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    Dissertação
    "O blog deveria ser complemento das TARVs": divulgação científica, compartilhamento de informações e a experiência com o HIV/AIDS
    (2018-02-19) Borges, Raul Elton Araújo; Melo, Lucas Pereira de; ; ; Silva, Merces de Fátima dos Santos; ; Pinto, Tiago Rocha; ; Silva, Luziana Marques da Fonseca; ; Gutiérrez, Mónica Lourdes Franch;
    Os blogues produzidos por pessoas que vivem com adoecimentos e sofrimentos de longa duração podem fornecer ricas descrições de práticas, costumes e percepções sociais do processo saúde-doença. Dessa forma, esse espaço virtual pode se configurar como um novo cenário de promoção da saúde, de compartilhamento de informações e de experiências com a enfermidade. Diante disso, o objetivo do estudo foi compreender os saberes e as experiências compartilhadas virtualmente em um blogue brasileiro sobre HIV/aids. Trata-se de um estudo socioantropológico de natureza qualitativa, realizado através de etnografia virtual. Utilizou-se como fonte de dados 42 postagens feitas pelo autor no período de janeiro de 2014 a julho de 2016, publicadas na sessão “Artigos” do blogue. Os dados incluíram, além dos textos produzidos pelo blogueiro, os 4.670 comentários dos visitantes da página. Os mesmos foram registrados em planilhas e tabelas e, posteriormente, analisados pela técnica de codificação temática. Da análise temática do material empírico emergiram três categorias: (1) “peguei meu ‘reagente’ e estou dissecando este blog”: o blogue como porta de entrada ao mundo social do HIV/aids; (2) “fique tranquilo, com esses resultados você está muito bem”: divulgação científica, compartilhamento de informações e o aprimoramento da vida com HIV/aids; e, (3) “eu nunca vi tanta heresia em um só post”: sobre os conflitos e as resistências no blogue. As narrativas evidenciaram um “ritual de iniciação” ao mundo social do HIV/aids, mediado pela virtualidade, para os seguidores recém-diagnosticados, forjados a partir da experiência dos veteranos no blogue. Nesse sentido, destaca-se a medicalização social presente nos discursos do blogueiro e dos visitantes da página, fortemente direcionada à adesão ao tratamento e ao sexo dito “seguro”. Além disso, os comentários às postagens do autor produzem um ambiente de divulgação científica, compartilhamento de informações e experiências que auxiliam no processo de normalização da vida com o HIV/aids. Nesse sentido, observa-se novos modos de subjetividades e redes de “produção/consumo” de informações científicas a partir da experiência no blogue, que são fundamentais na construção de uma vida “aprimorada” com a enfermidade. No entanto, a medicalização dos discursos pode ser inclusiva para uns, mas excludente para outros.
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    TCC
    Conhecimentos dos profissionais de enfermagem acerca da Síndrome de Berardinelli-Seip em Unidades Básicas de Saúde do Seridó – RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-01) Santos, Lauro Gabriel Bezerra; Campos, Julliane Tamara de Araújo Melo; Campos, Julliane Tamara de Araújo Melo; Melo, Lucas Pereira de; Barbosa, Isabelle Ribeiro
    A Síndrome de Berardinelli-Seip (SBS) ou Lipodistrofia Congênita Generalizada é uma doença genética autossômica recessiva rara, que se caracteriza pela ausência ou extrema redução de tecido adiposo. O estado do Rio Grande do Norte apresenta o maior número de casos (103) da SBS no Brasil. A pesquisa objetivou investigar o conhecimento dos profissionais de enfermagem que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde do Seridó (Carnaúba dos Dantas e Currais Novos). Tratou-se de um estudo transversal e exploratório-descritivo, de abordagem quantitativa. Observou-se que embora 80% dos profissionais de saúde saibam o que é a BSCL, 51% desconhece suas causas, bem como 69% não sabem como realizar o manejo com as pessoas portadoras da referida síndrome. Conclui-se que é necessário inserir o conteúdo nas atividades de educação permanente com os profissionais de ambas as cidades, objetivando uma assistência de qualidade.
