Navegando por Autor "Melo, Illana Louise Pereira de"
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TCC Análise da composição centesimal do fruto camucá (Plinia rivularis) da região de Serra Verde, Lajes Pintadas-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-06) Moura, Heider Heverton soares de; Scattone, Katya Anaya Jacinto; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; http://lattes.cnpq.br/7632524600986257; https://lattes.cnpq.br/7737394033806187; Luz, Anna Beatriz Santana; https://orcid.org/0000-0002-5565-7101; http://lattes.cnpq.br/4235075328735028; Dantas, Dayene Louyse Lírio; https://orcid.org/0000-0002-8174-6597; http://lattes.cnpq.br/7318565313823944As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) são espécies vegetais que possuem uma ou mais partes comestíveis, capazes de enriquecer a dieta com nutrientes e oferecer propriedades benéficas à saúde. Esta pesquisa visou determinar a composição centesimal dos frutos camucá (Plinia rivularis), uma PANC comum na Mata Atlântica. As amostras de Camucá foram coletadas na comunidade de Serra Verde/RN, localizada no município de Lajes Pintadas/RN. Foram analisados os teores de umidade, cinzas, fibras, proteínas, lipídios, carboidratos e determinou-se o valor energético total. O fruto integral (polpa com casca) apresentou altos teores de umidade (85,47 g/100g), o que indica alta suscetibilidade à deterioração, impactando na vida útil do fruto, e possui como principal composto orgânico os carboidratos (12,27 g/100g). Ademais, revelou quantidades de proteínas (0,63 g/100g), cinzas ( 0,74 g/100g) e fibras (0,83 g/100g) semelhantes a frutas habitualmente consumidas, assim como a de outras espécies da família Myrtaceae. As informações científicas disponíveis sobre essa espécie são escassas, assim, recomenda-se a realização de estudos que a caracterizem de forma mais abrangente. Portanto, frutos de camucá quando podem contribuir para a segurança alimentar, além de proporcionar renda para agricultores familiares e resgatar a cultura de povos tradicionais ao inserir novamente as PANC na alimentação cotidiana.TCC Associação do estado nutricional a qualidade de vida e do sono em pacientes com fibromialgia na região do Trairi-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Araújo, Ana Leticia Pessoa Lopes; Araújo, Daline Fernandes de Souza; Lira, Natália de Carvalho Cordeiro; http://lattes.cnpq.br/2496774944029744; http://lattes.cnpq.br/4876007142880494; http://lattes.cnpq.br/2442263567346325; Lima, Marcos Felipe Silva de; https://orcid.org/0000-0002-2196-6985; http://lattes.cnpq.br/7014490761333004; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional, por meio de medidas antropométricas e a sua influência no sono e na qualidade de vida de pacientes fibromiálgicos. Trata-se de uma pesquisa quantitativa do tipo transversal e observacional, realizada na Clínica Escola de Nutrição da Faculdade de Ciências de Saúde do Trairi/UFRN, em Santa Cruz - RN. Os dados sociodemográficos e antropométricos (IMC, RCQ e %GC) foram coletados durante o atendimento ambulatorial, utilizando uma anamnese, questionário de índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI) e o Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), para avaliar a qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. O estudo foi realizado com 25 mulheres, com idade média de 51 anos, 84% apresentaram excesso de peso, 56% foram classificadas com distúrbio do sono e a maioria com menor qualidade de vida. Contudo, é visto que ao cruzar as variáveis que avaliam o estado nutricional (IMC, CC, CQ, GC) com PSQI e FIQ, não exibem relação significativa. Em síntese, este estudo não apontou que estado nutricional influencia na qualidade de vida de fibromiálgicos, entretanto, a população estudada apresentou maior prevalência de excesso de peso, elevada gordura corporal, distúrbio do sono e má qualidade de vida.TCC Avaliação da rotulagem nutricional de biscoitos e bolachas comercializados no interior do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-12) Silva, Euller Gabriel Costa; Scattone, Katya Anaya Jacinto; http://lattes.cnpq.br/7632524600986257; Medeiros, Anna Cecília Queiroz de; https://orcid.org/0000-0002-7664-4959; http://lattes.cnpq.br/6897910777769874; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285O consumo de produtos de panificação não é um hábito exclusivo do interior do Rio Grande do Norte, sendo preocupante o teor de gorduras saturadas e trans, açúcar e sódio, em biscoitos e bolachas. Este trabalho objetiva identificar se os produtos supracitados estão em conformidade com as legislações vigentes que tratam da rotulagem nutricional. O estudo tem caráter quantitativo e exploratório; foi realizado em uma unidade de uma rede de supermercados localizada em Currais Novos, RN. Foram catalogados 69 produtos, dos quais, 68 apresentaram a tabela de informação nutricional. Porém, 33 desses produtos omitem a declaração de açúcares totais e adicionados, 30 não declaram informação nutricional referente a 100 gramas, 11 deveriam apresentar rotulagem frontal indicando “alto em gordura saturada” e 1 deveria indicar “alto em sódio”. Relativo as alegações nutricionais, 4 produtos apresentaram inconformidades. 24 itens apresentaram rotulagem nutricional frontal adequada. Também foi identificado que 58% dos produtos analisados apresentam teor excessivo de açúcar, 31%, de sódio e 55%, de gorduras saturadas, sendo valores preocupantes devido a possíveis alterações do perfil lipídico, síndrome metabólica e obesidade. Em suma, não foi possível estabelecer essa relação com as análises executadas, ressaltando a necessidade de estudos que se detenham a caracterizar as porções médias e a frequência de consumo dos produtos de panificação, especialmente biscoitos e bolachas, assim como, a realização de estudos que analisem as datas de fabricação e de validade, com vistas a identificar se os produtos fabricados após prazo em que a legislação entrou em vigor estão em conformidade.Dissertação Avaliação da suplementação materna com palmitato de retinila sobre os níveis de retinol e alfa-tocoferol no leite humano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-14) Grilo, Evellyn Câmara; Dimenstein, Roberto; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; ; http://lattes.cnpq.br/8520928220989866; ; http://lattes.cnpq.br/8687756609078580; Melo, Illana Louise Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; Neves, Renata Alexandra Moreira das; ; http://lattes.cnpq.br/6943193132756513As vitaminas A e E são nutrientes que possuem natureza lipofílica e atuam em vários processos biológicos importantes, como a imunidade, reprodução, crescimento e desenvolvimento. Estas vitaminas são essenciais na fase inicial da vida e devem ser transferidas adequadamente da mãe para o filho durante a gestação e a lactação. A suplementação materna com vitamina A é uma das estratégias de controle de sua deficiência no grupo materno-infantil, entretanto, estudos com animais evidenciaram que a suplementação com altas doses de vitamina A reduziu os níveis de alfa-tocoferol (vitamina E) no soro e no leite. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da suplementação materna com vitamina A sobre a concentração de retinol e alfa-tocoferol nos leites colostro e maduro de lactantes. Puérperas a termo e saudáveis foram aleatoriamente distribuídas nos grupos controle (n = 44) e suplementado (n = 44). Amostras de sangue e leite colostro foram coletadas no pós-parto imediato e uma amostra de leite maduro foi coletada após 30 dias. O grupo suplementado recebeu uma suplementação com palmitato de retinila (200.000 UI), imediatamente após a primeira coleta de colostro. O retinol e o alfa-tocoferol das amostras biológicas foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Valores séricos abaixo de 20 µg/dL para a vitamina A e 516 µg/dL para a vitamina E foram indicativos de deficiência. As concentrações de retinol e alfa-tocoferol no soro das lactantes foram 46,4 ± 15,9 µg/ dL e 1.023,6 ± 380,4 µg/ dL, respectivamente, sendo consideradas adequadas. No grupo suplementado, verificou-se um aumento significativo dos níveis de retinol no leite colostro, 24 horas após intervenção (p<0,001), entretanto, não foi observada diferença estatística entre a concentração de retinol no leite maduro dos grupos avaliados (p>0,05). Além disso, após a suplementação materna com vitamina A, houve uma redução significativa na concentração de alfa-tocoferol no leite colostro (p<0,05), que correspondeu a um declínio de 16,4% dos níveis de vitamina E. Por outro lado, a administração do suplemento não influenciou os níveis de alfa-tocoferol no leite maduro (p>0,05). Diante disso, conclui-se que a suplementação materna com altas doses de vitamina A aumentou os níveis desse micronutriente no leite colostro, porém, reduziu a biodisponibilidade do alfa-tocoferol, o que pode trazer prejuízos à saúde do neonato, que possui reservas limitadas de vitamina E ao nascimento.Tese Avaliação da suplementação pós-parto com vitamina E sobre a concentração de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite maternos(2018-04-25) Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Dimenstein, Roberto; ; ; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; Neves, Renata Alexandra Moreira das; ; Ramalho, Heryka Myrna Maia; ; Melo, Illana Louise Pereira de;Um dos principais problemas nutricionais de saúde pública no mundo é a deficiência de vitamina A, principalmente em países em desenvolvimento, sendo os grupos considerados de risco as mulheres grávidas, puérperas e crianças na primeira infância. Sendo assim, este estudo tem como objetivo principal avaliar o efeito da suplementação, no pós-parto imediato, com alfa-tocoferol sobre a concentração de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite humano até 60 dias após o parto. Este estudo foi prospectivo, controlado, randomizado, tendo iniciado com 80 mulheres atendidas para o parto em duas maternidades públicas no Rio Grande do Norte. No pós-parto imediato, essas mulheres foram alocadas nos grupos: controle (n = 18) sem nenhuma intervenção; suplementado 1 (n = 16) recebendo a dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol; e suplementado 2 (n = 19) recebendo a dose de 800 UI de RRRalfa-tocoferol. Foram coletados sangue e leite maternos em 4 momentos: 1 o (0 hora) antes da suplementação, 20o , 30o , 60o dias pós-parto, sendo coletado leite materno também em 24 horas e 7 o dia após a primeira coleta, totalizando 6 coletas de leite. O retinol e o alfa-tocoferol foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. A suplementação com a dose de 800 UI de RRR-alfa-tocoferol garantiu maiores concentrações circulantes de retinol até 30 dias pós-parto e de alfa-tocoferol até 20 dias. O impacto da suplementação com alfa-tocoferol sobre a concentração de retinol no leite materno pode ser observado tanto no grupo que recebeu a dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol como o que recebeu a de 800 UI, pois ocasionou um aumento na concentração do retinol 24 horas após a suplementação. Em relação à análise do alfa-tocoferol no leite materno, o aumento da concentração de alfatocoferol proporcionado 24 horas após a suplementação se apresentou elevado em ambos os grupos suplementados, porém no grupo 2 este aumento se manteve até o 7 o dia da pesquisa. Avaliando a oferta de leite materno em relação ao requerimento diário de vitamina A para o lactente até 6 meses de idade (400 g/dia), o grupo suplementado 1 contemplou o requerimento estabelecido somente na produção do leite até 24 horas pós-parto e o grupo suplementado 2 supriu o requerimento até o 20o dia após o parto. Desta forma, conclui-se que se o estado nutricional materno reflete as concentrações de retinol e alfa-tocoferol no soro e leite maternos, a suplementação com vitamina E foi eficaz para os dois nutrientes durante o período analisado, sendo esse aumento maior quanto maior a dose de vitamina E administrada.TCC Avaliação de desperdício de alimentos em uma unidade de alimentação e nutrição de um hospital universitário(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-11) Lima, Laise Cândida de Sousa; Clemente, Heleni Aires; http://lattes.cnpq.br/2608192490586369; https://orcid.org/0000-0002-1727-4150; Cunha, Manuela Alves da; https://orcid.org/0000-0002-4426-7829; http://lattes.cnpq.br/5653608053183094; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285O desperdício de alimentos é um fator recorrente em Unidades de alimentação e nutrição que pode ser ocasionado por diversas causas dentro das fases de preparação e distribuição das refeições. O objetivo deste artigo é analisar o desperdício de alimentos nas fases de fornecimento e armazenamento, como também em algumas etapas de preparo do almoço de