PROEF- Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional
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Navegando PROEF- Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional por Autor "Aragão, Marta Genu Soares"
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Dissertação A aderência nas aulas de Educação Física no ensino médio: o caso do Colégio Estadual Justiniano de Serpa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-05) Moura, Patrícia Mozart; Melo, José Pereira de; ; ; Surdi, Aguinaldo César; ; Santos, Antonio de Pádua dos; ; Silva, Maria Eleni Henrique da; ; Aragão, Marta Genu Soares;A disciplina de Educação Física Escolar, vem gradativamente crescendo e ganhando espaço dentro do ambiente escolar, em todas as suas etapas e modalidades. No entanto, muitos desafios ainda estão presentes nesta profissão, sendo um deles, trazido a luz do debate neste trabalho, que é a falta de aderência das meninas nas aulas práticas de Educação Física no Ensino Médio. Esta temática, é pouco explorada dentro dos meios acadêmicos, situação que ficou evidente na produção do estado da arte deste trabalho, que pesquisou pouco menos de dois mil e quinhentos artigos, onde deste universo apenas nove tratavam sobre esta problemática. Realizou-se então uma pesquisa de campo com as alunas regularmente matriculadas no Colégio Estadual Justiniano de Serpa, localizado na cidade de Fortaleza, Ceará, para inicialmente levantar quais os motivos as distanciavam dos momentos práticos da disciplina. Logo em seguida, munida dos dados, confeccionou-se um plano de intervenção prático, visando aumentar a aderência deste púbico, trazendo para as aulas as atividades que as próprias haviam elencadas como prazerosas e interessantes. Conseguiuse com este primeiro momento um aumento pouco significativo da aderência do público alvo da pesquisa. Mas com os dados obtidos neste primeiro projeto de intervenção, foi possível traçar um segundo momento que ocorreu de maneira experimental após as aulas, o que eliminou algumas dificuldades que eram apontadas pelas discentes como limitadoras de sua participação, como o pouco tempo para higienização pós aula e para retornar para as outras aulas e as intemperes do clima dos quais as alunas eram expostas. O projeto funcionou de maneira experimental por pouco mais de um mês, onde foi ofertado para as alunas atividades de ginástica, aulas de ritmos e funcional, três vezes por semana. Ao fim deste segundo projeto de intervenção, o aumento percebido na aderência por parte das meninas foi considerável, contando com uma média geral de quase cem meninas. Após aplicação do projeto, conseguiu-se uma ampliação gradativa das horas aulas semanais da disciplina iniciando pelas turmas de terceiros ano, e a aprovação do projeto após as aulas, outro fator positivo, foi a mudança de status da disciplina que passou a ser vista de maneira mais positiva, não só pelo núcleo gestor como pelos alunos e demais funcionários da escola. Estes resultados comprovam que mesmo a disciplina de Educação Física escolar enfrentando grandes desafios dentro do ambiente escolar é possível aos professores traçarem estratégias para transformar os desafios e dificuldades em oportunidades, para que nenhum aluno ou aluna tenha o seu direito de vivenciar sua corporeidade tolhido, ajudando assim em sua formação integral.Dissertação A Educação Física como componente curricular no ensino médio: vivenciando o conteúdo lutas na escola(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-05) Nascimento, Marcelo Paiva do; Melo, José Pereira de; ; ; Surdi, Aguinaldo César; ; Santos, Antonio de Pádua dos; ; Silva, Maria Eleni Henrique da; ; Aragão, Marta Genu Soares;O componente curricular Educação Física sofre de inúmeras problemáticas na escola, em especial no Ensino Médio. Com isso acreditamos que a prática pedagógica é uma das possibilidades que podem colaborar para a legitimidade da disciplina, em detrimento de uma visão de menor status em relação às outras que acaba se configurando em falas e atitudes precipitadas. O objetivo geral do estudo foi elaborar um material didático como produto de um trabalho do ensino das Lutas utilizando a Metodologia de Jogos, buscando um diálogo com os alunos e averiguando no que essa vivência lúdica contribuiu para valorizar o componente curricular na escola como questão norteadora do trabalho. A pesquisa realizada em