Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas por Autor "Andrade Neto, Valter Ferreira de"
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Dissertação Aspectos epidemiológicos da toxoplasmose em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Santa Cruz-RN(2019-04-24) Maia, Andressa de Oliveira; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Aloise, Débora de Almeida; ; ; ; Silva, Andre Talvani Pedrosa da; ; Souza, Maria de Fátima de;A toxoplasmose é uma zoonose presente em todo o mundo com capacidade de atingir qualquer animal homeotérmico, inclusive seres humanos. Essa doença é particularmente mais grave em imunocomprometidos e mulheres grávidas. A infecção primária em mulheres grávidas geralmente é assintomática e o Toxoplasma gondii, agente causador da doença, pode atravessar a placenta, infectar o feto, causando retinocoroidite, hidrocefalia, retardo mental, convulsões ou até mesmo morte fetal. Devido à importância da toxoplasmose na saúde pública, este estudo teve como objetivo caracterizar os aspectos epidemiológicos da infecção por T. gondii em gestantes atendidas nas unidades básicas de saúde (UBSs) do município de Santa Cruz-RN, bem como investigar os fatores de risco associados a essa infecção, incluindo fatores individuais, comportamentais e socioeconômicos. Nesse estudo foram avaliadas 184 gestantes e os resultados sorológicos para anticorpos IgG e IgM específicos para T. gondii foram obtidos por ELISA e Eletroquimioluminescência. A prevalência encontrada foi de 28,8% nas gestantes atendidas nas UBSs do município, mostrando que 71,1% das mulheres ainda se encontram suscetíveis a infecção. Das 6 áreas analisadas, os bairros Maracujá e Paraíso apresentaram maior percentual de gestantes com sorologia IgG positiva quando comparados aos outros bairros. Quando observadas apenas as mulheres com sorologia IgG negativa (suscetíveis) durante a primeira gestação e em idade reprodutiva, foi verificado que estas se apresentaram em maior número, caracterizando vulnerabilidade à infecção durante uma possível gestação posterior. Também foi observado que profissões/ocupações que possivelmente as expõem de forma contínua a fatores de risco para doença e hábitos como consumo de carne malpassada, práticas de jardinagem, consumo de água diretamente da torneira e de salada sem conhecimento sobre a procedência de higienização foram práticas comuns entre as gestantes avaliadas. A presença de reservatório de água totalmente ou parcialmente fechado, está se mostrando como um fator protetor à infecção nesse grupo. Portanto, dado o elevado número de mulheres em idade reprodutiva em risco para toxoplasmose no município, expostas a fatores que contribuem para infecção, se faz necessário a implementação de programas de prevenção e rastreio, principalmente durante a gestação.Dissertação Atividade antimalárica de plantas medicinais da biorregião do Araripe-CE em modelo murino - Plasmodium berghei(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-05-14) Mota, Magaly Lima; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Costa, José Galberto Martins da; ; http://lattes.cnpq.br/2559117122403017; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/1615061658129263; Pohlit, Adrian Martin; ; http://lattes.cnpq.br/1374256752569626; Ximenes, Maria de Fátima Freire de Melo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786307T7&dataRevisao=nullA malária, também conhecida popularmente como maleita, febre intermitente, paludismo, impaludismo, febre terçã ou febre quartã, é uma doença infecciosa febril aguda e, em seres humanos, é causada por quatro espécies de plasmódios: Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale. A malária permanece como uma das principais doenças infecciosas no mundo, sendo a mais importante parasitose, com 250 milhões de casos anuais e mais de 1 milhão de mortes por ano, principalmente em crianças menores de cinco anos. O arsenal profilático e terapêutico contra a malária está bastante restrito, pois todos os antimaláricos em uso atualmente apresentam alguma limitação. Muitas espécies vegetais pertencentes a várias famílias foram testadas in vivo usando o modelo experimental murino Plasmodium berghei ou in vitro contra o P. falciparum, e essa busca tem sido orientada para plantas usadas no folclore popular brasileiro como antitérmicas e/ou antimaláricas ou com atividade antiinflamatória. Estudos sobre a avaliação da atividade biológica dos óleos essenciais de plantas medicinais têm revelado atividades de interesse, como ação inseticida, espasmolítica e antiplasmódica. Tem sido ainda, estabelecido cientificamente que cerca de 60% dos óleos essenciais possuem propriedades antifúngicas e 35% exibem propriedades antibacterianas. Na presente investigação, os óleos essenciais foram obtidos de Vanillosmopsis arborea (Asteraceae), Lippia sidoides (Verbenaceae) e Croton zethneri (Euphorbiaceae), encontradas na biorregião do Araripe-Ceará. A composição química dos óleos essenciais foi parcialmente caracterizada e revelou a presença de monoterpenos e sesquiterpenos. Avaliou-se a toxicidade aguda destes óleos em camundongos sadios, em diferentes doses aplicadas em um único dia e, em quatro dias consecutivos, como também, verificou-se a citotoxicidade in vitro em duas linhagens de células: HeLa e Raw, em diferentes concentrações. Através dos ensaios in vivo foi possível obter valores de dose letal de 7,1 mg/Kg (doses administradas em único dia) e de 1,8 mg/Kg (doses administradas por quatro dias). Nos ensaios in vitro, a concentração inibitória para 50% do crescimento celular em linhagens de células HeLa foi de 588 μg/mL (óleo essencial de C. zethneri após 48 h), de 340 555 μg/mL (óleo essencial de L. sidoides, após 24 e 48 h). O óleo essencial de V. XVI arborea não apresentou citotoxicidade. Todos os óleos essenciais não foram citotóxicos em linhagens de células Raw. Estes dados obtidos sugerem uma moderada toxicidade dos óleos essenciais em estudo, que não os impossibilitam a testá-los em ensaios antimaláricos in vivo. Avaliou-se a atividade antimalárica dos óleos essenciais em camundongos infectados com P. berghei. Os ensaios foram realizados em diferentes experimentos. As três espécies apresentaram atividade antimalárica de 36 - 57% para o óleo essencial do caule de V. arborea; de 32 - 82% para o óleo essencial das folhas de L. sidoides e de 40 - 70% de redução para o óleo essencial das folhas de C. zethneri. Este é o primeiro estudo de evidência de atividade antimalárica com essas espécies no nordeste brasileiro. Estudos posteriores para isolamento dos princípios ativos destes óleos são necessários para constatar se um único princípio ativo é o responsável pela atividade antimalárica ou se ocorre interação complexa de todos os compostos presentes, refletindo em sua atividade biológicaDissertação Atividade antiplasmódica e toxicológica de plantas medicinais usadas popularmente no Brasil : uma abordagem etnobotânica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-10-15) Wanderley, Bruno Mattos Silva; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/1171175578633708; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886; Pohlit, Adrian Martin; ; http://lattes.cnpq.br/1374256752569626A