Navegando por Autor "Azevedo, Ingrid Guerra"
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Dissertação Aplicação de um modelo cinemático tridimensional para predição de volume corrente em recém-nascidos: um estudo piloto(2019-06-03) Araújo, Ana Gabriela de Figueiredo; Pereira, Silvana Alves; Azevedo, Ingrid Guerra; ; ; ; Moran, Cristiane Aparecida; ; Dantas, Diego de Sousa;Introdução: As monitorizações não invasivas pela quantificação do movimento da caixa torácica têm sido úteis na avaliação seriada da função pulmonar do recém-nascido (RN). Entretanto, há pouco progresso quanto a concordância de ferramentas para uso na prática neonatal. Objetivo: Avaliar a concordância entre o volume corrente (VC) estimado pela análise tridimensional do movimento toracoabdominal no software Matlab® e o VC previsto pelo peso corporal de recém-nascidos (RNs) a termo. Métodos: Trata-se de um estudo piloto metodológico com RNs filmados por dois minutos em posição dorsal e exposição máxima da região toracoabdominal. O VC (em ml) foi estimado a partir da análise tridimensional, que associa as imagens do movimento toracoabdominal à cirtometria torácica e calcula valores indiretos de VC no Matlab® e comparado com o VC previsto por quilograma de peso para cada RN (5ml/kg), valor adequado para minimizar riscos de lesão pulmonar ou aumento do trabalho respiratório. A correlação foi testada pelo coeficiente de Correlação de Peasron e a concordância pela Análise de Bland-Altman. Resultados: Treze RNs a termo (IG: 39,1±0,8 semanas), com peso e comprimento médios de 3175,4±493,8g e 49±2,8cm, respectivamente, foram incluídos no estudo. O VC estimado pela análise cinemática foi de 16,3±4,2ml ou 5,1ml/kg e 15,9±2,5ml ou 5ml/kg de acordo com o cálculo para o valor previsto pelo peso. Há forte correlação entre os métodos (r=0,724; p=0,005) e a diferença das médias dos valores estudados foi de 0,4 ml (viés), intervalo de confiança 95% de -5,2 a 6,0ml, p=0,624. Conclusões: Os métodos para mensuração do VC são intercambiáveis, sugerindo que a análise tridimensional do movimento toracoabdominal no software Matlab® pode estimar o VC de RNs termos, de forma simples, rápida e não invasiva.Dissertação Autorrelato de saúde e desempenho funcional: uma relação mediada pela percepção da qualidade de vida em mulheres osteoporóticas(2019-02-27) Oporto, Tiago Silva; Maciel, Àlvaro Campos Cavalcanti; ; ; Gazzola, Juliana Maria; ; Azevedo, Ingrid Guerra;Introdução: A saúde autorrelatada (SAR) é uma ferramenta útil para avaliação da população idosa, já que fornece uma percepção subjetiva da saúde do indivíduo, sendo uma forte ferramenta para triagem de risco de comorbidades, juntamente com medidas de desempenho físico e as avaliações de qualidade de vida. Entretanto pouco se sabe sobre a interação entre as medidas de desempenho físico com a saúde autorrelatada e como essa relação se estabelece em idosas com osteoporose quando mediada pela qualidade de vida. Objetivo: Analisar a relação entre autorrelato de saúde e desempenho funcional, quando mediada pela percepção da qualidade de vida em mulheres osteoporóticas. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo observacional analítico transversal. A amostra foi constituída por idosas, a partir dos sessenta anos de idade, que faziam uso dos serviços do setor de densitometria óssea do hospital universitário Onofre Lopes. As idosas foram submetidas, primeiramente, aos questionários sobre saúde autorrelatada, qualidade de vida relacionada à osteoporose e avaliação cognitiva com o teste de Leganés. Em seguida foram feitas as avaliações físicas com o uso do SPPB, dados antropométricos e clínicos, confirmação ou não da presença de osteoporose indicada por exame de densidade óssea com valor de T-score ≤ -2,5 DP. Modelos de análise de mediação foram construídos para explorar a significância de efeitos diretos e indiretos da SAR no desempenho funcional, mediadas pela qualidade de vida. Resultados: A amostra foi composta por 83 mulheres, com média de idade 66,98 (7,09) anos. No tocante sobre a saúde autorrelatada (SAR), observou-se que 30,1% da amostra considerava a avaliação