Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde por Autor "Abrantes, Maiza Rocha de"
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Tese Avaliação da atividade biológica de óleos essenciais sobre candida não albicans de origem clínica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-06) Abrantes, Maiza Rocha de; Milan, Eveline Pipolo; ; http://lattes.cnpq.br/2501015206371302; ; http://lattes.cnpq.br/7206681257939544; Aragão, Cícero Flávio Soares; ; http://lattes.cnpq.br/9657118649043311; Pessôa, Hilzeth de Luna Freire; ; http://lattes.cnpq.br/8141500406366011; Moura, Maria de Fátima Vitória de; ; http://lattes.cnpq.br/2959800336802498; Brilhante, Raimunda Sâmia Nogueira; ; http://lattes.cnpq.br/4766125121792218Candidíase é um problema de importância crescente, devido o aumento do número de indivíduos imunocomprometidos e o surgimento de cepas resistentes aos antifúngicos convencionais. É de fundamental importância a busca por novos agentes antifúngicos mais eficazes, menos tóxicos, sendo os óleos essenciais (OEs) excelentes alternativas para esse propósito. Esse estudo investigou a atividade biológica do OE de Mentha spicata L. sobre Candida guilliermondii de origem anal e vaginal. Para tanto foram determinadas a Concentração Inibitória Mínima (CIM), Concentração Fungicida Mínima (CFM), cinética do crescimento das leveduras (Time-Kill), alterações micromorfológicas (técnica do microcultivo em câmara úmida) e investigação do mecanismo de ação antifúngico, utilizando o bioensaio do sorbitol. O OE de M. spicata foi obtido pelo processo de extração por destilação a vapor. Na análise fitoquímica desse óleo foi observada a presença de carvona com 84,32%, seguida pelo limoneno (13,70%) e traços de iso-dihidrocarvona (0,82%). Os resultados da análise da CIM variou entre 32 e 128 μg/mL. A CFM variou entre 64 e 1024 μg/mL. Na avaliação da ação de OE e da nistatina 100UI/mL, o antifúngico padrão apresentou o efeito fungicida a partir de 4 horas e para OE de M. spicata foi observado efeito fungistático na CIM, CIMX2 e CIMX4 frente às cepas avaliadas. O OE de M. spicata apresentou forte atividade antifúngica contra as cepas de C. guilliermondii, promovendo alterações micromorfológicas visíveis por microscopia óptica, nas concentrações testadas (CIM, CIMx2), resultado semelhante ao que se observou com a nistatina (100UI/mL). Na investigação do mecanismo de ação antifúngico foi constatado que houve alteração da CIM na presença de sorbitol, com elevação dos valores quatro vezes maior que a concentração inicial, o que indica que os componentes desse OE apresentam ação direta sobre a parede celular das leveduras. Conclui-se que o OE de Mentha spicata é um potencial agente terapêutico no tratamento de candidíaseTese Efeito de antibiótico vetorizado com nanopartículas magnéticas para tratamento da infecção por Staphylococcus aureus multirresistente(2019-03-29) Carvalho, Juliana Fernandes de; Carriço, Artur da Silva; ; ; Fontes, Fabricia Lima; ; Oliveira, Leonardo Linhares; ; Abrantes, Maiza Rocha de; ; Aires, Michelle de Medeiros;Staphylococcus aureus são historicamente reconhecidos como importantes patógenos humanos. São bactérias esféricas e Gram positivas constituintes da microbiota normal da pele e mucosa de grande parte dos mamíferos, incluindo os seres humanos. Fatores orgânicos como imunidade do hospedeiro e integridade da barreira cutânea, bem como fatores inatos ao microrganismo como virulência, contribuem para que a condição de simbiose inicial se torne uma relação patogênica, resultando desde afecções cutâneas e subcutâneas simples até as infecções sistêmicas graves. Não obstante sua intrínseca de virulência, desde o emprego na prática clínica da Penicilina na década de 1940, estas bactérias começaram a desenvolver resistência. A ascensão de cepas de MRSA (Methicillin Resistant Staphylococcus aureus) insensíveis à múltiplos antibióticos empregados