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    Dissertação
    Educação para o trabalho interprofissional no contexto das residências em uma maternidade escola
    (2018-06-05) Medeiros, Monalisa Soares Maranhão de Freitas; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; Melo, Lucas Pereira de; ; ; ; Almeida Júnior, José Jailson de; ; Moreira, Rita Simone Lopes;
    A partir da compreensão ampliada do conceito de saúde, várias estratégias vêm sendo implementadas, ao longo dos anos, tanto na formação quanto na prática dos profissionais de saúde com vistas a garantir a integralidade da atenção à saúde. Assim, surge a Educação Interprofissional em Saúde (EIP), considerada uma estratégia inovadora capaz de preparar alunos e profissionais para desenvolverem práticas colaborativas. Porém, ainda há muitos desafios a serem vencidos, que vão desde questões curriculares até novas interações de trabalho, troca de experiências e saberes, respeito às adversidades e, principalmente, maior integração com a equipe médica. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é compreender a percepção dos alunos das Residências Médica e Multiprofissional sobre o trabalho interprofissional desenvolvido entre eles em uma maternidade escola. O estudo é de caráter descritivo, exploratório, de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso. O projeto teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa – UFRN. Os participantes da pesquisa foram 20, sendo 3 alunos da residência médica em ginecologia e obstetrícia, 3 em neonatologia e 14 alunos da residência multiprofissional. Os estudantes atuavam há pelo menos 10 meses em uma maternidade escola da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sendo esse o critério de inclusão. A coleta de dados foi realizada de dezembro de 2016 a janeiro de 2017, utilizando uma ficha de identificação e entrevistas semiestruturadas, mediante um roteiro previamente construído. As entrevistas foram transcritas, organizadas e codificadas na perspectiva de agrupar os relatos que apresentam similaridades entre opiniões e percepções. Na sequência, as transcrições foram analisadas por meio da temática categorial proposta por Bardin. Após a análise do material, emergiram quatro categorias, quais sejam: conceito sobre trabalho interprofissional; importância do trabalho interprofissional; abordagem interprofissional entre as residências médicas e multiprofissional; fragilidades para a efetivação da prática interprofissional. Os resultados sugerem a existência de algumas iniciativas de EIP promovidas entre as residências, porém as experiências interprofissionais entre residentes médicos e multiprofissionais ocorrem apenas em alguns campos de prática. Em outros cenários da instituição, as experiências não se desenvolvem ou acontecem de forma não legitimada. Dessa forma, há muitos desafios a serem superados para que a prática colaborativa entre os residentes médicos e multiprofissionais se efetive, na perspectiva de as residências serem capazes de qualificar profissionais de saúde aptos a atuarem de forma interprofissional, com vistas ao cuidado integral à saúde das pessoas, das famílias e da comunidade. Nesse contexto, foi elaborado um Plano de Ação para a Promoção da Prática Interprofissional na Maternidade Escola Januário Cicco, que contempla as seguintes ações: mudanças nas estratégias de ensino; reorientação de atividades multiprofissionais existentes; inserção de práticas Interprofissionais; e ainda a elaboração de uma oficina de capacitação que pode ser aplicada tanto para residentes como para preceptores.
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    Dissertação
    Elaboração de um componente curricular sobre atenção à saúde da população LGBT em um Curso de Graduação em Medicina
    (2017-08-30) Santos, Giordano Bruno Souza dos; Melo, Lucas Pereira de; http://lattes.cnpq.br/6135560044181341; http://lattes.cnpq.br/3339530157544275; Santos, Franklin Demétrio Silva; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; Azevedo, George Dantas de; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Silva, Merces de Fátima dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7117592846213006
    A discussão acerca da identidade de gênero, orientação sexual e especialmente no que tange à atenção à saúde de pessoas LGBT ainda é negligenciada no projeto pedagógico dos cursos da área da saúde, em geral, e da Medicina, em particular. Diante disso, a presente pesquisa teve como objetivo geral elaborar um componente curricular sobre atenção à saúde da população LGBT em um curso de graduação em Medicina. Para tanto, foi realizada uma pesquisa-ação junto ao curso de Medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A pesquisa compreendeu as seguintes etapas: a) fase exploratória; b) colocação dos problemas ou necessidades; c) teorização; d) seminários; e) coleta de dados; f) plano de ação; e g) divulgação interna e externa. Como resultado desse estudo obteve-se a proposta de inclusão de um componente curricular denominado “Atenção à Saúde da População LGBT”, com carga horária de 45 horas, no projeto pedagógico do curso de Medicina da instituição-cenário desta pesquisa. Além disso, foi submetida e aprovada uma Oficina Pré-congresso sobre a mesma temática a ser realizada no 55º Congresso Brasileiro de Educação Médica. Sendo assim, pode-se concluir que a inclusão da temática objeto deste estudo é de fundamental importância para a formação do médico com perfil generalista, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para os curso de graduação em Medicina vigente.
