PPGQ - Doutorado em Química
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Tese Caracterização química e toxicológica da água produzida descartada em plataformas de óleo e gás na costa brasileira e seu comportamento dispersivo no mar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-28) Gabardo, Irene Terezinha; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/7734138385292211; Melo, Dulce Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; Melo, Marcus Antônio de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/5840621182000517; Lacerda, Luiz Drude; ; http://lattes.cnpq.br/8886217002903392; Silva, Gabriel Henrique da; ; http://lattes.cnpq.br/8656660667366728A produção de óleo e gás é normalmente acompanhada da produção de água, que é denominada água produzida. Foram estudadas as plataformas que descartam água produzida no Oceano Atlântico através das operações de produção de óleo e gás nas bacias petrolíferas de Santos (região Sul), Campos (Sudeste) e Ceará (Nordeste) desde 1996 a 2006 operadas pela Petrobras. O estudo abrange características químicas, toxicológicas, volumes de descarte, e o comportamento da água produzida após o descarte no mar, abrangendo as plumas de dispersão e dados de monitoramento do ambiente marinho. Para uma amostragem de cerca de 50 amostras, as medianas de concentração foram: amônia (70 mg L-1), bário (1,3 mg-1), ferro (7,4 mg L-1), BTEX (4,6 mg L-1), HPA (0,53 mg L-1), THP (28 mg L-1); fenóis (1,3 mg L-1) e radioisótopos (0,15 Bq L-1 para 226Ra e 0,09 Bq L-1 para 228Ra). As concentrações dos parâmetros orgânicos e inorgânicos observadas para as plataformas brasileiras foram similares aos dados de referências mundiais para água produzida no Mar do Norte e outras regiões do mundo. Quando considerados os dois grupos distintos, plataformas da região sudeste e nordeste (PCR-1) foram verificadas diferenças significativas nas concentrações dos parâmetros: BTEX (p<0,0001), Fenóis (p=0,0212), Boro (p<0,0001), Ferro (p<0,0001), Toxicidade com organismo Lytechnus Variegatus (p<0,0001). Nos demais parâmetros não foram observadas diferenças significativas. Nos casos de maior produção de gás as concentrações de monoaromáticos (BTEX de 15, 8 a 21,6 mg L-1) e fenóis (2 a 83 mg L-1) foram mais elevadas do que nas plataformas de óleo (concentrações medianas de BTEX de 4,6 mg L-1 para n=53, e de fenóis de 1,3 mg L-1, para n=46). Foi realizado um estudo sobre a influência das plumas de dispersão da água produzida no entorno de seis plataformas de produção de óleo e gás (P-26, PPG-1, PCR-1, P-32, SS-06, e um cenário crítico hipotético) usando as características químicas de cada um dos efluentes. Através deste estudo, utilizando os modelos CORMIX e CHEMMAP para simulação de plumas de dispersão da água produzida descartada em mar foi possível obter uma dimensão das diluições ocorridas no oceano a partir destes descartes. As modelagens das plumas de dispersão da água produzida para o campo próximo mostraram diluições de cerca de: 700 a 900 vezes logo nos primeiros 30 a 40 metros do ponto de descarte para a plataforma PCR-1; 100 vezes para a plataforma P-32, em distância de 30 metros; 150 vezes para a plataforma P-26, em distância de 40 metros; 100 vezes para a plataforma PPG-1, em distância de 130 metros; 280 a 350 vezes para a plataforma SS-06, em distância de 130 metros, 100 vezes para o cenário critico hipotético, em distância de 130 metros. As diluições continuam no campo afastado, e com os resultados das simulações foi possível verificar que todos os parâmetros atingem concentrações abaixo dos valores limites admitidos pela Resolução CONAMA 357/05 para águas salinas de classe 1, antes de 500m de distância do ponto de descarte. Estes resultados estão coerentes com as medidas de campo. Os estudos realizados na água produzida brasileira apresentaram, de maneira geral, toxicidade para os organismos marinhos, no entanto verifica-se que diluições de 100 vezes são suficientes para não causar o efeito tóxico. Dados de monitoramento da água do mar em torno das plataformas de Pargo, Pampo e PCR-1 não evidenciaram toxicidade na água do mar no entorno daquelas plataformas. Os resultados de monitoramento ambiental de água do mar e sedimentos comprovam que não foram detectadas alterações da qualidade ambiental na área sob influência direta das atividades de produção de petróleo nas Bacias de Campos e do Ceará, corroborando todos os resultados de modelagem da pluma de dispersão do descarte da água produzidaTese Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos no meio ambiente: diferenciação de fontes em sedimentos e metabólitos em bile de peixes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-30) Meniconi, Maria de Fátima Guadalupe; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/5098382104788115; Melo, Dulce Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; Melo, Marcus Antônio de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/5840621182000517; Scofield, Arthur de Lemos; ; http://lattes.cnpq.br/6547518610673357; Madureira, Luiz Augusto dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/0888323328934131Inúmeros estudos da qualidade de ecossistemas naturais em relação a contaminação de hidrocarbonetos policíciclos aromáticos (HPA) têm sido desenvolvidos continuadamente face a sua presença ubíquoa em todo o planeta e ao seu potencial tóxico após a biotransformação. A introdução dos HPA no meio ambiente pode ocorrer através de processos naturais e antropogênicos, através de despejos e/ou drenagens e deposição atmosférica indireta. Fontes naturais de HPA incluem queimadas naturais, exsudações de óleo e processos biogênicos recentes. Fontes antropogênicas de HPA, advindas de eventos crônicos ou agudos, são a combustão incompleta de óleo combustível automotivo e industrial, a queima intencional de madeira e plantações, os despejos domésticos e industriais, as drenagens pluviais urbanas, os efluentes da indústria petrolífera, os derrames acidentais de óleo e derivados. Além da coexistência de múltiplas fontes destes hidrocarbonetos nas amostras ambientais, os HPA estão sujeitos a vários processos geoquímicos que conduzem à alteração de sua composição química ao longo do tempo, tornando a identificação das fontes contaminantes, se petrogênica, pirolítica ou natural, um verdadeiro desafio. Desta forma, um dos objetivos deste estudo foi estabelecer ferramentas que possibilitem a determinação das fontes de hidrocarbonetos no meio ambiente. Foram utilizadas razões diagnósticas e análise de componentes principais de HPA, tendo sido quantificados 38 compostos, incluindo os HPA parentais e alquilados, em 21 amostras de sedimento da Baía de Guanabara, coletadas nos anos de 2000 e 2003. A Baía de Guanabara é um ecossistema estuarino com elevada influência antropogênica, que recebe poluição crônica da região metropolitana do Rio de Janeiro e que foi cenário de um derrame de óleo em janeiro de 2000. As concentrações de HPA nos sedimentos estudados apresentaram-se na faixa de 400 a 58439 ng g-1. Ambas as técnicas de diferenciação de fontes de HPA testadas, razões diagnósticas e análise de componentes principais, demonstraram sua aplicabilidade, permitindo a diferenciação das fontes de HPA para a maioria dos sedimentos da baía, que foram divididos em dois grandes grupos: sedimentos com padrões de introdução de hidrocarbonetos predominantemente petrogênicos e sedimentos com características de