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Artigo Aconselhamento nutricional oferecido a crianças e adolescentes com deficiência(Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2015-09-30) Bagni, Ursula Viana; Oliveira, Annamary do Nascimento; Pinto, Cristiane Jordânia; Santos, Letícia Sabino; Araújo, Joyce Samara Marques de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-3355-1795Objetivo: Avaliar o aconselhamento nutricional oferecido a crianças e adolescentes com deficiência no município de Santa Cruz-RN, Brasil. Métodos: Estudo observacional, transversal, de base populacional, desenvolvido de maio a dezembro de 2013, com 102 crianças e adolescentes atendidos em um Centro de Reabilitação Infantil. Procedeu-se avaliação socioeconômica, demográfica, de saúde e de estilo de vida, assim como da assistência nutricional recebida (se já haviam recebido orientação nutricional de algum profissional da saúde em relação à alimentação e nutrição, com que frequência ocorria e qual o profissional a havia realizado). Resultados: Somente 37% (n=37) dos responsáveis já haviam recebido alguma orientação nutricional. Com relação à frequência do aconselhamento, somente 11,8% (n=4) dos jovens as recebeu 7 ou mais vezes/ano; 23,5% (n=8) as recebeu de 2 a 6 vezes/ ano; e a maioria (64,7%; n=22) as recebeu 1 vez/ano ou menos. O tempo de duração dessas orientações foi curto: a maioria (64,7%; n=22) recebeu apenas uma orientação durante todo o período em que foi acompanhado pela instituição, e menos de 15% (n=5) obteve aconselhamento por mais de seis meses seguidos. Para a maioria dos jovens (73,5%; n=25), a quantidade de tempo recebendo orientações nutricionais não chegou à metade do período de acompanhamento. A orientação nutricional era realizada majoritariamente pelo nutricionista (89,2%; n=33). Conclusão: Houve baixa frequência de aconselhamento nutricional específico para as deficiências apresentadas pelos participantes, e quando tal atividade foi desenvolvida, deu-se de forma irregular durante o acompanhamento no serviço, por período de tempo curto, e de maneira desarticulada do acompanhamento pela equipe multiprofissionalpostGraduateThesis.type.badge Alterações comportamentais e alimentares em obesos após grupo de intervenção(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-02-21) Ribeiro, Amoysa Araújo; Oliveira, Vanessa Teixeira de Lima; Ricardo Andrade Bezerra; Bagni, Ursula Viana; Braga, Liliane PereiraObjetivo: avaliar as alterações comportamentais e alimentares de pacientes com obesidade após intervenção de grupo terapêutico em Unidades Básicas de Saúde no Município de Caicó-RN. Métodos: Trata-se de um estudo de intervenção quase experimental. A amostra foi composta por 50 indivíduos de ambos os sexos, na qual foram aplicados os questionários de Avaliação de Estágios de Mudança na Perda de Peso (Modelo Transteórico); Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP); Escala de Silhuetas de Stunkard (Imagem corporal) e Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Avaliou-se o estado nutricional, por meio de medidas antropométricas. Resultados: Foram observadas para o grupo de alta adesão a intervenção, melhorias nas atitudes comportamentais, com avaliação do Modelo Transteórico, ECAP e percepção da imagem corporal. Alterações no consumo alimentar com aumento da ingestão de salada crua, legumes e frutas (p= 0.049, 0.030 e 0.001, respectivamente. E redução das medias antropométricas IMC, CC, CA e %GC (p=0,003; 0,008; 0,015 e 0,024, respectivamente) entre os dois momentos de avaliação. Conclusão: Destaca-se que essa estratégia se mostrou positiva para o enfrentamento da obesidade. Contudo, há necessidade de mais estudos para base referencial que estimule a aplicação da mesma nas ações das equipes de saúde.TCC Alterações na glicemia em jejum em mulheres privadas de liberdade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-27) Martins, Yarhima Giannina Pires; Bagni, Ursula Viana; Bagni, Ursula Viana; Barbosa, Ana Paula Inocêncio Dias; Borges, Thaís Lima DiasO ambiente carcerário apresenta condições de estrutura e regras que limitam as escolhas das pessoas privadas de liberdade, como a insalubridade, superlotação, alimentação inadequada e sedentarismo, fatores que podem refletir na saúde dos indivíduos, principalmente em relação as doenças crônicas não-transmissíveis. Com isso, este estudo tem como objetivo analisar a prevalência de diabetes mellitus ou pré-diabetes em presidiárias em regime fechado de um Complexo Penal localizado na cidade de Natal-RN. Trata-se de um estudo transversal de natureza descritiva, realizado com mulheres privadas de liberdade nos anos de 2012 (n=180) e 2015 (n=89). Foi avaliada a glicemia em jejum das detentas, cuja classificação foi realizada de acordo com a diretriz de 2017-2018 da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS®, versão 20.0, considerando o valor de p<0,05 para significância estatística, empregando o teste Mann-Whitney para a comparação dos valores da glicemia de jejum e teste Qui-quadrado para comparação da prevalência de alterações na glicemia de jejum. Não houve diferença significativa na prevalência de alterações da glicemia entre os anos de estudo, porém ocorreu um aumento significativo nos valores desse exame entre os anos de 2012 e 2015 (de 66,3g/dL para 81,6 mg/dL, p<0,001), podendo ser reflexo do ambiente que essas mulheres estão inseridas. Esses resultados demonstram a