Programa de Pós-Graduação em Economia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Economia por Autor "Andrade, Daniel Caixeta"
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Dissertação Crescimento econômico e emissões de CO2 nos países do BRICS: uma análise de cointegração em painel(2017-03-03) Castro, Alisson Silva de; Andrade, Daniel Caixeta; ; http://lattes.cnpq.br/4632609286866341; ; http://lattes.cnpq.br/8841368848220253; ; http://lattes.cnpq.br/8379872210408395; Guedes, João Paulo Martins; ; http://lattes.cnpq.br/1790445746970638; Farias, Joedson Jales de; ; http://lattes.cnpq.br/6333927737449186Nos últimos anos, a elevação contínua no volume de emissões de dióxido de carbono (CO2) e sua concentração na atmosfera colocou o tema da mudança climática no centro do debate político-econômico mundial. Atualmente, os maiores emissores de CO2 do mundo são os países emergentes, denominado BRICS, que vêm apresentando um crescimento econômico expressivo e respondendo por mais de 40% das emissões totais deste poluente no planeta (EIA, 2016). Em termos analíticos, o estudo da relação entre crescimento econômico e emissões de poluentes têm sido feito com base na abordagem da Curva de Kuznets Ambiental (CKA), a qual implica a existência de uma relação no formato de um “U” invertido entre poluição e renda. Desta forma, à medida que a renda alcança um determinado patamar as emissões de poluentes começam a declinar, fazendo com que haja uma melhora na qualidade ambiental. Neste sentido, o objetivo geral desta pesquisa foi o de verificar se existe uma CKA para o grupo de países do BRICS utilizando a metodologia econométrica de cointegração em dados em painel. Além da variável PIB per capita, foram adicionadas mais três variáveis ao modelo: consumo per capita de energia, fluxo de comércio e uma dummy para captar os efeitos do Protocolo de Quioto sobre o nível de emissões destes países. Os resultados do modelo econométrico indicaram a existência de uma relação no formato de um “U” invertido entre renda per capita e emissões de CO2, com pontos de inflexões de US$ 2.033,89 e US$ 2.057,61 respectivamente, nos estimadores FMOLS e DOLS. O consumo per capita de energia apresentou uma relação positiva com as emissões de CO2, enquanto a relação da variável de comércio internacional foi negativa. Além disso, o coeficiente da variável dummy não apresentou significância estatística. Assim, julga-se necessário a implementação de políticas ambientais nos países do BRICS que estimulem o crescimento econômico com aumento da participação de fontes renováveis, melhor eficiência energética e transações comerciais que envolvam a transferência de tecnologia menos poluente para estes países. Ademais, acredita-se que um Acordo internacional de redução das emissões de CO2 que recaia também sobre os países em desenvolvimento é de extrema relevância para diminuir o nível de emissões e manter a temperatura do planeta em patamar estável.Dissertação Determinantes do impacto ambiental com base no STIRPAT: aplicação do modelo autorregressivo com defasagens distribuídas em painel(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-03) Custódio, Jeane do Nascimento; Alves, Janaina da Silva; http://lattes.cnpq.br/8841368848220253; http://lattes.cnpq.br/4143799443954439; Guedes, João Paulo Martins; Andrade, Daniel CaixetaAs melhorias decorrentes do progresso econômico foram drásticas e incontestáveis nas últimas décadas. Em nenhum outro período da história da humanidade houve mudanças tão significativas com redução da pobreza, condições demográficas favoráveis, e melhoria dos indicadores de saúde, educação e bem-estar. No entanto, ao longo das últimas oito décadas, o sistema de produção e consumo vigente utilizou os recursos naturais renováveis e não renováveis de maneira intensa e abrangente, alcançando níveis sem precedentes na história. O crescimento econômico tem se dado às custas do meio ambiente, através do uso insustentável dos recursos naturais, do aumento das emissões de gases de efeito estufa e da perda da biodiversidade. Dessa forma, atrelado as discussões sociais e econômicas, a questão ambiental tem recebido um significativo destaque e o impacto ambiental gerado pelo crescimento econômico dos países, tem levantado questões acerca da conciliação entre os modelos de desenvolvimento em curso e a preservação da natureza. Através da metodologia STIRPAT (Stochastic Impacts by Regression on Population, Affluence and Technology), o presente trabalho se propõe a investigar o impacto ambiental das variáveis população, afluência e tecnologia em grupos selecionados de países com renda alta, renda média e renda baixa per capita no período de 1990 a 2021. O objetivo principal da pesquisa é analisar quais são os indutores de impacto ambiental em países com níveis distintos de desenvolvimento e como a composição da estrutura produtiva pode impactar o meio ambiente. Para alcançar os objetivos aos quais se propõe, esta pesquisa utilizou para a estimação dos modelos econométricos a metodologia PMG-ARDL que permite analisar relações de curto e longo prazo entre as variáveis, além de capturar a heterogeneidade das unidades do painel que podem ter diferentes dinâmicas temporais. Diante do exposto, a hipótese que permeia este trabalho é a de que os indutores de impacto ambiental têm efeitos distintos a depender do grau de desenvolvimento do país. Para todos os grupos pode-se afirmar que o fator afluência tem um papel significativo na determinação dos indutores de impacto sobretudo, o crescimento econômico desses países se dá através de atividades produtivas que utilizam intensivamente os recursos naturais. Dentre os principais resultados encontrados, nos países de renda alta, o crescimento econômico e o uso de combustíveis fósseis são os principais responsáveis pela degradação ambiental. Nos países de renda média, a degradação é impulsionada pelo aumento das atividades produtivas, crescimento populacional e uso de energia não renovável. Para os países de renda baixa, o principal fator de impacto ambiental é a população, enquanto o fator de afluência apresentou pouco potencial de impacto. Nos grupos de países de renda alta e média, foram encontradas evidências indicando que o consumo de energias renováveis apresenta uma relação negativa com a pegada ecológica, assim como o setor de serviços também apresenta uma relação negativa com a pegada ecológica nos países de renda alta e baixa. De maneira geral, os modelos validam os pressupostos do modelo STIRPAT em que a afluência ou crescimento econômico para os países de renda alta e renda média, e a população para os países de renda baixa, são importantes indutores de impacto ambiental.