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Navegando por Autor "Costa, José Vilton"

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    TCC
    Abusividade nas anuidades de panos privados de saúde para beneficiários incluídos na faixa etária de 59 anos ou mais
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-08) Caldas, Anna Amélia Soares de Araújo; Aguirre, Moisés Alberto Calle; http://lattes.cnpq.br/0743856406326460; Costa, José Vilton; 0000-0002-4986-7356; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934
    O presente trabalho pretendeu demonstrar a presença de abusividade na cobrança de mensalidades de planos de saúde em relação aos segurados que chegam à última faixa etária existente, atualmente, qual seja: 59 anos ou mais, em se tratando de planos individuais contratados a partir de janeiro de 2004. Para tanto, inicialmente, se trouxe o histórico da saúde no país, abordando, primeiramente, o surgimento do SUS. Após, o aparecimento da saúde suplementar, objeto de estudo desta monografia. Assim, se observou o conceito de Abusividade versus os valores das mensalidades dos planos de saúde em relação aos beneficiários cuja faixa etária é de 59 anos ou mais. Isto porque, várias são as ações judiciais que solicitam revisões nos valores das mensalidades dos segurados que passam da idade da 9ª faixa etária (54 a 58 anos) para a 10ª faixa etária (59 anos ou mais), tendo em vista um alto aumento nos valores das mensalidades, quando há essa mudança de faixa. Assim, havendo a possibilidade de abusividade, os beneficiários buscam a justiça para pleitear a correção de eventual ilegalidade. Desta feita, buscou-se, através de análises atuariais (perícias atuariais), calcular os valores lícitos a serem cobrados nas 03 ações judiciais estudadas. Ao final de ditos cálculos, somados às análises das legislações vigentes, se concluiu que, nos casos aqui estudados, as empresas seguradoras de saúde suplementar cobraram, de fato, valores abusivos, sendo condenadas a devolver, em dobro, os valores recebidos outrora, bem como de forma corrigida, além de readequar as cobranças aos patamares legais. Portanto, através do estudo em comento, é possível vislumbrar como deve ser a precificação correta das mensalidades, observando, para tanto, as normas da ANS, CDC, CF e demais diplomas legais, evitando judicializações e, assim, perdas financeiras para a seguradora de saúde.
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    TCC
    Análise dos aspectos atuariais das alterações no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-12) Machado, Karolina Araújo; Costa, José Vilton; Myrrha, Luana Junqueira Dias
    O setor de saúde suplementar no Brasil é fundamental para o acesso aos serviços de saúde, sendo regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Lei 14.454, sancionada em 21 de setembro de 2022, alterou o Rol de procedimentos da ANS, tornando-o exemplificativo, o que permite a inclusão de novos exames e tratamentos não previstos inicialmente. Este trabalho visa analisar os aspectos atuariais das alterações no Rol de procedimentos da ANS antes e após essa lei, focando no impacto sobre a gestão de riscos das operadoras de saúde, especialmente em relação às receitas, despesas, cálculos de reajuste de mensalidades e comportamento dos beneficiários. Utilizando métodos atuariais quantitativos e qualitativos, a análise busca entender como a transição para um modelo exemplificativo afeta a previsibilidade dos custos e a sustentabilidade financeira das operadoras. Os resultados esperados devem fornecer subsídios para uma gestão mais eficiente e sustentável, auxiliando as operadoras a compreenderem e avaliarem o impacto das mudanças regulatórias, além de promover uma melhor compreensão das particularidades da saúde suplementar na sociedade.
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    TCC
    Análise preditiva do preço da cesta básica na cidade de Natal-RN utilizando redes neurais e séries temporais
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Damasceno, Roney Henrique Valério; Costa, José Vilton; 0000-0002-4986-7356; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; Pereira, Kelly Christina da Silva Matos; http://lattes.cnpq.br/6487864714013766
    O presente estudo busca refletir sobre a complexidade das técnicas de predição das séries temporais. No caso específico desse trabalho, o objeto de estudo trata-se do preço da cesta básica na cidade de Natal-RN. Em um empenho para contribuir com o aprimoramento e precisão de previsões, comparamos o desempenho de dois métodos distintos: o modelo tradicional ARIMA e duas abordagens mais recentes baseadas em redes neurais, especificamente as Redes Neurais Alimentadas Adiante (RNN) e Redes Neurais de Múltiplas Camadas (MLP). A pesquisa contou com a coleta de dados relacionados ao preço da cesta básica na cidade de Natal-RN, seguida pela execução e treinamento dos modelos ARIMA, RNN e MLP. Para comparar os resultados obtidos por cada um dos padrões, foram consideradas métricas de desempenho, como erro médio absoluto (EMA) e o erro quadrático médio (EQM), para avaliar a robustez de cada uma das abordagens. Os resultados obtidos revelaram, além da eficácia relativa dessas técnicas para a previsão das cestas básicas, reflexões sobre a precisão a diferentes cenários. A conclusão do estudo, por fim, aponta a relevância de considerar abordagens cujos métodos estão sendo desenvolvidos nos dias atuais, de modo particular em situações que envolvem conjunturas dinâmicas.