importância do acompanhamento médico e nutricional desse público, visando realizar o monitoramento, prevenção e tratamento de saúde.Dissertação Aplicabilidade das equações de estimativa de peso e estatura em idosos residentes em instituições de longa permanência no município de Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-19) Lima, Marcos Felipe Silva de; Lyra, Clélia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; ; http://lattes.cnpq.br/7014490761333004; Vale, Sancha Helena de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/9918303712320354; Bagni, Ursula Viana; ; http://lattes.cnpq.br/7547309380502520A avaliação antropométrica é importante para detectar alterações no estado nutricional e subsidiar intervenções de saúde. Métodos de estimativa podem ser empregados na impossibilidade de mensuração do peso e estatura em idosos. Entretanto, tais métodos nem sempre são aplicáveis. Objetivo: Comparar e validar métodos de estimativa de peso e estatura em idosos residentes em ILPI de Natal-RN. Metodologia: Coletou-se peso, estatura, perímetros, dobras cutâneas e comprimentos corporais. Avaliaram-se as equações, qualitativamente, pela reprodutibilidade das medidas antropométricas que as compunham e, quantitativamente, pela análise e plotagem das diferenças de médias, teste t-student para amostras em pares, coeficiente de determinação (R²), raiz do erro quadrático médio (REQM), coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e análise gráfica de resíduos. Nas equações de estimativa de estatura, realizou-se análise de cluster entre os diferentes métodos avaliados. Adotou-se como valor de significância p < 0,05. Considerou-se aplicável quando o método de estimativa apresentou R² > 0,7; o menor REQM dentre os avaliados; CCI > 0,7; e respectivo intervalo de confiança 95% com menor distância entre os limites inferior e superior. Resultados: Avaliaram-se 315 idosos de 10 ILPI da cidade de Natal-RN. O peso corporal médio foi maior nos idosos mais jovens e sem restrição de mobilidade. Mediu-se a estatura somente nos idosos sem restrição de mobilidade. A análise qualitativa das equações de peso mostrou a eq.2 de Rabito et al. (2008) como a de melhor reprodutilidade, uma vez que não utilizava medidas de dobras cutâneas. A análise quantitativa revelou a eq.2 de Rabito et al. (2008) como a de melhor aplicabilidade em toda a população avaliada e nos diferentes sexos, faixas etárias (60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80 anos ou mais) e restrição de mobilidade. Em relação à estatura, os métodos que usam a hemi-envergadura foram de menor reprodutibilidade. A análise de conglomerados agrupou as equações latino americanas em um cluster, as americanas em outro e não agrupou os métodos que utilizavam hemi-envergadura e comprimento da ulna. A eq.4 de Bermúdez; Tucker (2000) foi a de melhor aplicabilidade para toda a população. Quando analisados os diferentes estratos, verificou-se que para idosos do sexo masculino e de 60 a 69 anos a eq.4 de Bermúdez; Tucker (2000) foi aplicável. Conclusão: A eq.2 de Rabito et al. (2008) foi aplicável para a estimativa de peso na população avaliada e nos diferentes estratos analisados. A eq.4 de Bermúdez; Tucker (2000) foi aplicável somente para o sexo masculino e faixa etária de 60 a 69 anos. Não houve equação aplicável para a estimativa de estatura de idosos do sexo feminino ou com 70 anos ou mais de idade. Portanto, faz-se necessária a realização de novas pesquisas que desenvolvam métodos de estimativa de estatura e peso específicos para a população idosa institucionalizada brasileiraTCC Aspectos clínicos e nutricionais de pessoas com síndrome de Down: uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-14) Nóbrega, Polyana Albano; Bagni, Ursula VianaA síndrome de Down (SD) é uma condição genética caracterizada pela presença de uma cópia extra do cromossomo 21 nas células do indivíduo. Essa condição leva ao indivíduo a apresentar uma série de características específicas, onde o acompanhamento nutricional mostra-se como uma das principais ferramentas de auxílio na qualidade de vida desse portador. Em virtude do aumento na oferta de serviços voltados a essa população, a expectativa de vida das pessoas com SD tem aumentado de forma considerável nos últimos anos. Entretanto, a inexistência de alguns parâmetros de avaliação nutricional específicos para esse grupo dificulta a avaliação e a intervenção nutricional adequada a essas pessoas. Com isso, o objetivo do presente estudo foi, por meio de uma revisão de literatura, descrever os principais problemas de saúde e distúrbios nutricionais que acometem pessoas com SD, como déficit mental, alterações no processo de crescimento, cardiopatias, problemas relacionados à alimentação, infecções e doenças autoimunes, distúrbios da tireoide, envelhecimento precoce, incapacidade física e excesso de peso. Identificando também as ferramentas de avaliação nutricional mais apropriadas para este grupo populacional, como o uso de curvas de crescimento específicas. Pôde-se concluir que em virtude de uma maior predisposição genética, o indivíduo com SD torna-se mais vulnerável ao surgimento de problemas de saúde e distúrbios nutricionais. É importante ressaltar que novas curvas de crescimento específicas para este grupo já foram estabelecidas, juntamente com as primeiras curvas específicas de IMC para idade. Porém, faz-se necessário o estabelecimento de pontos de corte para dobras cutâneas