malária é uma doença de distribuição global, reconhecida por governos de todo o mundo como grave problema de saúde pública, ocorrendo em mais de 109 países e territórios e pondo em risco mais de 3,3 bilhões de pessoas. Os custos econômicos da doença são também relevantes: apenas o continente africano tem um ônus de cerca de US$12 bilhões anuais. Hodiernamente, além da cloroquina, o Plasmodium falciparum apresenta resistência aos diversos medicamentos usados na rotina, como amodiaquina, mefloquina, quinina e sulfadoxina-pirimetamina; a resistência de Plasmodium vivax, apesar de menos estudada, também é relatada. A natureza, de um modo geral, é a responsável pela produção da maioria das substâncias orgânicas conhecidas, sendo o reino vegetal responsável pela maior parcela da diversidade química conhecida e registrada na literatura. A maioria das plantas medicinais comercializadas no Brasil, contudo, é de origem exótica, o que torna a busca por plantas medicinais endêmicas, além de uma patente necessidade, um fascinante assunto de pesquisa acadêmica e de desenvolvimento. Este trabalho teve por objetivo: (i) verificar a atividade antimalárica dos extratos etanólico e hidroalcoólico de Boerhavia paniculata Rich. e acetônico de Clethra scabra Pers. em camundongos albinos Swiss infectados por Plasmodium berghei NK65; (ii) observar possíveis efeitos combinados entre o curso da infecção por P. berghei NK65 e a administração destes extratos em camundongos albinos Swiss; e (iii) realizar um estudo da toxicidade aguda destes extratos em camundongos albinos Swiss. Notam-se, em todos os extratos, atividades farmacológicas notórias com inibições da parasitemia variando de 22% a 54% - características estas que sugerem atividades relevantes, apesar de comparativamente inferior à atividade apresentada pelo grupo controle positivo (sempre superior a 90%). O quadro geral da análise de sobrevivência demonstra uma redução global dos tempos de sobrevida para todos os grupos testados. A necroscopia não apontou, em um quadro geral, qualquer alteração de cor, forma, tamanho e/ou consistência nos órgãos avaliados nos estudos a única exceção recaiu sobre os fígados dos animais submetidos ao extrato hidroalcoólico: estes se apresentaram sob um aspecto levemente congestivo, com aumento de massa cerca de 28% superior aos outros dois grupos e um p-valor de 0,0365. O grupo etanólico 250 mg/Kg foi apontado, pelo pós-teste de Dunn, como a única classe com desigualdades simultâneas (p< 0,05) entre os grupos controles positivo e negativo. Os extratos analisados, notadamente o extrato etanólico, apresentam, de fato, uma atividade antiplasmódica resquicial, embora muito abaixo da percebida para grupos tratados com cloroquina; não obstante, os tempos de sobrevida dos animais submetidos aos tratamentos com os extratos não se elevam mediante a presença de tal terapêutica. Tanto o estudo tóxico-farmacológico do sinergismo entre a evolução clínica da malária e a administração dos extratos quanto a avaliação isolada de toxicidade nos permitem afirmar a ausência de toxicidade dos extratos em nível de SNC e SNA, bem como a não influência destes nos padrões de consumo hídrico e alimentar, até as doses de 500 mg/Kg. A análise necroscópica nos leva à dedução de um possível efeito hepatotóxico do extrato hidroalcoólico, em doses de 500 mg/Kg, e uma atividade tecidual inócua do extrato etanólico, em mesma dosagem. Propomos uma continuação dos estudos destes extratos, com modificações protocolares capazes de abordar, de forma mais clara e objetiva, seus aspectos farmacológicos e toxicológicosDissertação Avaliação da atividade antimalárica de extratos obtidos de algas marinhas no litoral do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-07) Dantas, Gracielle Rodrigues; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/5909264625115106; Pontes, Daniel de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1903229358912987A malária é a maior doença parasítica mundial, responsável por cerca de 500 milhões de casos e causando 2 a 3 milhões de mortes anualmente. Quatro espécies são responsáveis pela transmissão dessa doença ao homem: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. A resistência do parasito aos antimaláricos usuais e as limitações existentes no combate ao vetor são implicações que contribuem para a expansão dessa parasitose. Os avanços mais significativos na busca de novos medicamentos contra a malária baseiam-se em componentes naturais, sendo os principais antimaláricos atualmente utilizados derivados de plantas. Pesquisas com produtos naturais de origem marinha (particularmente as algas) mostram que algumas espécies possuem atividade antiplasmódica. Sabendo que o litoral do Rio Grande do Norte abriga várias espécies de algas, o presente estudo consistiu em avaliar, pela primeira vez, a atividade antimalárica dos extratos etanólicos das algas Spatoglossum schroederi, Gracilaria birdiae e Udotea flabellum contra a cepa 3D7 Plasmodium falciparum em testes in vitro e utilizando o modelo murino (P. berghei) para avaliação in vivo. As algas foram trituradas, maceradas com etanol por 24 horas e os extratos concentrados em rotaevaporador (45° C ± 5°C). Para os testes in vitro, os extratos foram diluídos e testados nas concentrações entre 100 e 1,56 μg/ml (sete concentrações em triplicata), com a finalidade de obtenção da CI50 de cada extrato. Os testes de citotoxicidade com macrófagos e células BGM foram realizados usando o ensaio colorimétrico MTT. Macrófagos e células BGM foram distribuídas em 96 poços por placa (1x 105 para macrófagos e 1x104 células por poço para BGM), sendo incubadas por 24h a 37°C. Os extratos etanólicos foram diluídos e testados nas concentrações de 100 até 1,56 μg/ml (sete concentrações em triplicata). Após períodos de 24h de incubação com os extratos, 100 μl de MTT foi adicionado a cada poço, e decorridas 3h, o sobrenadante foi removido e adicionou-se 200 μl DMSO em cada poço. A absorbância de cada poço foi obtida através de leitura em espectrofotômetro com filtro de 570 nm. Para avaliar a toxicidade aguda in vivo, camundongos Swiss receberam dose única (oral) de 2000 mg/kg/animal dos extratos testados. Os parâmetros de toxicidade aguda foram observados durante 8 dias. Para os testes in vivo, camundongos Swiss foram inoculados com 1x105 hemácias infectadas com Plasmodium berghei. O tratamento deu-se do primeiro ao quarto dia após a infecção, com 0,2 ml dos extratos em doses de 1000 e 500 mg/kg/animal. O grupo controle negativo recebeu 0,2 ml de Tween-20 2%, enquanto que o grupo controle positivo recebeu sub-dose de cloroquina (5 mg/kg/animal). A avaliação da atividade antimalárica foi feita através da supressão da parasitemia no 5º e 7º dias após infecção. A inibição do crescimento dos parasitos foi determinada em relação ao grupo controle negativo (% inibição = parasitemia do controle parasitemia com amostra/ parasitemia do controle x 100); a mortalidade dos animais foi acompanhada diariamente por 30 dias. Os resultados mostraram que as algas Spatoglossum schroederi e Udotea flabellum apresentaram atividade antimalárica in vitro, com redução da parasitemia de 70,54 e 54%, respectivamente. Os extratos das três