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    Dissertação
    Em posse de um segredo que não era meu: silêncios e segredos em torno do viver com HIV/AIDS no sertão nordestino
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-19) Tavares, Thaís Raquel Pires; Melo, Lucas Pereira de; ; ; Silva, Ana Claudia R. da; ; Silva, Merces de Fatima dos Santos;
    Diante de processos sociais produzidos pelo estigma e discriminação em relação ao HIV/aids, as pessoas que vivem com esta condição, sob a lógica da longa duração, se veem diante de um processo de economia de visibilidade: adentram a um universo de silêncios e segredos como forma de proteção. Esta pesquisa parte do pressuposto que, diante das especificidades da dinâmica social dos contextos interioranos, o lugar de origem/moradia, enquanto marcador social da diferença, modela a forma como essas pessoas vivem a soropositividade, de forma que empenham uma série de agenciamentos com vistas à proteção da identidade em um contexto de tendência de borramento entre os aspectos públicos e privados da vida. Diante disso, o objetivo deste estudo consistiu em compreender como é modelada, pensada, vivida e significada a experiência de viver com HIV/aids entre silêncios e segredos no sertão nordestino. A etnografia é o referencial teórico-metodológico adotado para compreensão do objeto de estudo. O campo foi realizado entre os meses de abril e setembro de 2019 em um serviço especializado situado no interior do Rio Grande do Norte. Durante as incursões em campo utilizou-se observação participante, produção de diários de campo e entrevista semiestruturada para a recolha das informações junto aos interlocutores. Esses dados foram interpretados com base na literatura socioantropológica sobre sofrimentos e adoecimentos de longa duração, silêncio e segredo e marcadores sociais da diferença. Da análise deste material foram produzidos dois capítulos. O primeiro, explora a prática etnográfica e a experiência de alteridade no momento em que a pesquisadora viveu um encontro em campo que lhe custou a posse de um segredo que não era seu, a partir do qual iniciou a problematização em torno dos silêncios e segredos em contextos interioranos. O segundo, dialoga com a experiência vivida e narrada no capítulo anterior, quando o interlocutor protagonista do encontro passou a ser o narrador das questões que envolviam o agenciamento dos silêncios e segredos sobre a soropositividade. Da discussão empreendida foi possível concluir que a vulnerabilidade do sigilo da sorologia nos contextos interioranos perpassava pela dinâmica social da cidade que traziam à tona a possibilidade da descoberta do segredo, fazendo com que a PVHA viva no silêncio do seu corpo uma identidade indizível.
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    Dissertação
    Equidade em saúde LGBTI+: estratégias de luta e cenários de disputa no Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Lacerda, Matheus Oliveira; Silva, Mercês de Fátima dos Santos; Rêgo, Francisco Cleiton Vieira Silva do; https://orcid.org/0000-0002-8852-6212; http://lattes.cnpq.br/4438529628551741; https://orcid.org/0000-0002-8124-6832; http://lattes.cnpq.br/7117592846213006; http://lattes.cnpq.br/0077425431337037; Telles, Mauricio Wiering Pinto; Melo, Lucas Pereira de
    O direito à saúde da população LGBTI+ entrou na agenda política brasileira a partir da construção de tensionamentos pautados pelos ativistas sociais, sobretudo, nas décadas de 1980 e 1990 durante a epidemia de HIV/aids. Um dos avanços desta agenda foi a promulgação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, em 2011, considerada um marco importante e um resultado de uma longa jornada política na luta pelo direito à saúde. A histografia do ativismo social revela as elaborações e contribuições na construção de políticas públicas e em outros processos políticos pelos movimentos sociais. A compreensão sobre a articulação da pauta do direito à saúde ao longo da história desse movimento, embora empreendida por alguns autores, ainda carece de um maior aprofundamento, sobretudo no Nordeste brasileiro. As discriminações e violências as quais as pessoas LGBTI+ são expostas cotidianamente, inclusive nos serviços de saúde, revelam a necessidade de mudanças nas práticas de acesso, assistência e cuidado. Diante destas questões, compreendemos que o papel dos movimentos sociais é fundamental na luta por reconhecimento e justiça social em direitos humanos desta população. Partindo dessa assertiva, pretendemos analisar como a pauta do direito à saúde foi encampada pelo movimento LGBTI+ do Rio Grande do Norte entre as décadas de 2010 e 2020. Para atingirmos nosso objetivo, fizemos uso da técnica de entrevista semiestruturada, nos moldes da história de vida, com ativistas LGBTI+ no RN. Além disso, foi realizada pesquisa documental de planos de ações, registros de debates, atas de reuniões e outros arquivos de registros históricos relacionados ao movimento LGBTI+ do RN. Para a análise dos dados foi utilizada a perspectiva teórico-metodológica da Análise Hermenêutica-Dialética. As análises do estudo corroboram com a ideia do direito à saúde como uma das principais pautas mobilizadoras do movimento, tendo a questão do HIV/aids como um elemento articulador fundamental, mas produtor de contradições. Ademais, verifica-se um avanço das pautas associada muito mais ao acúmulo de força dos movimentos sociais do que por iniciativa dos próprios governos, ainda que os canais de diálogo possam ser favorecidos em governos de caráter progressista. Os três momentos ou ciclos principais que se sobrepõem na articulação da pauta do direito à saúde pelo movimento LGBTI+ são a luta pela despatologização, a epidemia do HIV/aids e o ascenso das pautas da população trans e travesti.