como satisfatória. OPAQ obteve a média de 247,27(28,05), enquanto que para o SPPB total o valor obtido foi de 6,40(1,87). Mulheres com percepção satisfatória sobre o autorrelato em saúde apresentaram uma pontuação maior no SPPB comparado as mulheres que manifestaram uma percepção insatisfatória sobre a SAR. Houve uma correlação negativa com significância estatística (r= -0,33; p < 0,05) entre o SPPB e o OPAQ. Na análise de mediação o efeito direto da saúde percebida foi de -1,39, enquanto que o efeito indireto também foi significativo (-0,27). Conclusão: Os resultados desta pesquisa apontam que mulheres com percepção negativa da SAR apresentam médias menores no SPPB e maiores valores na média do OPAQ, corroborando que a percepção da qualidade de vida tem influência na noção pessoal da saúde e no desempenho físico.Dissertação Constipação intestinal e funcionalidade em mulheres adultas no interior do nordeste brasileiro(2019-06-27) Dantas, Amanda Almeida Gomes; Dantas, Diego de Sousa; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; ; ; ; Azevedo, Ingrid Guerra; ; Câmara, Saionara Maria Aires da;Introdução: A constipação intestinal (CI) é caracterizada por problemas relacionados à evacuação, e apresenta alta prevalência no gênero feminino. Essa condição tem demonstrado efeitos negativos no desenvolvimento das atividades diárias, causando prejuízos no bem-estar físico e emocional dos indivíduos que são diagnosticados com esta. Estudos que investiguem quais prejuízos à saúde a CI pode ocasionar são escassos na literatura. Objetivo: Verificar a prevalência da constipação intestinal (CI) e os fatores que estão associados, como também a implicação dessa condição na funcionalidade em mulheres adultas residentes em município do interior do Nordeste brasileiro. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado no município de Santa CruzRN com mulheres em idade reprodutiva. Condições sociais, hábitos e estilo de vida, aspectos clínicos e história obstétrica foram investigados. A constipação foi diagnosticada através dos Critérios de Roma III. De acordo com esse critério para que seja realizado o diagnóstico de constipação, os sintomas devem ter início seis messes antes da avaliação, e estarem ativos por pelo menos três messes, em no mínimo um quarto das evacuações, devendo o indivíduo apresentar dois ou mais sintomas dentre seis contidos nesse questionário. A funcionalidade aferida por meio do World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS). Esse instrumento regista o nível de funcionalidade ou deficiência em seis domínios relacionados ao componente de atividade e participação da CIF, são eles: cognição, mobilidade, autocuidado, relações interpessoais, atividades de vida e participação. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. A análise inferencial envolveu Qui-quadrado, teste U de MannWhitney, tamanho do efeito determinado através do eta quadrado (η2), Regressão Linear Múltipla e Regressão de Poisson. Para significância estatística foi realizado o cálculo do Intervalo de Confiança 95% e valor de p≤0,05. A pesquisa foi aprovada sob o número CAAE:49237315.9.0000.5568. Resultados: Participaram do estudo 195 mulheres, a maioria na faixa etária de 25 a 39 anos (49,2%) e renda de até 1 salário mínimo (79,5%). A prevalência da CI foi de 35,4%. Os fatores que se associaram com a constipação foram os aspectos clínicos hemorroidas, dor e ardor ao evacuar e disfunção sexual. Os escores do WHODAS mostraram que as mulheres com constipação apresentam menor funcionalidade, tamanho de efeito de leve a moderado, nos domínios cognição (p<0,001), mobilidade (p<0,002), autocuidado (p<0,001) e participação (p<0,001), além do escore total (p<0,001). Ter CI aumenta em nove pontos o escore total do WHODAS (p<0,001). Conclusão: O presente estudo verificou alta prevalência de constipação intestinal entre as mulheres adultas e que está associada a prejuízos na funcionalidade, apresentando maior dificuldade na execução de atividades cognitivas, de mobilidade, autocuidado e participação. Fatores clínicos como hemorroidas, dor e ardor na evacuação, e disfunção sexual se associaram