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    TCC
    Uma aplicação da distribuição de Zenga às receitas e despesas de operadoras de saúde no Brasil de 2007 a 2021
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-19) Victor, Ingrid Emilly Tenório; Silva Júnior, Antônio Hermes Marques da; Gonzaga, Marcos Roberto; Costa, José Vilton
    A distribuição de Zenga tem características úteis para representação de renda, finanças e distribuições atuariais, possui três parâmetros positivos, μ, α e θ, sendo μ correspondente ao valor esperado, α estimador que dá forma a cauda à direita e θ a distribuição ao redor da média, serão discutidos e analisados o método dos momentos e a máxima verossimilhança como técnica de estimação dos parâmetros. Este trabalho apresenta uma introdução teórica à distribuição de Zenga e a sua aplicação prática em dados financeiros de operadoras na modalidade cooperativa médico-hospitalar disponibilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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    TCC
    Avanços e retrocessos na expectativa de vida ao nascer, por sexo no Rio Grande do Norte e mesorregiões: análise de mudanças nas taxas de mortalidade antes, durante e após a pandemia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-13) Santos, Marta Eliene Alves dos; Gonzaga, Marcos Roberto; 0000-0002-6088-3453; http://lattes.cnpq.br/3332143224735260; http://lattes.cnpq.br/0330331499493669; Costa, José Vilton; 0000-0002-4986-7356; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934
    O presente trabalho de conclusão de curso tem por objeto de estudo a análise do impacto de mudanças nas taxas de mortalidade por idade e sexo na expectativa de vida ao nascer no Estado do Rio Grande do Norte do Brasil e suas mesorregiões Oeste Potiguar, Central Potiguar, Agreste Potiguar e Leste Potiguar, no período de 2000, 2010, 2019 a 2023, distribuídos em períodos antes da pandemia, que sobrepõe a pandemia e depois da pandemia. Nessa perspectiva, é importante detalhar que a pandemia da Covid-19 teve início no Brasil em março de 2020, evidenciando-se estar diretamente relacionada com a faixa etária da população, causando maiores riscos de mortalidade para a população adulta, idosa e indivíduos com comorbidades. A variação na mortalidade por idade e sexo gera mudanças que podem impactar na expectativa de vida ao nascer. Os resultados indicam que, nos períodos antes da pandemia, aumentos na expectativa de vida estiveram mais associados à diminuição da mortalidade nas primeiras idades. Durante a pandemia houve estagnações ou retrocessos na expectativa de vida das regiões analisadas. Percebeu-se que, diferenças regionais de mortalidade no Rio grande do Norte têm sido associadas a desigualdades regionais e socioeconômicas, todavia, maiores retrocessos na expectativa de vida ao nascer ressaltam-se maiores em áreas mais pobres.
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    TCC
    Cashback na saúde suplementar: um estudo de caso na definição do preço médio de mensalidade
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-02) Cunha, Pedro Gricélio da; Jesus, Jordana Cristina; Costa, José Vilton
    A saúde suplementar no Brasil vem apresentando constantes aumentos dos custos, devido a fatores como aumento na frequência de utilização, crescimento do valor dos insumos, revisão do rol de procedimentos, novas tecnologias em saúde e tendências de envelhecimento da massa de usuários. Esses constantes aumentos pressionam a sustentabilidade financeira do setor, representando um desafio crescente. Perante este cenário, pensou-se no desenvolvimento de uma precificação de plano de saúde com base em premissas atuariais e com a incorporação de custos de um sistema de recompensa “cashback”. Esse sistema é uma politica de retorno de quantia ou percentual, no acúmulo de pontos mediante a forma de utilização do plano. O objetivo desse trabalho é desenvolver um produtor inovador do ponto de vista atuarial, com uma metodologia inédita que estima o preço de mensalidade para um plano individual/familiar com coparticipação e com o cashback a partir de informações obtidas da Agência Nacional de Saúde (ANS) e da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. O estudo foi aplicado ao caso do Estado de São Paulo, onde se concentra o maior contingente de usuários de planos de saúde no Brasil. Para a composição da mensalidade foram observadas a Nota Técnica de Registro de Produto (NTRP), os custos com as despesas assistenciais, as regras de coparticipação, a margem de segurança estatística e carregamentos, além do filtro das variáveis que responderiam ao cashback. O método do sistema de recompensa foi obtido por meio de critérios estabelecidos para o segmento clínico; a prevenção de doenças crônicas; as mudanças de estilo de vida; a saúde mental do usuário; os esforços para o rastreamento de doenças; o uso adequado da rede credenciada de médicos generalistas; bem como o uso controlado de serviços de pronto-atendimento. Em relação às condições de uso, ganha o cashback os usuários que procuraram médico generalista, que fizeram atividade física, exame preventivo, tratamento, dieta, consulta preventiva, dentro outros. O resultado encontrado de cashback foi uma média ponderada de 25,16% que será incluída na mensalidade do plano individual/familiar como uma espécie de carregamento. Já a sinistralidade apresentou um percentual médio de 47,21%. Mesmo com a aplicação do método de precificação apontado por resolução da ANS, ressalta-se que os insumos para os cálculos são premissas atuariais, que podem vir ou não a se confirmar com os dados observados em uma operadora. Então, faz-se necessário a aplicação em outro estudo com um banco de dados de uma operadora, com custos assistenciais e frequências por usuário, para assim evidenciar a validade do modelo proposto. Uma revisão nos critérios e percentuais propostos na verificação de outros cenários. Por fim, é indicado que os critérios para o cashback sejam embasados em princípios éticos, em revisão da literatura sobre saúde e comportamento em relação ao uso de um plano de saúde com cashback.