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    Artigo
    A Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil, no contexto do Programa Mais Médicos: desafios e potencialidades
    (UNESP, 2017-08-21) Melo, Lucas Pereira de; Santos, Marcelo dos; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Braga, Liliane Pereira; Oliveira, Ana Luiza de Oliveira e; Pinto, Tiago Rocha; Costa, Pâmera Medeiros da; Azevedo, George Dantas de
    A proposta deste artigo é relatar criticamente a experiência institucional e curricular de implantação do curso de Medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Este relato se coloca como forma de documentar, monitorar e refletir sobre o desenvolvimento das ações de expansão de vagas e criação de novos cursos de Medicina em universidades federais, no âmbito do Programa Mais Médicos. Para tanto, foram descritas de maneira crítica as ações de ensino, pesquisa e extensão já desenvolvidas, além de apresentar uma visão geral do curso e da integração ensino-serviço-comunidade, destacando os êxitos logrados e os desafios no desenvolvimento das ações de ensino, pesquisa e extensão. Por fim, são apresentadas as dificuldades inerentes à implantação de novos cursos fora dos centros urbanos no Brasil
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    TCC
    ‘A gente vive em cima da corda bamba’: a experiência de profissionais que trabalham com o HIV/AIDS no sertão nordestino
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-03-12) Tavares, Thaís Raquel Pires; Melo, Lucas Pereira de; Silva, Luziana Marques da Fonseca; Vieira, Rebeca Maria de Medeiros
    Estudo etnográfico realizado em um Serviço de Atenção Especializada em HIV/aids no sertão nordestino que aborda a experiência de profissionais na produção de cuidados ao HIV/aids em áreas remotas. A partir de observações participantes e entrevistas individuais, este artigo reflete a experiência de profissionais e seus processos de trabalho, a partir de suas vivências e experiências pessoais inerentes à produção de cuidados em HIV/aids. Da análise temática do material empírico obtiveram-se três categorias temáticas: ‘Eu não sabia nem o que era’: aspectos do vir a ser profissional especializado em HIV/aids; ‘Está todo mundo lá meio que escondido’: estratégias de enfrentamento à (in)visibilidade do status sorológico; e ‘A gente vive em cima da corda bamba’: experiências no processo de trabalho. As narrativas evidenciaram a realidade de um serviço marginalizado que sofre as consequências da precarização do sistema de saúde e da política nacional de aids, onde a busca individual por capacitação, no que tange à especialização profissional, se destaca como a principal ferramenta para se vencer a falta de suporte gestor. Há necessidade de reorganização dos processos de trabalho, apoiada, sobretudo, em rotinas interprofissionais, além do estabelecimento de uma relação dialógica entre profissionais e gestão. A Educação Permanente em Saúde surge como estratégia eficaz na produção de reflexões necessárias para se repensar a prática e produzir novas configurações da dinâmica assistencial. Os resultados daqui emergidos poderão permitir a reflexão inicial necessária para disparar os processos de mudança nesse contexto, além de fomentar o debate socioantropológico em torno da temática.
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    Dissertação
    Na hora que eu cheguei lá, quis ir embora: narrativas e memórias de docentes médicos sobre o ensino baseado na comunidade
    (2017-05-26) Vieira, Rebeca Maria de Medeiros; Melo, Lucas Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/6135560044181341; ; http://lattes.cnpq.br/4835933815753129; Azevedo, George Dantas de; ; : http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; Freitas, Marise Reis de; ; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Silva, Merces de Fátima dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/7117592846213006; Possato, Beatris Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/5369786207096446
    Este estudo problematizou o processo de implementação de um currículo baseado no ensino em comunidade em uma escola médica criada no âmbito do Programa Mais Médicos, no sertão nordestino. Para tanto, trabalhou-se com interlocuções teóricas entre narrativas, memória e currículo. Teve-se por objetivo compreender como docentes médicos experienciam o ensino baseado na comunidade, tendo em vista suas memórias da formação médica. Trata-se de estudo qualitativo, nos marcos da história oral. Para produção das narrativas e contextualização dos sujeitos utilizaram-se observações participantes, questionários socioeconômicos e entrevistas individuais semiestruturadas. As informações foram analisadas pela técnica de codificação temática. Os resultados são apresentados e discutidos por meio de duas categorias temáticas: “eles serão médicos dentro de uma comunidade”: currículo, memória e formação médica e “na hora que eu cheguei lá, quis ir embora”: atuação docente no ensino baseado na comunidade. As narrativas desvelaram as disparidades e incongruências entre uma formação médica modelada nas prescrições do currículo „tradicional‟ e as expectativas de atuação docente num currículo „inovador‟, caracterizado pela centralidade do estudante e das necessidades de saúde locais que produzem arranjos pedagógicos diversos próprios do ensino baseado na comunidade. Esses aspectos aprofundam as dificuldades vivenciadas no início da carreira docente e evidenciam a necessidade de investimentos em desenvolvimento docente nos cursos médicos, em geral, e nos recém-criados, em particular.