e perímetros corporais, assim como critérios diagnósticos de exames laboratoriais específicos e validação de um instrumento de avaliação do consumo alimentar para este grupo. Onde, juntamente aos demais parâmetros de avaliação nutricional poderão auxiliar os profissionais a estabelecer o diagnóstico nutricional desses indivíduos de forma mais precisa, para que possam intervir com uma terapia nutricional mais adequada.TCC Associação entre estado nutricional antropométrico e dificuldades relacionadas à alimentação em pessoas com deficiência visual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-12) Benghi, Aline; Bagni, Ursula Viana; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Cabra, Natália Louise de AraújoPessoas com deficiência visual estão mais predispostas ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis pela má alimentação, e devem merecer uma atenção especial pelas dificuldades que encontram diariamente para conseguir fazer uma alimentação saudável. Nesse contexto, o presente estudo investigou quais as dificuldades relacionadas a alimentação influenciam no estado nutricional antopométrico das pessoas com deficiência visual. Trata-se de uma investigação do tipo observacional, seccional, desenvolvida com pessoas com diferentes graus de deficiência visual que frequentavam instituições de apoio a pessoas com essa deficiência em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Foram coletadas medidas antropométricas a fim de avaliar o índice de massa corporal, perímetro da cintura e percentual de gordura corporal para avaliar o estado nutricional antropométrico dos participantes. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o pacote estatístico SPSS versão 20.0, empregando-se o teste do Qui-Quadrado. Dentre os avaliados 58,8% tinha excesso de peso (44,3% com sobrepeso e 14,4% com obesidade) e 80,5% possuía excesso de gordura corporal. Verificou-se também que 44,9% possuía risco para complicações metabólicas associadas à obesidade central em virtude do elevado perímetro da cintura. Houve associação do índice de massa corporal, do perímetro da cintura e do percentual de gordura com as dificuldades relacionadas à alimentação. Neste estudo pessoas com deficiência visual com menor dificuldades na realização de atividades relacionadas a alimentação apresentaram uma maior alteração no seu estado nutricional antopométrico, revelando que é necessário mais estudos para investigar porque pessoas com mais facilidade em desenvolver tarefas estão apresentando maior sobrepeso e obesidade do que pessoas com deficiência visual com grande ou extrema dificuldade.TCC Atuação da equipe multiprofissional na atenção básica em relação à alimentação e nutrição da pessoa com deficiência em Natal, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-06) Dantas, Luanna Karlla Carvalho dos Santos Dantas; Bagni, Ursula VianaOBJETIVO: Avaliar a atuação da equipe multiprofissional em relação às pessoas com deficiência na atenção básica de saúde em Natal/RN, voltado a alimentação e nutrição. MÉTODOS: Nesse trabalho transversal, realizado nas Unidades Básicas de Natal/RN, entrevistou-se os profissionais atuantes (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, nutricionistas), a partir de questionários semiestruturados analisando as ações de alimentação e nutrição elaboradas pelas equipes multiprofissionais ao usuário deficiente. RESULTADOS: Verificou-se que 83,2% dos profissionais fazem atendimento individual ao deficiente, mas apenas 7,3% realizam atividades coletivas com esse grupo. Observa-se também que 61,7% e 65,6% não fazem orientações nutricionais gerais ao usuário deficiente e aos familiares, respectivamente. Além disso 68,9% dos profissionais alegaram não ter recebido informações técnicas sobre alimentação e nutrição para pessoas com deficiência. CONCLUSÃO: A atuação dos profissionais foi incipiente. Acredita-se que os profissionais necessitam receber capacitação nessa temática a fim de haver melhoria no serviço prestado à pessoa com deficiência.TCC Atuação de profissionais de saúde da Atenção Básica de Saúde, acerca de ações de alimentação e nutrição desenvolvidas para pessoas com deficiência(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06-09) Araújo, Joyce Samara Marques de Oliveira; Bagni, Ursula Viana; Adriana Lúcia Meireles; Dantas, Rebekka Fernandes; Silva, Janaina Paula Costa da; Bagni, Ursula VianaEste estudo avaliou as ações de alimentação e nutrição desenvolvidas para pessoas com deficiência nas Unidades Básicas de Saúde do município de Santa Cruz/RN. Foram entrevistados 80 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde – ACS e técnicos de enfermagem), por meio de questionário semiestruturado acerca das características sociodemográficas, de atuação e de formação dos profissionais de saúde, as ações de promoção, educação, orientação nutricional e atendimento nutricional individual, bem como o grau de responsabilidade e de dificuldade dos profissionais em realizar procedimentos na atenção nutricional junto às pessoas com deficiência no seu local de trabalho. Verificou-se que a maioria dos profissionais eram Agentes Comunitários de Saúde (66,3%). Quase dois terços dos profissionais de saúde relataram nunca ter recebido informações técnicas sobre alimentação e nutrição da pessoa com deficiência durante sua formações profissional (68,4%). A maioria dos profissionais relataram já ter realizado atendimento individual com esse