a uma maior prevalência dessa condição.Dissertação A idade da menopausa é associada com a função física? uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-10) Macêdo, Pedro Rafael de Souza; Camara, Saionara Maria Aires da; ; ; Fernandes, Aline Braga Galvao Silveira; ; Azevedo, Ingrid Guerra;Introdução: Menopausa em idades precoces aumenta o tempo de exposição aos efeitos negativos do hipoestrogenismo no processo de envelhecimento feminino. Já é bem estabelecido que a menopausa precoce é associada à osteoporose, doenças crônicas e mortalidade. Embora se reconheça que há um maior declínio da função física de mulheres após a menopausa, a associação entre a menopausa precoce e as medidas de função física não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar a associação entre a menopausa precoce e diferentes medidas de função física e avaliar a importância do contexto socioeconômico nessa associação. Métodos: Revisão sistemática de estudos observacionais nas bases de dados PubMed, Cochrane Library, SciELO, LILACS e Web of Science. Foram incluídos estudos que avaliaram a associação entre menopausa precoce e medidas de função física, sem restrição quanto ao período de publicação ou idioma. Para avaliação da qualidade metodológica dos estudos foi utilizado o “Quality Assessment Tool for Observational Cohort and Cross-Sectional Studies”. Resultados: Quatro estudos foram incluídos, todos transversais, totalizando 13.846 participantes, e que investigaram cinco medidas de função física (força de preensão manual, velocidade da marcha, equilíbrio estático, teste de levantar da cadeira e limitação funcional autorrelatada). Os 4 estudos avaliaram populações de países desenvolvidos e apenas um incluiu também amostras de países em desenvolvimento. Todos os estudos relataram associação entre alguma medida de função física e a menopausa prematura (<40 anos) ou precoce (<45 anos), seja natural ou cirúrgica. As medidas que foram associadas à idade da menopausa foram a força de preensão (encontrada em 2 dos 3 estudos que avaliaram essa medida), sendo entre 2,58 Kg (IC95%=0,74; 4,43) e 5,21 Kg (2,18; 8,25) mais fraca entre as mulheres com menopausa <40 anos; velocidade da marcha (encontrada em 2 dos 3 estudos que avaliaram) com resultados entre 0,03 m/s (0,01; 0,06) e 0,06 m/s (0,02; 0,09) mais lentos entre aquelas com menopausa <40 e <45 anos; e limitação funcional autorrelatada (avaliada em apenas um estudo), com as mulheres com menopausa após os 50 anos apresentando menores chances se comparadas com as que tiveram menopausa <40 ou <45 anos (OR entre 0,52 [IC95%= 0,29; 0,95] e 0,61 [0,40; 0,95]). Duas medidas de função física, o teste de levantar da cadeira e o equilíbrio estático, não foram significativamente associadas à idade da menopausa. Devido à grande heterogeneidade entre os estudos em relação à forma de classificação dos grupos de idade da menopausa, não foi possível realizar a metanálise. Conclusão: Há alguma evidência da associação entre a menopausa em idades mais jovens e uma pior função física. Mulheres que apresentam menopausa em idades mais jovens devem ser triadas de maneira mais precoce e frequente quanto a alterações funcionais e incentivadas a participar de programas de reabilitação física. Mais estudos são necessários para explorar a associação entre a idade da menopausa e diferentes medidas de função física usando medidas padronizados de identificação da menopausa precoce e metodologias longitudinais. Além disso, mais estudos são necessários para avaliar a influência de diferentes contextos socioeconômicos na funcionalidadeDissertação Normalização de eletromiografia de superfície dos músculos respiratórios em sujeitos saudáveis: contração voluntária máxima máxima isométrica versus pressões respiratórias máximas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-10-21) Azevedo, Ingrid Guerra; Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/2201375154363914; ; http://lattes.cnpq.br/6960452839454946; Andrade, Armele de Fátima Dornelas de; ; http://lattes.cnpq.br/2911134983219799; Gualdi, Lucien Peroni; ; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167O