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    Dissertação
    Nuances do cuidar: percepções das cuidadoras de estudantes com deficiência
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-17) Medeiros, Euclenes Felinto; Silva, Mercês de Fátima dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7117592846213006; http://lattes.cnpq.br/4152518657430298; Guedes, Dimitri Taurino; http://lattes.cnpq.br/7575524707167845; Tavora, Rafaela Carolini de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4017906740512071; Melo, Lucas Pereira de; Vianna, Nubia Garcia
    Esta pesquisa visa compreender as percepções sobre os processos saúde-doença e cuidado das pessoas cuidadoras de estudantes com deficiência do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Para tanto, foram aplicados questionários aos(às) coordenadores(as) do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE) a fim de realizarmos um levantamento dos serviços disponibilizados, bem como o quantitativo de estudantes com deficiência atendidos(as) em todo Estado do Rio Grande do Norte no IFRN por estes Núcleos. Além disso, realizamos análise documental das fichas cadastrais dos discentes com deficiência no IFRN, para selecionar as pessoas cuidadoras dos estudantes, no IFRN de Currais Novos-RN. Ainda executamos entrevistas semiestruturadas com as pessoas selecionadas, utilizando a análise temática para a apreensão dos dados. Adotamos a perspectiva teórico-metodológica da fenomenologia de Alfred Schutz, a fim de compreendermos a partir das nossas interlocutoras como elas se propõem a descrever suas vivências e experiências no ato de cuidar de si e do outro, como elas representam e concebem seu processo de saúde-doença e cuidado. Das análises das narrativas emergiram quatro categorias analíticas: 1) As barreiras do cuidado; 2) Percepção das cuidadoras sobre seu processo de cuidado; 3) A solidão no cuidar do outro e, 4) Cuidar em tempos de pandemia da COVID-19. Por principais resultados deparamo-nos com a necessidade de aproximação das instituições educacionais com a família dos(as) estudantes com deficiência, o que beneficiaria primordialmente o(a) próprio(a) discente, impactando nas práticas por uma concreta inclusão social; além da necessidade de construção de espaços para escuta e fala das pessoas cuidadoras nos mais variados ambientes sociais a fim de cuidar de quem cuida. Destacamos por resultados que o papel de cuidado ainda é socialmente atribuído às mulheres; que as experiências do cuidar abordadas nas entrevistas apresentaram-se marcadas por barreiras sociais às pessoas com deficiência e; que, em sua maioria, as cuidadoras vivenciaram sobrecarga oriunda do cuidar. Consideramos que o papel da cuidadora é fundamental para o processo de saúde, educação e inclusão da pessoa com deficiência, mas fazse necessário discutir a economia do cuidado das mulheres-mães de pessoas com deficiência. Isto porque, pensar sobre o cuidado de pessoas com deficiência envolve construção de rede de apoio intersetorial, levando em conta o cuidar também das cuidadoras como sujeitos de direitos.
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    Dissertação
    “Ou eu luto, ou eu morro": ativismo em HIV/aids e processos de subjetivação na experiência da Coletiva Loka de Efavirenz
    (2019-04-26) Cortez, Lumena Cristina de Assunção; Melo, Lucas Pereira de; Silva, Merces de Fátima dos Santos; ; ; ; Fontes, Flávio Fernandes; ; Gutiérrez, Mônica Lourdes Franch;
    Introdução: A pandemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids), advinda da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) rompeu barreiras geográficas no mundo de modo avassalador e levantou discussões sobre identidades e práticas sexuais tidas moralmente como promíscuas e divergentes. Essa condição atravessada por marcadores sociais da diferença repercute na experiência de vida daqueles que vivem ou convivem com o HIV/aids, e nas pautas de suas reivindicações, engajamento pessoal e mobilizações coletivas. No cenário atual, as demandas políticas e institucionais recentes têm se baseado no otimismo de considerar os avanços nas terapias antirretrovirais como única medida de tratamento e como resposta definitiva no campo da prevenção, deixando de lado questões como direitos humanos, desigualdades sociais, entre outros. Objetivos: Compreender a relação entre o ativismo em HIV/aids em redes e mídias sociais e a produção da “pessoa vivendo com HIV/aids” (processos de subjetivação) a partir da Coletiva Loka de Efavirenz. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa social em saúde ancorado no referencial teórico-metodológico da Etnografia. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais, questionário socioeconômico, observação participante insider na rede social Facebook. O trabalho de campo aconteceu no período de março de 2017 a julho de 2018. Os interlocutores foram seis ativistas, na maioria, negros e pardos, oriundos da periferia e/ou de cidades interioranas, com orientações sexuais e identidades de gênero dissidentes, e que estavam inseridos na universidade. A análise se deu através de Categorização Temática. Resultados: A atuação da Coletiva é descentralizada e horizontalizada. Os objetivos dos interlocutores na rede social incluíram relatar experiências de vida com o adoecimento, tornando-as públicas e disponíveis, divulgar o material que produziam e possibilitar uma discussão interseccional da epidemia, levantando pautas de reivindicações com demandas locais e globais, como manejo terapêutico, adesão e racismo institucional. As principais estratégias de mobilização foram: elaboração de conteúdo virtual, produção e apresentação de performances artísticas, ações com cartazes em universidades, participação em eventos nacionais e internacionais, seminários, debates, atos e manifestações públicas. Através da mediação entre diferentes mundos e realidades, os ativistas veem a existência de duas “aids”: a AIDS relacionada aos aspectos biomédicos e epidemiológicos, e a AiD$ resultado de opressões históricas, subordinações e interesses econômicos que perpetuam desigualdades sociais, inserida sob os novos efeitos da biopolítica ou de uma necropolítica. Além disso, os interlocutores reuniram informações centrais no ativismo em HIV/aids, como conquistas sociais no âmbito da saúde e da política, atreladas aos impactos sociais, biológicos e políticos da epidemia nos anos de 1980 e 1990. Considerações finais: O cenário atual se apresenta como um desafio político e social para o enfrentamento da epidemia de HIV/aids e para o fortalecimento do ativismo em questão. Assim, os resultados desta pesquisa podem subsidiar práticas profissionais intersetoriais pautadas nos direitos humanos e necessidades de saúde de ativistas e pessoas vivendo com o HIV/aids, além de possibilitar o aumento da visibilidade política do tema e dos envolvidos, reforçando o papel estratégico e de mediação entre a sociedade civil e o Estado na reivindicação e manutenção de direitos sociais.
