Programa de Pós-Graduação em Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde da Mulher
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde da Mulher por Autor "Costa, Ana Paula Ferreira"
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Dissertação Desfechos materno-fetais nas síndromes hipertensivas da gravidez(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-31) Xavier, Ivete Matias; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; Costa, Ana Paula Ferreira; http://lattes.cnpq.br/7600129764933669; https://orcid.org/0000-0002-8351-5119; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; http://lattes.cnpq.br/8883678155969773; Medeiros, Robinson Dias de; Medeiros, Kleyton Santos deAs Síndromes Hipertensivas da Gravidez (SHGs) se constituem uma importante causa de mobi-mortalidade materna e perinatal. O objetivo foi avaliar e comparar os resultados materno-fetais relacionados aos SHGs. Estudo de base hospitalar realizada em hospital terciário, entre Maio 2020-2022. Critérios de inclusão: maiores de 18 anos, com pelo menos 20 semanas de gestação, com diagnóstico de SHGs. Os dados foram analisados no Stata 11.0. As variáveis categóricas foram comparadas por meio do teste Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher, conforme apropriado, enquanto as variáveis contínuas foram comparadas por meio do teste t de Student. Foram estudadas 501 mulheres com SHGs na gravidez. Não houve diferença entre os grupos G1 (Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia) e G2 (hipertensão crônica) quanto aos dados sociodemográficos e reprodutivos. Os desfechos desfavoráveis foram mais observados no G1 (Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia): trabalho de parto prematuro (66% vs 48; RR ajustado 1,3995; IC 95% 0,5586-0,6422; p= 0,0002), Cesariana (79,4% vs 65%; RR ajustado, 2.139; IC 95%, 1.386-3.302; p = <0,001) e hospitalização materna prolongada (59,4% vs 50,3%; RR ajustado 1,126; IC 95%, 0,757–1,677; p = 0,556. O risco para desfechos fetais adversos também foi mais observado no G1 (Préeclâmpsia/Eclâmpsia): prematuridade <34 semanas de gestação os resultados foram 20,5% vs 6%; RR ajustado, 2,505; IC de 95%, 1,194– 5,257; p = 0,015. Apgar (<7) em 1 minuto foi: 15,1% vs 8,8%; RR ajustado, 1,967; IC 95%; 1,112 - 3,477; p = 0,020 e risco de Apgar (<7) em 5 minutos: 7% vs 2,5%; RR ajustado, 3,477; IC 95%; 1,5 - 9,356; p = 0,006. Na admissão na Unidade de TerapiaIntensiva Neonatal (UTIN) os resultados foram 22,7% vs 6%; RR ajustado, 2,567;95% Cl, 1,296-5,088; p= 0,007, e mortalidade perinatal foi % vs 2,2%; RR ajustado,0,423; 95% Cl, 0,101-1,770; p= 0,239. Em conclusão, destacamos a importância doSHGs como uma das principais causas de desfechos maternos e neonatais adversos. Especificamente, as mulheres com eclâmpsia os piores resultados desaúde, incluindo um aumento das chances de ter um bebê com baixo peso aonascer, dar à luz natimorto e eram mais propensas a morrer devido a complicações da gravidez.Dissertação Eficácia do tratamento fisioterapêutico para vulvodínia: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-10-27) Nascimento, Renata Polliana de Oliveira; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; https://orcid.org/0000-0002-8351-5119; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; http://lattes.cnpq.br/8381925224242570; Monteiro, Michelly Nóbrega; Costa, Ana Paula Ferreira; http://lattes.cnpq.br/7600129764933669A vulvodinia é descrita como dor na região vulvar que pode ser de origem espontânea ou ocasionada pelo toque, podendo ser generalizada ou localizada, sem causa específica. O objetivo desta revisão é avaliar a eficácia da fisioterapia na redução dos sintomas provenientes da vulvodinia. A presente revisão sistemática foi projetada e realizada de acordo com o PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). As buscas foram realizadas no PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, SciELO, PEDro, Cochrane Central Register of Controlled Trials e ClinicalTrials.gov em fevereiro de 2023. Dois autores selecionaram e extraíram os dados independentemente. Foram incluídos artigos de texto completo de ensaios clínicos que compararam terapias físicas com nenhum tratamento ou outros tratamentos para vulvodinia. O risco de viés foi avaliado usando a ferramenta Cochrane Risk of Bias. A avaliação da força da evidência dos resultados foi realizada usando o Recommendations Assessment Development and Evaluation (Granding of Recommendations Assessment Development and Evaluation). Um total de 2.274 artigos foram recuperados das bases de dados. Sete estudos preencheram os critérios de inclusão, sendo elegíveis para a revisão sistemática, totalizando 477 pacientes. As intervenções estudadas foram biofeedback eletromiográfico (EMG) (n= 2), estimulação elétrica nervosa transcutânea TENS (n= 1), estimulação transcraniana por corrente contínua (TDSC) (n= 1), onda de choque de baixa intensidade (LISWT) (n= 1), tratamento fisioterapêutico (n= 1) e exercício do assoalho pélvico mais modificações comportamentais (n= 1). Dos sete estudos incluídos, todos avaliaram a redução da dor, cinco avaliaram a função sexual e dois avaliaram a qualidade de vida. Todas as intervenções foram eficazes para os principais resultados, apenas a intervenção TDSC não teve diferença significativa quando comparada ao grupo placebo (Sham). Três estudos apresentaram alto risco de viés devido principalmente à falta de cegamento. As intervenções estudadas (biofeedback eletromiográfico, TENS, ondas de choque, fisioterapia e exercícios do assoalho pélvico) parecem melhorar a dor, a função sexual e a qualidade de vida. No entanto, a heterogeneidade dos estudos impediu a realização da metanálise. Registro no PROSPERO: CRD42023394207.