objetivo deste estudo foi estabelecer um padr ã o de normalização da eletromiografia de superfície para os músculos respiratórios esternocleidom astoideo (ECOM), escaleno (ESC) e reto abdominal ( RA ) . Métodos : Foram avaliados sujeitos saudáveis em relação a dados antropométricos, espirometria e s EMG durante a execução de cinco manobras distintas : sniff teste, pressão inspiratória máxima (PImáx), pressão expiratória máxima (PEmáx) e c ontraç ã o Voluntária M á xima Isométrica (CVMI) dos músculos RA , ECOM e ESC. Para colocação dos eletrodos, a pele foi preparada com abrasão, seg uida de tricotomia, nas seguintes regiões para aquisição dos sinais de eletromiografia: (1) ECOM: terço inferior da distância entre o processo mastoide e a articulação esternoclavicular; (2) ESC: 5 cm para a direita a partir da articulação esternoclavicula r e, neste ponto, 2 cm para cima e (3 ) RA : ao nível da cicatriz umbilical, 4 centímetros à direita . Na análise das variáveis eletromiográficas, a normalidade dos dados foi avaliada pelo teste Shapiro - Wilk . Comparações entre as manobras inspiratórias estudadas foram realizadas por meio do teste de Friedman e para manobras expiratórias, teste de Mann Whitney . Ao dividir a amostra entre homens e mulheres, foi aplicado o teste de Mann - Whitney e Teste t de student de acordo com a normalidade dos dados . Re sultados : 35 sujeitos aceitaram participar do estudo, mas 5 foram excluídos ( IMC>25 kg/m² ) . A amostra foi composta por 30 sujeitos (1 5 mulheres), idade média 25,7 ± 6,42 anos , IMC 22,2 ± 1,73 kg/m² e índices espirométricos dentro dos limites considerados normais. A CVMI para os músculos ECOM, ESC e RA foi a que apresentou maior valor de RMS . Conclusão: A manobra de CVMI para ECOM, ESC e RA foi a que apresentou maiores valores de RMS . Quando comparamos a RMS das manobras estudadas entre os grupos, não houve diferença significativa entre eles.Dissertação Osteosarcopenia e desempenho físico em uma amostra de mulheres idosas comunitárias de um centro urbano do nordeste brasileiro: um estudo exploratório(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-25) Oliveira, Igor Rafael Damasceno de; Guerra, Ricardo Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-3824-3713; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; https://orcid.org/0000-0002-3494-3838; http://lattes.cnpq.br/4366878367394466; Azevedo, Ingrid Guerra; Macedo, Sabrina Gabrielle Gomes FernandesIntrodução: Osteosarcopenia é uma síndrome geriátrica única, que pode ser compreendida como a presença concomitante de redução de massa óssea e redução da massa muscular, amplificando as possíveis repercussões clínicas e os principais fatores de risco de duas das principais desordens musculoesqueléticas que acometem a população idosa, osteoporose/osteopenia e sarcopenia. Objetivo: Identificar a associação entre Osteosarcopenia e Medidas de Desempenho físico em uma amostra de idosas comunitárias osteosarcopênicas e não-osteosarcopênicas residentes de um centro urbano do Nordeste brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico, de caráter transversal, que avaliou 32 mulheres idosas com osteosarcopenia e 32 sem osteosarcopenia. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, presença de doenças crônicas e SARCF. A composição corporal foi acessada pela Absorciometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA) e a sarcopenia definida com base nos critérios do European Working Group on Sarcopenia in Older People 2 (EWGSOP2). O Desempenho físico foi obtido pela Short Physical Performance Battery (SPPB) e pela análise da Força de Preensão Palmar (FPP). Em relação as análises estatísticas, utilizamos o teste de Qui-quadrado de Pearson, Mann-Whitney e regressão logística ajustadas por idade, índice de Massa Corporal, velocidade de marcha, velocidade para sentar/levantar de uma cadeira e FPP foram desenvolvidas para estimar a associação com a osteosarcopenia. Resultados: FPP (OR = 0,70, IC 0,58 a 0,86, p-valor <0,001) e o teste de sentar e levantar (OR = 0,17, IC 0,04 a 0,62, p-valor=0,008) associaram-se significativamente com a presença de osteosarcopenia. Conclusão: concluise que as medidas de desempenho físico associadas à osteosarcopenia em mulheres idosas residentes da comunidade, são força de preensão palmar e o teste de sentar e levantar.Dissertação Prevalência da sarcopenia, baseada no EWGSOP2, utilizando diferentes métodos de avaliação em idosos residentes da comunidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-15) Oliveira, Tainá de Castro; Maciel, Alvaro Campos Cavalcanti; https://orcid.org/0000-0002-5857-8855; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; https://orcid.org/0000-0003-4421-7036; http://lattes.cnpq.br/0260632192800399; Monte, Aline do Nascimento Falcao Freire; http://lattes.cnpq.br/4968415280852264; Azevedo, Ingrid Guerra; https://orcid.org/0000-0001-7305-7583; http://lattes.cnpq.br/6960452839454946Introdução: À medida que a população mundial envelhece, um dos desafios importantes para a área da saúde é intervir no declínio do sistema musculoesquelético. Esse declínio consiste, principalmente, na redução da massa muscular e função, que é chamada de sarcopenia e está associada a resultados adversos à saúde. Embora tenha aumentado o número de estudos sobre sarcopenia, a prevalência relatada varia muito, uma vez que, depende das características da população estudada e os pontos de corte adotados. Os diferentes valores de referência têm um impacto crítico na epidemiologia da sarcopenia, pois os pontos de corte não são consistentes. Nesse sentido, entender como a prevalência varia de acordo com os diferentes pontos de corte ou formas de classificação como forma de identificar o que mais se adeque à população em estudo, torna-se necessário. Objetivo: Verificar a prevalência da sarcopenia utilizando diferentes formas de avaliação propostas pelo EWGSOP2. Métodos: Foram avaliados 778 idosos da comunidade que vivem em Parnamirim/RN. Os pontos de corte foram definidos para as variáveis usadas para rastrear a sarcopenia (força de preensão manual, teste de sentar-levantar, massa muscular esquelética, velocidade da marcha e SPPB) e a prevalência dos componentes da sarcopenia foi encontrada de acordo com a categorização da faixa etária dividida em dois grupos (60 a 75 anos e Acima de 75 anos). Resultados: Em ambos os grupos de idade, o percentual de mulheres foi maior (61,5% e 58,8%), a maioria era casada (56,5% e 49,7%) e frequentou a escola em um período menor que 8 anos (77,2% e 89,5%). Na comparação das proporções entre as formas de avaliação, observou-se maior proporção de sarcopenia nos métodos que utilizaram a MME sem ajuste pela altura tanto para preensão palmar (B) quanto pro teste de sentar e levantar (D), essa proporção aumentou no grupo de idade acima de 75 anos. Conclusão: As análises do estudo confirmaram que as prevalências de sarcopenia variam de acordo com os métodos utilizados, onde é possível fazer o rastreio através da força de preensão como também do teste de levantar e sentar e ambos são mais sensíveis quando associado com a massa muscular sem ajustes pela altura. Fica evidente também o aumento da prevalência da sarcopenia à medida que se eleva a idade.TCC Relação entre a mobilidade toracoabdominal e as horas de vida de recém-nascidos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Silva, Ana Lorena Peres da; Pereira, Silvana Alves; Azevedo, Ingrid Guerra; Pereira, Silvana Alves; Sousa, Klayton Galante; Cruz, Maria do Socorro LunaObjetivo: Avaliar a relação entre a mobilidade toracoabdominal e as horas de vida em recém-nascidos (RN) a termo. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado com 26 RN, divididos em 2 grupos, até 25h de vida/n=14 e > 25h de vida/n=12, filmados por 2 minutos em supino, com marcadores em região lateral do tronco, membros superiores em flexão, abdução, rotação externa e quadril flexionado a aproximadamente 110º. Avaliou-se a mobilidade pela videogrametria com o software MATLAB®, e considerada, em unidades métricas (cm2), como a diferença da maior e menor expansibilidade toracoabdominal para cada ciclo respiratório. Utilizou-se os testes de Shapiro-Wilk, Mann-Whitney, Exato de Fischer e regressão linear simples para determinar a relação da