algas testadas mostraram citotoxicidade moderada a elevada. As algas S. schroederi e U. flabellum foram ativas contra o P. berghei apenas nas doses de 500 mg/kg com redução variando de 54,58 a 52,65% para o quinto dia e 32,24 a 47,34% para o sétimo dia, respectivamente. Não foi observada toxicidade in vivo para a dose testada, durante os 8 dias de observação. Embora sejam dados preliminares, os possíveis componentes bioativos presentes nessas algas marinhas podem ser promissores para o desenvolvimento de novas drogas antimaláricasDissertação Avaliação da atividade antimalárica e citotóxica de plantas medicinais dos Biomas Caatinga e Amazônico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-03-15) Oliveira, Aline Mylena Guedes da Costa; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/2692826352704606; Brandão, Maria das Graças Lins; ; http://lattes.cnpq.br/8771440875012178; Guedes, Paulo Marcos da Matta; ; http://lattes.cnpq.br/5445410844075357A resistência do Plasmodium falciparum aos antimaláricos usuais, bem como os seus efeitos adversos e custo elevado, tornam necessária a busca de novos medicamentos contra a malária. Diversos fármacos foram descobertos a partir de plantas medicinais com base na etnofarmacologia, inclusive os antimaláricos mais usados atualmente; quinina e artemisinina. Neste trabalho foi avaliada a atividade esquizonticida de extratos e frações de algumas plantas medicinais dos Biomas da Caatinga e Amazônico a partir de um referencial etnofarmacológico e de quimiossistemática. São elas: Ximenia americana, Maytenus rigida, Sideroxylon obtusifolium, Stryphnodendro coriaceum, Bowdichia virgiliodes, Schinopis brasiliensis e Picrolemma sprucei, sendo esta última, uma espécie amazônica. Os testes antimaláricos de esquizonticidas sanguíneos foram feitos em camundongos Swiss infectados com P. berghei e in vitro contra o P. falciparum. Estudos de citotoxicidade in vitro foram realizados utilizando as linhagens celulares HeLa, CHO, 3T3, Raw e HEPG2. A excessão da X. americana, todas as espécies apresentaram atividade antimalárica in vivo ou in vitro, inibindo o crescimento do parasito em até 79%. Os extratos exibiram toxicidade moderada com cinética de atividade dose-dependente. Nesse contexto, a abordagem etnofarmacológica associada ao perfil quimiossistemático, se mostram ferramentas úteis e promissoras na busca de novos fármacos, permitindo contribuir significativamente para o conhecimento científico do potencial antimalárico da flora brasileira e deste modo, abrir perspectivas para o desenvolvimento de novos antimaláricosDissertação Avaliação da capacidade de extratos proteicos de Plasmodium falciparum em estimular a produção de anticorpos específicos e induzir hemólise de eritrócitos humanos não infectados na presença do sistema complemento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-22) Marcelino, Brenna Marceliane de Melo; Andrade Neto, Valter Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; Silva, Marcelo de Sousa da; https://orcid.org/0000-0002-1000-0149; http://lattes.cnpq.br/1295430560645312; Sales, Valéria Soraya de Farias; Moreno, Yorleydy RuizA malária é uma doença infecciosa parasitária, causada por protozoários do gênero Plasmodium e caracterizada por febre aguda, calafrios, sudorese e cefaleia. seis espécies causam a malária humana no mundo: P. falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi e P. simium. A maioria dos casos de malária grave humana é atribuída a infecções por Plasmodium falciparum, considerada o mais agressivo devido à hipóxia tecidual resultante de vários fatores, entre eles a anemia grave. Segundo o Relatório Mundial sobre a Malária de 2017, havia cerca de 219 milhões de casos de malária e 435 mil mortes pela doença por ano. Como parasito intracelular, o Plasmodium depende do hospedeiro para sobreviver e fatores geneticamente determinados podem influenciar na suscetibilidade do indivíduo em desenvolver clinicamente a malária, especialmente os que resultam em alterações hematológicas. Assim, o presente estudo tem por objetivo avaliar a participação do sistema complemento na gênese do fenômeno de hemólise induzida pelo Plasmodium falciparum em modelos in vitro e no segundo momento, desenvolver e padronizar metodologias in vitro para a compreensão do mecanismo de hemólise de eritrócitos humanos tratados com proteínas totais de P. falciparum mediada pelo sistema complemento. Para isso, a metodologia compreende o cultivo in vitro da cepa W2 de Plasmodium falciparum, além da experimentação animal usando camundongos swiss imunizados com extrato proteico proveniente da cultura de P. falciparum para produção de soro policlonal, além de ensaios hemolíticos autólogo e determinação dos fragmentos do complemento por citometria de fluxo. Os perfis proteicos visualizados através da eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE), permite a realização da identificação de frações proteicas de P. falciaprum. A imunização dos animais com extratos processado de P. falciparum possibilitou a produção de anticorpos murino funcionais anti-P. falciparum que podem, inclusive, ser usado como um soro policlonal.Dissertação Avaliação das atividades anti-toxoplásmica, antioxidante e antiinflamatória dos monoterpenos timol (lippia sidoides) e estragol (croton zenhtneri)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-14) Oliveira, Claudio Bruno Silva de; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/9938199441264328; Romero, Oscar Bruna; ; http://lattes.cnpq.br/2472508053117517; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1524215726056886A toxoplasmose, doença de curso benigno em pacientes imunocompetentes, mas que pode ocasionar graves acometimentos clínicos em imunossuprimidos e gestantes é causada pelo Toxoplasma gondii (Tg), protozoário intracelular obrigatório. O arsenal profilático e terapêutico contra este parasito é bastante restrito, tornando urgente a busca por novos medicamentos. Uma alternativa promissora é a abordagem racional a partir de plantas medicinais. Neste estudo foram padronizadas metodologias objetivando avaliar os efeitos toxicológicos, antiproliferativos, antiinflamatórios, antioxidantes e anti-toxoplásmicos do Timol e Estragol isolados, respectivamente, das espécies vegetais Lippia sidoides e Croton zenhtneri, usadas popularmente na região do Cariri/CE para diversas moléstias. Inicialmente foram realizados testes de toxicidade in vivo e análise patológica do fígado dos camundongos. Avaliou-se a atividade antiinflamatória in vivo pelo método da bolsa de ar e pela medida da variação do edema de pata. Ensaios de citotoxicidade in vitro foram realizados, bem como pesquisas de atividade antiproliferativa, antioxidante e produção de óxido nítrico. A atividade anti-toxoplásmica foi avaliada em modelo murino de infecção não congênita (usando Tg ME-49 e Tg RH) e congênita, com períodos variados de infecção materna (Tg ME-49). Os resultados sugerem toxicidade baixa a moderada para os dois compostos. O Timol se mostrou mais tóxico, in vivo e in vitro, e teve maior repercussão patológica do que o Estragol. Os compostos foram inativos para atividade antiproliferativa. O Timol apresentou ótima atividade antioxidante enquanto o