combustão. Apenas uma minoria de amostras não apresentou com nitidez a natureza de sua contaminação. As razões que apresentaram maior capacidade em diferenciar as fontes de HPA foram Fluoranteno / (Fluoranteno + Pireno), (Fenantreno + Antraceno) / (Fenantreno + Antraceno + C1Fenantreno) e o índice pirolítico, Σ (HPA parentais de 3-6 anéis) /Σ (5 séries de HPA alquilados). Na avaliação temporal realizada neste estudo não foram verificadas variações significativas na natureza das fontes contaminantes predominantes na baía, revelando que os hidrocarbonetos presentes estão correlacionados principalmente com os aportes crônicos e não diretamente com eventos agudos como o derrame de óleo ocorrido em janeiro de 2000. Este estudo teve como segundo objetivo a avaliação preliminar do nível de exposição a que os organismos aquáticos da Baía de Guanabara estão submetidos, através da quantificação de 12 metabólitos individuais de HPA presentes em bile de peixe de quatro espécies demersais representativas de três famílias diferentes. Os metabólitos analisados foram 1-hidroxinaftaleno, 1-hidroxifenantreno, 9hidroxifenantreno, 2-hidroxinaftaleno, 2-hidroxifenantreno, 1-hidroxipireno, 3hidroxibifenila, 3-hidroxifenantreno, 1-hidroxicriseno, 9-hidroxifluoreno, 4hidroxifenantreno, 3-hidroxibenzo(a)pireno. As concentrações encontradas nas espécies de peixes analisadas mostraram-se elevadas, na faixa de 13 a 177 µg g1, porém similares às encontradas em algumas regiões de grande influência antropogênica, tanto no Brasil quanto no exterior. Além dos metabólitos estabelecidos pela metodologia utilizada, foi possível quantificar três compostos, ainda não reportados na literatura, em concentrações relevantes. Estes metabólitos, relacionados a contribuição pirolítica de HPA aos organismos aquáticos da Baía de Guanabara, são isômeros de 1-hidroxipireno e de 3-hidroxibenzo(a)pirenoTese Obtenção de dispersões de complexos polieletrolíticos à base de quitosana e poli(ácido metacrílico) e análise de adsorção de albumina bovina sérica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-05-28) Vasconcelos, Cláudio Lopes de; Fonseca, José Luis Cardozo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788562T6; ; http://lattes.cnpq.br/7657769529479698; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788568T8; Fernandes, Nedja Suely; ; http://lattes.cnpq.br/9563490368583906; Sousa, Emanuel Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/8566005165321301; Viana, Francisco Arnaldo; ; http://lattes.cnpq.br/9486815520020549Dispersões formadas a partir de complexos polieletrolíticos de quitosana e de poli(ácido metacrílico), PMAA, foram obtidas tanto pelo método de gotejamento, como pelo método de polimerização em molde. O efeito da massa molar do PMAA e da força iônica na formação dos complexos de quitosana/poli(ácido metacrílico), CS/PMAA, foi avaliado usando o método de gotejamento. O aumento da massa molar do PMAA inibiu a formação dos complexos insolúveis, enquanto o aumento da força iônica primeiramente favoreceu a formação dos complexos, depois a inibiu, em altas concentrações de eletrólitos de baixa massa molar. A complexação dos polieletrólitos foi fortemente dependente das dimensões macromoleculares, tanto em termos da massa molar quanto do efeito de expansão/contração dos novelos, devido ao efeito polieletrolítico. As partículas resultantes tanto do método de gotejamento, como da polimerização em molde foram caracterizadas por apresentarem regiões com diferentes densidades de carga: a quitosana predominantemente presente na região central e o poli(ácido metacrílico), na superfície, sendo, portanto, as partículas carregadas negativamente. A albumina foi adsorvida nos complexos de CS/PMAA obtidos por polimerização em molde (depois de sofrerem reticulação covalente usando glutaraldeído) e o pH foi controlado a fim de se obter duas condições: (i) adsorção de albumina carregada positivamente e (ii) adsorção de albumina em seu ponto isoelétrico. As isotermas de adsorção e as medidas de potencial zeta mostraram que a adsorção da albumina foi controlada por ligações de hidrogênio/interações de van der Waals e que as estruturas em forma de escova puderam aumentar a adsorção da albumina nessas partículasTese Estudo das ligas titânio-zircônio resultantes do processo de fundição plasma-skull para aplicações como biomateriais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-07-06) Montenegro, Ieda Nadja Silva; Guastaldi, Antonio Carlos; Cavalcante, Maria Gorette; ; http://lattes.cnpq.br/2069510469317474; ; http://lattes.cnpq.br/6443430122330366; ; http://lattes.cnpq.br/3097325176549939; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Abreu, Hamilton Ferreira Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/0873865581940415; Verde, Marcus Aurélio Rabelo Lima; ; http://lattes.cnpq.br/5319488393140754Este trabalho teve como finalidade estudar uma série de onze ligas metálicas binárias, titânio zircônio, quanto à capacidade de resistirem às deteriorações sem sofrerem modificações de suas propriedades iniciais de massa e superfície quando expostas a meios agressivos, como condição fundamental para que as mesmas sejam aplicadas como biomateriais. A primeira etapa tratou da confecção das amostras das ligas em forma de pastilhas, empregando-se o processo de fundição Plasma Skull realizado na máquina Discovery Plasma, produzida no Brasil pela EDG Equipamentos. Na segunda etapa, as amostras confeccionadas foram submetidas aos ensaios para a determinação da composição química resultante de cada liga da série após a fusão. E durante a terceira etapa foram feitos os procedimentos de avaliações das amostras quanto à homogeneidade e apresentação da microestrutura de cada uma das ligas no estado bruto de fusão, como resultados dos ensaios metalográficos por microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura acoplada a espectroscopia por energia dispersiva de raios-x; quanto à propriedade mecânica de dureza medida em escala Vickers (HV); e quanto às propriedades químicas de resistência à corrosão, quando expostas em solução de cloreto de sódio 0,9 %, para simular a saliva, empregando-se o monitoramento do potencial de circuito aberto e as curvas de polarização. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar as pastilhas de composições químicas A1 (94,07% de Ti e 5,93% de Zr), A4 (77,81% de Ti e 22,19% de Zr) e A8 (27,83% de Ti e 72,17% de Zr) que resultaram como maiores detentoras do conjunto de propriedades de resistência à corrosão, homogeneidade e dureza, as quais são mais necessárias em biomateriais tipo próteses ortopédicas ou odontológicasTese Inibição à corrosão do aço AISI 1020, em meios ácido e salino, por tensoativos e substâncias nitrogenadas microemulsionados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-08-17) Rossi, Cátia Guaraciara Fernandes Teixeira; Maciel, Maria Aparecida Medeiros; Dantas, Tereza Neuma de Castro; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783139Z0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5360188002708095; ; http://lattes.cnpq.br/0103853142184734; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Gurgel, Alexandre; ; http://lattes.cnpq.br/5266735277153768; Tonholo, Josealdo; ; http://lattes.cnpq.br/6333407087554681A eficiência de inibição à corrosão em aço AISI 1020 dos tensoativos óleo de coco saponificado (OCS) e dodecilbenzeno sulfonato de sódio (DBS), foi avaliada por métodos