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    TCC
    Comparação do método determinístico e estocástico aplicado ao cálculo do fundo garantidor de benefícios de riscos nos Regimes Próprios de Previdência Social
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-19) Teixeira, Danilo Magno de Oliveira; Costa, José Vilton; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; http://lattes.cnpq.br/4457870591296449; Myrrha, Luana Junqueira Dias; http://lattes.cnpq.br/9464473185586596
    No âmbito da Previdência Social, comumente são utilizadas metodologias determinísticas para os cálculos das reservas matemáticas, que se caracteriza por ser um método que se utiliza de expressões matemáticas para se alcançar o resultado pontual do valor esperado. Por outro lado, a metodologia estocástica, embora não amplamente utilizada, pode alcançar os mesmos resultados produzidos pela metodologia determinística. Para realizar as comparações entre esses métodos foi utilizado como objeto de estudo a Instrução Normativa nº 3 de 2018, que estabeleceu a obrigatoriedade da constituição de um Fundo Garantidor de Benefícios (FGB) para determinados tipos de benefícios, entre eles, a aposentadoria por invalidez (e a pensão por morte dela decorrente) e a pensão por morte de segurados ativos. Dessa forma, foi demonstrado o cálculo do FGB através dos dois métodos propostos, e em seguida foram apresentados os resultados dos cálculos. Ficou evidenciado que os dois métodos resultam no mesmo valor esperado. No entanto, o método estocástico se destacou por disponibilizar também a realização de estudos da variabilidade dos resultados, permitindo tomadas de decisões para gerenciamento dos riscos de déficit atuarial devido à aleatoriedade inerente aos cálculos.
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    Artigo
    Conditional cash transfer program effects on anthropometric index from children in latin america: a systematic review
    (Scientific Research Publishing, 2016) Melo, Larissa Grace Nogueira Serafim de; Uchoa, Severina Alice da Costa; Cobucci, Ricardo Ney Oliveira; Costa, José Vilton; Costa, Antonio José do Nascimento Gouveia; Gois, Isabella Tarciana Pinheiro de; Gomes, Mirella Cristina Silveira
    Introduction: To compare the Brazilian conditional cash transfer program, the “Bolsa Família” with the similar programs found in Latin America regarding its effects in the children’s growth and development. Methods: The systematic review contemplated the Scopus, Embase, Pubmed, Scielo and Lilacs data bases. The inclusion criteria were epidemiological quantitative, observational, descriptive and analytical studies that had as target public children contemplated by the income transfer program with health conditionalities in Latin America. Narrative reviews related to the research theme were excluded as well as systematic reviews with or without meta-analysis related to the research theme. Results: The titles and abridgements review from 1007 articles resulted in the selection of 17 complete studies. After the quality analysis of these, as well as the application of the inclusion criteria, 10 articles were included in this review. Among the types of epidemiologic studies selected to compose this systematic review, 3 are cohort analytical studies. Conclusion: Studies carried out in Brazil, Mexico, Ecuador and Nicaragua were selected and indicated the positive effects that the conditional income transfer brought to the anthropometric index from beneficiary children in the researched countries
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    TCC
    Decomposição da esperança de vida no Brasil entre 2010 e 2020 por idade, sexo e causa de morte: impacto da Covid-19 na expectativa de vida no Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Brito, Pedro Lucas Fernandes; Gonzaga, Marcos Roberto; Costa, José Vilton
    No final do ano de 2019 uma nova doença apareceu no mundo, a covid-19. Os primeiros casos começaram na China, mas pouco tempo depois ela se espalhou para todo o mundo. No Brasil o vírus chegou no início de fevereiro e logo começou a se espalhar por todas as regiões, afetando o nível e padrão de mortalidade no país. A variação da mortalidade por idade e causas gera mudanças que podem ser ou não explícitas na expectativa de vida. O objetivo é analisar os efeitos diretos e indiretos da pandemia pela Covid-19 na expectativa de vida por sexo e idade para o Brasil. Para isso foi utilizado os dados dos censos demográficos de 2010 e 2022 realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além dos dados de óbitos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Os resultados indicaram que não houve um avanço na expectativa de vida entre os anos estudados, e que o principal motivo desse não avanço foi a COVID-19 tanto diretamente com mortes causadas por ela quanto indiretamente com óbitos que poderiam não existir caso a pandemia não tivesse ocorrido.