Estragol estimulou a produção de óxido nítrico em macrófagos. Ambos apresentaram significativa atividade antiinflamatória. Os dois compostos foram ativos apenas contra a cepa ME-49. No modelo de infecção congênita o Estragol proporcionou um aumento significativo de peso neonatal em filhotes de mães infectadas quando comparadas com o controle não tratado. O mesmo ocorreu com filhotes de mães tratadas, via subcutânea, com ambos os compostos após 30 dias. Conclui-se que o Timol e o Estragol possuem importantes atividades biológicas e anti-toxoplásmica. Estudos posteriores são necessários para elucidar o mecanismo de ação destes compostos, além de outras possíveis atividades não investigadas neste estudoDissertação Avaliação das atividades antimalárica e antitoxoplasma dos compostos complexados obtidos da Bidens pilosa (Asteraceae)(2013-06-21) Medeiros, Thales Lira de; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; ; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; ; Abramo, Clarice;do milhões dessas todos os anos. A malária e a toxoplasmose são as principais doençasparasitárias do mundo, a primeira é causada pelo Plasmodium, um parasito constantementeligado a casos de resistência aos tratamentos convencionais, a segunda é uma protozoonosede prevalência mundial causada pelo Toxoplasma gondii, que tem em seu tratamentouma importante causa de efeitos adversos. A natureza e principalmente as plantasvem nos fornecendo compostos medicinais a milhares de anos, sendo ela a principal fontede isolamento de moléculas bioativas de baixo peso molecular. A Bidens pilosa, uma plantamuito conhecida na etnofarmacologia devido a sua vasta utilização por povos indígenas brasileiros.Recentemente a Bidens pilosa teve sua ação antimalárica comprovada, entretanto,suas moléculas bioativas se mostraram lábeis e por isso surgiu a necessidade de estabilizaressas moléculas utilizando-se excipientes farmacológicos. Sendo assim, nosso objetivo éavaliar o potencial antiparasitário dos extratos complexados obtidos da Bidens pilosa utilizandomodelos de malária e toxoplasmose, bem como a segurança da utilização dessesnovos extratos. Para isso foram feitos testes de citotoxicidade (MTT) com a célula Hela S5(1x104 células/poço) com os extratos bruto (Bp.Ra.Liof) e complexados (Bp.Ra.Bc eBp.Ra.At) da raiz de Bidens pilosa nas concentrações que variaram de 5000 a 80 µg/ml.Toxicidade aguda in vivo, seguindo o protocolo da OECD/OCDE de 2001. Teste in vivo desusceptibilidade da cepa ME49 do Toxoplasma gondii. Os extratos Bp.Ra.Liof., Bp.Ra.Bc eBp.Ra.At foram utilizados nas concentrações de 200, 300 e 400 mg/kg e o controle com sulfadiazina200 µg/kg, os animais tiveram mortalidade e a morbidade acompanhadas ao longode 30 dias. A susceptibilidade do Plasmodium foi avaliada in vitro com o Plasmodium falciparumcom os extratos de Bp.Ra.liof (50 a 3,12 µg/ml), Bp.Ra.At. (75 a 4,7 µg/ml) eBp.Ra.Bc (100 a 6,25 µg/ml) e in vivo com o Plasmodium berghei com os extratos Bp.Ra.Bc(50, 200, 800 mg/kg), Bp.Ra.At (37,5, 150, 600 mg/kg) e Bp.Ra.liof (25, 100, 400 mg/kg). Ostestes de citotoxicidade para a célula HeLa S5 e toxicidade aguda in vivo mostraram quetodos os extratos testados (Bp.Ra.Liof, Bp.Ra.Bc e Bp.Ra.At) possuem toxicidade baixa esem diferença significativa entre si. O teste antitoxoplasma mostrou que os extratos nãoampliaram de maneira significativa a sobrevida dos animais. Os testes antimaláricos in vivoe in vitro os extratos complexados se mostraram mais eficiência que o extrato bruto tanto naredução da mortalidade no teste in vivo, como também na redução da parasitemia nos testesin vivo e in vitro.Dissertação Avaliação do potencial de formigas (Hymenoptera: formicidae) como vetores mecânicos de bactérias do gêneroSstaphylococcus no ambiente hospitalar.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-12-07) Silva, Eutália Elizabeth Novaes Ferreira da; Ximenes, Maria de Fátima Freire de Melo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786307T7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/0127120105568697; Melo, Maria Celeste Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/0580551464788795; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; Cavalcante, Reginaldo Roris; ; http://lattes.cnpq.br/7963025108560125No ambiente hospitalar, bactérias podem ser disseminadas por insetos, tais como as formigas, que se destacam pela alta adaptabilidade ao ambiente urbano. As bactérias do gênero Staphylococcus são uma das principais causas de infecção hospitalar. Em países da Europa, América Latina, Estados Unidos e Canadá, o grupo dos estafilococos coagulase-negativos (ECN) representa a segunda maior causa dessas infecções, segundo o SENTRY (Programa de vigilância antimicrobiana- EUA). No presente estudo foi analisado o potencial de formigas (Hymenoptera: Formicidae) como veículos mecânicos de bactérias do gênero Staphylococcus em um hospital da rede pública de saúde, no município de Natal-RN. As formigas capturadas em coletas diurnas e noturnas, entre junho de 2007 e maio de 2008, nos seguintes setores: enfermarias, lavanderia, cozinha, banco de sangue. Esses insetos foram identificados segundo a chave de identificação de Bolton, 1997. Para a análise da presença de estafilococos, as formigas foram incubadas em caldo de caseína de soja (TSB) por 24h, a 35ºC para posterior semeadura em Agar Manitol Salgado. As colônias características de estafilococos incubadas por 24h a 35ºC, em Tryptic Soy Agar, para testes de caracterização do gênero (coloração de Gram, catalase, susceptibilidade à bacitracina e coagulase livre). A identificação dos ECN foi realizada através das provas bioquímicas: susceptibilidade à novobiocina, crescimento em anaerobiose, presença de urease, descarboxilação da ornitina e produção de ácidos a partir dos açúcares manose, maltose, trealose, manitol e xilose. A susceptibilidade aos antimicrobianos analisada através da técnica disco-difusão. Para confirmar a presença do gene mecA foi utilizada a técnica da Reação em Cadeia da Polimerase e a capacidade de produção de biofilme foi verificada através de ensaio in vitro usando superfície inerte de poliestireno, em amostras de estafilococos resistentes. Entre 440 formigas, 85 (19,1%) estavam transportando os ECN das espécies Staphylococcus saprophyticus (17), Staphylococcus epidermidis (15), Staphylococcus xylosus (13), Staphylococcus hominis hominis (10), Staphylococcus lugdunensis (10), Staphylococcus warneri (6), Staphylococcus cohnii urealyticum (5), Staphylococcus haemolyticus (3), Staphylococcus simulans (3), Staphylococcus cohnii cohnii (2), e Staphylococcus capitis (1 ). Nenhum Staphylococcus aureus foi encontrado. Entre os isolados, 30,58% apresentaram resistência à eritromicina. Duas amostras de ECN (2,35%), obtidas a partir da formiga Tapinoma melanocephalum coletadas na enfermaria feminina pós-cirúrgica, S. hominis hominis e S. lugdunensis albergavam o gene mecA e foram resistentes a múltiplos antibióticos. Além disso, a espécie S. hominis hominis ainda mostrou ser um produtor de biofilme. Este estudo demonstra que as formigas podem agir como veiculadoras de ECN multiresistentes aos antimicrobianos e produtores de biofilme, e, ainda, aponta para o risco da