CCS/HUOL - Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva Adulto
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51069
Navegar
Navegando CCS/HUOL - Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva Adulto por Autor "ANDRADE, VIRNA"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Caracterização do transporte intra-hospitalar em uma unidade de terapia intensiva adulto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-15) ANDRADE, VIRNA; Araújo, Carla Larissa Fernandes Pinheiro; Medeiros, Rosemary Álvares de; Silva, Eliane Pereira daObjetivo: caracterizar o transporte intra-hospitalar em uma unidade de terapia intensiva adulto. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa. O estudo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva adulto geral de um hospital universitário do Rio Grande do Norte. A população do estudo foi constituída por pacientes submetidos ao transporte intra-hospitalar. A amostra foi composta por todos os transportes acompanhados pelo profissional enfermeiro da Unidade de Terapia Intensiva. Foram considerados todos os transportes, independente se eletivo e/ou de urgência, para realização de procedimentos ou de exames. Resultados: foram avaliados 30 transportes durante o período de coleta, contando com a participação de 15 enfermeiros. Em relação aos pacientes, predominou do sexo masculino (57%), com média de 57 anos, de especialidade cirúrgica e com dispositivos invasivos. Dentre os eventos adversos, foram relatados seis eventos, sendo eles: hipotensão, hipertensão, arritmia, queda da saturação (duas vezes) e broncoespasmo. Não houve incidentes relacionado aos dispositivos invasivos. Houve sete incidentes relacionado aos equipamentos, foram eles: falha na leitura do oxímetro, da pressão arterial, término da bateria do monitor, da bomba de infusão e do oxigênio do cilindro. Os profissionais enfermeiros eram predominantes do sexo feminino com média de 10 anos de atuação na profissão e 6 anos na UTI, nenhum tinha treinamento para transporte de paciente crítico, mas a maioria (73%) possuía treinamento para situações de urgência e emergência. Dentre as dificuldades dos enfermeiros em realizar o transporte, a mais relatada foi a falta de infraestrutura adequada. Conclusão: dessa forma, concluímos que a ocorrência de eventos adversos e incidentes dentre os transportes realizados neste estudo teve quantitativo significativo em relação ao quantitativo de transportes da amostra. Com isso, devemos considerar a necessidade de haver o treinamento dos profissionais e também sugerimos a criação de protocolos, com o intuito de minimizar ainda mais estes números.