frequência respiratória (FR) com a mobilidade toracoabdominal, com um nível de significância de 5% e p < 0,05. Resultados: O gênero masculino predominou intergrupos e a mobilidade toracoabdominal foi a única variável que apresentou diferença estatisticamente significativa entre os grupos, mostrando que quanto menos horas de vida, maior é a mobilidade, com maior participação do compartimento abdominal. Na análise de regressão a FR explicou 31% da variação na mobilidade abdominal (p=0,002). Conclusão: Quanto menos horas de vida, maior é a mobilidade toracoabdominal dos RN, com predominância do compartimento abdominal.Tese Relação entre composição corporal, baixa massa muscular e desempenho físico em mulheres de meia-idade e idosos: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-09-26) Nascimento, Rafaela Andrade do; Câmara, Saionara Maria Aires da; ; ; ; Dantas, Diego de Sousa; ; Azevedo, Ingrid Guerra; ; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; ; Guerra, Ricardo Oliveira;Introdução: Dentre as mudanças clinicamente significativas que ocorrem durante o envelhecimento feminino, destacam-se aquelas que alteram a composição corporal, levando à diminuição da massa muscular e densidade óssea e também ao aumento da massa gorda, com modificações no padrão de distribuição da gordura corporal. Essas alterações causam impactos significativos no sistema musculoesquelético, com diminuição da força muscular e prejuízos no desempenho físico, capacidade funcional e na saúde das mulheres, a partir de meia-idade. Objetivo: Analisar a relação entre composição corporal, baixa massa muscular e desempenho físico em mulheres de meiaidade e idosas residentes na comunidade. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caráter transversal e natureza epidemiológica. A população foi constituída por mulheres com idade entre 40 e 80 anos, residentes nos municípios de Parnamirim e Santa Cruz, estado do Rio Grande do Norte, Brasil. A amostra fonte do estudo foi composta de 708 mulheres. Em seguida, para cada estudo realizado foi utilizado uma amostra alvo, sendo no primeiro artigo de 593 mulheres e no segundo de 368 mulheres. Foram realizadas coletas para a dosagem bioquímica, avaliações da composição corporal e desempenho físico, além da coleta de dados sociodemográficos, socioeconômicos e a prática regular de atividade física. Para as análises estatísticas, foram utilizadas medidas de tendência central e de dispersão, teste t de Student, Curva ROC, qui-quadrado, regressão logística, correlação de Pearson e correlação canônica. As variáveis dependentes do estudo foram baixa massa muscular, força de preensão palmar, velocidade de marcha, teste de sentar e levantar e escore total do SPPB (Short Physical Performance Battery). O grupo de variáveis independentes foi composta pelos índices antropométricos de adiposidade: IMC (índice de massa corporal), CC (circunferência de cintura), RCQ (relação cinturaquadril), RCA (relação cintura-altura), IC (índice de conicidade), BAI (índice de adiposidade corporal), VAI (índice de adiposidade visceral) e LAP (produto de acumulação lipídica). Resultados: O resultado da presente tese originou dois artigos científicos. Quanto ao primeiro artigo pode-se observar que os pontos de corte dos índices antropométricos foram capazes de identificar a presença de baixa muscular (p<0,05), com exceção apenas do VAI. Após as análises de regressão, os índices CC, RCQ, RCA e BAI, estiveram associados a um maior risco de apresentar baixa massa muscular (6,2; 1,8; 5,0 e 14,5 respectivamente). Em relação ao segundo artigo, as três primeiras funções canônicas apresentaram significância estatística, sendo as mesmas responsáveis por 97,54% da variância compartilhada entre os dois conjuntos de variáveis. No entanto, a primeira função foi a que melhor estimou a variância compartilhada, além de apresentar maior correlação canônica e maior índice de redundância (% variância cumulativa = 82,52, Lambda de Wilks = 0,66, correlação canônica = 0,532, p valor <0,001). A partir da análise da primeira função canônica foi observada correlação inversa entre o IC (-0,59) com a força de