eletroquímicos. Estes tensoativos foram também avaliados em sistemas microemulsionados (OCS-ME e DBS-ME), do tipo O/A (microemulsão rica em água) com região de trabalho Winsor IV, e foram obtidos na seguinte composição: 15% de OCS, 15% de butanol (30% de Cotensoativo/tensoativo - C/T), 10% de fase orgânica (FO, querosene) e 60% de fase aquosa (FA), tendo sido utilizados, ainda, para a solubilização das substâncias nitrogenadas difenilcarbazida (DC), 2,4-dinitro-fenil-tiossemicarbazida (TSC) e do heterociclo do tipo mesoiônico 1,3,4-triazólio-2-tiolato (MI), que foram disponibilizadas para avaliação dos seus efeitos anticorrosivos. Os estudos comparativos das eficiências dos tensoativos DBS livre e DBS-ME na inibição da corrosão de aço carbono, em meios salino e ácido (0,5%), mostraram que o DBS apresenta melhores resultados de inibição em meio ácido (DBS livre, 89% e DBS-ME, 93%). No entanto, os valores obtidos para o DBS em meio salino (72% DBS livre e 77% DBS-ME) foram semelhantes aos valores observados para o tensoativo OCS em meio salino (63% OCS livre e 74% OCS-ME). A análise de inibição à corrosão das substâncias nitrogenadas solubilizadas no sistema microemulsionado OCS-ME, pelo método de curvas de polarização linear em meio salino (NaCl 0,5%) mostrou que tais compostos são muito eficazes na inibição à corrosão [DC-ME-OCS (92%), TSC-ME-OCS (93%) e MI-ME-OCS (94%)]Tese Estudo de titanatos nanoestruturados obtidos por tratamento hidrotérmico de óxido de titânio em meio alcalino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-08-24) Morgado Júnior, Edisson; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/5377053368826137; Melo, Dulce Maria de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; Oliveira, Otom Anselmo de; ; http://lattes.cnpq.br/7903084274135177; Assunção, Fernando Cosme Rizzo; ; http://lattes.cnpq.br/0564899246574184; Silva, Elson Longo da;Titanatos nanoestruturados, particularmente TiTanatos NanoTubulares (TTNT), foram sintetizados por tratamento hidrotérmico alcalino de TiO2-anatásio seguido de repetidas lavagens com diversos graus de troca protônica. Amostras de TTNT com diferentes teores de sódio foram caracterizadas na forma de pó seco e após calcinação (200-800ºC) por difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura e transmissão, difração de elétrons, análise térmica, adsorção de nitrogênio e técnicas espectroscópicas de infravermelho e de refletância difusa no UV-Visível. Demonstrou-se que tais materiais de paredes multilamelares são trititanatos de fórmula geral NaxH2−xTi3O7·nH2O, retendo água entre as lamelas. A remoção de sódio da estrutura reduz a quantidade de água contraindo o espaço interlamelar levando, combinado a outros fatores, ao aumento da área e do volume de poros específicos. Os TTNTs são materiais mesoporosos com duas contribuições principais: poros menores que 10 nm devido ao volume interno dos nanotubos e poros entre 5 e 60 nm devido aos espaços interpartícula. A composição química e a estrutura cristalina do TTNT não dependem do tamanho de cristalito do TiO2-anatásio precursor, todavia este parâmetro afeta significativamente a morfologia e as características texturais do produto nanoestruturado. Tal dependência foi racionalizada através de um mecanismo de dissolução-recristalização que leva em conta a velocidade de dissolução do TiO2 de partida e sua influência sobre a taxa de crescimento de nanofolhas intermediárias em relação à taxa de seu curvamento a nanotubos. A estabilidade térmica do TTNT é definida pelo teor de sódio e em pequena extensão pelo tipo de anatásio de partida. Foi demonstrado que o TTNT após perder a água intercalada entre 100 e 200ºC se transforma pelo menos parcialmente num hexatitanato NaxH2−xTi6O13 intermediário ainda nanotubular. A transformação térmica do tri- e hexatitanato nanoestruturados ocorre em maior ou menor temperatura e segue diferentes rotas dependendo do teor de sódio. No caso de alto sódio sinterizam e crescem até grandes cristais de Na2Ti3O7 e Na2Ti6O13 na forma de bastões e fitas acima de 600ºC. No caso da amostra protonizada evoluem para nanotubos de TiO2(B) que facilmente se convertem em nanobastões de anatásio acima de 400ºC. Além de hidroxilas e acidez de Lewis típicos dos óxidos de titânio, os TTNTs apresentam uma pequena contribuição de acidez protônica capaz de se coordenar com a piridina a 150ºC, e que é perdida após sua calcinação e transformação à anatásio. O ponto isoelétrico do TTNT variou dentro da faixa 2,5- 4,0, indicando o comportamento de um ácido fraco. Apesar de se revelar um semicondutor exibindo banda de absorção típica no espectro de UV-visível com energia de bandgap ligeiramente superior ao do respectivo TiO2-anatásio precursor, os TTNTs apresentaram baixo desempenho fotocatalítico na degradação de corantes catiônico e aniônico. Concluiu-se que a causa fundamental reside em sua estrutura de titanato lamelar que, em relação à forma TiO2, apresentaria maior probabilidade de recombinação do par elétron-lacuna (e-/h+), inibindo as reações de fotoxidação. A transformação do TTNT protônico à nanobastões de anatásio melhorou a atividade fotocatalítica, porém ainda sem atingir o mesmo desempenho do TiO2-anatásio precursorTese Desenvolvimento de catalisadores bifuncionais de óxido de zircônio modificado por óxidos de tungstênio e molibdênio contendo platina para a reação de isomerização de n-parafinas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-10-04) Pedrosa, Anne Michelle Garrido; Melo, Dulce Maria de Araújo; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; ; http://lattes.cnpq.br/5052401160158651; Silva, Zelma Rocha da; ; http://lattes.cnpq.br/9530744851546230; Pontes, Luiz Antonio Magalhães; ; http://lattes.cnpq.br/2865282329757428; Lam, Yiu Lau;Catalisadores bifuncionais a base de óxido de zircônio modificado por óxidos de tungstênio (W = 10, 15 e 20 %) ou molibdênio (Mo= 10, 15 e 20 %) contendo platina (Pt = 1 %) foram preparados pelo método dos precursores poliméricos. Por comparação, catalisadores a base de tungstênio também foram preparados pelo método de impregnação. Após calcinações a 600, 700 e 800 ºC, os catalisadores foram caracterizados por difração de raios-X, espectroscopia de absorção na região do infravermelho, análise termogravimétrica, análise térmica diferencial, adsorção de nitrogênio e microscopia eletrônica de varredura. Os perfis de redução dos metais foram determinados por redução a temperatura programada. Os catalisadores sintetizados foram testados na isomerização do n-heptano. Os difratogramas de raios-X dos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 e Pt/MoOx-ZrO2 revelaram a presença do ZrO2 tetragonal e da platina metálica em todas as amostras calcinadas. Picos de difração referentes ao WO3 e ao ZrO2 monoclínico também foram observados em algumas das amostras dos catalisadores Pt/WOx-ZrO2. Nos catalisadores do tipo Pt/MoOx-ZrO2 também foram observados picos de difração referente ao ZrO2 monoclínico e ao óxido Zr(MoO4)2. O aparecimento destas outras fases contidas nos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 e Pt/MoOx-ZrO2 variaram de acordo com o teor de W ou Mo e de acordo com a temperatura de calcinação. Os espectros de absorção na região do infravermelho exibiram bandas de absorção referentes as ligações O-W-O e W=O nos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 e referentes as ligações O-Mo-O, Mo=O e Mo-O nos