na prática clínica é um fenômeno preocupante, pois, além reduzir as opções terapêuticas contribuiu para a disseminação mundial dessa agente, ameaçando a saúde pública na medida em que aumenta a mortalidade, morbidade e custos do tratamento. Neste sentido, novas estratégias clínicas são necessárias e urgentes, e dentre elas, a vetorização de antibióticos através de campo magnético tem se mostrado uma técnica promissora. O direcionamento magnético permite, além da entrega seletiva do fármaco no local da infecção, a ampliação local de campo magnético altíssimo, alterando o microambiente bacteriano. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo estudar a ação do antibiótico, Oxacilina, vetorizado com nanopartículas magnéticas no tratamento de infecção de pele e subcutâneo de rato, provocada por Staphylococcus aureus multirresistente. As partículas magnéticas sintetizadas, ligadas ao fármaco e caracterizadas foram testadas in vivo frente à modelos de infecção com cepa MRSA CCBH 4395 (Fiocruz - RJ) e os resultados indicaram alta concentração do fármaco radiomarcado no local da infecção e revelaram redução significativa no crescimento de UFC em amostras dos animais tratados com o sistema de fármaco magnético, e mesmo daqueles tratados unicamente com o vetor magnético. Esses resultados promissores apontam, talvez, para um novo paradigma de tratamento antibiótico sem moléculas químicas, mas pela ação do campo magnético.Tese Investigação das alterações da subpopulação lifocitária no sangue periférico em mulheres com papilomavírus humano de alto risco oncogênico(2018-11-09) Silva, Daliana Caldas Pessoa da; Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso; ; ; Rego, Amalia Cinthia Meneses do; ; Gouveia, Ana Cláudia Galvão Freire; ; Abrantes, Maiza Rocha de; ; Medeiros, Sarah Dantas Viana;O câncer de colo do útero é um problema de grande relevância social, uma vez que é a segunda malignidade ginecológica mais comum no mundo. O principal precursor do câncer do colo uterino é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Apesar dos grandes avanços na biologia do HPV, pouco se sabe sobre a resposta imune a este vírus. O vírus do papiloma humano (HPV) esta associado à carcinogênese cervical por meio de evidências epidemiológicas e laboratoriais. As infecções por HPV ocorrem em mulheres em todo o mundo. A busca de potenciais marcadores de prognóstico, objetivando o entendimento da progressão das lesões intraepiteliais é de suma importância. Acredita-se que fatores imunoregulatórios, imunogenéticos e proteínas do ciclo celular estejam intimamente envolvidos no processo de carcinogênese. Por esta razão, é de grande importância a detecção precoce deste tipo de infecção. Considerando o exposto, a proposta inicial do projeto foi avaliar o perfil imunológico sistêmico de pacientes portadoras do vírus HPV. Em um primeiro momento foi realizado exames de citologia oncótica para triar pacientes que fossem portadoras vírus HPV, em seguida foi realizada a técnica de captura híbrida e reação em cadeia de polimerase (PCR) para se tipificar o vírus, subsequentemente foi realizado a imunfenotipagem dessas pacientes para se avaliar perfil imunológico, quantificando os linfócitos (células CD4, CD8, NK e NKT). Sendo evidenciado, um aumento relativo dos linfócitos TCD8+ em pacientes com HPV de alto poder oncogênico e uma expressiva diminuição das células NK e NKT, independente da oncogenicidade do HPV. Nosso estudo esta cadastrado no comitê de ética e pesquisa do hospital universitário Onofre Lopes (CEP-HUOL), com o número 097/07. Posteriormente, realizamos uma revisão sistemática da expressão imunohistoqímica de p16, ki-67 e p53 em pacientes com lesões cervicais, obtendo como resultado, uma maior expresão desses marcadores de acordo com a gravidade das lesões, podendo ser considerados biomarcadores valiosos para se discriminar os estágios das lesões cervicais progressivas.