pacientes e comensais do refeitório de hospital. Os dados analisados foram coletados na Unidade de Alimentação e Nutrição do Hospital Universitário na cidade de Santa Cruz que fica localizada na região Trairí do Rio Grande do Norte. Os resultados mostraram que houve desperdício de cascas, talos de vegetais e aparas de carnes na fase de pré-preparo e de sobras e resto-ingesta na fase de distribuição. Portanto, são necessárias medidas corretivas para redução da geração de resíduos orgânicos na UAN como o aproveitamento integral de alguns hortifrútis, treinamento com os manipuladores para diminuição da retirada de aparas, porcionamento adequado das refeições servidas para os comensais, manutenção das condições adequadas de armazenamento dos alimentos e sempre priorizar o fornecimento de produtos de boa qualidade.Dissertação Avaliação de Módulos Educacionais Mediado por Tecnologia (AMEMT)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-11) Silva, José Felipe Costa da; Silva, José Adailton da; Cortez, Lyane Ramalho; ; http://lattes.cnpq.br/3851476293314525; ; http://lattes.cnpq.br/0353536075419724; ; http://lattes.cnpq.br/2417859765233181; Lins, Hertz Wilton de Castro; ; http://lattes.cnpq.br/7712686175574736; Valença, Cecilia Nogueira; ; http://lattes.cnpq.br/2788316719185705; Melo, Illana Louise Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285Introdução: As Tecnologias de Informação e Comunicação contribuem diretamente na melhoria de processos e sobretudo quando inseridos no ensino. Com a expansão das referidas tecnologias, as formas de capacitação e atualização dos profissionais de saúde estão sendo modificadas, melhoradas e ganhando destaque através do ensino mediado por tecnologia. Objetivo: Sumarizar os recursos educacionais do ensino mediado por tecnologia que contribuem na formação e educação permanente dos profissionais de saúde. Metodologia: A presente dissertação se constituiu em 3 etapas, Revisão sistemática com estratégia de busca nas bases de dados eletrônicas PUBMED, LILACS, SCOPUS, WEB OF SCIENCE, construção de um instrumento de avaliação de módulos educacionais e por fim construção de um artigo cientifico apresentando o instrumento. Resultados: Como resultados de todo o processo, foi sumarizado os recursos mais usados na educação permanente dos profissionais de saúde através da revisão sistemática, construído o instrumento Avaliação de Módulos Educacionais Mediado por Tecnologia e apresentado seu uso através de um artigo publicado. Conclusão: A partir da revisão sistemática percebe-se que uso de recursos mediado por tecnologia é eficaz nos processos formativos do profissional de saúde, quanto aos recursos os principais destaques são os vídeos, módulos educacionais e estudos de casos clínicos. Pretende-se, a partir desse instrumento, após validado, contribuir com a avaliação de cursos e módulos a distância oferecendo assim maior qualidade nos processos de ensino/aprendizagem no campo da saúde.TCC Avaliação do consumo alimentar e relação com a presença de distúrbios de sono em pacientes com fibromialgia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Frutuoso, Eric Vinícius Fernandes; Araújo, Daline Fernandes de Souza; Lima, Marcos Felipe Silva de; https://orcid.org/0000-0002-2196-6985; http://lattes.cnpq.br/7014490761333004; http://lattes.cnpq.br/4876007142880494; http://lattes.cnpq.br/4242852075546622; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; Costa, Kahula Câmara da; http://lattes.cnpq.br/2805746537587140O objetivo foi avaliar a relação entre o consumo de nutrientes com a qualidade de sono de mulheres com fibromialgia. Este é um estudo observacional, transversal e quantitativo. A coleta de dados foi feita por meio dos questionários recordatório alimentar 24hrs, o questionário de qualidade de sono (PSQI) e anamnese, aplicados presencialmente, com participantes fibromiálgicos da região do Trairi do Rio Grande do Norte. Os resultados mostraram um baixo consumo energético, consumo inadequado de diversos dos nutrientes avaliados e presença de distúrbios de sono em 56% dos indivíduos. As participantes, majoritariamente, apresentam em excesso de peso ou obesidade, contrapondo o dado que a maior parte das participantes tiveram consumo de energia abaixo das necessidades. Esses resultados não mostraram diferenças significativas entre os grupos com e sem distúrbio de sono, ademais o consumo dos nutrientes observados foi maior no grupo sem distúrbio. A duração do sono apresentou correlação positiva com o consumo energético das participantes. Pode-se notar que pacientes com fibromialgia com melhor qualidade de sono consumiram níveis superiores de energia e nutrientes. Apesar disso é importante aumentar os estudos desse campo para compreender o papel dos nutrientes em proporcionar uma melhor qualidade de sono em pacientes com fibromialgia.Dissertação Avaliação do retinol em parturientes com diabetes mellitus gestacional no pós parto imediato(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-27) Resende, Fernanda Barros Soares; Dimenstein, Roberto; ; http://lattes.cnpq.br/8520928220989866; ; http://lattes.cnpq.br/1402380850418172; Lanza, Daniel Carlos Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/6851351991421755; Melo, Illana Louise Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285As carências de micronutrientes afetam indivíduos principalmente nos países em desenvolvimento, em que a hipovitaminose A é um dos problemas de saúde pública mais preocupante mundialmente, principalmente nos grupos com necessidades fisiológicas aumentadas como crianças e mulheres em idade reprodutiva. A vitamina A é fornecida ao organismo por meio da dieta e possui papel essencial no processo visual, diferenciação celular, manutenção do tecido epitelial, reprodução e resistência às infecções. A literatura tem demonstrado relação entre a vitamina A e diabetes, inclusive a gestacional, levando a um risco para binômio mãe-filho. A diabetes gestacional é qualquer diminuição da tolerância à glicose de magnitude variável diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. A resistência à insulina na gestação está associada aos hormônios placentários, bem como ao excesso de tecido adiposo. Estudos têm demonstrado que a proteína transportadora de retinol produzida no tecido adiposo, em altas concentrações, estaria associada a esta resistência por interferir na sinalização da insulina. Com