catalisadores Pt/MoOx-ZrO2. A área superficial específica dos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 variou de 30-160 m2 g-1 e para os catalisadores do tipo Pt/MoOx-ZrO2 variou de 10-120 m2 g-1. O teor de metais (W ou Mo) e a temperatura de calcinação exercem uma influência direta no valor da área superficial específica das amostras. Os perfis de redução dos catalisadores Pt/WOx-ZrO2 exibiram dois picos a baixas temperaturas, os quais são atribuídos a redução da platina. A redução das espécies WOx foi evidenciada por dois picos de redução a altas temperaturas. No caso dos catalisadores Pt/MoOx-ZrO2, os perfis de redução mostram três eventos de redução, os quais são atribuídos a redução das espécies MoOx depositadas no suporte e em algumas amostras um dos picos é relacionado com a redução do óxido Zr(MoO4)2. Os catalisadores Pt/WOx-ZrO2 foram ativos para a isomerização do n-heptano com alta seletividade a 3-metil-hexano, 2,3-dimetil-pentano e 2-metil-hexano entre outros hidrocarbonetos ramificados. Os catalisadores Pt/MoOx- ZrO2 praticamente não apresentaram atividade para a isomerização do n-heptano, gerando principalmente produtos oriundos do craqueamento cataliticoTese Determinação de Ba, Cd, Cr, Cu, Ni, Pb, Sn e Zn em Tainha (Mugil brasiliensis) nos estuários potiguares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-12-10) Vieira, Maria de Fátima Pereira; Moura, Maria de Fátima Vitória de; Silva, Henrique Eduardo Bezerra da; ; http://lattes.cnpq.br/2722164837738303; ; http://lattes.cnpq.br/2959800336802498; ; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Oliveira, Otom Anselmo de; ; http://lattes.cnpq.br/7903084274135177; Calado, Silvana Carvalho de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/0713978341740541; Beretta, Magda; ; http://lattes.cnpq.br/5745716479224878Os metais pesados podem provocar problemas de intoxicação humana pela ingestão de alimentos contaminados e para o meio ambiente, uma repercussão negativa à fauna e flora aquáticas. E para detectar a presença destes metais têm-se utilizado animais aquáticos para o biomonitoramento ambiental. Esta pesquisa foi feita com o intuito de se avaliar o impacto ambiental de esgotos domésticos e industriais despejados nos estuários potiguares, a partir das medidas de metais pesados em tainha. Os métodos utilizados para estas determinações são aqueles constantes da literatura para análise de alimentos e de água. Foram coletas 20 amostras de tainha em diversos municípios do Estado do Rio Grande do Norte, oriundas dos estuários potiguares. Foram analisados os teores de umidade, cinzas e metais pesados. Os dados foram submetidos a dois métodos de análises exploratórios: análise de componentes principais (PCA), que proporcionou uma interpretação multivariada, mostrando que as amostras são agrupadas de acordo com as similaridades de teores de metais e análise hierárquica de agrupamentos (HCA), produzindo resultados semelhantes. Estas análises mostraram-se úteis para o tratamento dos dados produzindo informações que dificilmente seriam visualizados diretamente na matriz de dados. A análise dos resultados mostra os altos teores de espécies metálicas em amostras coletadas em tainhas nos Estuários Potengi, Piranhas/Açu, Guaraíra/Papeba/Ares e CurimataúTese Síntese e caracterização de poliacrilamidas modificadas para utilização na indústria do petróleo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-01-25) Maia, Ana Maria da Silva; Balaban, Rosângela de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/7711521318854102; ; http://lattes.cnpq.br/1894812921636224; Costa, Marta; ; http://lattes.cnpq.br/7623147392470166; Oliveira, Jackson Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/5058617634570704; Soldi, Valdir; ; http://lattes.cnpq.br/8467580797480867; Villetti, Marcos Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/8504489050993642Poliacrilamidas modificadas com ≅ 0,2 mol % de N,N-dihexilacrilamida e grau de hidrólise de 0 a 25 % foram sintetizadas por copolimerização micelar. O monômero hidrofóbico foi obtido pela reação entre cloreto de acriloíla e N,N-dihexilamina e foi caracterizado por espectroscopia no infravermelho (IV) e ressonância magnética nuclear de próton (1H RMN). As estruturas moleculares dos polímeros foram determinadas através de espectroscopia de RMN 1H e 13C e os polímeros foram estudados em regime diluído e semidiluído por viscosimetria, reometria, espalhamento de luz estático e espectroscopia de correlação de fótons, na faixa de temperatura de 25 a 55 ºC. Os dados obtidos por viscosimetria mostraram que as viscosidades intrínsecas dos polímeros hidrolisados são maiores que a do polímero precursor na mesma força iônica e a comparação entre os polímeros carregados mostrou que o polímero com maior grau de hidrólise tem uma estrutura mais compacta em água de formação sintética (AFS). A elevação da temperatura induziu um aumento na viscosidade reduzida dos polímeros em água Milli-Q (AMQ). Em solução salina, apenas o polímero neutro apresentou aumento na viscosidade reduzida com a temperatura, enquanto os derivados hidrolisados apresentaram uma diminuição na viscosidade reduzida. A partir do espalhamento de luz estático (SLS), em meio salino, foi evidenciada uma diminuição da massa molar ponderal média (⎯Mw) com o aumento do grau de hidrólise, que foi atribuída à redução das interações termodinâmicas entre polímero e solvente, o que pôde ser deduzido pela diminuição do segundo coeficiente do virial (A2). Os polímeros apresentaram mais de um modo de relaxação em solução, quando analisados por espectroscopia de correlação de fótons, e esses modos foram atribuídos a cadeias isoladas e a agregados de diversos tamanhos. O comportamento de agregação dependeu fortemente da força iônica, e também da temperatura, embora de uma forma menos pronunciada. Os polímeros apresentaram grandes agregados em todas as condições estudadas, contudo, suas soluções não mostraram um bom aumento na viscosidade da água para serem usados em processos de recuperação melhorada de petróleo (EOR)Tese Membranas de quitosana micro e macroporosas : preparo, caracterização e estudos de permeabilidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-05-09) Trindade Neto, Cypriano Galvão da; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788568T8; ; Fernandes, Nedja Suely; ; http://lattes.cnpq.br/9563490368583906; Balaban, Rosângela de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/7711521318854102; Paula, Regina Célia Monteiro de; ; http://lattes.cnpq.br/5685898279302235; Riul Júnior, Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/0751163307734256Duas metodologias foram propostas para a obtenção de membranas macro e microporosas de quitosana, utilizando dois diferentes agentes formadores de poros. As metodologias mostraram-se eficientes no controle da porosidade e do tamanho dos poros gerados. Deste modo, membranas microporosas foram obtidas através de mistura física da quitosana com o poli(óxido de etileno) (PEO), na proporção 80:20 (m/m), respectivamente, seguido da solubilização parcial do PEO em água a 80 ◦C, e membranas macroporosas de quitosana com morfologia assimétrica foram obtidas utilizando um agente inorgânico gerador de poros (SiO2). Neste caso, as proporções quitosana-sílica utilizadas foram 1:1, 1:3 e 1:5 (m/m). A caracterização das membranas foi realizada através de microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios X (DRX), espectroscopia de absorção na região do infravermelho (FTIR), análise térmica (TG, DTG, DSC e DMTA) e do estudo de sua permeabilidade utilizando-se dois fármacos modelos (sulfamerazina de sódio e sulfametoxipiridazina). Através da técnica de FTIR em pastilha de KBr foi possível confirmar, nas membranas macroporosas, a retirada completa do gerador de poros (SiO2). As imagens obtidas com o MEV confirmam a formação dos poros, tanto para as microporosas quanto para as macroporosas e determinam os seus respectivos tamanhos. Através das análises de TG, DTG e DSC foi possível mostrar as diferenças na capacidade de retenção de água para todas as membranas e suas estabilidades térmicas. As análises de DTG e DSC permitiram também evidenciar a presença de PEO nas membranas microporosas. As curvas Absorbância × Tempo obtidas a partir dos ensaios de permeabilidade, para as membranas micro e macroporosas, apresentaram um comportamento linear para ambos os fármacos e em todas as concentrações utilizadas. Foi observado também, através da curva P × C, um aumento na permeabilidade das membranas de acordo com o aumento da porosidade, bem como uma diminuição desta com o aumento da concentração (C) dos fármacos modelo. Fatores tais como a influência da estrutura do fármaco e o efeito da temperatura também foram avaliadosTese Estudo etnofarmacológico e fitoquímico das espécies medicinais Cleome spinosa Jacq, Pavonia varians Moric e Croton cajucara Benth(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-09-02) Leal, Rosélia de Sousa; Maciel, Maria Aparecida Medeiros; Dantas, Tereza Neuma de Castro; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783139Z0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/5360188002708095; ; http://lattes.cnpq.br/2632211728274360; Moura, Maria de Fátima Vitória de; ; http://lattes.cnpq.br/2959800336802498; Duarte, Humberto Conrado; ; Neves, Aurea Echevarria Aznar; ; Vanderlinde, Frederico Argollo; ; http://lattes.cnpq.br/3183716703092107Neste trabalho realizou-se uma pesquisa etnográfica envolvendo oitenta e quatro espécimes vegetais nativas do Litoral Norte Riograndense. Duas destas espécies Cleome spinosa Jacq e Pavonia varians Moric foram alvo de estudos etnobotânico, fitoquímico e farmacológico. Em adição, ampliou-se os estudos fitofarmacológicos de Croton cajucara Benth, uma espécie medicinal nativa da região Amazônica. Os resultados fitoquímicos de Cleome spinosa e Pavonia varians indicaram dentre outros metabólitos especiais, a presença de flavonóides. Os flavonóides (2S)-5-hidroxi-7,4 -dimetoxi-flavanona e 5,4 -diidroxi-3,7,3 -trimetoxi-flavona foram isolados de Cleome spinosa. A atividade antioxidante dos extratos hidroalcoólicos de P. varians e C. spinosa solubilizados em sistemas microemulsionados (SME), foi avaliada frente ao radical livre DPPH. Os sistemas SME-1 e SME-4 [contendo Tween 80: Span 20 (3:1) e miristato de isopropila (IPM)] mostraram-se eficazes na solubilização dos extratos avaliados, tendo sido observado melhor eficácia para o sistema SME-1 [EC50 = 113,84 μg/mL (SME-1) and 246,00 μg/mL (SME-4) para P. varians e EC50: 223,97 μg/mL (SME-1) e 248,37 μg/mL (SME-4) para C. spinosa (sistema SME-1contendo etanol como cotensoativo e SME-4, isento de cotensoativo]. A ação antinociceptiva de Pavonia varians foi confirmada através do teste das contorções abdominais, tendo sido observado relação dose/efeito inibitório dependente do extrato hidroalcoólico desta espécie. Os testes do tipo tail flick e da formalina afastaram a possibilidade da participação de mecanismos antinociceptivos no sistema nervoso central. No entanto, no teste da formalina evidenciou-se a participação de mecanismos antiinflamatórios na produção do efeito antinociceptivo deste extrato. O estudo fitoquímico das cascas do caule de Croton cajucara Benth conduziu ao isolamento de diterpenos do tipo 19-nor-clerodano, bem como à obtenção do óleo fixo OF-CC, rico em sesquiterpenos e 19-nor-clerodano bioativos. O efeito de OF-CC foi avaliado no desenvolvimento in vitro dos fungos fitopatogênicos Fusarium oxysporum, Rhizoctonia solani e Sclerotium rolfsii propagados em meio de cultura Batata-dextrose-agar. A resposta fisiológica, variou de acordo com o tipo de fungo testado, tendo sido observado que o OF-CC apresentou efeito fungistático significativo, com efeito inibitório mais estável para o gênero de fungo Fusarium oxysporum. Realizou-se ainda, um estudo de espectrometria de massas objetivando-se a identificação de fragmentos característicos de diterpenos do tipo clerodano (com dados obtidos na literatura) e 19-nor-clerodano (isolados das cascas do caule de C. cajucara), tendo sido evidenciado que a junção trans de clerodanos está correlacionada com a presença dos íons característico de m/z 95, 121 e 205. Os sistemas de junção cis de clerodanos apresentaram íons característicos de m/z 122 e 124. A junção trans de 19-nor-clerodanos foi correlacionada com a presença dos íons característico de m/z 161, 134 e 121. Este estudo pode ser utilizado na identificação de diterpenos do tipo clerodano e 19-nor-clerodano, contendo carbonila α,β-insaturada no anel A do sistema decalínico, evitando desta forma, a brigatoriedade de isolamento e caracterização via RMNTese Estudo da digestão de sedimento de curtume visando a extração do cromo por microemulsão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-11-10) Melo, Keila Rejane de Oliveira; Dantas, Tereza Neuma de Castro; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783139Z0&dataRevisao=null; ; Moura, Maria Carlenise Paiva de Alencar; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702157Y9; Barros Neto, Eduardo Lins de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798645D3; Santanna, Vanessa Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/9445575768909084; Peres, Antônio Eduardo Clark; ; http://lattes.cnpq.br/8666548473150908Os curtumes geram efluentes carregados em metais pesados, especialmente o cromo, utilizado no processo de curtimento. Microemulsões têm sido estudadas na remoção de metais pesados. Considerando o problema encontrado no sedimento gerado no processo de curtimento, pelo elevado teor de cromo, no presente trabalho nos propomos a caracterizá-lo e aplicar sistemas microemulsionados para remoção do cromo. O processo de extração consiste em remover o metal de uma alimentação aquosa (solução ácida digerida) para uma fase microemulsão. Iniciou-se a pesquisa avaliando três diferentes métodos de digestão de sedimentos, escolhendo-se o método que apresentasse maior percentual de digestão, sendo este método otimizado através de mudanças no diâmetro das partículas do sedimento, tempo e temperatura de digestão. Nesse estudo, escolheu-se o método proposto pelo EPA (Método A), que se mostrou mais eficiente, obtendo-se um percentual de 95,77% de digestão da amostra. Com relação aos parâmetros avaliados, os melhores resultados foram obtidos com a temperatura a 95°C, granulometria de 14 Mesh e tempo de operação de 60 minutos. Para os estudos da extração foram utilizados três métodos: o Método 1, que consiste na formação de uma região de Winsor II, utilizando a solução ácida digerida como fase aquosa; o Método 2, que consiste em utilizar uma microemulsão cuja fase aquosa é água destilada e adicionar a solução ácida digerida até a obtenção de um sistema de Winsor II; e o Método 3, que consiste na formação de uma região de Winsor III, utilizando