disseminação de microrganismos patogênicos por esse inseto no ambiente hospitalarDissertação Avaliação do potencial inseticida de extratos salinos de sementes de seis espécies de plantas (família Fabaceae) contra Aedes (Stegomyia) aegypti (Diptera: Culicidae) L. em diferentes estágios do ciclo biológico(2016-03-18) Chagas, Juliana Macêdo; Ximenes, Maria de Fátima Freire de Melo; ; ; Moreira, Paula Viviane de Souza Queiroz; ; Andrade Neto, Valter Ferreira de;Atualmente, 4 vírus podem ser veiculados pelo Aedes aegypti, sendo estes o da Febre amarela urbana, Chikungunya, Zika e o Dengue, este ultimo, é atualmente o causador de uma das principais doenças reemergente do mundo. Cerca de 3 bilhões de pessoas encontram-se sob o risco de se infectarem pelos vírus. O controle dessas enfermidades é feito através do combate ao inseto transmissor, o A. aegypti, por meio da utilização em ampla escala de inseticidas químicos, os quais são altamente tóxicos para o meio ambiente e para outros animais. Outrossim, estudos mostram que o inseto passou a desenvolver resistência a vários desses produtos. Estudos com produtos provenientes de plantas vêm mostrando-se como uma alternativa às medidas de controle, uma vez que apresentam baixa toxicidade para mamíferos, reduzido impacto ambiental e, em geral, podem ser facilmente obtidos. No presente estudo analisamos os extratos salinos das sementes das plantas Prosopis juliflora (Sw.) DC. Adenanthera pavonina L.; Clitoria fairchildiana R. A. Howard; Delonix regia (Bojer ex Hook) Raf.; Canavalia ensiformis L. (DC.) e Leucaena leucocephala (Lam.) Wit sobre alguns aspectos importantes no ciclo de A. aegypti. Todos os extratos estudados foram capazes de interferir na vibilidade dos insetos, em algum momento do seu desenvolvimento (ovo, larva e/ou adulto). Complementarmente, a adição dos extratos de sementes nas ovitrampas atuaram de forma repelente à postura de ovos por fêmeas grávidas de A. aegypti, de maneira dose dependente. Os extratos de P. juliflora e C. fairchildiana também foram atrativos à postura até a concentração de 10%. Todos os extratos testados apresentaram toxicidade para o cladócero Cerodaphinia dubia. Não obstante se tratar de um material biodegradável foi demonstrado que a fervura dos extratos reduziu a toxicidade, podendo funcionar como método de descarte. Nenhum dos extratos testados apresentou atividade pupicida, indicando que os mecanismos de ação inseticida são dependentes da ingestão de compostos bioativos. Proteínas com potencial bioativos, tais como lectinas, proteínas ligantes a quitina e inibidores de enzimas digestivas foram identificadas em todos os extratos, no entanto, a fervura dos mesmos apenas eliminou a atividade larvicida do extrato de P. juliflora, indicando que as proteínas, não são fundamentais para a atividade inseticida dos demais extratos. Mais estudos deverão ser realizados para confirmar a eficácia dos extratos em ensaios de semi-campo e campo, bem como a participação das proteínas bioativas e componentes do metabolismo secundário para que então possam ser indicados no controle do inseto A. aegypti.Dissertação Avaliação dos métodos sorológicos e da técnica de Nested-PCR utilizando o iniciador GRA7 na detecção do Toxoplasma gondii no líquido amniótico de gestantes(2016-04-08) Medeiros, Thatiany Araújo de; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; ; Guedes, Paulo Marcos da Matta; ; Cavalcanti, Marília Gabriela dos Santos;A toxoplasmose tem como agente etiológico o protozoário Toxoplasma gondii e geralmente causa infecção assintomática em indivíduos imunocompetentes. Entretanto, na transmissão congênita pode gerar quadros graves e morte, representando um sério problema de saúde pública. Em pacientes grávidas reativas para IgM anti-T. gondii recomenda-se diagnóstico molecular do líquido amniótico utilizando a metodologia de PCR qualitativa com o iniciador B1. Porém, seu diagnóstico utilizando esta metodologia pode ser ineficiente principalmente na detecção de cepas híbridas encontradas na América Latina. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência dos métodos sorológicos e da técnica de Nested-PCR utilizando o iniciador GRA7 na detecção do Toxoplasma gondii na transmissão congênita. O estudo foi realizado em 71 gestantes, atendidas no Centro de Saúde Anita Garibaldi (CSAG), Macaíba-RN no período de 2011 a 2015, com idades gestacionais variáveis e faixa etária entre 15-49 anos, submetidas a procedimentos de rotina durante o exame pré-natal tratando-se, portanto, de um estudo de delineamento observacional transversal de acurácia. Foram coletadas amostras de sangue periférico e líquido amniótico. Inicialmente foi realizado o diagnóstico sorológico para toxoplasmose com o auxílio das técnicas de ELISA e Imunofluorescência indireta (IFI) para a detecção de IgG e IgM anti-T. gondii. Posteriormente, as gestantes que apresentaram testes sorológicos reativos para IgM foram selecionadas para a realização da técnica de Nested-PCR utilizando os iniciadores RE e GRA7. A sororeatividade detectada pela presença de IgG e IgM anti-.T gondii pelas técnicas de ELISA e IFI foram, respectivamente, 91,55% e 14,08%, 76,06% e 5,63%. A positividade total para IgM quando associado as técnicas de ELISA e IFI foi de 15,49% (11/71). Entretanto, a análise da positividade com a utilização da Nested-PCR foi de 0% (0/11), 9,09% (1/11) e 54,5% (6/11) utilizando os iniciadores RE, B1 e GRA7 respectivamente. Os resultados indicam que o iniciador GRA7 proposto é mais eficiente na detecção do T. gondii no líquido amniótico que o iniciador B1 e RE, quando utilizada a técnica de Nested-PCR.Dissertação Correlação entre a resposta imunológica e as manifestações clínicas na Leishmaniose Visceral Canina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-22) Albuquerque, Talyta Delfino Rolim de; Guedes, Paulo Marcos da Matta; ; http://lattes.cnpq.br/5445410844075357; ; http://lattes.cnpq.br/5847719812283034; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; Silva, André Talvani Pedrosa da;Cães são os reservatórios primários dos parasitos do gênero Leishmania. A resposta imune induzida pela infecção por Leishmania infantum nestes animais não está completamente elucidada, e poucos estudos tem investigado a correlação entre a expressão de citocinas e quimiocinas e as manifestações clínicas dos animais portadores de leishmaniose visceral canina (LVC). O objetivo deste estudo foi correlacionar os achados clínico em cães naturalmente infectados por L. infantum (das áreas rurais do município de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil) com os níveis de expressão de citocinas (IFN-γ, TNF-α, IL-10 e IL-17), iNOS, quimiocinas (CCL1, CCL2, CCL3, CCL4 , CCL5, CCL17, CCL20, CCL24, CCL26, CXCL9, CXCL10), receptores de quimiocinas (CXCR3, CCR3, CCR4, CCR5, CCR6, CCR8), e parasitismo no fígado e no baço. Inicialmente, foi realizado levantamento soroepidemiológico de cães de 12 assentamentos rurais de Mossoró-RN, totalizando 398 cães examinados. A positividade dos cães para o parasito foi determinada pela reatividade em dois testes sorológicos (RIFI e ELISA). Todas as localidades rurais apresentaram cães positivos para L. infantum, com positividade variando entre 6,6% a 