grupo (75,9%), predominando as atividades de orientações gerais ao usuário (36,5%) e aos familiares (42,9%) sobre alimentação mais apropriada para deficiência. Praticamente não foi relatado a existência de atividades coletivas de educação nutricional e promoção da alimentação saudável voltadas especificamente para as pessoas com deficiência (5,0%). Portanto, ver-se que existe fragilidade na atenção nutricional prestada a pessoas com deficiência na atenção básica do município de Santa Cruz/RN.TCC Atuação do Nutricionista Junto às Pessoas com Deficiência na Atenção Básica em Saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-10) Pires, Jeannine Teixeira; Bagni, Ursula Viana; Bagni, Ursula Viana; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Dias, Ana PaulaObjetivo: Face às necessidades nutricionais especiais de pessoas com determinados tipos de deficiência, é imprescindível a orientação nutricional adequada por profissional capacitado. Este estudo avaliou a atuação dos nutricionistas junto às pessoas com deficiência na atenção básica de saúde em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Metodologia: Estudo transversal de natureza descritiva, desenvolvido com a população de nutricionistas atuantes nas unidades básicas de saúde do município. Foram investigadas, por meio de questionário semiestruturado as ações de assistência nutricional em âmbito individual e coletivo voltadas às pessoas com deficiência, bem como o grau de responsabilidade e dificuldade dos nutricionistas em realizar essas atividades junto às pessoas com deficiência. Resultados: Das 17 entrevistadas, 64,7% (n=11) relatou nunca ter recebido informações sobre alimentação especificamente para pessoas com deficiência em sua formação e/ou vivência profissional. Embora 82,4% (n=14) tivesse relatado que realiza atendimento individual para pessoas com deficiência, quase metade (n=6) afirmou que não prescrevia dieta específica para a deficiência apresentada, nem fornecia orientações nutricionais gerais para o paciente ou a seus familiares, embora considerassem que essas eram atividades pelas quais tinham alto grau de responsabilidade. Foi relatada média ou alta dificuldade por 43% (n=6) das participantes para realizar avaliação nutricional e por 30,8% (n=4) para prescrever dieta específica para a deficiência apresentada. Apenas 50% das nutricionistas reconheceram que tinham responsabilidade sobre o desenvolvimento de atividades coletivas de educação nutricional e promoção da alimentação saudável voltada especificamente para as pessoas com deficiência e 81,9% (n=9) relatou ter média ou alta dificuldade em realizar tais atividades. Conclusão: A atuação dos nutricionistas junto à pessoa com deficiência é bastante incipiente na atenção básica, e elevada proporção dos profissionais possui dificuldade em realizar atividades de assistência nutricional a esse grupo, o que pode estar relacionado à falta de qualificação e capacitação. Palavras-chave: Atenção básica; pessoa com deficiência; nutricionista.TCC Avaliação Antropométrica em Parturientes com Diabetes Mellitus Gestacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-04) Bezerra, Caroline Guedes; Dametto, Juliana Fernandes Dos Santos; Dametto, Juliana Fernandes Dos Santos; Bagni, Ursula Viana; Lira, Larissa Queiroz deO diabetes mellitus gestacional é classificado como uma alteração da glicose, diagnosticada no período gestacional, a qual é responsável pela hiperglicemia variável, que pode ou não persistir após o parto. O sobrepeso/obesidade pré-gestacional e o ganho de peso excessivo durante a gestação, podem apresentar implicações diretas sobre o risco gestacional e os seus desfechos maternos. Desta forma, faz-se necessário durante o acompanhamento pré-natal a realização da avaliação antropométrica para orientação quanto ao ganho de peso adequado na gestação assegurando assim a saúde da mãe e do bebê. Este estudo teve como principal objetivo avaliar antropometricamente parturientes com diabetes mellitus gestacional. A pesquisa foi do tipo caso-controle e a amostragem composta por mulheres voluntárias atendidas para o parto em uma maternidade pública de Natal/RN, no período de agosto de 2015 a agosto de 2016. As voluntárias foram separadas em grupo controle (n = 26) e grupo com diabetes mellitus gestacional (n = 25). O perfil antropométrico pré-gestacional foi avaliado pelo índice de massa corporal de acordo com IOM (2009), e o perfil antropométrico gestacional, baseado na proposta de Atalah et al. (1997). O ganho de peso foi obtido pela diferença do peso inicial e final da gestação conforme anotação no cartão do pré-natal. Foi utilizado o teste t-Student e as diferenças foram consideradas significativas quando p < 0,05. O perfil antropométrico no período que antecede a gestação apresentou diferença significativa entre os grupos, onde o controle foi diagnosticado com eutrofia e o grupo com diabetes com obesidade (p = 0,0005). A análise da avaliação antropométrica gestacional também apresentou diferença significativa entre os grupos, uma vez que o controle apresentou diagnóstico de sobrepeso e o grupo com diabetes de obesidade (p < 0,0001). A avaliação do ganho de peso demonstrou não houver diferença significativa entre os grupos (p = 0,3807). O perfil antropométrico avaliado no início e no final da gestação apontou diferenças entre os grupos, mas não houve diferença no ganho de peso.TCC Avaliação da prática de atividade física e composição corporal de pessoas com deficiência visual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-11) Lopes, Matheus Fernandes de Araújo; Bagni, Ursula Viana; Borges, Thaís Lima Dias; Silva, Miriam Farias daA Deficiência visual pode afetar a realização de atividades físicas e, consequentemente, a composição corporal, sendo fator primordial para a promoção da saúde. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a prática de atividade física e a relação com a composição corporal em pessoas com deficiência visual. É um estudo observacional, transversal, desenvolvido com 97 pessoas de ambos os sexos, com diferentes graus de deficiência visual frequentando instituições de apoio a pessoas com deficiência em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A coleta de dados ocorreu de agosto de 2016 a setembro de 2017, por meio de entrevista que abordava a prática de atividades físicas. Para a comparação das variáveis de práticas esportivas entre os participantes com cegueira ou visão subnormal, e composição corporal, foi empregado o teste Qui-quadrado. Dos entrevistados, 54,6% relataram realizar alguma atividade física regularmente. Quanto à composição corporal, 58,3% dos participantes apresentaram excesso de peso, quando avaliado o Índice de Massa Corporal (IMC) e 80,2% apresentam excesso de gordura, quando avaliado a Porcentagem de Gordura Corporal. Dentre os participantes que foram classificados como sem excesso de peso em relação ao IMC, que praticam atividades físicas regularmente, 79,2% relataram uma frequência ≥ 3 vezes por semana. Não houve diferença significativa quanto ao tipo de atividade física em relação a composição corporal, com exceção da variável de Perímetro da Cintura, que predominou adequação nos participantes do Grupo 3. Conclui-se que pessoas com deficiência visual possuem prevalência de sobrepeso e excesso de gordura corporal, não sendo destoantes esses valores em relação ao tempo que apresenta a deficiência e se a cegueira é total ou parcial. Além de que, os deficientes visuais que praticam atividade física apresentam baixo risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares.Dissertação Avaliação do atendimento de escolares com Necessidades Alimentares Especiais no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-16) Nogueira, Gerlane Karine Bezerra; Seabra, Larissa Mont Alverne Juca; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; https://orcid.org/0000-0003-4980-6905; http://lattes.cnpq.br/0148928535788097; https://orcid.org/0000-0002-1878-4283; http://lattes.cnpq.br/1066492425111929; https://orcid.org/0000-0002-3619-5749; http://lattes.cnpq.br/8438162727707091; Oliveira, Luciana Dias de; https://orcid.org/0000-0002-3438-0668; http://lattes.cnpq.br/1487092196609688; Bagni, Ursula Viana; https://orcid.org/0000-0002-3355-1795; http://lattes.cnpq.br/7547309380502520O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é considerado a maior política pública em alimentação e nutrição no país. Para atender alunos com Necessidades Alimentares Especiais (NAE) é determinada por lei a obrigatoriedade de elaboração de cardápios modificados para fins específicos, como alergias alimentares, diabetes, intolerância à lactose, doença celíaca ou outra condição que possa demandar alimentação escolar diferenciada. Considerando a relevância do tema, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o atendimento de alunos com NAE em escolas públicas do Rio Grande do Norte (RN). Para tanto, foi realizado um estudo transversal, com plano amostral probabilístico, estratificado por esfera de ensino, em três níveis: municipal, estadual e federal. A coleta de dados ocorreu mediante aplicação, junto aos responsáveis pela gestão da unidade escolar, de um questionário semiestruturado, elaborado a partir do caderno de referência sobre alimentação escolar para estudantes com NAE. A análise dos dados ocorreu por estatística descritiva e inferencial. Foram realizadas coletas de dados em 609 escolas do RN sendo 461 escolas municipais, 142 escolas estaduais e 6 escolas federais. Os resultados por esfera de ensino mostraram que 51% das escolas municipais, 50% das escolas federais e 25% das escolas estaduais realizavam atendimento aos estudantes com NAE. Logo, conclui-se que o atendimento às NAE é realizado de forma parcial nas escolas públicas do estado do RN, que gestores e coordenadores detentores de conhecimento por formação (p<0,001) ou experiência pessoal (p<0,001) com as NAE são predominantemente os que realizam esse atendimento. Ainda não há um preparo alimentar para o aluno com NAE, seja pela falta de formação dos funcionários envolvidos, seja pela falta do envio de alimentos específicos, seja pela não identificação dos alunos que tem tais necessidades.Dissertação Avaliação do consumo habitual de nutrientes em indivíduos com síndrome metabólica(2016-02-19) Cunha, Aline Tuane Oliveira da; Pedrosa, Lucia de Fátima Campos; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; ; ; ; Ferreira, Flávia Emília Leite de Lima; ; Bagni, Ursula Viana;A avaliação do consumo alimentar e dietético de uma população é uma medida importante na prevenção e tratamento da síndrome metabólica (SM). O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo habitual de nutrientes em pacientes com SM. Foi realizado um estudo transversal com 103 pacientes com SM atendidos no Ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal, RN. A ingestão habitual de energia e