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    Dissertação
    Desigualdades regionais na adesão ao exame Papanicolau para rastreamento do câncer do colo do útero e fatores associados: uma análise com dados da pesquisa nacional de saúde 2019
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-26) Luna, Danielle Fernandes de; Costa, José Vilton; https://orcid.org/0000-0002-4986-7356; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; http://lattes.cnpq.br/6642218099118854; Meira, Karina Cardoso; Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo
    As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), incluindo o câncer, representam um desafio significativo para a saúde pública global. No Brasil, o câncer do colo do útero é um dos mais incidentes entre as mulheres, com elevadas taxas de mortalidade, apesar das medidas de prevenção primária (vacinação contra HPV) e secundária (exame Papanicolau). O rastreamento organizado por meio do exame Papanicolau é essencial para a detecção precoce, tratamento oportuno e redução da mortalidade. No entanto, tendo em vista o caráter oportunístico do rastreamento ao câncer do colo do útero no Brasil, a adesão ao exame preventivo varia entre as regiões do país, refletindo desigualdades sociais e de acesso aos serviços de saúde. Este estudo teve como objetivo estimar as prevalências e verificar os fatores sociodemográficos e posse de plano de saúde associados à realização do exame de Papanicolaou nos últimos três anos para rastreamento do câncer de colo do útero entre mulheres de 25 a 64 anos no Brasil - com ênfase nos diferenciais regionais - bem como caracterizar os motivos autorrelatados para a não realização do exame, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019. Utilizando os dados da PNS de 2019, foram aplicados modelos de regressão de Poisson com variância robusta para examinar a associação entre a realização do exame e variáveis sociodemográficas, como idade, escolaridade, renda, raça/cor da pele, local de residência e posse de plano de saúde, com as razões de prevalência brutas e ajustadas estimadas com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Os resultados confirmam desigualdades regionais na adesão ao exame de Papanicolau, com a região Nordeste apresentando 76,4% de cobertura do exame Papanicolau entre as mulheres de 25 a 64 anos, em contraste com as regiões Sul e Sudeste que apresentaram taxas de 84,8% e 84,1%, respectivamente. Fatores sociodemográficos influenciam a realização do exame, sendo a maior adesão ao exame entre mulheres de 35 a 44 anos, especialmente no Sul (88,6%) e Sudeste (88,2%), com maior escolaridade (90,5% no Sul) e renda acima de três salários mínimos (93,9% no Sul), moradoras de áreas urbanas (85,4% no Sul), e que possuem plano de saúde (92,8% no Norte) em comparação às usuárias do SUS (74,0% no Nordeste). Na análise bruta a variável raça/cor da pele não atingiu os parâmetros do valor de p<0,20, utilizados neste estudo para considerar a variável significativa estatisticamente, apesar das diferenças encontradas. Na análise ajustada destaca-se a queda na prevalência do exame no grupo de 55 e 64 anos, especialmente no Nordeste e Sul (-6%). Em relação a renda e escolaridade, as maiores prevalências estão entre as mulheres com renda superior a 3 salários mínimos, no Nordeste e Centro-Oeste (+10%), e com ensino médio completo ou superior incompleto, no Norte (+18%) e Nordeste (+16%). A prevalência da realização do exame para mulheres que possuem plano de saúde também é um destaque em todas as regiões, em especial para o Norte (+12%). Quando se trata das principais barreiras para a não realização do exame, o desconhecimento sobre sua importância, foi a mais citada em todas as regiões. Esses resultados reforçam a necessidade de políticas públicas que ampliem a cobertura do rastreamento, reduzindo desigualdades regionais, socioeconômicas, à distribuição desigual de infraestrutura de saúde, com a concentração de unidades básicas e profissionais especializados nas regiões Sul e Sudeste. Os achados reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à equidade no acesso à saúde preventiva, considerando fatores regionais e sociodemográficos para otimizar o rastreamento do câncer do colo do útero e reduzir desigualdades. O fortalecimento da Atenção Primária à Saúde e estratégias de educação em saúde são essenciais para aumentar a adesão ao exame em todas as regiões do país.
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    Dissertação
    Diferenciais de fecundidade e desenvolvimento rural nas microrregiões da região Nordeste em 2010
    (2019-05-29) Almeida, Ruana Raila de Freitas Araújo; Costa, José Vilton; ; ; Aguirre, Moisés Alberto Calle; ; Ojima, Ricardo; ; Ribeiro, Adriana de Miranda;
    Esta dissertação buscou analisar os diferenciais de fecundidade rural por níveis de desenvolvimento rural nas microrregiões da região Nordeste no ano de 2010. Especificamente, para quantificar o conceito de desenvolvimento rural, este estudo se baseou nos índices de origem europeia, mais precisamente o Índice de Desenvolvimento Rural da OCDE, já replicado no Brasil para analisar a presença de diferentes níveis de desenvolvimento rural existentes. Para que, a partir da quantificação desses conceitos e do desenvolvimento de um Índice de Desenvolvimento Rural (IDR), por meio da seleção de variáveis populacionais, demográficas, econômicas e de bem-estar social, seja possível analisar o comportamento reprodutivo, expresso pelas taxas de fecundidade, em diferentes níveis de desenvolvimento rural. A base de dados utilizada no estudo foi o Censo Demográfico 2010, e o Censo Demográfico 2000 foi utilizado para composição do cálculo de uma variável do IDR. Os resultados encontrados sugerem que a região Nordeste possui um IDR = 0,39, resultado esse bem distante do ideal, que seria próximo de 1. O que classifica os territórios rurais da região, em média, com baixo desenvolvimento rural. Porém, ao desagregar o IDR por microrregiões, estimou-se que quase 48% da população rural residem em territórios classificados em médio nível de desenvolvimento rural com uma TFT rural igual a 2,85 filhos por mulher. Entre as microrregiões consideradas de baixo desenvolvimento rural, apenas 6,4% apresentavam uma TFT igual ou inferior a 2,1 filhos por mulher, sendo a maior proporção de microrregiões nessas condições as classificadas com alto desenvolvimento rural. O estudo concluiu que 34% das microrregiões estudadas resultaram em uma TFT rural entre 2,11 e 2,60 filhos por mulher, maior proporção encontrada, apresentando ainda uma considerável quantidade de microrregiões com TFT rural acima de 3,1 filhos por mulher (32%).