a solução ácida digerida, diluída em NaOH 0,01N, como fase aquosa. Para o estudo da otimização da extração foram avaliados apenas os Métodos 1 (Sistemas I, II e VIII) e 2 (Sistema IX), escolhendo-se pontos dentro das regiões de interesse (domínio estudado) para estudar a influência do tempo e do pH no percentual de extração. Os sistemas estudados apresentam as seguintes composições: Sistema I: Tensoativo Óleo de coco saponificado, Cotensoativo 1-Butanol, Fase oleosa Querosene, Fase aquosa NaCl 2,0%; Sistema II: Fase aquosa Solução ácida digerida ajustada c/ KOH (pH 3,5); Sistema VIII: Fase aquosa Solução ácida digerida (pH 0,06) e Sistema IX: Fase aquosa Água destilada (pH 10,24), as demais fases dos Sistemas II, VIII e IX são semelhantes ao Sistema I. Através desse estudo, observou-se que o Método 2 foi mais eficiente, com percentuais de 96,59% de extração, em pH 3,5. Tendo em vista que com a aplicação do Método 2 só se obtém os sistemas de Winsor II, estudou-se um sistema capaz de fornecer a região de Winsor III (três fases) para efeito de comparação da eficiência na extração do cromo, com um sistema de duas fases (Winsor II) e, assim, constituiu-se o Método 3, utilizando o Sistema X. O sistema X apresenta a seguinte composição: Tensoativo Óleo de coco saponificado, Cotensoativo 1-Butanol, Fase oleosa Querosene, Fase aquosa Solução ácida digerida diluída em água e ajustado com NaOH 0,01N. As microemulsões nas regiões bifásicas e trifásicas foram analisadas com relação à viscosidade, extração e diâmetro efetivo da gota. Os resultados obtidos nas regiões de W II e WIII foram os seguintes: a viscosidade é baixa em todos os pontos estudados e o comportamento dos fluidos é do tipo Newtoniano; o diâmetro da gota é menor na região de Winsor II, com diâmetro de 15,5 nm, atingindo 46 nm em Winsor III, sendo essa variação atribuída às composições estudadas e à geometria da micela; os resultados obtidos na extração com os dois sistemas foram semelhantes, com 99,76% de extração em WII e 99,62 % em WIII. O sistema utilizando WIII mostrou-se mais eficiente na extração do cromo devido a obtenção de uma microemulsão com menor volume, a possibilidade de recuperar o óleo em excesso e a utilização de uma menor proporção de cotensoativo e tensoativo (C/T)Tese Novas formulações de fluidos de corte: otimização, propriedades e recuperação do óleo usado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-11-12) Muniz, Cláudia Alves de Sousa; Dantas, Tereza Neuma de Castro; Moura, Everlane Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/5157139686256561; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783139Z0&dataRevisao=null; ; Dantas Neto, Afonso Avelino; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783215D9; Fonseca, José Luis Cardozo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788562T6; Gurgel, Alexandre; ; http://lattes.cnpq.br/5266735277153768; Silva, Ana Cristina Morais da; ; http://lattes.cnpq.br/0604137114629084Fluidos de corte são lubrificantes usados nas indústrias metal-mecânicas. Possuem composições complexas que variam de acordo com o tipo de operação executada e com os metais a serem trabalhados. Levando-se em conta a grande quantidade de óleo mineral produzido na região nordeste, verificou-se a necessidade de melhor aproveitá-los. Neste trabalho desenvolveram-se duas formulações usando-se como base óleo mineral naftênico e aditivos, tais como: emulsificante (A), anticorrosivo (B), biocida (C) e antiespumante (D). Cada formulação foi preparada com a mistura dos aditivos ao óleo mineral, sob agitação de 700 rpm por 10 min, a 25ºC, utilizando-se um planejamento fatorial 24. As formulações foram caracterizadas através da densidade, índice de acidez, viscosidade, ponto de fulgor e corrosão. Em seguida foram preparadas emulsões O/A obtidas a partir das novas formulações. Destas emulsões estudou-se a estabilidade, grau de corrosão, percentual de espuma formado, condutividade, estabilidade acelerada e tamanho de partículas. Escolheram-se as amostras F8 e F16 por apresentarem as propriedades das emulsões mais próximas dos padrões escolhidos como referência (fluidos de corte comerciais). Realizou-se o estudo da quebra das emulsões utilizando o NaCl e o CaCl2 , nas concentrações de 2%, 5% e 10%, com agitação durante 5 min, à velocidade de 800 rpm, nas temperaturas de 25º, 40º, 50º e 60ºC. Os óleos recuperados foram readitivados com os mesmos aditivos utilizados nas formulações iniciais. Em seguida, prepararam-se emulsões nas mesmas concentrações das emulsões iniciais com o intuito de verificar se o óleo recuperado poderia ser reutilizado. Os efluentes gerados durante a quebra das emulsões foram caracterizados através da turbidez, teor de óleos e graxas, pH, ânions e cátions, verificando-se enquadramento dos parâmetros avaliados na legislação ambiental em vigor (Resolução CONAMA 357/05). As formulações apresentaram ótimas propriedades físico-químicas quando comparadas com os fluidos de corte comerciais, mostrando, dessa forma, que os fluidos obtidos são de qualidade superior aos encontrados no mercado e podem ser utilizados com segurança técnica e ambientalTese Otimização de metodologias para determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos:aplicação em água do Rio Potengi(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-12-05) Barbosa, Andréa Francisca Fernandes; Hussein, Fabiana Roberta Gonçalves e Silva; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; ; ; Melo, Jailson Vieira de; ; http://lattes.cnpq.br/7275955550556570; Moura, Maria de Fátima Vitória de; ; http://lattes.cnpq.br/2959800336802498; Santos, Marcos Antonio Couto dos; ; http://lattes.cnpq.br/1258462708935794; Araújo, Rinaldo dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/8579051478703901Este trabalho tem como objetivo detectar hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) através de técnicas analíticas otimizadas, tais como: Cromatografia Gasosa com Detector de Ionização de Chama (CGDIC), Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massa (CGEM), Espectroscopia de Fluorescência Molecular e Teor de Óleos e Graxas (TOG). Aplicar a Quimiometria, Planejamento Fatorial 23, na preparação de amostras por Extração Líquido-Líquido. A preparação da amostra utilizada foi à extração líquido-líquido e nesta amostragem foi utilizado fatores para aplicação do planejamento fatorial 23, tais como: a utilização do ultrassom, solventes (diclorometano, hexano e clorofórmio) e proporção de solvente/amostra sintética. Esses fatores foram atribuídos dois tipos de níveis: positivo e negativo. E foi utilizada a forma de cubo para melhor analisar as respostas. As respostas das oito combinações foram obtidas na leitura do espectrofluorímetro. A otimização dos equipamentos foram utilizados, e eles serviram na identificação dos HPA s das amostras coletadas no Rio Potengi. Na otimização do equipamento foi observado todos os 16 HPA s e nas amostras foi encontrados os HPA s que foram provenientes da contaminação do Rio Potengi. A contaminação por orgânicos vem através de lixos domésticos, lixos hospitalares, e dentre outras contaminações que vem de indústrias que são instaladas em torno do Rio. O planejamento fatorial foi de grande validade, pois foi observada uma maneira mais eficaz de preparação de amostra. O planejamento fatorial da extração liquido-liquido mostrou uma maneira de gastar menos solventes em menos tempo utilizando