida. Os resultados mostraram que o hormônio ecdisona não influenciou na produção dos corpos de oclusão na terceira passagem. Porém, na quarta passagem ao se adicionar o hormônio ecdisona, tanto o sintético como o extraído do Ginseng brasileiro, houve um aumento aproximado de duas vezes na formação dos corpos de oclusão quando comparados à produção sem adição de ecdisona. Utilizando este processo de infecção, foi realizada uma modelagem e simulação matemática que representasse o mecanismo de produção do bioinseticida.Dissertação Estratégias de indução do antígeno 503 recombinante de Leishmania i. chagasi expresso em Escherichia coli M15(2018-02-23) Vasconcelos, Luan Tales Costa de Paiva; Santos, Everaldo Silvino dos; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; ; ; ; Almeida, Andrea Farias de; ; Araújo, Nathalia Kelly de;Com cerca de 900.000 a 1,3 milhões de novos casos anualmente, a Leishmaniose é um complexo de doenças que pode ser fatal se não dada a devida atenção. Apesar de sua relevância na saúde pública, ainda não existe uma vacina capaz de prevenir a doença em humanos, e seu tratamento é caro e agressivo à saúde. O presente estudo tem como objetivo otimizar os parâmetros de indução do antígeno 503 de Leishmania i. chagasi expresso em Escherichia coli recombinante. Dessa forma, para a indução foi utilizada a lactose nas concentrações de 0,1; 1,0 e 10 g/L, e o isopropil-β-D-tiogalactopiranosídeo (IPTG) nas concentrações de 20,0; 100,0; 500,0 e 1000,0 M como moléculas indutoras em diferentes densidades celulares (densidade óptica a 600 nm de 0,5 e 1,0) de modo a analisar a influência do instante de indução no rendimento da proteína de interesse. Os resultados mostraram que a concentração de IPTG de 100,0 M foi a que mais favoreceu a produção do antígeno (0,087 g/L), sendo esta concentração de IPTG 10 vezes menor do que utilizada em trabalhos anteriores para esse tipo de sistema, e para a lactose foi a de 1,0 g/L (0,016 g/L). Dessa forma, a indução com 100,0 M de IPTG permitiu obter o antígeno 503 com uma concentração 5,6 vezes maior que a máxima obtida quando a lactose foi usada como indutor.Dissertação Microencapsulação de fisetina em células de levedura (saccharomyces cerevisiae) através de choque osmótico(2014-10-07) Câmara Júnior, Antonio de Anchieta; Correia, Roberta Targino Pinto; Pedrini, Marcia Regina da Silva; ; ; ; Almeida, Andrea Farias de; ; Scortecci, Katia Castanho; ; Verissimo, Lourena Mafra;Moléculas bioativas tais como flavonoides, antioxidantes e vitaminas podem ser incorporadas a produtos alimentícios com apelo funcional. No entanto, flavonoides lipossolúveis como a fisetina possuem biodisponibilidade reduzida quando submetidos ao pH do trato gastrointestinal humano. Nesse caso, a microencapsulação desse tipo de bioativo em células de levedura Saccharomyces cerevisiae através de choque osmótico é uma estratégia promissora para proteger e transportar essas substâncias in vivo. Contudo, até o presente não havia sido relatado estudo quantitativo sobre esse processo. Desse modo, este trabalho avaliou a eficiência do processo de encapsulação (EE) e o teor de fisetina internalizada (FI) nas células da levedura através de dois métodos de quantificação: (1) cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e (2) espectrofotometria UV-Visível. Os parâmetros operacionais foram determinados por meio do delineamento composto central rotacional 23. As variáveis analisadas foram a concentração de fisetina (C), a pressão osmótica de desidratação (P) e a temperatura do processo (T). A caracterização das células foi realizada através de microscopia confocal a laser (MCL), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e viabilidade celular. Os melhores resultados foram obtidos pelo método 2 nas condições dos pontos centrais (C = 2,00 mg.mL-1, P = 30 MPa e T = 25 °C), onde a EE = 33,30 % e teor de FI = 1,20 mg. Os ensaios de MCL mostraram que a etapa de lavagem com etanol, indispensável no método 1, influenciou negativamente a EE e o teor de FI. As imagens em alta resolução capturadas pela MEV mostraram que o choque osmótico não afetou a estrutura encapsulante do envelope celular da levedura. A manutenção das células em soluções com P ≤ 30 MPa reduziu ligeiramente a viabilidade celular (84 % viáveis) e a comparação com a amostra controle não mostrou diferença significativa (p.< 0,05). Os resultados encontrados demonstram o forte potencial do uso das leveduras como matrizes encapsulantes para componentes bioativos sensíveis. Estes resultados demonstram que essa técnica pode ser aplicada com sucesso na produção de produtos alimentícios com alto teor de compostos bioativos.Dissertação Microencapsulação de fisetina via osmoporação em célula de bactéria probiótica (Lactobacillus acidophilus): parâmetros do processo, bioacessibilidade e incorporação em bebida láctea(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-06) Andrade, Eduardo Wagner Vasconcelos de; Hoskin, Roberta Targino; Pedrini, Marcia Regina da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0099275569766870; ; http://lattes.cnpq.br/7098666299806958; ; http://lattes.cnpq.br/1420345421990804; Almeida, Andrea