isso, este trabalho objetivou avaliar a concentração de retinol no soro e colostro de parturientes diabéticas e saudáveis no pós-parto imediato. Cento e nove parturientes foram recrutadas, correspondendo a setenta e três saudáveis e trinta e seis diabéticas. O retinol foi extraído e posteriormente analisado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Dentre os resultados destaca-se que as parturientes com diabetes gestacional tinham idade superior a das parturientes saudáveis, possuíam mais filhos e maior prevalência de casos de cesarianas. A macrossomia estava presente em 1,4% das parturientes saudáveis e em 22,2% das parturientes diabéticas. O retinol do soro materno apresentou uma média de 39,7 ± 12,5 μg/dL para parturientes saudáveis e 35,12 ± 15 μg/dL para diabéticas e não apresentaram diferença estatística. Foi observado que no grupo de diabéticas 17% tinham hipovitaminose A, enquanto que no grupo saudável, apenas 4% das mulheres estavam deficientes. No colostro, a concentração de retinol nas saudáveis foi de 131,3 ± 56,2 μg/dL e nas diabéticas 125,3 ± 41,9 μg/dL, não diferindo estatisticamente. Esta concentração de retinol encontrada no colostro fornece aproximadamente 656,5μg/dia para os recém-nascidos de mães saudáveis e 626,5 μg/dia para os recém-nascidos de diabéticas, com base em um consumo diário de 500 mL de leite materno e necessidade nutricional de vitamina A de 400 μg/dia, 9 atingindo assim, o requerimento do lactente. As parturientes diabéticas apresentaram importantes fatores de risco e complicações relacionadas à diabetes gestacional. Apesar de não ter sido encontrada diferença na concentração de retinol sérico e do colostro entre as mulheres com e sem diabetes gestacional, a análise individual demonstra que as parturientes diabéticas estão 4,9 vezes mais propícias a desenvolver hipovitaminose A do que as parturientes saudáveis. Contudo, o fornecimento de vitamina A para o recém-nascido não foi comprometido na presença da diabetes gestacionalDissertação Avaliação dos efeitos do extrato Allium cepa L. e sulfóxido de S-metilcisteína em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina(2018-07-30) Lemos, Licyanne Ingrid Carvalho de; Pedrosa, Lúcia de Fátima Campos; Medeiros, Karina Carla de Paula; ; ; ; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; Melo, Illana Louise Pereira de;Introdução: O Allium cepa L. e sulfóxido de S-metilcisteína tem sido investigado devido aos efeitos positivos no Diabetes mellitus (DM) atribuídos as funções antioxidante e anti-inflamatória. O objetivo do estudo foi avaliar as propriedades antioxidantes e imunomodulador do extrato de Allium cepa L. e sulfóxido de Smetilcisteína em ratos com diabetes experimental. Metodologia: Foram utilizados 35 ratos Wistar com DM experimental e foram divididos em: CG: grupo controle; STZDB: grupo de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ); STZ-EAC: ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ) tratados com extrato de Allium cepa L; STZ-SMCS: ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ) tratados com Smetil-cisteína. O extrato de Allium cepa L. (400mg/kg peso) e S-metilcisteína (200mg/kg peso) foram administrados diariamente por 30 dias. Resultados: Os resultados foram expressos como Média (Erro Padrão). Os grupos STZ-EAC e STZDMSM apresentaram os menores valores de TG: 97,5 (20,0) mg/dL e 79,2 (19,1) mg/dL, p<0,05, respectivamente; e VLDL 12,3 (4,0) mg/dL e 15,8 (3,6) mg/dL, p<0,05, respectivamente, quando comparados com o grupo STZ 170,0 (20,0) e 32,4 (5,4) mg/dL. Os valores médios de glicemia de jejum foram menores (524,5 (9,3) mg/dL, p<0,05) no grupo STZ-SMCS, comparado com STZ (700,4 (13,9) mg/dL). Observou-se aumento da concentração de IL-10 (1.004,3 (169,3) pg/ml, p<0,05) apenas do grupo STZ-DMSM, quando comparado ao grupo STZ (393,7 (21,2) pg/ml). No fígado, houve redução dos corpúsculos hialinos nos grupos STZ-EAC e STZ-DMSM, assim como proteção contra a atrofia das ilhotas pancreáticas. A atividade da superóxido dismutase foi elevada nos grupos STZ-EAC (327,3 (56,4) U.A/min/mg prot, p<0,05) e STZ-DMSM (409,9 (77,8) U.A/min/mg prot, p<0,01), em relação ao grupo STZ (109,2 (24,5) U.A/min/mg prot. O mesmo efeito foi observado com a atividade de catalase. Conclusão: extrato de Allium cepa L. e sulfóxido de Smetilcisteína podem melhorar o perfil metabólico no DM, aliviando o estresse oxidativo no fígado e auxiliando na resposta inflamatória. Estes resultados fornecem uma base para a utilização destes compostos com potencial agente terapêutico.TCC Composição Centesimal de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) das espécies Psidium schenckianum Kiaersk e Psidium sartorianum (O.Berg) Nied existentes em uma comunidade rural do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Silva, Mariana Rocha da; Scattone, Katya Anaya Jacinto; http://lattes.cnpq.br/7632524600986257; https://orcid.org/0009-0007-3233-3474; https://lattes.cnpq.br/3471116481727321; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; Dantas, Dayene Louyse Lírio; https://orcid.org/0000-0002-8174-6597; http://lattes.cnpq.br/7318565313823944As Plantas Alimentícias Não Convencionais, conhecidas pelo termo “PANC” referem-se a espécies de plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis e que podem agregar nutrientes à dieta, além de outras propriedades benéficas à saúde. A comunidade de Serra Verde, localizada no município de Lajes Pintadas/RN, desfruta da presença das PANC Psidium schenckianum Kiaersk e Psidium sartorianum (O.Berg) Nied, cujos nomes populares são “Cumati” e “Cumati Branco”, respectivamente. O trabalho objetivou determinar a composição centesimal desses frutos. Foram analisados os teores de umidade, cinzas, fibras, proteínas, lipídios, carboidratos e energia. De acordo com os resultados, considera-se que são frutos com alto teor de umidade (80,5 g/100g no Cumati e 79,8 g/100g no Cumati Branco), o que pode indicar maior suscetibilidade à deterioração, e têm como composto orgânico mais abundante, os carboidratos (11,5 g/100g presente no Cumati e 13,3 g/100g no Cumati Branco). Podem contribuir no aporte de fibras (5,68 g/100g no Cumati e 4,57 g/100g no Cumati Branco) e merecem ter o consumo incentivado. Outras informações científicas sobre essas espécies são escassas, portanto, sugere-se estudos que melhor as caracterizem, buscando outras propriedades, como a presença de compostos