um solvente ideal, como também uma forma de extrair mais analito da própria matriz água. No planejamento fatorial a menor forma de extração foi a utilização do ultrasom, a proporção 1:3 que corresponde a um de solvente e 3 de amostra e o melhor solvente foi o diclorometano que apresentou uma viável extração, não descartando a possibilidade de utilização, também do hexano. O clorofórmio além de ser tóxico não apresentou uma boa extraçãoTese Avaliação da estabilidade térmica e oxidativa do biodiesel de algodão e do efeito da adição de antioxidantes (α-tocoferol e BHT)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-20) Gondim, Amanda Duarte; Fernandes Júnior, Valter José; ; http://lattes.cnpq.br/1595902438130772; ; http://lattes.cnpq.br/6738828245487480; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; Bicudo, Tatiana de Campos; ; http://lattes.cnpq.br/2712586287719863; Souza, Antonio Gouveia de; ; http://lattes.cnpq.br/7481128465396350; Conceição, Marta Maria da; ; http://lattes.cnpq.br/3141068978315035Este trabalho tem como objetivo estudar o efeito da adição de agentes antioxidantes, tais como o α-tocoferol e BHT sobre a estabilidade térmica e oxidativa do biodiesel de algodão (B100), obtido pelas rotas metílicas e etílicas. Foram determinadas as principais propriedades físico-químicas do óleo de algodão e do B100, além das caracterizações através de Espectroscopia de Absorção na Região de Infravermelho (FTIR) e Cromatografia Gasosa (CG). O estudo da eficiência dos antioxidantes adicionados, nas concentrações de 200, 500, 1000, 1500 e 2000 ppm, para as estabilidades térmicas e oxidativa, foi realizado através da Termogravimetria (TG), Análise Térmica Diferencial (DTA), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Calorimetria Exploratória Diferencial sob Pressão (P-DSC) e Rancimat. As amostras de biodiesel apresentaram-se dentro das especificações estabelecidas pela Resolução da ANP No 7/2008. A adição de ambos os antioxidantes, mesmo em baixa concentração (200 ppm), aumentou a estabilidade térmica dos B100. Através das curvas DTA e DSC, foram estudadas as transições físico-químicas ocorridas no biodiesel. O tempo inicial (OIT) e temperatura (Tp) de oxidação, determinados através das curvas P-DSC, mostraram que o α-tocoferol tem comportamento pró-oxidante para algumas concentrações elevadas. O BHT apresentou melhor resultado do que o α-tocoferol, com relação à resistência à oxidaçãoTese Remoção, por flotação, de óleo em águas produzidas na indústria de petróleo: eficiência e modelagem do processo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-30) Andrade, João Marconi de; Melo, Dulce Maria de Araújo; Melo, Marcus Antônio de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/5840621182000517; ; http://lattes.cnpq.br/3318871716111536; ; Oliveira, Otom Anselmo de; ; http://lattes.cnpq.br/7903084274135177; Garnica, Alfredo Ismael Curbelo; ; http://lattes.cnpq.br/0257037690238235; Curbelo, Fabíola Dias da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/6991333478380004A separação óleo/água pelo processo de flotação é caracterizada pelo envolvimento entre as fases líquida e gasosa. Para a compreensão desse processo, é necessário estudar as propriedades físicas e químicas que governam a flotação, estabelecendo a natureza e as forças entre as partículas. A química de interfaces desempenha um papel importante na tecnologia de flotação, onde, por dispersão de uma fase gasosa em uma mistura na fase líquida, as partículas a serem flotadas prendem-se às bolhas de ar e são conduzidas até a camada superficial da solução, onde são separadas fisicamente. Através do estudo das interações interfaciais envolvidas, foi possível aplicar seus resultados em uma equação que determina a probabilidade de flotação por uma nova ótica relacionada às emulsões de petróleo do tipo óleo/água. Os termos da probabilidade de flotação correlacionam os fenômenos de colisão e de adesão entre as partículas de óleo e as bolhas de ar. Na probabilidade de colisão observa-se que quanto maior o número de colisões maior a probabilidade de flotação. A probabilidade de adesão foi analisada através da isoterma de adsorção de Freundlich, que representa a probabilidade de adesão entre as bolhas de ar e as partículas de óleo. A modelagem matemática para a flotação envolveu o fluxo de ar injetado, o tamanho das bolhas de ar, a quantidade de bolhas por segundo, o volume da célula de flotação, a viscosidade e a concentração do desemulsificante. Os resultados mostraram que o agente de flotação desenvolvido a partir do óleo de mamona, após a variação do pH, salinidade, temperatura, concentração de desemulsificante e teor de óleo/água, apresentou uma eficiência de remoção de óleo em água acima dos 95%, usando uma concentração em torno de 11 ppm de desemulsificante. Os melhores resultados foram comparados com outros produtos comerciais, codificados por ―W‖ e ―Z‖, sendo observado um poder desemulsificante equivalente entre o Agflot e o produto comercial ―W‖ e superior ao produto comercial ‖Z‖Tese Síntese, caracterizaçao e propriedades catalicas da peneira molecular nanoestruturada modificada com lantanio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-08-06) Quintella, Solange Assunção; Araújo, Antônio Souza de; ; http://lattes.cnpq.br/9770622597949866; ; http://lattes.cnpq.br/7521511093074177; Silva, Zelma Rocha da; ; http://lattes.cnpq.br/9530744851546230; Delgado, Regina Celia de Oliveira Brasil; ; http://lattes.cnpq.br/1862313412291911; Barros, Joana Maria de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/1016070459137884A peneira molecular nanoestruturada SBA-15 foi sintetizada pelo método hidrotérmico, e modificada com lantânio com razões molares Si/La de 25, 50, 75 e 100. Os materiais obtidos foram avaliados como catalisador para a reação modelo de craqueamento de n-hexano. Os materiais mesoporosos tipo SBA-15 e LaSBA-15 foram sintetizados utilizando tetraetilortosilicato, como fonte de sílica, ácido clorídrico, cloreto de lantânio heptahidratado e água destilada. Como direcionador estrutural foi utilizado copolímero tribloco Pluronic P123. As sínteses foram realizadas durante 72 horas. As amostras de SBA-15 modificadas foram avaliadas por termogravimetria para verificar as condições de calcinação para remoção do direcionador orgânico. Após a retirada do direcionador as amostras de SBA-15 modificadas com diversas razões Si/La (25, 50, 75 e 100) foram caracterizadas por análises por difração de raios-X, espectroscopia na região do infravermelho, adsorção e dessorção de nitrogênio, microscopia eletrônica de varredura e microanálise de raios X por energia dispersiva. A acidez das amostras foi determinada utilizando adsorção de n-bulinamina seguido de dessorçao por termogravimetria. Verificou-se que o método de síntese hidrotérmica foi adequado à síntese dos materiais mesoporosos modificados com excelente grau de ordenação hexagonal. As reações de craqueamento catalítico do n-hexano foram realizadas em um microreator catalítico de leito fixo com fluxo contínuo acoplado em linha com um cromatógrafo a gás. A partir da avaliação catalítica, foi observado que os materiais mesoporosos contendo lantânio foram mais ativos que o SBA-15, para a reação de craqueamento do n-hexano, obtendo-se como produto hidrocarbonetos na faixa de C1 a C5. O catalisador que apresentou melhores propriedades, em relação à acidez e a atividade catalítica foi