preensão palmar (0,84) e o SPPB (0,68), além de correlação direta com a velocidade da marcha (-0,43). Conclusões: As alterações na composição corporal durante o processo de envelhecimento feminino estão associadas a baixa massa muscular e queda no desempenho físico em mulheres de meia-idade e idosas. Os pontos de corte dos índices antropométricos de adiposidade criados são eficazes na identificação de baixa massa muscular, evidenciando que incrementos nesses índices aumentam a chance de apresentar baixa massa muscular. Além do mais, pode-se observar que o desempenho físico sofre influência significativa das mudanças na composição corporal que ocorrem com o decorrer da idade. Os resultados apresentados possuem importante relevância clínica, uma vez que o melhor entendimento sobre essa temática é fundamental para fornecer subsídios científicos para o planejamento de políticas públicas de saúde, auxiliando a identificar e agir de forma preventiva nas mulheres com maior risco de apresentar baixa massa muscular.Tese Relação entre história reprodutiva e prolapso de órgãos pélvicos sintomático com força muscular respiratória em mulheres de meia-idade e idosas residentes na comunidade(2017-10-19) Azevedo, Ingrid Guerra; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; Câmara, Saionara Maria Aires da; http://lattes.cnpq.br/9021377225085393; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; http://lattes.cnpq.br/6960452839454946; Maciel, Alvaro Campos Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Lisboa, Lilian Lira; Fernandes, Ana Tereza do Nascimento Sales Figueiredo; https://orcid.org/0000-0002-5167-3673; http://lattes.cnpq.br/3843209655895049; Souza, Silvana Loana de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-1842-2968; http://lattes.cnpq.br/2390244918484376Introdução: A história reprodutiva feminina e disfunções do assoalho pélvico tem contribuído para as alterações físicas que aparecem no envelhecimento, como as alterações precoces na capacidade funcional de mulheres. Desta forma, investigar a história reprodutiva feminina e prolapso de órgãos pélvicos (POP) sintomático, e sua relação coma força muscular respiratória se torna de grande necessidade para a instituição de tratamento e acompanhamento adequado dessa musculatura. Objetivo: Avaliar a relação da força muscular respiratória com variáveis da história reprodutiva e POP sintomático, em mulheres de meia idade e idosas residentes na comunidade. Métodos: Foram estudadas 208 mulheres entre 41-80 anos, nas cidades de Santa Cruz - RN. Os sujeitos foram recrutados por conveniência e após consentimento, a avaliação foi realizada. Foram coletados dados sociodemográficos, medidas antropométricas, hábitos de vida, história reprodutiva, alterações de assoalho pélvico (todas essas variáveis por questionário estruturado para esta pesquisa), avaliação do desempenho físico (através do IPAQ – versão curta) e avaliação da força muscular respiratória (manovacuometria), através das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx). Resultados: Mais de noventa porcento (90,4%) das mulheres com com sete ou mais filhos tiveram menos que escolaridade básica, enquanto 80,8% desse grupo recebiam menos que três salários mínimos. Aproximadamente 44,1% da amostra tiveram três gestações ou menos, 30,4% tiveram 4-6 gestações e 25,5% tiveram mais que sete gestações. As mulheres com sete gestações ou mais são mais velhas que as mulheres do grupo com três filhos ou menos gestações. Quanto à PImáx, aquelas que tiveram sete ou mais gestações tinham mais de 12 cmH2O a menos quando comparadas a aquelas que tiveram sete gestações ou mais (β=-12,29; p=0,233). Considerando a PEmáx, aquelas que tiveram sete ou mais gestações tinham mais de 21 cmH2O a menos quando comparadas a aquelas que tiveram sete gestações ou mais (β= -21,69; p<0,001). Com relação ao POP, 14,7% das mulheres apresentaram prolapso de órgão pélvico (POP) sintomático. O POP sintomático não foi associado à PImáx. As variáveis idade, escolaridade, IMC, tabagismo e paridade foram associadas à PImáx na análise univariada, mas apenas idade, IMC e tabagismo são determinantes de