nutrientes foi estimada por meio de dois recordatórios de 24 horas (R24h). A adequação dos macronutrientes foi avaliada segundo a I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. A prevalência de inadequação de micronutrientes foi estimada pela Estimated Average Requirement (EAR) como ponto de corte, com ajustes pelas variâncias intra e interpessoal e de energia. O ferro foi avaliado por abordagem probabilística. A idade média dos participantes foi de 50±13,2 anos (82% do sexo feminino). Os valores médios do índice de massa corporal e circunferência abdominal foram respectivamente 33,5±7,3 kg/m2 e 106,7±13,6 cm. O consumo médio de energia foi 1523,1±592,2 kcal/d, sendo maior no sexo masculino (1884,0 kcal/d vs. 1441,5 kcal/d; p=0,003). A ingestão percentual de proteína foi superior ao recomendado (18% e 19%; sexo feminino e masculino, respectivamente). A ingestão de fibra foi mais elevada no sexo masculino (18,8 g/d vs. 13,3 g/d; p=0,011), porém abaixo da recomendação. Maior consumo de gordura total foi observado no sexo feminino (47,6 g/d vs. 41,3 g/d; p=0,007). Prevalências de inadequação superiores a 80% foram observadas para a vitamina D e cálcio, em ambos os sexos. O mesmo foi observado para o magnésio nos pacientes com idade superior a 30 anos. Vitamina E, riboflavina e zinco apresentaram inadequações entre 50-75% no sexo masculino. A prevalência de inadequação foi inferior a 50% para as vitaminas A, C, tiamina, piridoxina (B6); e os minerais, cobre e selênio, em ambos os sexos. Pacientes do sexo feminino (>50 anos) apresentaram baixa inadequação de ferro (7,8%). Em conclusão, os pacientes com SM apresentaram ingestão de proteína superior ao recomendado, baixo consumo de fibra e elevadas prevalências de inadequação de micronutrientes, principalmente vitamina D, magnésio e cálcio em ambos os sexos.TCC Avaliação prospectiva de parâmetros bioquímicos em mulheres privadas de liberdade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-28) Medeiros, Naiara Oliveira de; Bagni, Ursula Viana; Barbosa, Ana Paula Dias Inocêncio; Lima, Marcos Felipe Silva deAvaliar a evolução dos parâmetros bioquímicos em mulheres encarceradas em regime fechado de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil, entre os anos de 2012 e 2015. O presente estudo é longitudinal, do tipo prospectivo, desenvolvido com 18 mulheres encarceradas em regime fechado do Complexo Penal Dr. João Chaves, localizado no município de Natal, no Rio Grande do Norte, Brasil. A coleta de dados ocorreu através dos prontuários nos meses de abril a maio de 2018 sendo registrados os resultados dos exames de sangue referentes à glicemia de jejum, colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos, ureia e creatinina. A idade média das mulheres avaliadas foi de 32 (±6,5) anos. Três anos após a avaliação inicial, observou-se um aumento significativo dos parâmetros da glicose, colesterol total, HDL, triglicerídeos e uma redução significativa da creatinina. Os valores de LDL e ureia não apresentaram mudança significativa. De acordo com uma análise prospectiva dos exames laboratoriais das mulheres privadas de liberdade, constatou-se que houve mudanças significativas ao longo dos anos estudados, sendo fatores de risco para desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e Dislipidemias. Sendo assim, destaca-se a importância de mais estudos que avaliem a real situação da população carcerária brasileira. Além da importância do acompanhamento da saúde dessas mulheres, para que possa evitar um agravo ainda maior no quadro de saúde das mesmas, como foi analisado durante a comparação dos anos.Artigo Body image distortion and dissatisfaction in incarcerated women(Revista de Nutrição, 2019) Lyra, Clélia de Oliveira; Barbosa, Ana Paula Dias Inocêncio; Bagni, Ursula VianaObjective: To investigate the prevalence of Body Image distortion and dissatisfaction and evaluate the associated factors in incarcerated women in a closed regime. Methods: Cross-sectional observational study, conducted with female inmates (n=107) in Rio Grande do Norte, Brazil. Personal sociodemographic data were collected through an interview, and the height and weight were measured to obtain the body mass index. Body image was assessed using a scale of silhouettes fi gures for Brazilian adults. Prevalence Ratios with their respective 95% Confi dence Intervals and Bland-Altman method were used in the statistical analysis. Results: A total of 83.3% of the participants were affected by body image distortion and 91.6% by body image dissatisfaction. More than a half (58.9%) wanted a lower Body Mass Index (9.01±5.25Kg/m²), however, 32.7% wanted to increase the body size (6.43±4.34Kg/m²). The sociodemographic characteristics, nutritional status (PR=0.99; 95%CI:0.89-1.11), and the time of imprisonment (PR=1.06; 95%CI:0.94-1.19) were not associated with Body Image dissatisfaction. No associations were observed between body image distortion and the time of imprisonment (PR=1.17; 95%CI:0.96-1.42) or nutritional status (PR=1.10; 95%CI:0.89-1.36). Conclusion: Most female inmates were dissatisfied with their bodies and distort their body image, indicating the need for these aspects to be included in the health promotion actions in the prison systemTCC Candomblé: práticas alimentares e possíveis repercussões sobre o estado nutricional de seus adeptos.