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    Dissertação
    Diferenciais regionais nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis e fatores associados na população adulta brasileira em 2019
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-20) Carvalho, Fredna Marta da Costa Morais; Costa, José Vilton; https://orcid.org/0000-0002-4986-7356; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; http://lattes.cnpq.br/8377190257732863; Meira, Karina Cardoso; https://orcid.org/0000-0002-1722-5703; http://lattes.cnpq.br/2185382192736832; Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo
    As doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus, representam um desafio significativo para a saúde global. Em 2019, essas enfermidades foram responsáveis por 738.371 óbitos no Brasil, dos quais 41,8% ocorreram prematuramente. As doenças crônicas são influenciadas por diversos fatores de risco, que podem ser classificados como não modificáveis, como sexo, idade e genética, ou modificáveis, incluindo tabagismo, inatividade física, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e uma alimentação não saudável, caracterizada pelo consumo inadequado de frutas e verduras. O presente estudo tem como objetivo analisar os diferenciais regionais nos comportamentos de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis e os fatores associados a esses comportamentos na população brasileira entre 30 e 69 anos, no ano de 2019. A escolha desse grupo etário é justificada por estar alinhada com o foco do Plano de Ação Estratégica para o Enfrentamento das DCNTs e por representar uma fase produtiva da vida, na qual os óbitos prematuros exercem um impacto significativo na saúde pública e no desenvolvimento socioeconômico. Para atingir esse propósito, foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. As variáveis dependentes do estudo são: tabagismo, inatividade física, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e consumo inadequado de frutas e verduras. As variáveis independentes consistem em um conjunto de características sociodemográficas e de saúde. A análise estatística foi conduzida por meio de modelos de regressão de Poisson com variância robusta para explorar as associações entre os fatores de risco comportamentais e as variáveis independentes, estimando-se as razões de prevalência bruta e ajustadas, juntamente com os respectivos intervalos de confiança de 95%. Os resultados revelam que a região Norte tem a maior prevalência para a inatividade física no tempo livre ou lazer (77,1%) e para o consumo inadequado de furtas, legumes e verduras (76,8%). A região Nordeste foi mais prevalente para o consumo inadequado de frutas, verduras e legumes (73,3%) e simultaneidade dos fatores de risco (66,3%). Na região Centro-Oeste, destaca-se a maior prevalência de consumo excessivo de bebidas alcoólicas (19,5%). Quanto a região Sul, observou-se maior prevalência de inatividade física no tempo livre ou lazer (76,5%) e para tabagismo (16%). Por fim, na região Sudeste, a maior prevalência é para o tabagismo (16,5%).
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    Dissertação
    Diferenciais socioeconômicos e demográficos na expectativa de vida saudável dos idosos para o Brasil e grandes regiões em 2013
    (2018-02-02) Santos, Ewerton da Silva; Gonzaga, Marcos Roberto; https://orcid.org/0000-0002-6088-3453; http://lattes.cnpq.br/3332143224735260; http://lattes.cnpq.br/6001224503379451; Costa, José Vilton; https://orcid.org/0000-0002-4986-7356; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; Meira, Karina Cardoso; https://orcid.org/0000-0002-1722-5703; http://lattes.cnpq.br/2185382192736832; Camargos, Mirela Castro Santos; https://orcid.org/0000-0003-1151-3533; http://lattes.cnpq.br/5464067545038775
    A população brasileira vem passando por uma rápida mudança em sua estrutura etária, como consequência de mudanças em sua dinâmica demográfica. Nesse contexto, observa-se uma redução na proporção de crianças e jovens, rapidez no processo de envelhecimento populacional e aumentos tanto na expectativa de vida ao nascer quanto na longevidade da população. Com ganhos de sobrevivência em quase todas as idades, em especial a partir dos 60 anos, analisar as condições de saúde dessa população sobrevivente sendo cada vez mais longeva é importante para identificar a qualidade desse tempo de vida adicional. Não obstante, sendo o Brasil um País de contrastes regionais, é importante analisar os impactos do envelhecimento populacional e dos ganhos de longevidade diante dos diferentes contextos socioeconômicos e demográficos nas Grandes Regiões do Brasil. Este estudo estimou e analisou um indicador que incorpora, conjuntamente, mudanças no nível de mortalidade e nas condições de saúde da população idosa, por características socioeconômicas e demográficas entre as Grandes Regiões do Brasil em 2013. As informações sobre mortalidade foram extraídas das tábuas oficiais de mortalidade de 2013 publicadas pelo IBGE. Enquanto que, a condição de saúde da população foi obtida com base nas informações sobre atividades da vida diária, coletadas na Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Assim, analisaram-se os diferenciais regionais, socioeconômicos e demográficos na Expectativa de Vida Livre de Incapacidade dos idosos residentes no Brasil em 2013. Como principais resultados observou-se que as mulheres viviam mais do que os homens, mas estavam em desvantagem em termos de EVLI. Para o Brasil, aos 60 anos, uma mulher teria uma sobrevida ativa de 19,4 anos e poderia esperar viver 4,0 anos com incapacidade funcional, os valores para a população masculina seriam 17,3 e 2,6 anos, respectivamente. O subgrupo dos menos escolarizados, que vivem no Norte e Nordeste brasileiro, é o que apresenta maior desvantagem em termos de EVLI, além de estarem abaixo da média nacional. No entanto, diferenças por raça e educação não foram estatisticamente significativas na maioria das Grandes Regiões. Verificar os diferenciais na EVLI é importante, pois os resultados podem servir como subsídio para a avaliação e planejamento das políticas públicas voltadas aos cuidados com o idoso, definindo prioridades para hábitos e estilos de vida saudáveis, minimizando demandas futuras na área da saúde, com uma maior atenção para aqueles que se encontram em desvantagens.