bioativos.TCC Composição centesimal dos frutos da planta nativa "Angélica" (Guettarda sericea)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-06) Araújo, Ingrid Fernandes de; Scattone, Katya Anaya Jacinto; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; http://lattes.cnpq.br/7632524600986257; https://lattes.cnpq.br/1356879422137365; Luz, Anna Beatriz Santana; https://orcid.org/0000-0002-5565-7101; http://lattes.cnpq.br/4235075328735028; Dantas, Dayene Louyse Lírio; https://orcid.org/0000-0002-8174-6597; http://lattes.cnpq.br/7318565313823944A diversidade de espécies da flora brasileira se destaca por ser uma das mais ricas e variadas do planeta, sendo reconhecida, principalmente, pelos seis biomas que a formam. Na vegetação típica de cada bioma, encontram-se Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), que, apesar de possuírem grande potencial alimentar e nutricional, são pouco valorizadas e raramente incluídas na dieta habitual da população. Essa subutilização representa uma perda significativa de recursos alimentares, evidenciando a necessidade de maior reconhecimento e incentivo ao seu consumo. Dentre as PANC nativas, encontra-se a espécie Guettarda sericea, da família Rubiaceae, típica das florestas montanas, conhecidas como brejos de altitude, é uma espécie endêmica do Brasil, com ocorrência apenas nos estados do Nordeste. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar as propriedades nutricionais dos frutos da planta nativa “Angélica” (Guettarda sericea), coletados em uma zona de brejo de altitude do Rio Grande do Norte, a fim de estimular o consumo desse fruto pelas comunidades locais, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional, além de reforçar a necessidade de preservar e valorizar os recursos naturais dos biomas brasileiros. No trabalho os frutos foram submetidos à composição centesimal. A partir das análises foram encontrados valores médios de 66,8 g/100g de umidade; 0,87 g/100g de cinzas; 10,72 g/100g de fibras; 0,76 g/100g de lipídeos; 1,43 g/100g de proteínas, e 19,39 g/100g de carboidratos, obtendo o valor energético de 90 Kcal em uma porção de 100g do alimento. Considerando a potencial presença de compostos bioativos em sua composição, estudos que aprofundem a caracterização química do fruto são desejáveis e devem ser incentivados, uma vez que, informações científicas sobre essa espécie ainda são escassas. Conclui-se que os frutos da Angélica podem ser importantes aliados na busca de uma alimentação saudável, e ressalta-se a importância da sua preservação como parte de uma estratégia de valorização dos recursos naturais.Dissertação Da semente à farinha: semeando a sustentabilidade no aproveitamento de resíduo do melão Cantaloupe (Cucumis melo L. var. reticulatus)(2018-12-07) Cunha, Josiane Araújo da; Seabra, Larissa Mont Alverne Juca; Madeira, Priscilla Moura Rolim; ; ; ; Melo, Illana Louise Pereira de; ; Passos, Thais Souza;A preocupação com o meio ambiente desperta o interesse em evitar o desperdício na cadeia produtiva de alimentos, a qual é responsável pela geração de quantidade considerável de resíduos. Aliado a isso, o uso de resíduos de frutas, pode agregar valor nutricional a novos produtos. O objetivo desse estudo foi caracterizar uma farinha obtida a partir das sementes do melão Cantaloupe (Cucumis melo L. var. reticulatus), e avaliar a viabilidade da sua utilização como ingrediente na elaboração de bolos. Dessa forma, foram desenvolvidas quatro diferentes formulações: bolo padrão (F1) e bolos acrescidos de farinha integral de semente de melão em substituição parcial à farinha de trigo, nas concentrações de 10% (F2), 30% (F3) e 50% (F4). Foram realizadas análises de composição centesimal; fibra alimentar; caracterização morfológica e estrutural; determinação da composição de minerais e avaliação do perfil de ácidos graxos presentes na farinha integral de semente de melão. Para avaliar a aceitação global dos bolos preparados com a farinha, foi realizada Análise Sensorial com 135 provadores não treinados, incluindo também o julgamento das formulações, utilizando atributos sensoriais (sabor e textura), por meio do Teste Escala do Ideal, Just About Right. Os resultados obtidos mostraram que a farinha integral de semente de melão possui um considerável valor nutricional, apresentando 18% de proteínas; 3% de umidade; 4% de cinzas; 30% de lipídeos e 35% de fibra alimentar; além de apresentar importantes teores de minerais na sua composição, principalmente fósforo (1507,62 mg/100g), potássio (957,35 mg/100g) e magnésio (504,03 mg/100g). A fração de ácidos graxos poli-insaturados foi a mais encontrada na farinha integral de semente de melão, com predominância do ômega 6 (17,95 g/mg de farinha). A Análise Sensorial demonstrou boa aceitação para as formulações contendo 10 e 30% de farinha integral de semente de melão, sendo a formulação com 10%, a mais aceita. De forma geral, os provadores consideraram as formulações como ideais quanto aos atributos utilizados no Just About Right, preferindo a formulação F2. Os resultados da presente pesquisa demonstraram a viabilidade da utilização da farinha da semente de melão na produção de alimentos, ressaltando o incentivo a práticas sustentáveis, promovendo benefícios econômicos, sociais e de saúde.Dissertação Efeito da suplementação com 800 UI de Alfa-Tocoferol no soro e leite de mulheres lactantes(2019-05-15) Rebouças, Amanda de Sousa; Dimenstein, Roberto; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; ; ; Lima, João Paulo Matos Santos; ; Melo, Illana Louise Pereira de;No decorrer da lactação há uma redução fisiológica de vitamina E no leite e a suplementação materna é uma forma eficiente para aumentar essa concentração e garantir um aporte nutricional adequado ao lactente. Porém, não se sabe o impacto sobre a relação soro-leite materno. Aliado a isso, estudos mostram que a resposta à suplementação ocorre de forma diferenciada, sugerindo a possibilidade de ser influenciada tanto pela dose do suplemento quanto por outros fatores que possam interferir nos mecanismos de transferência da vitamina para a glândula mamária, ainda desconhecidos. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito da suplementação materna de vitamina E na relação entre alfa-tocoferol no soro e leite materno, e investigar os fatores associados ao aumento da vitamina sérica e no leite. Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 79 mulheres lactantes atendidas em um ambulatório público de Natal-RN, Brasil. As participantes foram alocadas no grupo suplementado, que recebeu 800 UI de RRR-alfa-tocoferol (588 mg), e no grupo controle, que não recebeu a suplementação. Leite maduro e soro foram coletados em ambos os grupos entre 30 a 90 dias pós-parto (coleta 1) e no dia seguinte a coleta 1 (coleta 2). O grupo suplementado recebeu a suplementação imediatamente após a coleta 1. O alfatocoferol foi analisado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e o perfil lipídico foi determinado por kits comerciais e fórmulas. O consumo alimentar foi obtido a partir do recordatório de 24 h. Para avaliar o efeito da suplementação no leite, as participantes do grupo suplementado também foram divididas em quartis, conforme o percentual de aumento do alfa-tocoferol no leite entre a coleta 1 e coleta 2 (quartil 1 e quartis 2-4). Não houve diferença no perfil lipídico, consumo dietético de vitamina E, concentração de alfa-tocoferol no leite e no soro entre os grupos na coleta 1, e entre a coleta 1 e 2 do grupo controle (p > 0,05), mostrando a homogeneidade dos grupos. As mulheres avaliadas não apresentaram deficiência de vitamina E (DVE), porém a maioria apresentou consumo inadequado de vitamina E (< 16 mg). No grupo suplementado houve um aumento da vitamina no soro, onde na coleta 1 a média foi 1136,8 µg/dL e na coleta 2 foi 2080,3 µg/dL (p < 0,001), assim como no leite que passou de 300,8 µg/dL para 646,3 µg/dL após a suplementação (p < 0,001). Após a suplementação, houve correlação positiva entre o alfa-tocoferol no leite e no soro e com a vitamina E dietética. Ao avaliar os fatores associados ao efeito da suplementação, apenas o alfa-tocoferol no leite da coleta 1 e o consumo alimentar de vitamina E apresentaram relação significativa com o aumento da vitamina no leite, enquanto que o soro da coleta 1 foi o único associado ao efeito positivo da suplementação no soro materno. Esses achados demonstram que em casos de ingestão elevada é possível ocorrer uma maior captação do alfa-tocoferol circulante pela glândula mamária, contribuindo para a associação entre a vitamina do soro e leite materno. Ressalta-se a importância de um consumo adequado em vitamina E, a partir de alimentos fontes, para manter os níveis satisfatórios da vitamina no soro e leite, além de propiciar uma melhor eficácia da suplementação com 800 UI de alfa-tocoferol. Este ensaio clínico foi registrado no http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-38nfg2/ (RBR-38nfg2).Tese Efeito de dois protocolos de suplementação materna com alfa-tocoferol sobre o soro e o leite de lactantes até 60 dias pós-parto(2017-12-08) Lira, Larissa Queiroz de; Dimenstein, Roberto; http://lattes.cnpq.br/8520928220989866; http://lattes.cnpq.br/8078401196736211; Bezerra, Danielle Soares; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; Ramalho, Heryka Myrna Maia; http://lattes.cnpq.br/7004568465714771; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; Neves, Renata Alexandra Moreira das; https://orcid.org/0000-0003-1014-0536; http://lattes.cnpq.br/6943193132756513A deficiência de vitamina E (DVE) está relacionada a graves complicações para a saúde e o desenvolvimento de recém-nascidos e crianças, produzindo efeitos subsequentes em sua vida adulta. Dentre as estratégias de combate a esta deficiência, a suplementação materna durante a lactação apresenta-se como conduta viável, embora não haja definição de um protocolo ideal, principalmente devido a escassez de pesquisas em humanos. Desta forma, pela primeira vez em humanos, este estudo teve como objetivo principal analisar o efeito de dois protocolos de suplementação com alfa-tocoferol sobre o estado nutricional bioquímico materno até 60 dias após o parto. Para tanto, oitenta lactantes saudáveis foram recrutadas em duas maternidades públicas de Natal - RN entre 2013 e 2016. As participantes elegíveis foram randomicamente alocadas nos grupos controle, suplementado 1 ou suplementado 2, na razão de 1:1:1. As informações dietéticas foram coletadas no 7º, 20º, 30º e 60º dias pós-parto. As amostras de soro e leite foram colhidas no 1º (0h), 20º, 30º e 60º dias, havendo uma coleta adicional de leite no 7º dia. Imediatamente após a coleta do 1º dia, os grupos suplementado 1 e 2 receberam uma (01) dose de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol e, após a coleta do 20º dia, o grupo suplementado 2 recebeu a segunda dose da suplementação. Ao grupo controle não foi administrada suplementação alguma. O alfa-tocoferol foi quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência. O consumo habitual de vitamina E e o seu fornecimento através do leite foram avaliados segundo recomendações específicas (16 mg e 4 mg ao dia, respectivamente). Com base nos resultados, tem-se que nenhuma participante apresentou adequação do consumo de vitamina E ao longo da lactação. Esta característica foi semelhante entre os grupos (~ 5,0 mg/dia; p = 0,603), garantindo, assim, a não influência da dieta materna sobre os resultados das suplementações. Para os três grupos, as concentrações séricas de alfa-tocoferol correspondentes aos quatro momentos pós-parto foram indicativas de adequado estado nutricional, não havendo diferença entre eles para o soro 0h (p > 0,05). Os valores no leite 0h também não foram diferentes entre os grupos (p > 0,05). Com a progressão da lactação, devido ao declínio fisiológico do alfa-tocoferol no soro (p < 0,01) e no leite (p < 0,01), houve aumento do percentual de DVE materna e de inadequação no fornecimento de vitamina E pelo leite, nos três grupos, embora com menor intensidade no grupo suplementado 2 em função da dupla dose de alfa-tocoferol. Este protocolo se mostrou eficaz até o 30º dia pós-parto, momento no qual possibilitou aumento na vitamina E do soro (36%) e do leite (160%), em relação ao controle, garantindo o requerimento total de vitamina E do lactente (5,2 mg/dia). E, ao 60º dia, forneceu pelo leite somente 84% da vitamina E recomendada (3,2 mg/dia), apesar desse valor ter sido 31% superior ao do grupo não tratado. Já a suplementação de dose única não mostrou efeito no soro materno e proporcionou incremento da vitamina E no leite somente até o 20º dia (35%), não sendo capaz de manter a adequação do fornecimento ao lactente ao final do estudo (2,5 mg/dia). Deste modo, ambos os protocolos de suplementação