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    Dissertação
    O serviço de Atenção Básica como o "terreiro" da casa: lugar, gênero e sexualidade nas práticas de saúde em HIV/aids em um contexto interiorano
    (2019-06-27) Saraiva, Lorena Santos Dantas; Melo, Lucas Pereira de; ; ; Rolim, Ana Carine Arruda; ; Freitas, Marise Reis de; ; Silva, Merces de Fátima dos Santos; ; Maksud, Ivia;
    INTRODUÇÃO: O surgimento de uma nova doença no início da década de 1980 identificada pela sigla aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) provocou mudanças significativas em diversos campos além da saúde, principalmente por combinar comportamento sexual e doença, conferindo maior visibilidade a questões relacionadas à sexualidade, considerando a via sexual, uma das principais formas de transmissão. A disseminação da infecção pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), causador da aids, no Brasil se manifestou como uma epidemia com múltiplas dimensões, resultante das profundas desigualdades sociais do país com transformações significativas em seu perfil epidemiológico. Dentre estas está a interiorização, com a difusão geográfica da doença dos grandes centros urbanos para os municípios do interior do país. Considerando os aspectos históricos e a experiência enquanto enfermeira de uma Unidade Básica de Saúde, no interior do sertão do Nordeste brasileiro, este estudo surgiu de inquietações sobre como as práticas de saúde relativas ao HIV/aids reproduziam, nesse serviço, a marginalização e invisibilização das pessoas que vivem com esta condição. OBJETIVO: Compreender qual o lugar do HIV/aids nas práticas de saúde no cotidiano de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no sertão nordestino. METODOLOGIA: Trata-se de uma etnografia, cujo trabalho de campo foi realizado entre julho e novembro de 2018 em uma UBS do município de Caicó/RN. Os atores envolvidos foram os profissionais que compõem as duas equipes de saúde da família desse serviço. Foram utilizadas observação participante, entrevistas individuais semiestruturadas e questionário sociodemográfico. Os dados foram analisados por meio da técnica de codificação temática. RESULTADOS: A análise apontou para a invisibilidade e apagamento social das pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA) no território deste serviço, podendo está associado: ao preconceito; a ausência de espaços privativos entre os profissionais e estas pessoas; e à deficiência de educação permanente dos profissionais para lidar com a condição do HIV/aids. Outro resultado foi a evidência dos marcadores sociais da diferença: sexualidade, gênero e o contexto do lugar do estudo como potencializadores de questões que reforçam e configuram o preconceito e estigma local. E, por último, a dificuldade dos profissionais com o trabalho direcionado tanto para as PVHA quanto para o HIV/aids no geral, possivelmente sendo fruto de valores morais, associado à ausência de educação permanente e de um programa de saúde municipal focado nestas questões. CONCLUSÃO: A aproximação com o tema proporcionou a visualização de uma problemática importante sobre o HIV/aids, sinalizando uma fragilidade de uma unidade de saúde específica da Atenção Básica em incorporar aos seus serviços intervenções que contemplem as PVHA e as múltiplas dimensões do HIV/aids. Desenvolver a pesquisa possibilitou mudanças no meu olhar como profissional antes limitado e restrito a protocolos e manuais oficiais. O estudo torna-se combustível para o caminho da transformação profissional que ainda não alcancei em plenitude, mas que já trilho ciente de que há muito pela frente, além disso, forneceu instrumentos que me possibilita ser agente multiplicador. E, por fim, contribui para subsidiar discussões acerca do tema e do atual cenário político associado à saúde pública.