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    Dissertação
    Estimativas de mortalidade infanto-juvenil para as mesorregiões do Brasil para o decênio 2000/2010
    (2016-08-19) Azevedo, Felipe Inácio Xavier de; Freire, Flávio Henrique Miranda de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/7623751650258443; ; http://lattes.cnpq.br/3332143224735260; ; http://lattes.cnpq.br/1972003657091211; Lima, Everton Emanuel Campos de; ; http://lattes.cnpq.br/0866511972839867; Costa, José Vilton; ; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934
    A queda acentuada dos níveis de mortalidade e a melhoria na qualidade dos registros vitais no Brasil foram processos generalizados nas últimas décadas, porém, com importantes contrastes regionais. Estimativas de taxas específicas de mortalidade, em algumas regiões do país, ainda representam um desafio para os demógrafos. Dentre as limitações destacam-se a alta variabilidade por idade nas taxas e a cobertura incompleta dos registros vitais. Os métodos demográficos para avaliação e correção do subregistro de óbitos nas primeiras idades possuem aplicabilidade limitada em populações subnacionais que experimentaram uma rápida e intensa desestabilização da sua estrutura etária, especialmente em níveis geográficos mais desagregados. Assim, o objetivo desse estudo é propor estimativas indiretas para a mortalidade infanto-juvenil, de 0 a 14 anos, com base na mortalidade adulta estimada para as mesorregiões do Brasil no decênio 2000/2010. As fontes de dados deste estudo são: Human Mortality Database (HMD), Censo 2010, Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e estimativas de mortalidade adulta para as mesorregiões do Brasil. Duas propostas metodológicas foram empregadas, ambas utilizam modelos de regressão que pressupõe a existência de uma forte relação da mortalidade na infância com a mortalidade adulta. Ambas as propostas, evidenciam padrões de mortalidade com maiores níveis de mortalidade infanto-juvenil nas mesorregiões das regiões Norte e Nordeste do país. Os resultados apontam que as taxas de mortalidade estimadas segundo o modelo proposto por Wilmoth et al. apresentam, em geral, maior heterogeneidade entre as mesorregiões de um mesmo estado, especialmente entre os homens. De um modo geral, os resultados obtidos apontam para níveis mais baixos mortalidade feminina com padrões mais homogêneos, em comparação à mortalidade masculina. Dentre os métodos empregados, o modelo proposto por Wilmoth et al se mostra promissora para estimativas indiretas da mortalidade infanto-juvenil em áreas com mais baixa qualidade dos registros vitais.
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    Dissertação
    Estimativas de mortalidade para a região nordeste do Brasil em 2010: uma associação do método demográfico equação geral de balanceamento, com o estimador bayesiano empírico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-15) Justino, Josivan Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/7623751650258443; ; http://lattes.cnpq.br/6470296449367089; Gonzaga, Marcos Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/3332143224735260; Lima, Everton Emanuel Campos de; ; http://lattes.cnpq.br/0866511972839867; Costa, José Vilton; ; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; Queiroz, Bernardo Lanza; ; http://lattes.cnpq.br/7581282834093314
    Um dos grandes desafios atuais da demografia é obter estimativas de mortalidade, de maneira consistente, principalmente em pequenas áreas. A carência destas informações, dificulta ações de saúde pública e leva ao comprometimento da qualidade de classificação de óbitos, gerando preocupação por parte dos demógrafos e epidemiologistas na obtenção de estatísticas confiáveis da mortalidade no País. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é obter estimativas de fatores de ajuste de óbitos para correção da mortalidade adulta, por estados, mesorregiões e grupos etários na região nordeste, em 2010. A proposta está pautada sobre duas linhas de observação: uma demográfica e outra estatística, considerando também duas áreas de abrangência nos estados da região Nordeste, as mesorregiões como áreas maiores e os municípios como pequenas áreas. O principio metodológico é usar o método demográfico Equação Geral e Balanceamento ou General Growth Balance, para corrigir os óbitos observados, nas áreas maiores (mesorregiões) dos estados, por estas serem regiões menos propícias a quebra dos pressupostos metodológicos. Em seguida, será aplicado o método estatístico estimador bayesiano empírico, considerando como soma dos óbitos nas mesorregiões, o valor de óbito corrigido pelo método demográfico e como referência de observação de área menor os óbitos observados nas pequenas áreas (municípios). Como resultados desta combinação, um efeito de suavização do grau de cobertura dos óbitos é obtido, fruto da associação com o estimador bayesiano empírico e a possibilidade de avaliar o grau de cobertura de óbitos por grupos etários em nível de municípios, mesorregiões e estado, com a vantagem de estimar fatores de ajuste, conforme o nível de agregação desejado. Os resultados agrupados por estado, apontam para uma melhora significante do grau de cobertura de óbitos, segundo a combinação dos métodos com valores acima de 80%. Alagoas (0,88), Bahia (0,90), Ceará (0,90), Maranhão (0,84), Paraíba (0,88), Pernambuco (0,93), Piauí (0,85) , Rio Grande do Norte (0,89) e Sergipe (0,92). Os avanços no controle do registro das informações no sistema de saúde, associado às melhorias nas condições socioeconômicas e de urbanização dos municípios, na última década, proporcionaram uma melhor qualidade do registro das informações de óbitos nas pequenas áreas
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    Artigo
    Fatores associados ao custo das internações hospitalares por doenças infecciosas em idosos em hospital de referência na cidade do Natal, Rio Grande do Norte
