CCS - TCC - Enfermagem
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Navegando CCS - TCC - Enfermagem por Autor "0000-0001-9191-1130"
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TCC Atenção Primária à Saúde nos municípios do Rio Grande do Norte uma reflexão a partir das conferências municipais de saúde.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Lima, Ariana Helloyse Otaviano de; Santos, Paula Fernanda Brandão Batista dos; 0000-0001-9191-1130; http://lattes.cnpq.br/0414246002092813; Santos, Paula Fernanda Brandão Batista dos; Silva, Hylarina Maria Montenegro Diniz; Carneiro, Jomara Cíntia de AraújoAs Conferências de saúde são espaços democrático para os debates em torno dos principais temas da saúde, que resultam em proposições para o planejamento e formulação de políticas públicas. As Conferências de Saúde devem ser convocadas pelo Conselho Nacional de Saúde a cada quatro anos, e devem ser realizadas com participação paritária entre gestores/prestadores, trabalhadores da saúde e usuários. Em 2023, foi realizada a 17ª (XVII) Conferência Nacional de Saúde, sendo esta precedida pelas conferências estaduais e municipais de saúde. Considerando este cenário e o fato de que mais de 90% dos municípios do RN contam com a APS como principais serviços de atenção à saúde oferecidos em âmbito municipal, o presente trabalho tem por objetivo identificar e refletir sobre as propostas apresentadas pelos municípios potiguares no tocante a APS. Para desenvolver este trabalho foi realizada uma análise documental a partir dos relatórios das conferências municipais dos 63 municípios que compõem a 2ª Macrorregião de Saúde do RN. O Estado do Rio Grande do Norte é dividido em 8 regiões administrativas de saúde, e em 2 macrorregiões decorrentes do processo de regionalização. A Segunda macrorregião tem Mossoró como municipio sede e abrange a Segunda, sexta e oitavas regiões de saúde do Estado A pesquisa foi realizada no período de 30 de abril de 2024 a 04 de dezembro de 2024. As propostas relacionadas à APS apontam necessidades no tocante ao financiamento da APS, a mudança na política nacional de atenção básica, nos processos de trabalho das equipes da estratégia saúde da família, na melhoria da infraestrutura, no fortalecimento do controle social e, especialmente, no fortalecimento da política de educação permanente junto a APS. Observa-se que os municípios reconhecem a importância da ESF enquanto carro chefe da APS e validam esse modelo a partir da busca pela qualificação dos processos de trabalho e melhoria da oferta de serviços. Por outro lado evidencia-se também a necessidade de atualização das políticas de atenção primária à saúde nos âmbitos federal, estadual e municipal a fim de avançar por sobre os desafios atuais da APS. Constata-se ainda o protagonismo do controle social no que tange as discussões e constituição dos anseios da população em relação a oferta e qualidade dos serviços de saúde nos municípios, no entanto, ainda faz-se necessário investir em formação para o SUS também para os membros do controle social e para a sociedade como um todo.