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    TCC
    Território e processo de trabalho em saúde: representações sociais de agentes comunitários de saúde (Caicó/RN)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-21) Gonçalo, Tiago Ananias; Melo, Lucas Pereira de
    A partir das contribuições teóricas e metodológicas do campo da Geografia, o conceito de território ganhou novos contornos conceituais e operacionais no Sistema Único de Saúde (SUS). No contexto do SUS, o conceito de território implicou (e implica) em novas conformações da atenção à saúde e da gestão do processo de trabalho em saúde, notadamente na Atenção Primária à Saúde (APS). Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo compreender a representação social de território dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) das equipes de saúde da família I e II da Unidade Básica de Saúde Paraíba, em Caicó (RN), atentando para as implicações dessa representação no processo de trabalho das referidas equipes. Trata-se de pesquisa qualitativa, cuja população constou dos 16 ACS das Equipes de Saúde da Família I e II da UBS Paraíba. A coleta dos dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2016. As informações foram registradas em áudio, transcritas na íntegra e analisadas através da técnica de codificação temática. Emergiram duas categorias da análise do material empírico: Em pedaços: representação do conceito de território do/no SUS dos ACS; e O controle do território: a importância do território no processo de trabalho no cotidiano do ACS. Pode-se concluir que tanto o conceito de território como os impactos desta representação de território são um cumulativo de problemas processuais que decorrem no tempo-espaço, destes profissionais vivos ao mesmo tempo cidadãos. As soluções aos problemas gerados pelos poderes existentes no território podem ser solucionadas, segundo os ACS, com planejamento adequado, como: dividir os territórios por quarteirões fazendo uma simulação, melhorar a acessibilidade de contato com o ACS em relação de hierarquia na equipe, ter grupos de ajuda para os ACS desabafarem e se reabilitar de suas aflições no trabalho, não congestionar o sistema de saúde, fazer um novo remapeamento coerente que não fique fragmentado, repensar sobre a divisão de equipes, humanizar mais para a população ser bem atendida, fazer capacitação de urgência para melhor eficácia e compreensão tanto da profissão como do uso da territorialização dos territórios, aumenta mais funcionários da saúde.
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    Dissertação
    Utilização de mapas conceituais como ferramenta de ensino para o desenvolvimento do raciocínio clínico no curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-28) Falcão, Auzelivia Pastora Rego Medeiros; Diniz, Rosiane Viana Zuza; Vilar, Maria José Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/4265369922470937; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; ; http://lattes.cnpq.br/8500244273952500; Bezerra, Elaine Lira Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/4325563990851754; Medeiros Filho, José Eymard Moraes de; ; http://lattes.cnpq.br/1084482603410742; Melo, Lucas Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/6135560044181341; Ezequiel, Oscarina da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0533301924490155
    CONTEXTO: No amplo rol das habilidades pertinentes ao profissional médico, é indubitável a necessidade do seu raciocínio clínico fundamentado e coeso, para que o cuidado médico seja, de fato, efetivo. No cerne desta questão, surgem os mapas conceituais, que consistem em uma inovação metodológica que possibilita uma visão integradora, panorâmica e associativa do conteúdo teórico, tornando-o mais prático e aplicável à realidade da observação clínica. Promoção do aprendizado, recurso de aprendizado, sistema de feedback entre professor e aluno e meio de avaliação e acompanhamento do desempenho dos alunos ao longo de sua formação são as vertentes principais dessa ferramenta. OBJETIVO: Avaliar a utilidade dos mapas conceituais como ferramenta de ensino-aprendizagem na formação de estudantes de graduação do curso de medicina da UFRN. METODOLOGIA: Estudo intervencional, seccional, randomizado, realizado com estudantes de medicina dos 3º e 5º períodos do curso de medicina da UFRN, durante o semestre acadêmico 2014.2, totalizando 86 participantes, agrupados em dois grupos: GI (intervenção) e GII (controle) em cada semestre acadêmico. RESULTADOS: O uso de mapas conceituais para ensino da síndrome de Insuficiência Hepática resultou em ganho cognitivo, estatisticamente significante, para os alunos do GI, do quinto período (GI: 6,8±1,6 e 8,0±1,5, p = 0,024; GII: 7,2±2,1 e 8,0±1,7, p = 0,125, médias pré e pós-intervenção, respectivamente), fato não observado no terceiro período (GI: 7,7±1,3 e 8,0±1,4, p = 0,501; GII: 6,7±1,8 e 7,8±1,8; p = 0,068, médias pré e pós-intervenção, respectivamente). A maioria dos estudantes não conhece a ferramenta (53,8% do terceiro período e 65,3% do quinto período). Dentre os que conhecem os mapas conceituais, a maioria (59,3%) somente a utilizaram durante o ensino médio, 14,8% nunca a haviam utilizado e apenas sete alunos (25,9%) a utilizam durante o curso de Medicina. CONCLUSÃO: Apesar do pouco conhecimento da ferramenta, a boa aceitabilidade e compreensão da mesma pode ser observada entre os participantes do estudo. Entretanto, faz-se necessária a análise de outros dados como o conhecimento do estilo de aprendizagem desses alunos, especialmente do terceiro período, para entendermos melhor sua relação com a melhoria do desempenho cognitivo.