    (FapUNIFESP (SciELO), 2015) Piuvezam, Grasiela; Freitas, Marise Reis de; Costa, José Vilton; Freitas, Paula Alves de; Cardoso, Poliana Marise de Oliveira; Medeiros, Ana Claudia Moraes; Campos, Raissa Oliveira; Mesquita, Gabriella Xavier Barbalho; https://orcid.org/0000-0002-2343-7251
    Este estudo analisou os fatores associados ao custo direto das internações por doenças infecciosas em idosos. Realizou-se um estudo de caso dos custos de internações em idosos com 60 ou mais anos, internados em um hospital de referência no município de Natal, estado do Rio Grande do Norte, durante o período de janeiro de 2005 a dezembro de 2009. O modelo de Regressão Linear Múltipla (log-linear) foi aplicado para analisar os fatores associados aos custos de internação. Os resultados do modelo de regressão mostraram que cada dia adicional de internação determinou um acréscimo de 3% na média dos gastos e internações que evoluíram para óbito produziram um aumento de 71,6% nos custos em relação às internações dos pacientes que receberam alta
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    TCC
    Gerenciamento de riscos nas atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural de 2006 a 2014 no Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-30) Silva, Geyslla Rosália Tomaz da; Aguirre, Moisés Alberto Calle; Costa, José Vilton; Fernández, Luz Milena Zea
    A exposição a riscos é algo iminente e passível de acontecer em toda e qualquer atividade, além disso, a gravidade desses riscos é que definirá a proporção dos sinistros provocados por eles, bem como o impacto sobre os envolvidos. Na área de Exploração e Produção (E&P) de petróleo e gás natural, a maioria dos sinistros é de alta gravidade, pois tem seus impactos refletidos na questão ambiental, agredindo o meio ambiente no caso dos derrames de substâncias no mar, por exemplo, além de possuir impactos refletidos também na questão financeira, uma vez que envolvem grandes perdas econômicas para as indústrias do setor, bem como no tocante às situações consideradas ainda mais graves, quando da ocorrência de óbitos dos trabalhadores envolvidos nas atividades. Partindo dessa premissa, o presente trabalho terá como finalidade realizar uma análise do gerenciamento de riscos nas atividades deste setor praticadas no período entre 2006 e 2014 no Brasil; tal análise será voltada para a observação do histórico de sinistros ocorridos, realizando com isso análises de estatística descritiva e de séries temporais para notar como se comportaram os sinistros ligados às operações de E&P, por conseguinte, serão feitas predições para verificar quais as ocorrências futuras de cada tipo de sinistro, averiguando sobretudo se a tendência indicada no período dos dados observados permanecerá inalterada ou se se alterará com o passar dos anos. Espera-se, ao final, demonstrar maneiras de realizar melhorias no tocante a dirimir ainda mais a ocorrência de sinistros, apresentando soluções que se mostrem viáveis de serem postas em prática não somente pelas indústrias de petróleo e gás natural, mas sim para toda e qualquer empresa que busque alcançar a excelência de possuir zero sinistros ligados às suas operações.
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    Dissertação
    O impacto das mortes de jovens adultos por causas externas na variabilidade da idade à morte no Brasil de 2000 a 2020
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-18) Mesquita, Gabriel Dias Braga; Gonzaga, Marcos Roberto; https://orcid.org/0000-0002-6088-3453; http://lattes.cnpq.br/3332143224735260; http://lattes.cnpq.br/1290558726527717; Rocha, Alane Siqueira; Queiroz, Bernardo Lanza; Costa, José Vilton
    A partir de 1940 houve uma mudança no perfil de morbi-mortalidade do Brasil caracterizada por uma queda abrupta na mortalidade, aumento na expectativa de vida, queda na mortalidade infantil e mudanças nas principais causas de morte, o que tornaria o processo de compressão-retangularização possível de ser observado no país. Todavia, por mais que a mudança no perfil da morbi-mortalidade brasileira possa ter facilitado a possível ocorrência desse processo as mortes prematuras podem agir como um freio. Dentre as causas de mortes prematuras principais em todo o mundo estão as denominadas causas externas, que representam importante parcela dos óbitos. Explica-se que as causas externas são as principais causas que compõem o fenômeno demográfico da corcunda de mortalidade. Diante disso, o objetivo geral desse trabalho é avaliar qual o impacto das mortes de jovens adultos por causas externas na variabilidade da idade à morte nas Unidades Federativas (UFs) do Brasil entre 2000 e 2020. Pretende-se determinar também quais causas de morte mais contribuíram para o excesso de mortalidade entre jovens adultos brasileiros e calcular as medidas de localização, extensão e dimensionamento das corcundas de mortalidade estimadas. Como resultados observou-se que as corcundas de mortalidade estimadas para os homens são maiores do que as estimadas para mulheres. Dentre os homens, de forma geral, observou-se que para os estados do Norte e Nordeste houve um aumento considerável das medidas de magnitude entre 2010 e 2020. Já para os estados do Sudeste e Sul, a tendência observada foi de aumento dessas medidas entre 2000 e 2010. Para as mulheres as variações dessas medidas apresentadas foram menores. As principais causas de morte observadas entre os jovens adultos homens são a violência e os acidentes de trânsito. Entre as mulheres as principais causas de morte observadas entre as jovens adultas são violência, acidentes de trânsito e complicações da gravidez, do parto e do puerpério. Por meio das medidas de variabilidade da idade à morte foi possível concluir que caso houvesse uma desconsideração do componente da corcunda de mortalidade estimado as medidas distância interquartílica da idade à morte (DIM) e menor intervalo etário em que ocorre a concentração de 50% dos óbitos (C50) sofreriam reduções, acompanhadas de aumentos na idade mediana à morte e no desvio-padrão (DP) para ambos os sexos e em todos os anos. Apesar disso, pode-se afirmar que é observado para o Brasil em todos os estados analisados uma diminuição da variabilidade da idade à morte.