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-16) Oliveira, Tayane Sahara Medeiros de; Bagni, Ursula Viana; Bagni, Ursula Viana; Vale, Diôgo; Lima, Marcos Felipe Silva deObjetivo: Analisar práticas alimentares relacionadas à religião dos adeptos do candomblé no Rio Grande do Norte, e as possíveis relações com o estado nutricional dos adeptos. Métodos: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório. Utilização de entrevistas estruturadas e revisão bibliográfica. Resultados: A oferenda de alimentos é um ato simbólico que concretiza um pacto entre o adepto e o seu orixá, devendo os fiéis dividir com eles sua comida e bebida, e restringir o consumo de alimentos que seu orixá tenha aversão. Durante a análise, observamos uma considerável variação de preferências alimentares entre as nações e seus respectivos orixás. Na maioria dos casos, verificamos a preferência por receitas que têm como base leguminosas e cereais. Os alimentos restritos com mais frequência são alguns tipos de carne, com destaque para a de porco. Poucos alimentos fonte de vitaminas e minerais foram citados como quizilas, com exceção das frutas cítricas que são quizilas de Oxalá. Conclusão: As práticas alimentares dos adeptos do candomblé parecem não ser determinantes para o desenvolvimento de desvios nutricionais, uma vez que uma dieta diversificada seria capaz de substituir os alimentos que geralmente são alvo de restrições ou jejuns.Artigo Capacitação em antropometria como base para o fortalecimento do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no Brasil(Revista de Nutrição, 2012-05-08) Bagni, Ursula Viana; Barros, Denise Cavalcante de; https://orcid.org/0000-0002-3355-1795Objetivo Apresentar recomendações acerca do planejamento de capacitações em antropometria em âmbito local na Atenção Primária à Saúde, a fim de subsidiar a geração de informações nutricionais de boa qualidade e fortalecer a vigilância nutricional. Métodos Diante da ausência de documentos oficiais que normatizem periodicidade, metodologia, conteúdo e outros aspectos relevantes ao adequado planejamento e execução de capacitações em antropometria em âmbito local, as recomendações apresentadas são baseadas em experiências bem-sucedidas de um Laboratório de Antropometria com vocação para formação de recursos humanos, pertencente a uma instituição federal do Rio de Janeiro. Resultados Reciclagens periódicas devem integrar de forma permanente a agenda dos serviços de saúde, sendo desenvolvidas ao menos uma vez por semestre, em pequenos grupos. Os equipamentos antropométricos devem estar disponíveis em todos os momentos, e para uma capacitação abordando peso, estatura e perímetro da cintura, deve haver, no mínimo, 1 balança, 1 antropômetro e 2 fitas antropométricas para cada 6 participantes. Uma capacitação contemplando até 3 medidas corporais deve ter carga horária mínima de 4 horas, sendo metade direcionada para sensibilização, troca de experiências e revisão das técnicas, e o restante para treinamento, identificação e correção de erros, avaliação da qualidade das medidas e discussão dos resultados. Essas atividades devem se constituir em espaço de troca de experiências que favoreça o aperfeiçoamento das técnicas considerando o contexto de atuação e dificuldades enfrentadas pelos profissionais em sua rotina. Deve-se dar ênfase na prática supervisionada das medições, pois permitem identificar e corrigir erros, assim como avaliar a precisão e exatidão dos profissionais. Conclusão O aperfeiçoamento e uniformização das capacitações em antropometria poderão favorecer o aprendizado e desenvolvimento do profissional, bem como garantir o alcance dos objetivos de promoção e vigilância em saúde do Sistema Único de SaúdeArtigo Comportamento sedentário e atividade física de escolares de uma região de baixa renda no Brasil: associações com variáveis maternas(Journal of Human Growth and Development, 2021-07) Fayh, Ana Paula Trussardi; Bezerra, Ricardo Andrade; Oliveira, Gledson Tavares Amorim; Bagni, Ursula Viana; Barbalho, Érica Roberta; Rocha, Ilanna Marques Gomes da; Araújo, Fábio Resende deIntrodução: Na última década, um número crescente de estudos tem se preocupado em investigar marcadores de Comportamento Sedentário (CS) e Atividade Física (AF) em crianças na idade escolar, por serem reconhecidos como causadores de alterações do estado nutricional nesta faixa etária. Objetivo: Analisar os fatores associados maternos sobre o CS e AF de escolares. Método: Trata-se de uma pesquisa com delineamento transversal, envolvendo 410 mães de crianças matriculadas entre o primeiro e quinto ano nas escolas municipais de Santa Cruz, RN, Brasil. Por meio da aplicação de questionários, foram investigadas variáveis socioeconômicas da família, dados maternos e hábitos relacionados ao CS e AF dos escolares, nos dias da semana e no final de semana. Para testar associações foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson e Teste Exato de Fisher. Resultados: Foi observado que uma renda inferior a um salário mínimo e menor escolaridade materna foram associados com maior deslocamento ativo das crianças (69,3%, p = 0,012 e 68,4% p = 0,022, respectivamente). As crianças de famílias com baixa renda (65,4%, p = 0,016) e que tinham seis e sete irmãos (8,2%, p = 0,023 e 7,6%, p = 0,037, respectivamente) apresentam menor CS no final de semana. Um menor grau de escolaridade materna foi associado com uma menor prática de AF durante a semana (70,8%, p = 0,024). Conclusão: Conclui-se que os fatores socioeconômicos (i.e., renda familiar e