PImáx no modelo multivariado. No modelo univariado, POP sintomático, idade, escolaridde, IMC e paridade foram associados à PEmáx. As mulheres com POP sintomático apresentaram PEmáx mais baixa quando comparadas às mulheres sem esta condição (β = -14,78; p = 0,014). As mulheres com maior idade e maior número de filhos (≥ 5 crianças) obtiveram piores valores de PEmáx, e aquelas com maior IMC e mais anos de estudos (> 7 anos), valores mais elevados, na análise univariada. No modelo multivariado, apenas idade, IMC e POP sintomático são determinantes para a PEmáx. Conclusão: Este estudo traz evidências de que as múltiplas gestações e POP sintomático influenciam a força muscular respiratória, uma vez que mulheres com maior número de gestações e com POP sintomático têm valores mais baixos de pressões respiratórias máximas. Ainda, outras variáveis, como o IMC e o tabagismo possuem relação com a capacidade de gerar pressões respiratórias.TCC Relação entre o nível de atividade física e equilíbrio em mulheres de meia idade e idosas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-29) Macêdo, Pedro Rafael de Souza; Câmara, Saionara Maria Aires da; Azevedo, Ingrid Guerra; Nobre, Thaiza Teixeira XavierIntrodução: A alteração do equilíbrio é uma condição associada ao processo de envelhecimento predispondo a ao maior risco de queda. A prática de atividade física é apontada como fator de proteção para redução desse risco, trazendo benefícios para a força muscular e funcionalidade. Objetivo: Verificar a relação entre o nível de atividade física e equilíbrio de mulheres de meia idade e idosas. Métodos: Em um estudo transversal, 206 mulheres de meia-idade e idosas residentes na comunidade de Santa Cruz/RN foram avaliadas quanto ao nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire - versão curta), e classificadas como apresentando nível de atividade física baixo, moderado ou alto. O tempo em que a participante permaneceu em equilíbrio unipodal com olhos abertos e com olhos fechados foi utilizado para análise. Modelos de regressão linear múltipla foram utilizados para avaliar a relação entre o nível de atividade física e equilíbrio com olhos abertos, olhos fechados e média de tempo de equilíbrio dos dois testes. Resultados: Aquelas com baixo nível de atividade física permaneceram menor tempo em equilíbrio unipodal com olhos fechados e menor tempo na média dos dois testes comparadas àquelas classificadas com alto nível de atividade física (p<0,05) na análise de regressão linear múltipla. Conclusão: Existe relação entre o equilíbrio e o nível de atividade física para as mulheres de meia idade e idosas, o que ressalta a importância do estímulo à prática de atividade física para melhora do equilíbrio e, consequentemente, prevenção do risco de quedas.Artigo Thoracoabdominal motion in newborns: reliability between two interactive computing environments(Wiley, 2020-03-13) Gomes, Danielle Cristina; Azevedo, Ingrid Guerra; Araújo, Ana Gabriela de Figueiredo; Lopes, Lenice Daiane da Costa; Nagem, Danilo Alves Pinto; Magalhães, Fabrício A.; Pereira, Silvana AlvesBackground: Quantifying the chest wall is useful in documenting thoracoabdominal synchrony during the neonatal period. Subjective measures are often used rather than gold‐standard methods due to their practicality in clinical practice. The aim of the present study is to compare the reliability between a newly proposed method (video analysis in MATLAB) and image analysis using AutoCad tools, both applied to assess thoracoabdominal motion in newborns (NBs). Materials and Methods: This is an observational cross‐sectional study of full‐term NBs. A digital camera was used to film thoracoabdominal motion for 2 minutes in the supine position, with movements measured by the two aforementioned methodologies. Results: A total of 139 images were used, showing agreement between AutoCAD and MATLAB (BIAS = −1.68; CI = 6.59:3.22, Bland‐Altman plot). Conclusion: The programs were interchangeable and the routine developed in MATLAB was simpler and faster, allowing dynamic analysis and suggesting its clinical utility in quantifying respiratory motion in NBs