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    Dissertação
    Vivência integrada na comunidade: implicações de um internato longitudinal na formação médica
    (2019-06-05) Nunes, Waleska de Brito; Oliveira, Ana Luiza de Oliveira e; ; ; Spadacio, Cristiane; ; Melo, Lucas Pereira de;
    Introdução: O modelo de ensino superior ofertado na área saúde, em especial a do profissional médico, vem apontando a formação como insuficiente ou incapaz de alcançar uma assistência à saúde que seja resolutiva e em consonância com Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido, políticas públicas nos campos da saúde e educação vêm estimulando mudanças fundamentais pelas quais as instituições de ensino superior caminham reestruturando seus Projetos Pedagógicos Curriculares, suas propostas metodológicas e na inserção precoce dos estudantes em cenários de prática no SUS. A Escola Multicampi Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMCM/UFRN), alicerça o processo ensino aprendizagem em metodologias ativas e com a inserção longitudinal dos estudantes de medicina na rede de saúde pública de municípios do interior do RN – Caicó, Currais Novos e Santa Cruz através dos módulos Vivência Integrada na Comunidade (VIC). Objetivo: Compreender a percepção dos estudantes do 1 o ao 8 o período do curso de medicina da EMCM acerca do papel formativo das VIC e como tal estratégia pode impactar sua futura prática profissional. Método: Trata-se de estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas individualmente com 25 estudantes do curso de medicina matriculados em um dos sete módulos VIC e que realizassem suas atividades no município de Santa Cruz. Para análise dos dados foi utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin, da qual emergiram cinco categorias, a saber: i) A formação Baseada na Comunidade inseridas nas Redes de Atenção à Saúde como mudança de paradigmas; ii) A diferença em aprender pela teoria e pela prática na realidade; iii) O trabalho interprofissional na formação médica; iv) a preceptoria médica nos serviços de saúde e v)busca pela especialidade como sequelas de uma cultura biomédica Resultados: Foi elencado que os estudantes reconhecem as VIC enquanto experiências práticas que proporcionam o contato com os serviços de saúde, valorizando a Atenção Primária à Saúde. Nesta imersão, os(as) estudantes experimentam o trabalho interprofissional e passam a compreender o sentido de Rede de Atenção à Saúde. Apesar dos benefícios educacionais, foi apontado fragilidades do SUS no município e entraves na articulação entre serviços, preceptores, gestão e a instituição de ensino. Conclusões: Fica explicito que a inserção precoce dos estudantes nos cenários de prática do SUS é percebida como fundamental na formação, para que a prática médica futura seja condizente com as necessidades de saúde local. Persistem problemáticas herdadas do modelo biologicista de atenção à saúde que se relacionam tanto com a idealização da prática profissional dos estudantes quanto com a postura de preceptores médicos que atuam de acordo com o modelo biomédico culminando em dificuldades de atuação que lide com o conceito ampliado de saúde. A EMCM tem um potencial transformador e estudos sobre a implementação de sua proposta de ensino devem ser realizados afim de avaliar o processo evolutivo de suas metas.
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    Artigo
    Vivência integrada na comunidade: inserção longitudinal no sistema de saúde como estratégia de formação médica
    (UNESP, 2017) Oliveira, Ana Luiza de Oliveira e; Melo, Lucas Pereira de; Pinto, Tiago Rocha; Azevedo, George Dantas de; Santos, Marcelo dos; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Costa, Pâmera Medeiros da; Mata, Ádala Nayana de Sousa
    Propostas inovadoras para o processo ensino-aprendizagem nos cursos de Medicina vêm sendo desenvolvidas em busca de uma formação profissional generalista, humanista e crítica. A partir da aprovação do Programa Mais Médicos (PMM), novas escolas foram criadas adotando metodologias de ensino ativas e promovendo maior integração ensinoserviço-comunidade. Este artigo é um relato de experiência sobre o desenvolvimento do módulo Vivência Integrada na Comunidade no curso de Medicina da Escola Multicampi de Ciências Médicas do Rio Grande do Norte, que oportuniza ao estudante uma inserção longitudinal no sistema de Saúde em municípios do interior do Nordeste. Essa proposta vem promovendo maior integração entre a universidade, os gestores e os trabalhadores da Saúde. A aposta é a de que este módulo poderá contribuir com a fixação do médico na região e fortalecer o sistema de Saúde no interior do Brasil
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    Artigo
    Viver através de Projetos de Saúde: práticas de educação em saúde no Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Educação, 2017-06-12) Melo, Lucas Pereira de; Oliveira, Ana Luiza de Oliveira e
    O objetivo deste ensaio é analisar os saberes e as práticas de educação em saúde no Brasil tomando como objeto sua emergência histórica na segunda década do século XX, como educação sanitária, e seus desdobramentos mais recentes. Tais saberes e práticas são analisados por meio dos conceitos de práticas discursivas e biopolítica de Michel Foucault. A discussão se inicia com a emergência da educação sanitária no Brasil nos anos 1920 e de suas práticas até a década de 1960, quando ocorre a mudança terminológica para educação em saúde. Por fim, abordam-se alguns dos desdobramentos hodiernos das práticas de educação em saúde e seus traços biopolíticos no contexto marcado pelas estratégias de reorientação do modelo de atenção à saúde no país
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