49% dos animais examinados por localidade, e um total de 27% de cães de todas as localidades. Posteriormente, vinte e um cães foram clinicamente avaliados e classificados como assintomáticos (n = 11) ou sintomáticos (n = 10). A infecção foi confirmada pela realização de imprint no baço, e observação de formas amastigotas. Esplenomegalia, perda de peso e onicogrifose foram os sinais clínicos mais frequentes. No fígado, os níveis de expressão de RNAm de citocinas (IFN-γ, TNF-α, IL-10 e IL-17), iNOS e quimiocinas (CCL1, CCL17, CCL26, CCR3, CCR4, CCR5, CCR6, e CCR8) foram mais baixos nos animais sintomáticos do que nos animais assintomáticos. Em comparação com os animais não infectados, cães sintomáticos obtiveram níveis mais baixos de expressão de quase todas as moléculas analisadas. Além disso, foi observada alta carga parasitária e baixa inflamação hepática em animais sintomáticos, quando comparado aos assintomáticos. Conclui-se que a diminuição da expressão de citocinas, quimiocinas e receptores de quimiocinas resultaria na migração e ativação deficiente de leucócitos, dificultando o controle do parasitismo e conduzindo ao desenvolvimento da doença.Dissertação Efeitos do alcalóide indólico caulerpina, obtido de alga do gênero caulerpa, em modelo de colite experimental murina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-21) Miranda, Alessandra Marinho; Souto, Janeusa Trindade de; ; http://lattes.cnpq.br/6501426772186111; ; http://lattes.cnpq.br/5486564758103808; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; Piuvesam, Marcia Regina; ; http://lattes.cnpq.br/0961955935523938As doenças inflamatórias intestinais são enfermidades onde a tolerância e homeostase da resposta inflamatória estão comprometidas, gerando lesões teciduais e favorecendo o surgimento de neoplasias. Há dois importantes exemplos de doenças inflamatórias intestinais, a colite ulcerativa, foco do modelo desse estudo, e a doença de Crohn. Os medicamentos utilizados no tratamento dessas doenças desencadeiam diversos efeitos adversos; além disso, em alguns pacientes, eles não são eficazes. Os extratos de algas têm demonstrado várias atividades biológicas, entre elas a atividade anti-inflamatória. Os extratos das algas do gênero Caulerpa foram utilizados em vários estudos, onde modelos inflamatórios foram analisados, entre eles o modelo de colite ulcerativa. A utilização do extrato metanólico da C. mexicana como terapêutica nesse modelo atenuou o quadro clinico desenvolvido pelos animais. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a ação terapêutica da Caulerpina (CLP), extraída da C. racemosa, no modelo murino de colite ulcerativa. Camundongos C57BL/6 machos foram expostos a uma solução de Dextrana Sulfato de Sódio (DSS) a 3% por sete dias. A partir do primeiro dia de exposição ao DSS os animais foram tratados em dias alternados com a CLP nas doses de 4 e 40 mg/kg e com a dexametasona (3 mg/kg) por via oral. O desenvolvimento da doença foi analisado através do índice de atividade da doença (IAD), que leva em consideração a perda de peso corporal, a consistência e a presença de sangue nas fezes. Após a eutanásia, o cólon foi removido e mensurado, e amostras do tecido colônico foram destinadas a análise histológica e à cultura para dosagem de citocinas. Os níveis de citocinas no sobrenadante da cultura do cólon foram mensurados por ELISA. O tratamento com a CLP (4 mg/kg) desencadeou significativa melhora quanto à perda de peso corporal e ao IAD, e atenuou o encurtamento do cólon em resposta ao DSS. Tal dose foi capaz de reduzir os níveis de citocinas pró-inflamatórias analisadas (TNF-, IFN-, IL-6, IL-17), mas não teve efeito significativo nas citocinas anti-inflamatórias IL-10 e TGF-. O tratamento com a CLP (40 mg/kg) não foi eficaz quanto a perda de peso e ao IAD, além de não ter atenuado a redução do cólon em resposta ao DSS. Essa dose conseguiu reduzir os níveis das citocinas pró-inflamatórias, porém não os níveis de IL-6. O tratamento com a dexametasona obteve melhora discreta quanto à perda de peso corporal e ao IAD, porém não atenuou a redução do cólon em resposta ao DSS. Esse tratamento também conseguiu reduzir todas as citocinas pró-inflamatórias testadas. Deste modo a CLP (4 mg/kg) demonstrou ser uma alternativa promissora no tratamento da colite ulcerativa, em razão dos seus efeitos benéficos sobre parâmetros clínicos, morfológicos e moleculares do modelo em estudoDissertação Estudo de fatores de risco, sororreatividade e perfil clínico de pacientes HIV/Aids co-infectados com Toxoplasma gondii em Natal, Rio Grande do Norte(2016-10-31) Oliveira, Marianne Garcia de; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Bay, Mônica Baumgardt; ; http://lattes.cnpq.br/5915195593670452; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/8154044466776433; Feitosa, Ana Paula Sampaio; ; http://lattes.cnpq.br/7741235050382403; Guedes, Paulo Marcos da Matta; ; http://lattes.cnpq.br/5445410844075357O Toxoplasma gondii é o principal agente etiológico responsável pelo acometimento do SNC em pacientes HIV/Aids. A triagem de pacientes portadores de HIV/Aids em relação à positividade para T. gondii, associada à determinação do número de linfócitos TCD4, pode auxiliar na redução da morbi-mortalidade relacionada a esta co-infecção. O presente estudo teve como objetivo geral avaliar a frequência da infecção pelo T. gondii em pacientes HIV positivos e correlacionar aos aspectos clínicos, sorológicos e epidemiológicos. Para isto, foram avaliados 179 pacientes HIV positivos acompanhados no Hospital Giselda Trigueiro. As análises sorológicas foram realizadas através da técnica de ELISA, enquanto que as análises clínicas e epidemiológicas ocorreram por meio da pesquisa em prontuários e aplicação de questionário, respectivamente. Além disso, foi realizada análise molecular a partir de PCR em amostras de sangue periférico de 11 pacientes HIV internados com neurotoxoplasmose (suspeita ou confirmação). Nossos resultados indicam alta taxa de infecção por T. gondii entre pacientes portadores de HIV/Aids (83,8%), sendo detectadas a neurotoxoplasmose (11,7%) e a toxoplasmose ocular (3,35%). A presença de gatos e a ingestão de salada crua foram fatores de risco identificados, aumentando a chance de adquirir a infecção em 2,6 e 3,4 vezes, respectivamente. As manifestações clínicas mais frequentes entre todos os pacientes acometidos pela toxoplasmose cerebral consistiram em: paresia/hemiparesia (65,62%), cefaleia (37,50%) e alterações da consciência (28,12%). Além disso, entre os pacientes HIV/Aids internados, a neurotoxoplasmose foi decorrente de reativação da infecção latente. A avaliação molecular apresentou limitações quanto ao diagnóstico da neurotoxoplasmose. Conclui-se que a realização deste trabalho permitiu uma caracterização epidemiológica e clínica da toxoplasmose em pacientes HIV/Aids do Rio Grande do Norte, sendo um estudo pioneiro na região.Dissertação Estudo de polimorfismos nos genes IL17A e IL17RA e da produção de IL-17A, IL-33 e CCL2 em gestantes infectadas pelo Toxoplasma gondii do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil(2018-08-31) Andrade, Joelma Maria de Araújo; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; ; Souto, Janeusa