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    TCC
    Impactos da pandemia da COVID-19 no índice de sinistralidade das operadoras de saúde suplementar do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-09) Silva, Thercia Rodrigues Santos da; Costa, José Vilton; 0000-0002-4986-7356; http://lattes.cnpq.br/2024838537927934; Jesus, Jordana Cristina de; 0000-0003-1021-1787; http://lattes.cnpq.br/9522344427259741
    Estudo descritivo com o propósito de avaliar os impactos da pandemia da COVID-19 no índice de sinistralidade das Operadoras de Saúde Suplementar do Brasil por meio das análises das demonstrações contábeis, dos dados assistenciais e cadastrais disponibilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para tanto, foram avaliadas todas as operadoras em atividade que ofertam cobertura de assistência médica, com ou sem odontologia, e que possuem beneficiários ativos no período entre o primeiro trimestre de 2018 e o segundo trimestre de 2022. No ano de 2020, houve uma redução significativa na sinistralidade, porém esse indicador voltou a crescer a partir do segundo trimestre de 2021. Diante do exposto, foi possível concluir que a pandemia da COVID-19 não afetou negativamente as Operadoras de Planos de Assistência à Saúde até 2020, porém a tendência de crescimento observada a partir do segundo trimestre de 2021 oferece riscos de médio e longo prazo às operadoras.
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    Dissertação
    Perfil sociodemográfico dos estudantes concluintes do ensino superior no Brasil em 2017
    (2019-08-27) Bezerra, Adriel Felipe de Araújo; Aguirre, Moises Alberto Calle; ; ; Costa, José Vilton; ; Soares, Weber;
    A educação brasileira passou por um período de expansão cuja cobertura do ensino fundamental ultrapassou os 95% na década de 1990. Na outra ponta do sistema educacional, o ensino superior experimentou uma expansão substantiva a partir do final da década de 1990 e, sobretudo, nos anos 2000. Embora o número de vagas e ingressantes tenha aumentado, o de concluintes não acompanhou proporcionalmente essa tendência. Na verdade, há registro até de uma queda no número de concluintes. Por outro lado, as políticas de incentivo do crescimento do sistema de ensino superior deram suporte a uma noção mercantil da educação, privilegiando o ramo privado – que ocupa mais de 80% do ensino superior brasileiro. Essa questão abre espaço para a discussão sobre a existência de uma real democratização do ensino superior ou para sua massificação. A literatura sugere que os estudantes do ensino superior podem ter um condicionamento quanto à escolha do curso (acesso), desempenho, permanência e promoção (conclusão) relativo à sua origem social, situação econômica, gênero e raça/cor. Dessa forma, o capital cultural e econômico provenientes do pertencimento a determinada classe social pode influenciar a capacidade dos indivíduos no sentido de limitar sua liberdade de escolha e possibilidades objetivas de alcançar uma promoção educacional, como é a proposta de um sistema de ensino democrático. Para sustentar essa discussão, o presente trabalho tem o objetivo de traçar o perfil sociodemográfico da população de estudantes concluintes de cursos de ensino superior por meio da utilização da base de dados do ENADE 2017. Com base nos conceitos de capital cultural e econômico é possível traçar o perfil dos estudantes de graduação que sejam concluintes de seus cursos através do método Grade of Membership (GoM), que calcula o pertencimento a determinados perfis e com grau variado de pertencimento, de acordo com a lógica dos conjuntos difusos. Entre os resultados, percebeu-se que os indivíduos com menor capital cultural, menor capital econômico e, em geral, de instituições privadas de ensino superior têm uma menor participação na condição de concluintes ao passo que indivíduos com capital cultural e econômico elevados e de instituições de ensino superior públicas têm maior participação na condição de concluintes, melhor desempenho no exame do ENADE e suporte institucional (bolsas acadêmicas, auxílios, oportunidades na participação em atividades no exterior, etc.). Por fim, espera-se dar subsídio a políticas de combate às desigualdades educacionais.
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