PPGE - Mestrado em Ecologia
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Navegando PPGE - Mestrado em Ecologia por Autor "Albuquerque, Cristiano Queiroz de"
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Dissertação Caracterização bioecológica e conservação das comunidades recifais subtidais de Pirangi, RN, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-28) Grimaldi, Guido de Gregório; ; http://lattes.cnpq.br/1003039770050759; ; http://lattes.cnpq.br/5333479580157969; Albuquerque, Cristiano Queiroz de; ; http://lattes.cnpq.br/0331386698298354; Venticinque, Eduardo Martins; ; http://lattes.cnpq.br/3582966116563351; Mendes, Liana de Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/3582966116563351Em diversos recifes coralíneos do Caribe e de regiões do Indo-Pacífico, estudos têm relatado críticas mudanças na estrutura das comunidades bentônicas decorrente de distúrbios, em sua maioria, de origem humana. Por essa razão, têm se buscado fazer descrições apuradas de como as diferentes comunidades recifais encontram-se estruturadas, assim como determinar o estado ecológico dos recifes antes que mais mudanças ocorram, de modo que se estabeleça uma referência base que sirva de comparativo para programas de monitoramento. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo geral contribuir diretamente para a ampliação e geração de conhecimento científico na região de Pirangi, sobretudo no que diz respeito aos recifes submersos, de modo a estabelecer uma base de dados (baseline) do atual estado ecológico em que se encontram, servindo como de referência para futuros estudos ecológicos e buscando auxiliar na definição de locais que necessitem de manejo e conservação, ao fornecer as informações científicas necessárias para amparar as tomadas de decisões na área ambiental. Foram estudadas sete formações recifais de 15 à 28m de profundidade, em Pirangi e proximidades, Rio Grande do Norte/Brasil. O artigo 1 caracterizou ecologicamente a região de estudo quanto aos principais descritores da comunidade, sua diversidade e os principais grupos funcionais encontrados. O artigo 2 assinalou as particularidades (estruturais, biológicos e uso antrópico) de cada recife, comparando quanto ao uso e estado ecológico atual, visando assim subsidiar propostas futuras de manejo e então, conservação das áreas recifais na região.Dissertação Ecologia trófica do polvo Octopus insularis (Cephalopoda: Octopodidae): comparações metodológicas e nova perspectiva através do uso de isótopos estáveis de carbono e nitrogênio(2017-04-10) Dantas, Renato Junqueira de Souza; Leite, Tatiana Silva; Albuquerque, Cristiano Queiroz de; ; http://lattes.cnpq.br/0331386698298354; ; http://lattes.cnpq.br/1003039770050759; ; http://lattes.cnpq.br/0030813312409543; Bastos, Rodrigo Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/7712423378155474; Angelini, Ronaldo; ; http://lattes.cnpq.br/6739463859587165Os polvos são os cefalópodes de maior importância no ambiente bentônico, pois atuam como predadores generalistas e oportunistas, consumindo uma grande variedade de organismos. Por isso, sua ecologia alimentar já foi estudada utilizando-se diversas metodologias aplicadas a uma variedade de espécies do grupo e em diferentes localidades. Entretanto, ainda não há consenso sobre qual técnica seria mais eficaz neste tipo de investigação, ou mesmo se o emprego de apenas um método seria suficiente. Desta forma, este trabalho teve por objetivo comparar três métodos quali-quantitativos distintos (análise de restos em tocas, de conteúdo digestivo e de isótopos estáveis) para caracterização da dieta de Octopus insularis, polvo mais frequente na costa nordeste do Brasil e em suas ilhas oceânicas. As áreas de estudo foram: a ReBio Atol das Rocas, ambiente insular, prístino e único no hemisfério Sul; e Rio do Fogo, na APA Estadual dos Recifes de Corais, ambiente costeiro, com ocupação humana e impacto de pesca. No Atol das Rocas, os três métodos foram utilizados e mostraram resultados distintos. Embora os restos de presas em tocas e o conteúdo digestivo tenham apontado crustáceos como presas principais, apenas o material encontrado nos estômagos mostrou que peixes e poliquetos ocorriam na dieta em quantidades consideráveis. Ambos mostraram proporções similares de moluscos na dieta, mas diferiram quanto ao seu tipo (gastrópodes nas tocas e cefalópodes nos estômagos). Os isótopos apontaram moluscos como presas principais e crustáceos como presas secundárias e corroboraram os resultados do método de conteúdo digestivo, que indicou a contribuição de peixes e poliquetos. Além disso, mostraram que equinodermos também são parte da dieta. Em Rio do Fogo, apenas os restos nas tocas e o conteúdo digestivo foram avaliados, de forma que o primeiro apontou bivalves como presas principais e crustáceos em quantidades mínimas, e o segundo destacou crustáceos como os mais consumidos e acompanhados de pequenas quantidades de moluscos (gastrópodes, bivalves e quítons), peixes e poliquetos. Em geral, as tocas mostram restos de estruturas rígidas e pesadas das presas, como conchas e carapaças, e subestimam aquelas com maiores proporções de tecidos moles, as quais são encontradas nos estômagos. Os isótopos, por sua vez, mostram as presas com maiores taxas de assimilação e talvez sofram influência do conteúdo energético das mesmas. Além disso, fatores abióticos (ondas e correntes) e bióticos (digestão rápida dos polvos e outros animais se alimentando nas tocas) também podem alterar os resultados. Por fim, sugere-se o uso de ao menos dois métodos complementares, dependendo do objetivo, espécie e área de estudo do trabalho.