PPGQ - Doutorado em Química
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Navegando PPGQ - Doutorado em Química por Autor "Alcântara, Ana Clécia Santos de"
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Tese Desenvolvimento de novos nanocarreadores para liberação controlada de Olanzapina e Camptotecina(2018-05-09) Oliveira, Artur de Santana; Pergher, Sibele Berenice Castella; Alcântara, Ana Clécia Santos de; ; ; ; Fernandes, Nedja Suely; ; Raffin, Fernanda Nervo; ; Asunción, Pablo Botella; ; Constantino, Vera R. Leopoldo;Nos últimos anos, os estudos relacionados da área biomédica vêm se desenvolvendo com um destaque especial na liberação controlada de fármacos a partir do desenvolvimento de materiais nanoestruturados em busca de melhorias na administração dos fármacos. O desenvolvimento de sistemas de liberação controlada leva em consideração alguns fatores, como o tipo do fármaco, tipo de administração, resistência do material veiculador em meios aquosos, biocompatibilidade e entre outros. O trabalho foi realizado a partir dos estudos dos fármacos Olanzapina e Camptotecina. A olanzapina (OLZ) é um fármaco, que atua no tratamento da esquizofrenia e apresenta baixa solubilidade em meios aquosos dificultando o tratamento das enfermidades. O sistema de liberação controlada para a OLZ propõe a incorporação do fármaco em um suporte inorgânico à base do argilomineral montmorillonita (MMT) dispersos em uma mistura biopolimérica de Alginato (ALG) e Goma Xantana (GX). Após a síntese dos materiais propostos, os híbridos e os bionanocompósitos foram caracterizados por diversas técnicas. As caracterizações comprovaram a intercalação do fármaco na MMT pelo processo de troca iônica, como também a interação com os biopolímeros. O teste de liberação foi capaz de mostrar em diferentes pH que o sistema proposto apresenta uma liberação mais controlada para o fármaco estudado, do que quando dissolvido apenas o comprimido comercial, indicando que o material desenvolvido pode atuar como um sistema de liberação controlada. Para o estudo da Camptotecina, antitumoral de amplo espectro, foi realizada a incorporação do fármaco em uma matriz 100% orgânica através de uma ligação covalente ao COF-5 (Covalent Organic Framework). Para isso, um dos ligantes utilizado na síntese do COF-5, o Ácido 1,4-benzenodiborônico (BDBA), foi submetido à nitração e redução com H2, para fornecer uma funcionalidade com grupos NH2 nas paredes dos poros. Uma esterificação com a camptotecina mais o ácido succínico foi necessária para que a posterior amidação fosse obtida com sucesso. Com isso, neste estudo foram realizadas modificações sequenciais da parede porosa do COF-5 com grupos amino nucleofílicos (10%-100%). Aos quais forneceram materiais altamente funcionalizados com excelente resistência à digestão hidrolítica. A ligação subsequente da camptotecina relata o primeiro caso de um sistema de liberação de fármacos estável baseado em COFs com fármacos unidos covalentemente. Os materias sintetizados foram caracterizados pós-síntese e testados sua estabilidade frente à fluidos biológicos. Para avaliação da atividade biológica, efeito anti-tumoral, os materiais foram incubados com células HeLa verificando a citototixicidade e calculando o os valores correspondentes da metade da inibição máxima (IC50). As amostras apresentam uma citotoxicidade ligeiramente inferior à da camptotecina, com valores de IC50 4 a 6 vezes superiores aos do fármaco livre. Obtendo-se com sucesso o mecanismo esperado de liberação intracelular da camptotecina.Tese Usos de membranas de quitosana na remoção de cobre em águas residuais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-14) Marques, Jéssica Souza; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/2860689190271698; ; http://lattes.cnpq.br/5526049066506598; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Pergher, Sibele Berenice Castella; ; http://lattes.cnpq.br/5249001430287414; Alcântara, Ana Clécia Santos de; ; http://lattes.cnpq.br/3149929057352643; Ferreras, Jesús Maria Arsuaga;Neste trabalho foram produzidas membranas de quitosana reticuladas ionicamente, utilizando o ácido sulfúrico como agente de reticulação para serem aplicadas no tratamento de águas residuais da indústria do petróleo. Duas metodologias de reticulação das membranas foram desenvolvidas: homogênea e heterogênea. No processo homogêneo a variável analisada foi a razão molar de SO42-/ NH3+ (1:6 e 1:4), enquanto, no processo heterogêneo o tempo de imersão das membranas em ácido sulfúrico foi a variável em estudo, sendo utilizado tempos de 5 e 30 minutos. Os resultados de FTIR-ATR evidenciaram a formação de ligações iônicas entre os grupos NH3+protonados da quitosana e os íons sulfato do agente reticulante. Apenasnas membranas heterogêneas indicando um grau de reticulação bastante pequeno para as homogêneas.As análises de TG/DTG e DRX confirmaram a formação dessas interações, como também demonstraram que houve a formação de uma nova estrutura na região superficial das membranas CS5 e CS30 em relação às membranas de CS, CS16 e CS14. Os ensaios de intumescimento em meio aquoso evidenciaram que os processos de reticulação reduziram a capacidade de sorção das membranas. Enquanto que em meio ácido as membranas de CS16 e CS14 aumentaram a capacidade de sorção até um percentual máximo de aproximadamente 140%, e as de CS5 e CS30 atingiram um máximo de 60%. As propriedades mecânicas indicaram o comportamento rígido e dúctil das membranas reticuladas. Através dos experimentos de sorção de solução de CuCl2, foi determinado que o máximo de eficiência foi obtido para as membranas CS16 com 73% de remoção de cobre em pH 5,0 e 87% em pH 4,0. Os experimentos realizados com CuSO4 também resultaram em 80% de remoção de íons de Cu2+ para as membranas de CS16. Também foi verificado que o aumento da concentração e da temperatura refletiram na diminuição da capacidade de adsorção para todas as membranas. Os resultados de cinética evidenciaram que as membranas foram melhor caracterizadas pela equação de pseudo-segunda-ordem. E, osEstudos de equilíbrio demonstraram que as membranas de CS, CS16 e CS14 seguem o modelo de Langmuir, enquanto que as membranas de CS5 e CS30 seguem o modelo de Freundlich. Os experimentos de filtração resultaram em máximo de retenção de íons de Cu2+ para as membranas de CS16 e CS5, atingindo 92 e 98% respectivamente.