número de irmãos) e maternos (i.e., nível de escolaridade) são importantes indicadores para o tempo dispendido em comportamento sedentário e atividade física de escolaresTCC Concordância de indicadores de adiposidade em idosos institucionalizados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-10) Bezerra, Airton Cassio Teixeira; Lima, Marcos Felipe Silva de; Lima, Marcos Felipe Silva de; Bagni, Ursula Viana; Morais, Marcely Aaraújo DeIntrodução: A avaliação do estado nutricional antropométrico em idosos é imprescindível para o monitoramento do envelhecer saudável. Os indicadores de adiposidade mais utilizados na prática clínica em idosos estão relacionados à gordura subcutânea. A bioimpedância, também pode ser empregada para este fim, entretanto, apresenta limitações no uso relacionados ao custo do equipamento e ao preparo prévio do indivíduo para realização da avaliação. Objetivo: Avaliar a concordância de um indicador de adiposidade em idosos com o percentual de gordura corporal obtido a partir de bioimpedância tetrapolar. Metodologia: estudo de teste de acurácia aninhado a um estudo transversal. O estudo foi realizado em 2 instituições de longa permanência para idosos na cidade de Natal-RN. Foram incluídos no estudo os idosos residentes nas ILPI visitadas e que estavam presentes na instituição no momento da coleta de dados. Foram coletadas as medidas de peso (P), estatura (E), dobra cutânea tricipital (DCT) e dobra cutânea subescapular (DCSE) e dados de bioimpedância por meio do equipamento Biodynamics 450. O peso e a estatura foram utilizados para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), classificado segundo OMS (2000). Para classificar os dados obtidos das dobras cutâneas foram utilizados os indicadores dos estudos do Projeto SABE (2003) e do estudo de NHANES III (1998-1994) para a classificação da DCT, já para DCSE foi utilizada a classificação de FRISANCHO (1990). O percentual de gordura corporal foi obtido do equipamento de bioimpedância e por meio da fórmula de NHANES III, a partir do valor da resistência obtida por meio do equipamento. Para a análise de concordância empregou-se teste de correlação de Pearson entre as variáveis quantitativas e teste de associação do qui-quadrado para as variáveis categóricas. Foi aceito p < 0,05 como valor de significância estatística. Resultados: Foram avaliados 28 idosos. A média de idade foi de 78,9 (8,4) anos. Observou-se correlação forte e positiva entre o percentual de gordura corporal calculado pela fórmula de NHANES III e o IMC (R = 0,718). Não houve associação entre as classificações de percentual de gordura corporal e as classificações dos indicadores de adiposidade. Conclusão: Houve correlação forte e positiva somente entre o percentual de gordura corporal calculado por NHANES III e o IMC. Sugere-se utilizar os parâmetros da bioimpedância para calcular o percentual de gordura corporal por meio da fórmula de NHANES III e, na impossibilidade de usar a bioimpedância, trabalhar com o IMC.TCC Consumo alimentar de mulheres encarceradas à luz do Guia Alimentar para População Brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-23) Silva, Jéssica do Carmo; Bagni, Ursula Viana; Ursula Viana Bagni; Bagni, Ursula Viana; Barbosa, Ana Paula Dias Inocêncio; Soares, Nayara PereiraINTRODUÇÃO: Na maior parte do Brasil, as refeições dos presídios não são bem aceitas, além de conterem níveis inadequados dos nutrientes necessários para manutenção da saúde. OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar de mulheres encarceradas em regime fechado, em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. METODOLOGIA: Investigação de caráter transversal, de natureza descritiva, desenvolvido com a totalidade das mulheres encarceradas em regime fechado de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Consistiu em entrevistas acerca das alterações alimentares que surgiram em face ao encarceramento, no que diz respeito ao número de refeições, quantidade e variedade dos alimentos e qualidade geral da alimentação. Realizou-se também um recordatório 24h com cada uma das presas, detalhando todas as refeições. Os alimentos/preparações foram organizados nas 4 categorias (não processados ou minimamente processados; ingredientes culinários processados; processados; e ultraprocessados). RESULTADOS: Verificou-se que a participação de alimentos ultraprocessados foi elevada ao longo do dia, representando 10 a 30% do total de alimentos consumidos durante o dia para a maioria das mulheres. O consumo de processados também foi elevado, e para a maioria das participantes, esses alimentos representaram de 10 a 30% do seu consumo total diário. Somente para 11,5% das detentas a dieta se baseava no consumo de alimentos não-processados, minimamente processados ou ingredientes culinários processados, correspondendo a mais de 80% do total de alimentos consumidos ao longo do dia. A participação diária desses últimos alimentos nas mulheres que estavam em reclusão há mais de 12 meses foi significativamente menor do que no restante das detentas. CONCLUSÃO: A dieta das mulheres avaliadas possui níveis elevados de alimentos processados e ultraprocessados; baixo consumo de alimentos naturais e baixa aceitação pela alimentação fornecida pela empresa terceirizada, além do número reduzido de refeições realizadas ao longo do dia, resultando em uma dieta pouco saudável e pouco variada.
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