materna apresentaram efeitos restritos sobre a vitamina E do soro e do leite, embora as duas doses de 400 UI de RRR-alfa-tocoferol tenham alcançado resultados mais prolongados quanto a otimização do estado nutricional materno e do fornecimento de vitamina E pelo leite em detrimento da dose única.Tese Estado nutricional bioquímico de vitamina A de parturientes atendidas na cidade de Natal-RN(2016-06-28) Gurgel, Cristiane Santos Sânzio; Dimenstein, Roberto; ; ; Maciel, Bruna Leal Lima; ; Bezerra, Danielle Soares; ; Melo, Illana Louise Pereira de; ; Bagni, Úrsula Viana;Este estudo objetivou avaliar o estado de vitamina A de puérperas atendidas durante o parto na cidade de Natal/RN. Foram recrutadas no estudo 793 mulheres, 60.1% (n=485) da rede pública e 39.0% (n=310) a rede privada. Amostras de soro (n=619) e leite colostro (n=656) foram coletadas em ambiente hospitalar, após jejum noturno. O leite maduro (n=154) foi coletado trinta dias após o parto, em visita domiciliar. Os indicadores bioquímicos (retinol no soro e leite materno) foram avaliados por local de moradia (capital vs interior) e por rede de atendimento em saúde (público vs privado). O consumo de vitamina A foi avaliado referente ao último trimestre gestacional. Para avaliar as diferentes formas de suplementação materna com vitamina A e suas associações com os indicadores bioquímicos (soro e leite materno) formaram-se subgrupos baseados nas suplementações que ocorreram durante a gestação: GC, F1, F2, F3 e no pós-parto: GM. O retinol das amostras foi quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Para o total de mulheres, a concentração média de retinol sérico foi de 41.8 ± 12.9μg/dL e a prevalência da DVA foi de 5.3% (n= 33) com retinol (<20 µg/dL), com diferença significativa entre o retinol sérico das mulheres provenientes da capital e do interior (p<0,01). Em Natal, as prevalências de deficiência encontradas nas regiões norte, sul, leste e oeste foram respectivamente: 4.3% (n=6), 5.6% (n=7), 2.9% (n=3) e 11.9% (n=8). A média de retinol no colostro no grupo total foi de 95,3+ 53.7µg/dL, entretanto 27.3% (n=179) apresentaram valores inadequados (<60 µg/dL). Os valores médios estimados de retinol fornecido aos recém-nascidos através do colostro, não atingiram a recomendação mínima de 400µg/RAE/dia da AI (Adequate Intake) para recém-nascidos, considerando a ingestão de 396mL/dia. Houve diferença significativa entre o retinol no colostro das mulheres da capital e aquelas provenientes do interior (p<0.01). Ambos os grupos não forneceram a AI de vitamina A para o recém-nascido e também o mesmo foi observado com as lactantes das regiões norte e oeste da cidade de Natal. No leite maduro, nenhum dos grupos de mulheres das diferentes regiões atingiu a recomendação, considerando a ingestão de 780mL/dia pelos recém-nascidos. Ao avaliar as puérperas separadamente por rede de atendimento em saúde (público vs privado) foi encontrada diferença significativa entre o retinol sérico e retinol no colostro (p<0.0001), mas não houve diferença para o leite maduro (p>0.05). Na estimativa do fornecimento de retinol através do colostro e leite maduro, as mulheres da rede pública não forneceram vitamina A dentro da recomendação mínima para o recém-nascido (AI=400µg/RAE/dia), ao contrário das mulheres da rede privada, que forneceram. O consumo dietético médio total de vitamina A das parturientes foi de 987.1 + 674.4 µgRAE/dia, sendo 872.2 + 639.2 µgRAE/dia na da rede pública e 1169.2 + 695.2 µgRAE/dia na rede privada, com diferença altamente significativa (p<0,00001). Na avaliação individual, 38.4% (n=100) e 17.3% (n=28) das mulheres das redes pública e privada tinham ingestão abaixo da ideal. Ao se estudar as diferentes formas de suplementação com vitamina A, não foram encontrados casos de DVA nos grupos suplementados com F1, F2 e F3. Ao se analisar o efeito da suplementação sobre o retinol do colostro, o grupo F2 (betacaroteno) apresentou mais casos de inadequação (40%). Os grupos F2 e GM não forneceram a quantidade de retinol mínima recomendada pela AI aos recém-nascidos. No retinol do leite maduro não houve diferença entre os grupos GC, F1, F2, F3 e GM e com percentuais de inadequação mais baixos no GM (14.3%) e os grupos GC e F2 não forneceram a quantidade de retinol mínima recomendada pela AI para os recém-nascidos. Concluiu-se que a prevalência de DVA entre as puérperas atendidas em Natal foi considerada um problema "leve" de saúde pública na população em geral. Os grupos de alto risco neste estudo viviam em cidades do interior, eram atendidos na rede pública de saúde e não tomavam vitamina A, como o suplemento regular durante a gestação.Dissertação Estado nutricional em vitamina A e vitamina E de mulheres no seguimento da lactação(2018-06-20) Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; ; ; Maciel, Bruna Leal Lima; ; Melo, Illana Louise Pereira de;Na lactação as mulheres necessitam de um maior aporte nutricional tanto para repor os nutrientes secretados no leite, quanto para garantir o estado nutricional adequado, como nas vitaminas A e E, essenciais para o crescimento, imunidade e estado antioxidante. Sendo assim, este trabalho objetivou avaliar o estado nutricional de vitamina A e vitamina E de mulheres no seguimento da lactação e a relação da ingestão dietética habitual com as concentrações das vitaminas no soro e leite. O estudo foi do tipo longitudinal com 43 mulheres lactantes recrutadas em um hospital público localizado em Natal-RN, Brasil. A coleta de leite, sangue e informações dietéticas ocorreram em três momentos: a primeira entre 25 a 74 dias pós-parto; a segunda por volta de 30 dias após a primeira e a terceira 30 dias após a segunda. O retinol e alfa-tocoferol foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Valores de retinol < 0,7 μmol/L (20 µg/dL) no soro e < 1,05 μmol/L (30 µg/dL) no leite, e de alfa-tocoferol sérico < 12 μmol/L (517 µg/dL) foram indicativos de baixas concentrações. A inadequação dietética foi analisada conforme Estimated Average Requirement (EAR) com variação intrapessoal ajustada pelo Multiple Source Method, e a ingestão também foi classificada por quartis de consumo. O retinol sérico variou em torno de 1,65 μmol/L no seguimento da lactação, com 5% de baixas concentrações apenas na primeira coleta, e no leite foram identificadas 12%, 14% e 12% de baixas concentrações nas três coletas, respectivamente. O