Farias de; ; http://lattes.cnpq.br/2478526289342309; Camara Junior, Antonio de Anchieta; ; http://lattes.cnpq.br/4673835492053368; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; ; http://lattes.cnpq.br/3695151190501921; Verissimo, Lourena Mafra; ; http://lattes.cnpq.br/9173400981540256A incorporação da fisetina em produtos alimentícios é limitada por sua baixa solubilidade aquosa e instabilidade química e enzimática. Nesse sentido, esse estudo propõe sua encapsulação na célula da bactéria probiótica Lactobacillus acidophilus via osmoporação. Para tanto, inicialmente a influência de parâmetros selecionados do processo (concentração de fisetina e pressão osmótica) na eficiência de encapsulação foi avaliada. Feito isso, a encapsulação foi confirmada pela caracterização estrutural das biocápsulas (por espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier e calorimetria exploratória diferencial). Em seguida, o comportamento das biocápsulas em ambiente gastrointestinal simulado in vitro e em bebida láctea fermentada (sistema-modelo) foram analisados. Os resultados obtidos mostraram maior eficiência de encapsulação (28%) para fisetina a 2 mg.ml-1 e pressão osmótica de 15 MPa (513 g de glicerol/1000 g de água). Adicionalmente, as curvas de calorimetria exploratória diferencial (DSC) apontam a internalização de fisetina no citoplasma, bem como, sua adsorção na superfície celular. Ao final da simulação in vitro em ambiente gastrointestinal, a bioacessibilidade da fisetina encapsulada alcançou 45,9%, enquanto na forma livre, apenas 0,7%. As biocápsulas de fisetina foram adicionadas em leite e observou-se que o teor de fisetina liberado durante a fermentação láctea aumentou consideravelmente a atividade antioxidante da bebida fermentada (95,3%) por 14 dias e o teor de fisetina encapsulado manteve-se elevado (85%) por 28 dias. Portanto, os resultados demonstram que a encapsulação de fisetina em célula de L. acidophilus via osmoporação é uma técnica simples e eficiente para aplicações na indústria de alimentos.Dissertação Produção de ramnolipídeos por Pseudomonas aeruginosa AP029-GLVIIA usando glicose como substrato e aplicações(2018-02-26) Araújo, Jaciara Silva de; Santos, Everaldo Silvino dos; ; ; Almeida, Andrea Farias de; ; Barros Neto, Eduardo Lins de; ; Ferreira, Leandro de Santis;Biossurfactantes são compostos anfifílicos de origem microbiana, os quais surgem como alternativa ao uso dos surfactantes químicos devido ao fato destes serem sintetizados a partir de derivados de petróleo, por conseguinte, bastante agressivos ao meio ambiente. Em contrapartida, os surfactantes biológicos além de possuírem propriedades semelhantes às dos surfactantes químicos, possuem também vantagens sobre eles: biodegradabilidade e estabilidade em condições drásticas de pH, temperatura e salinidade. Diante disso, vários estudos vêm se desenvolvendo a fim de tornar a produção dos biossurfactantes viável à sua comercialização. Grande parte das pesquisas tem como objetivo avaliar a produção desses compostos utilizando diferentes fontes renováveis e investigar suas propriedades surfactantes. Os ramnolipídeos, biossurfactantes produzidos por bactérias e pertencentes ao grupo dos glicolipídeos, são aplicados em diversas áreas industriais (petrolífera, agrícola, farmacêutica, etc.) devido às suas várias propriedades: emulsificante, solubilizante, molhante, dentre outras. Dessa forma, o presente trabalho tem como finalidade verificar a produção de ramnolipídeo por Pseudomonas aeruginosa AP029-GLVIIA, variando-se a concentração de substrato: glicose (10, 18 e 26 g/L) e a percentagem de inóculo (3, 10 e 17%) durante 72 horas de cultivo. Avaliou-se durante esse tempo o crescimento celular (X), a concentração de glicose consumida (S), o ramnolipídeo produzido (P), o pH do sistema e a produção de proteínas totais. Foram realizados cinco ensaios dos quais a melhor condição avaliada (26 g/L de glicose e 3% de inóculo) produziu 0,84 ± 0,06 g/L de ramnolipídeo em 24 horas, fator de conversão de biomassa em produto (YP/X) de 0,260 g/g, fator de conversão de substrato em produto (YP/S) de 0,034 g/g e produtividade em produto (PP) de 0,021 g/L∙h. Neste ensaio a biomassa alcançou o maior valor dentre todos os cultivos realizados (2,5 ± 0,041 g/L), o pH variou entre 5,8 e 8 e o consumo de substrato alcançou 82,45% ao fim do experimento. A partir do melhor resultado fez-se o estudo do índice de emulsificação e da atividade emulsificante avaliando seis solventes: querosene, hexadecano, tolueno, óleo de soja, de milho e de motor, dos quais o óleo de motor apresentou as melhores respostas: índice de emulsificação de 77,55% nas primeiras 24 horas e elevada estabilidade emulsificante, 2,23 U. Em seguida, a eficiência do biossurfactante na remoção de petróleo presente em areia foi avaliada em 16,8% e a atividade antimicrobiana do ramnolipídeo contra espécies fúngicas foi determinada, mostrando a sua capacidade em inibir fungos das espécies Candida tropicalis e Candida albicans. Deste modo, os resultados obtidos comprovam o potencial do ramnolipídeo produzido para aplicações biotecnológicas.