o sintetizado com a razão Si/La=50Tese Estudos de adsorção de tetraciclina em partículas de quitosana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-08-14) Caroni, Ana Luiza Porpino Fernandes; Fonseca, José Luis Cardozo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788562T6; ; http://lattes.cnpq.br/9297712365536731; Pereira, Márcia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788568T8; Raffin, Fernanda Nervo; ; http://lattes.cnpq.br/1052562183676637; Magalhães, Nereide Stella Santos; ; Marciel, Jeanny da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/9484470414986626Devido às suas propriedades físico-químicas e biológicas, associadas à abundância e ao baixo custo da matéria-prima, a quitosana tem sido considerada um material de ampla aplicação em diversos campos, tais como em sistemas de liberação de fármacos. Muitas dessas propriedades estão associadas à presença de grupos amino em sua cadeia polimérica. Uma determinação apropriada desses grupos amino é muito importante, com o objetivo de especificar adequadamente se uma dada amostra de quitosana pode ser usada em uma particular aplicação. Dessa forma, neste trabalho, inicialmente, foi realizada uma comparação entre a determinação do grau médio de desacetilação através de análises condutimétrica e elementar usando uma minuciosa análise de propagação erro. Foi mostrado que a análise condutimétrica resultou em um método simples e seguro para determinação do grau médio de desacetilação da quitosana. Posteriormente, foram realizados experimentos a fim de monitorar e caracterizar o processo de adsorção de tetraciclina em partículas de quitosana, através de estudos cinéticos e de equilíbrio. Os principais modelos cinéticos e de isotermas de adsorção, amplamente usados para descrever a adsorção em sistemas de tratamento de efluentes e de incorporação de fármacos, foram utilizados nos dados experimentais. Primeiramente, foi mostrado que uma aparente relação linear t/q(t) × t não implica em um mecanismo de adsorção de pseudo-segunda-ordem, diferentemente do que tem sido repetitivamente relatado na literatura. Foi encontrado que esta interpretação errônea pode ser evitada através do uso de uma regressão não-linear. Finalmente, a adsorção de tetraciclina em partículas de quitosana foi analisada, utilizando os conhecimentos obtidos de uma análise teórica, e os parâmetros gerados foram usados para analisar a cinética de adsorção, a isoterma de adsorção e para propor um mecanismo de adsorçãoTese Estudo das características magnéticas e absorvedoras das ferritas de nizn, niznmn, mnzn, nimg, nicuzn e nicuznmg obtidas via método do citrato precursor(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-12-22) Pessoa, Régia Chacon; Nasar, Ricardo Silveira; Nasar, Marinalva Cerqueira; ; http://lattes.cnpq.br/9366338897724607; ; http://lattes.cnpq.br/9213856023536973; ; http://lattes.cnpq.br/4364242357184993; Acchar, Wilson; ; http://lattes.cnpq.br/5460040602567184; Hwang, Miriam Kasumi; ; http://lattes.cnpq.br/2458557265791817; Dantas, Josivânia Marisa; ; http://lattes.cnpq.br/6685565063970044Foram sintetizados os sistemas Ni0,5Zn0,5Fe2O4, Ni0,2Zn0,5Mn0,3Fe2O4, Mn0,5Zn0,5Fe2O4, Ni0,5Mg0,5Fe2O4, Ni0,2Cu0,3Zn0,5Fe2O4 e Ni0,2Cu0,3Zn0,5Mg0,08Fe2O4, pelo método dos citratos precursores. A decomposição dos precursores foi estudada por análise termogravimétrica e espectroscopia na região do infravermelho, na temperatura de 350°C/3h. A evolução das fases formadas após as calcinações a 350, 500, 900 e 1100ºC/3h foi acompanhada por difração de raios X utilizando o refinamento de Rietveld, para melhor identificação das estruturas formadas. Os materiais foram também analisados por microscopia eletrônica de varredura, medidas magnéticas e análise da refletividade do material. As amostras calcinadas em diferentes temperaturas indicaram um aumento da cristalinidade com o aumento da temperatura de calcinação, verificando-se que, para algumas composições, em temperaturas acima de 500°C ocorre a precipitação de segunda fase, como hematita e CuO. As composições com manganês na estrutura apresentaram processos de difusão mais lentos devido ao raio iônico do manganês ser maior em relação aos outros íons substituintes, fato que retarda a estabilização da estrutura espinélio e favorece a precipitação de segunda fase. As composições com cobre apresentaram precipitação da fase CuO na temperatura de 900 e 1100ºC/3h, fato que ocorre segundo a literatura porque a concentração de cobre na estrutura é maior que 0,25 mol%. As medidas magnéticas revelaram racterísticas de um material ferrimagnético macio, obtendo-se melhores arâmetros magnéticos para as ferritas de NiZn e NiCuZnMg em altas temperaturas. As medidas de refletividade mostraram maior absorção da radiação eletromagnética na faixa de microondas para as amostras calcinadas a 1100°C/3h, que tem maior tamanho do cristalito e em conseqüência formação de multidomínios, aumentando a magnetização do material. Os resultados de absorção concordaram com as medidas magnéticas, indicando dentre as ferritas estudadas, as de NiZn e NiCuZnMg como melhores absorvedoras da radiação incidente.Tese Espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado aliada à quimiometria na determinação de íons metálicos no molusco Mytella falcata para discriminação de estuários potiguares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-26) Brito, George Queiroz de; Moura, Maria de Fátima Vitória de; ; http://lattes.cnpq.br/2959800336802498; ; http://lattes.cnpq.br/5411289875385826; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Lima, Kássio Michell Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/6928918856031880; Silva, Henrique Eduardo Bezerra da; ; http://lattes.cnpq.br/2722164837738303; Souza, Luiz Di; ; http://lattes.cnpq.br/0589648773241934Este trabalho procurou verificar a possibilidade do uso do molusco bivalve Mytella falcata como amostra bioindicadora para detectar íons metálicos em vários estuários potiguares, pois as espécies que acumulam substâncias em seus tecidos devido as suas características filtradoras tem sido utilizadas para o monitoramento ambiental. A quimiometria através da análise de componentes principais foi utilizada para reduzir a dimensão dos dados originais com a finalidade de estabelecer um padrão de distribuição dos íons metálicos estudados. As amostras foram coletadas em três pontos diferentes nos estuários Curimataú, Guaraíra-Papeba, Potengi, Galinhos-Guamaré e Piranhas-Assu tendo o local sido marcado com a utilização de GPS (Global Positioning System). A determinação do teor de umidade e a digestão das amostras foram realizadas segundo metodologia descrita no compêndio de normas analíticas do Instituto Adofo Lutz (2005) e a determinação dos íons metálicos dos elementos Al, Ba, Cd, Cr, Cu, Mn, Ni, Pb, Sn e Zn foram realizadas por espectrometria de emissão ótica com plasma acoplado indutivamente como descrito pela metodologia USEPA 6010C. Os resultados obtidos mostram que é possível utilizar o molusco Mytella falcata presente nos estuários do Estado do Rio Grande do Norte para a determinação de íons metálicos. Os dados foram submetidos à análise de componentes principais (PCA) o que possibilitou verificarmos o padrão de distribuição dos íons metálicos estudados nos vários estuários potiguares e agrupá-los de acordo com os íons metálicos em comum e relacionar a presença com as atividades desenvolvidas em cada região