alfa-tocoferol sérico diminuiu na lactação, de 30,18 μmol/L na primeira coleta a 25,49 μmol/L na terceira (p=0,008), com aumento no percentual de deficiência. As concentrações das vitaminas no leite materno apresentaram valores semelhantes entre as coletas. A inadequação dietética de vitamina A e vitamina E foi encontrada em 58% e 100% das lactantes, respectivamente. Houve correlação positiva apenas entre o retinol sérico e a ingestão habitual de vitamina A (r=0,403, p=0,007), e maiores concentrações de retinol sérico foram encontrados nas lactantes classificadas no maior quartil de consumo de vitamina A (p=0,031). Os resultados encontrados revelaram que as mulheres lactantes são de risco nutricional para a deficiência de vitamina A e vitamina E, reforçando a importância de uma alimentação adequada e o monitoramento da deficiência durante a lactação.Artigo Estudo das variações dos níveis de retinol no colostro humano de parturientes a termo e pré-termo(Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2004) Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Melo, Illana Louise Pereira de; Dimenstein, Roberto; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967Objetivos: analisar as variações dos níveis de retinol no colostro de parturientes a termo e pré-ter- mo. Métodos: foram analisadas amostras de leite de 78 lactantes, sendo metade delas mães de recém- nascidos prematuros. As amostras de colostro foram obtidas por expressão manual de uma mama, até 72 horas após o parto, no turno vespertino e no início da mamada, até atingir um volume de 2,0 ml. A determi- nação do retinol foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência e os resultados foram submetidos à análise estatística através do teste t de Student. Resultados: o valor médio do retinol no colostro de mães a termo (n = 39) e pré-termo (n = 39) foram, respectivamente, 89,4 ± 46,1 μg/dL e 55,6 ± 27,7 μg/dL. A diferença entre as médias foi estatistica- mente significante (p < 0,001). O leite humano atende as necessidades de vitamina A do recém-nascido a termo. Entretanto, o leite prematuro cobre apenas 66% das necessidades da criança prematura. Conclusões: os resultados sugerem que as necessidades do recém-nascido pré-termo não podem ser completamente supridas por uso exclusivo de leite humano e que a suplementação materna de vitamina A pode reduzir os riscos de uma possível deficiência deste micronutriente.TCC Frutos do gênero Syagrus: uma perspectiva narrativa sobre suas propriedades biológicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Silva, Andre Inacio Ribeiro da; Scattone, Katya Anaya Jacinto; http://lattes.cnpq.br/7632524600986257; http://lattes.cnpq.br/3280050196213888; Melo, Illana Louise Pereira de; http://lattes.cnpq.br/0775872968532285; Dantas, Dayene Louyse Lírio; https://orcid.org/0000-0002-8174-6597; http://lattes.cnpq.br/7318565313823944O gênero Syagrus é composto por palmeiras pertencentes à família botânica Arecaceae. Apresentando uma diversidade de 65 espécies, 2 subespécies e 14 híbridos naturais, essas palmeiras são encontradas em todo o território da América do Sul, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Uma das características mais destacadas do gênero é a sua versatilidade e capacidade de sobreviver em condições extremamente secas. Isso as torna uma escolha popular entre as comunidades locais para atividades exploratórias e ornamentais. Ademais, essas espécies de palmeiras são conhecidas por produzirem frutos que têm múltiplos usos. O fruto é frequentemente mencionado como recurso alimentício tanto para humanos quanto para animais, sejam eles domésticos ou silvestres. As partes comestíveis do fruto incluem a amêndoa e o mesocarpo, que são ricos em compostos antioxidantes como fenólicos, vitaminas, carotenoides e minerais. Esses compostos antioxidantes conferem aos frutos das palmeiras Syagrus propriedades benéficas à saúde, como atividades antibacterianas, antibiofilme, antiparasitárias, antioxidantes, prebióticas, antiulcerogênicas, anticolinesterásicas e hipoglicêmicas. É importante ressaltar que mesmo em concentrações elevadas, não foram encontradas evidências de atividades genotóxicas ou mutagênicas para esses frutos, portanto, seu consumo não causa efeitos nocivos à saúde.TCC Lipídeos totais e alfa-tocoferol no leite maduro: existe relação após suplementação com vitamina E?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-14) Medeiros, Juliane Oliveira de; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Amanda de Sousa Rebouças; Melo, Illana Louise Pereira de; Rebouças, Amanda de Sousa; Rodrigues, Karla Danielly da Silva RibeiroO consumo de lipídeos durante a lactação pode alterar a concentração de vitamina E do leite materno, provavelmente por ambos os nutrientes possuírem caráter lipossolúvel e compartilharem vias similares de distribuição, metabolismo e ação molecular. Sabe-se que o alto consumo materno de vitamina E via suplementação altera a concentração de alfa-tocoferol no leite, porém ainda não foi estudado se essa suplementação afeta os lipídeos do leite. Assim, objetivou-se avaliar a relação entre as concentrações de alfa-tocoferol e de lipídeos totais no leite materno após suplementação materna com megadose de vitamina E. O presente estudo é parte de um ensaio clínico randomizado, composto por lactantes atendidas em ambulatório público de Natal-RN. O recorte foi realizado com 26 lactantes do grupo suplementado, as quais receberam dose única de 800 UI de RRR-alfa-tocoferol (588 mg) entre 30 a 90 dias pós-parto, sendo coletado leite antes e 24h após a suplementação. O consumo alimentar foi obtido pelo recordatório de 24h, o alfa-tocoferol foi analisado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e a concentração de lipídeos totais foi determinada por crematócrito. Todas as mulheres apresentaram consumo inadequado de vitamina E (<16mg). A concentração de alfa-tocoferol no leite aumentou de 294,8 μg/dL para 631,6 μg/dL após a suplementação (p = 0,002), mas não houve mudança na concentração de lipídeos totais e na proporção alfa-tocoferol/lipídeos totais após a suplementação (p<0,005). Apesar de evidências mostrarem a relação da vitamina E na proteção dos lipídeos, esse achado não foi observado no leite materno após suplementação com vitamina E, sendo necessário desenvolver mais estudos para avaliar a presença dessa relação de acordo com o tipo de ácidos graxos.