Trindade de; ; Medeiros, Lilian Giotto Zaros de; ; Sales, Valeria Soraya de Farias; ; Nascimento, Manuela Sales Lima;A toxoplasmose é uma doença infecto-parasitária causada pelo Toxoplasma gondii (T. gondii), um parasito intracelular obrigatório capaz de determinar um equilíbrio delicado entre o parasitismo e a resposta imune do hospedeiro, a qual é modificada devido fatores ambientais e genéticos. Devido a isso, objetivamos investigar as frequências alélicas e genotípicas de SNPs específicos nos genes IL17A e IL17RA, bem como a produção de IL-17A, IL-33 e CCL2 em gestantes infectadas pelo T. gondii do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Através das técnicas PCR-RFLP, foram avaliados dois SNPs implicados na modulação do perfil de resposta imune Th17, IL17A rs2275913 (G>A) e IL17RA rs4819554 (A>G) em mulheres grávidas, infectadas ou não pelo T. gondii e atendidas na Maternidade Escola Januário Cicco, Natal/RN. Estas mulheres também foram avaliadas quanto a produção de citocinas implicadas na modulação da resposta imune, CCL2, IL-33 e IL-17A, pelo método de ELISA direto. Os resultados mostraram que o alelo G do SNP rs2275913 (IL17A) pareceu se protetor nesta população, enquanto o alelo G do SNP rs4819554 (IL17RA) foi associado a uma maior susceptibilidade à infecção pelo T. gondii [P valor= 0,025; OR= 2,815 (1,118- 7,089); IC= 95%]. Quanto às citocinas, nenhuma delas teve influência sobre os parâmetros analisados (aborto e hipertensão). Diante destes resultados, esse estudo inédito traz importantes evidências imunogenéticas, em humanos, que apoiam a existência de uma parcela de contribuição do genótipo do hospedeiro no resultado da imunomodulação exercida pelo T. gondii; este ainda abre perspectivas para outras futuras abordagens da relação parasito-hospedeiro.Dissertação Estudo epidemiológico da Toxoplasmose em gestantes atendidas na Maternidade Escola Januário Cicco, Natal, Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-08-12) Barbosa, Isabelle Ribeiro; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; Rocha, Eliana Maria Maurício da; ; http://lattes.cnpq.br/1972666825742409; Ximenes, Maria de Fátima Freire de Melo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786307T7&dataRevisao=nullA Toxoplasmose congênita resulta em uma doença sistêmica severa. Devido à mãe se infectar no primeiro trimestre da gestação, ela pode infectar o feto causando sérios danos. Entretanto, há pouca informação a respeito de soroprevalências e fatores econômicos e epidemiológicos envolvidos na infecção da gestante na maioria dos estados do Nordeste do Brasil e o conhecimento sobre isto pode ser essencial na determinação e implementação de estratégias de prevenção. O objetivo desse trabalho foi determinar a prevalência da Toxoplasmose em gestantes atendidas na Maternidade Escola Januário Cicco, em Natal, uma cidade do Nordeste do Brasil, correlacionando aos fatores de risco envolvidos na infecção e realizar Busca ativa no Hospital de Pediatria Profº Heriberto Bezerra dos agravos causados pela infecção congênita e/ou pós-natal por Toxoplasma gondii em crianças até 12 anos de idade. Esse estudo foi realizado de Março a Dezembro de 2007 e o soro obtido das 190 gestantes foram testados para IgM e IgG antitoxoplasma pela técnica de Ensaio Imunoenzimático de Micropartículas (Abbott AxSYM system - Abbott Laboratories, Chicago, IL, USA). Foi aplicada uma análise univariada no qual Qui-quadrado e Odds Ratio foram calculados (IC 95%, p 0,05). Das 190 mulheres, 126 (66,3%) tem somente IgG anti-Toxoplasma de alta avidez; 01(0,52%) tem IgM e IgG anti-Toxoplasma e 63 (33,1%) não tem nem IgM nem IgG de alta avidez anti-Toxoplasma. Esse estudo mostra que o contato direto com gatos ou cães foi fortemente associado com a infecção por Toxoplasma gondii (OR, 2.72, p<0.001, 95% CI 1.46 – 5.02). Os anos de escolaridade (p<0,001), o status socioeconômico e o conhecimento sobre a doença (ambos com p 0.05) também foram associados com a infecção Toxoplásmica. O padrão de fatores de risco para infecção apresenta variações regionais, entretanto nossos dados corroboram outros estudos no Brasil. Em crianças até 12 anos, apenas um caso de Toxoplasmose congênita foi registrado em sete anos (2000 – 2006). Houve diversos casos sugestivos, com sinais e sintomas característicos, mas que não foi confirmada a infecção Toxoplásmica devido a carência de aprofundamento nas pesquisas através de exames laboratoriais ou de imagem que direcionasse a essa zoonoseDissertação Extratos proteicos de Plasmodium falciparum induzem hemólise de eritrócitos humanos via sistema complemento(2018-02-26) Lima, Ana Glória Barbosa Bezerra de Sousa; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; ; Medeiros, Lilian Giotto Zaros de; ; Silva, Marcelo de Sousa da; ; Pereira, Valeska Santana de Sena;A maioria dos casos de malária grave humana é atribuída a infecções por Plasmodium falciparum, considerada o mais agressivo devido à hipóxia tecidual resultante de vários fatores, entre eles a anemia severa. Nesse sentido, este estudo avaliou o grau de hemólise mediada pelo sistema complemento em eritrócitos humanos sensibilizados com extratos proteicos de P. falciparum, através de ensaios hemolíticos autólogos in vitro, no intuito de estabelecer relações entre esta atividade e suas implicações para a patogênese da malária complicada. Os eritrócitos tratados com EBPf com a concentração mínima de 0.06 ug/mL foram hemolisados em cerca de 60% quando em presença do complemento, enquanto que na ausência deste o efeito foi reduzido para menos de 20%, indicando a sua participação. Nas hemácias do doador com traço falciforme (HbAS), houve uma pequena redução da hemólise em relação às hemácias normais, sugerindo uma imunoreatividade diferencial neste caso. Em comparação com o tratamento com a neuraminidase, os perfis de ação hemolítica foram similares aos obtidos com o EBPf, indicando que o P. falciparum provavelmente possui proteases com ação semelhante a esta enzima, clivando proteínas sialisadas na superfície da célula-alvo e valendo-se de vias alternativas de invasão sob determinadas condições. O gel de SDS-PAGE corado com nitrato de prata revelou um perfil de degração proteica equivalente entre os tratamentos dos eritrócitos com EBPf e neuraminidase, reforçando esta hipótese. Além disso, as proteases do parasito podem ser capazes de degradar estruturas proteicas da superfície eritrocitária como glicoforina A, enquanto outras são preservadas, como a aquaporina 1, podendo contribuir para a patogênese da doença. O ensaio de dose-resposta demonstrou uma redução da atividade hemolítica apenas a partir da concentração de 0.03 ug/mL, indicando que a elevada parasitemia não é fator estritamente crucial para a ativação do complemento, tratando-se, provavelmente, de um fenômeno biológico potencializado por outros fatores envolvidos no processo infeccioso. Desta forma, concluiu-se que extratos proteicos de P. falciparum induzem hemólise em eritrócitos humanos via complemento, sendo este um dos prováveis mecanismos responsáveis pela geração de um processo inflamatório exacerbado e perda da homeostasia do indivíduo.Dissertação Frequência da infecção por Toxoplasma gondii em galinhas