uma escola de Ensino Médio da periferia de Fortaleza envolveu a participação de 40 alunos que foram submetidos a uma intervenção pedagógica, e também com o auxílio de dois questionários. A metodologia de pesquisa adotada foi de natureza qualitativa e analíticodescritiva, fazendo uso de um relato de experiência e observação participante, proporcionando assim a oportunidade de investigar a própria prática e incentivando a autonomia pedagógica do pesquisador, além de se configurar em um desafio no chão da escola. Aferimos que 45% desses alunos chegaram ao Ensino Médio sem nunca ter tido acesso às Lutas, o que contraria essa prática corporal como herança da cultura de movimento e dos documentos legais que a preveem no currículo formal. Além do mais, relataram previamente que a disciplina e seus conteúdos tinham uma importância muito reduzida em relação às outras, servindo apenas como um momento de distração. Após as intervenções práticas e teóricas foi constatada uma mudança na percepção da disciplina através dos Jogos de Lutas, pois estes viram que a cultura de movimento também pode proporcionar uma leitura de mundo, assim como os outros componentes curriculares, pois mais de 90% deles assimilaram satisfatoriamente os elementos didáticos presentes nessa vivência de acordo com a proposta metodológica adotada. Concluímos então que a pratica pedagógica é uma ferramenta fundamental para valorizar o componente curricular, pois através da ludicidade e criatividade os alunos conseguiram fazer uma leitura crítica da transposição didática do assunto, o que contraria o histórico da disciplina alicerçada principalmente no aspecto procedimental no trato com os conteúdos.Dissertação Práticas corporais de aventura nos anos inciais: a organização e a sistematização curricular nas aulas de Educação Física(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-02) Silva, Cybele Câmara da; Araújo, Allyson Carvalho de; ; ; Surdi, Aguinaldo César; ; Oliveira, Márcio Romeu Ribas de; ; Pimentel, Giuliano Gomes de Assis; ; Aragão, Marta Genu Soares;A presente dissertação emerge de discussões e reflexões individuais e coletivas a partir da publicação da Base Nacional Comum Curricular quanto a temática das Práticas Corporais de Aventura (PCA) e de sua proposição e ampliação no currículo da Rede Municipal de Ensino do Natal, que passa a implementar as PCA já nos anos iniciais do ensino fundamental. Em virtude dessa ampliação, apresentamos como objetivo geral deste estudo: analisar e refletir os limites e as potencialidades das Práticas Corporais de Aventura nos anos iniciais do ensino fundamental, a partir do desenvolvimento de uma proposta pedagógica sistematizada e contextualizada para as turmas dos 4º e 5º anos. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa do tipo pesquisa-ação, com uma população formada pelos alunos da Escola Municipal João Paulo II (Natal/RN). A intervenção pedagógica foi realizada com duas turmas, uma de 4º ano e outra de 5º ano, ambas com 32 alunos do turno matutino, acontecendo durante as aulas de Educação Física do terceiro e quarto bimestre de 2019. Como instrumentos de pesquisa, utilizamos o diário de campo, registros de fotos e vídeos utilizados na descrição e análise da intervenção, além das produções elaboradas durante as aulas. Em nossas narrativas de experiências reconhecemos a proposta das PCA presente nos referenciais municipais do Natal como plenamente possível de execução para turmas de 4º e 5º ano do Ensino Fundamental. Contudo, consideramos que por meio da análise e do reconhecimento do seu espaço de atuação, os professores sejam capazes de expandir os horizontes das PCA para além daquelas sugeridas no documento, não se limitando as modalidades lá presentes, acessando os conhecimentos que os alunos trazem consigo e se permitindo uma mudança de olhar para o seu espaço de aula. Identificamos a presença de alguns limitantes, como: a necessidade de apoio em alguns momentos de aulas para gerenciamento dos riscos, bem como o entrave, frente à falta de alguns equipamentos específicos, situações possíveis de serem administradas e superadas com algumas adaptações, tendo em vista as possibilidades que as PCA trazem para diversificar as práticas corporais da cultura de movimento dos alunos, apresentando um mundo novo de aprendizados que possuem, em sua energia, o poder de cativar, transformar e envolver a todos da escola.