caipira e frangos de corte em regiões dos Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-06-11) Santos, Maria Cecília Farias dos; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/8978018708142883; Gondim, Luís Fernando Pita; ; http://lattes.cnpq.br/5058676851545988; Sales, Valéria Soraya de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/8525532896559374A toxoplasmose é uma zoonose causada pelo Toxoplasma gondii, protozoário que tem distribuição geográfica cosmopolita e pouca especificidade parasitária. Comumente de curso benigno e autolimitante, a infecção pode manifestar-se de forma sistêmica grave, tornando-se gravíssima em fetos e pacientes com imunodepressão. Galinhas domésticas são consideradas um dos mais importantes hospedeiros na epidemiologia da toxoplasmose, uma vez que são potenciais fontes de infecção para humanos, além de desempenharem o papel de importantes indicadores da contaminação ambiental por oocistos de T. gondii. Neste trabalho, estudou-se a frequência da infecção pelo protozoário em galináceos de diferentes sistemas de criação provenientes de mesorregiões dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, tanto frangos de corte de granjas comerciais (200/PB), como galinhas caipira de pequenas propriedades rurais (322/RN e PB). Foram padronizadas técnicas de RIFI e ELISA para a detecção de anticorpos séricos específicos nas amostras sanguíneas das aves, e foi utilizado kit comercial para determinação dessa prevalência pelo HAI. Não foi observada infecção por T. gondii em nenhuma das amostras de frango de corte analisada, indicando que particularidades do manejo intensivo limitam as chances de infecção para esses animais. Entre as galinhas caipira, a frequência de anticorpos IgG anti-T. gondii diagnosticada pelas técnicas de HAI, RIFI e ELISA foi, respectivamente, 3,73% (12/322), 37,88% (122/322) e 40,37% (130/322), analisando animais jovens e adultos. Das amostras soropositivas pela RIFI, 33 (27,05%) foram reagentes na diluição 1:16; em 1:32, 31 (25,41%); em 1:64, 24 (19,67%); 15 (12,29%) em 1:128 e 19 apresentaram titulação maior ou igual a 1:256 (15,57%). A avaliação da presença de anticorpos anti-T. gondii deve ser criteriosa, sendo que os reagentes do HAI forneceram resultados erráticos nesta medida, para a espécie estudada, sugerindo a necessidade de padronização própria dos kits para diagnóstico antes do uso em estudos epidemiológicos em espécies animais. Por outro lado, a concordância substancial observada entre as técnicas RIFI e ELISA (Kappa = 0,62) capacita estas metodologias como técnicas eficazes no diagnóstico da infecção pelo protozoário em galináceos. A alta frequência de anticorpos específicos observada entre as aves da região estudada atenta para o risco potencial de transmissão da toxoplasmose para o homemDissertação Frequência de Cryptosporidium spp. e Cystoisospora spp. em pacientes HIV/AIDS internados no Hospital Giselda Trigueiro, Natal/RN(2017-08-05) Moura, Tenille Karinanna de Morais Paiva; Andrade Neto, Valter Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; http://lattes.cnpq.br/5498971497124431; Oliveira, Carlos Capistrano Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/2691069271931840; Oliveira, Cláudio Bruno Silva de; https://orcid.org/0000-0003-3957-7678; http://lattes.cnpq.br/9938199441264328; Souza, Maria de Fátima de; https://orcid.org/0000-0002-2983-6165; http://lattes.cnpq.br/7011426083461968As infecções oportunistas são reconhecidas como uma das complicações mais comuns em pacientes imunocomprometidos, incluindo aqueles que são infectados pelo HIV, os quais estão em maior risco de doença crônica e debilitante. Nesse contexto, dois coccídeos intestinais, Cryptosporidium spp. e Cystoisospora spp., acometem pacientes HIV/AIDS e induzem quadros graves de diarreia e/ou um histórico de diarreia alternadamente com um intervalo assintomático. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de Cryptosporidium spp. e Cystoisospora spp. em pacientes internados com HIV/AIDS no Hospital Giselda Trigueiro, no período de novembro de 2015 a março de 2017. Neste estudo foi aplicado questionário sócio-econômico, feita consulta dos prontuários, e também foram colhidas 72 amostras fecais para investigação parasitológica pelos métodos de concentração de Seather, Ritchie e Coloração Ziehl-Neelsen modificado; bem como, detecção de coproantígeno de Cryptosporidium spp. utilizando o ensaio imunoenzimático (ELISA). A amostra foi composta de 75% de homens e 25% de mulheres com idade variando entre 20 e 80 anos. A frequência de Cryptosporidium spp foi de 2,2%, através do ensaio imunoenzimático, e de Cystoisospora spp. foi de 6,9%, através dos métodos de Ritchie e coloração Zeehl-Neelsen modificado. Todos os pacientes faziam uso de Sulfametaxol e Trimetoprim e apresentavam no momento da coleta um quadro clínico de diarréia. Entre os pacientes positivos para estes coccídeos, a contagem de linfócitos T CD4+ foi abaixo de 200 células/mm3 de sangue.Dissertação Ocorrência da infecção por Toxoplasma gondii e avaliação da imunização em caprinos do sertão do cabugi, Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-31) Medeiros, Andréa Dantas de; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; ; http://lattes.cnpq.br/5685254817989267; Barbosa, Francisco Barros; ; http://lattes.cnpq.br/1767755709219073; Santos, Elizeu Antunes dos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782221T9&dataRevisao=nullA toxoplasmose é uma zoonose causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Os caprinos, dentre os animais de produção, são uma das espécies mais suscetíveis a este parasito, sendo um dos principais agentes envolvidos no abortamento de ovinos e caprinos, determinando grandes perdas econômicas e tendo implicações para saúde pública, já que a presença do parasita nos produtos de origem caprina, constituem-se em uma das principais fontes de infecção para o homem. Neste estudo foram coletadas 244 amostras de sangue em 8 fazendas situadas em 4 municípios da região do Sertão do Cabugi, Estado do Rio Grande do Norte, região Nordeste do Brasil e testadas através do Ensaio Imunoenzimático (ELISA). Os resultados obtidos mostraram uma prevalência de 47,13% para anticorpos anti-T. gondii e uma associação significativa entre positividade e as variáveis avaliadas tais como idade, localidade e propriedade. Foi realizado o ensaio IgG de avidez em 115 amostras positivas com o intuito de discriminar infecção aguda e crônica. Doze amostras (10,4%) apresentaram anticorpos de baixa avidez enquanto 103 (89,6%) anticorpos de alta avidez; indicando que a maior parte dos animais foi exposto ao parasita precocemente. Foi verificada diferença estatística significativa apenas para a variável sexo. Avaliamos também a capacidade de adenovírus recombinantes codificando SAG1, SAG2, SAG3 e CMV em induzir ativação de resposta imune em caprinos. Estes animais receberam 109 pfu de AdSAG1, AdSAG2, AdSAG3, AdCMV ou PBS em protocolo vacinal com 3 imunizações. Amostras de soro obtidas dos animais, antes e após cada imunização, foram submetidas ao ELISA. Os resultados demonstram que as imunizações induziram a produção anticorpos IgG específicos contra as proteínas de T. gondii