Navegando por Autor "Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis"
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Tese Análise morfo-quantitativa e neuroquímica do núcleo geniculado lateral dorsal e colículo superior do sagui (Callithix jacchus) no envelhecimento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-04-25) Santana, Nelyane Nayara Martins de; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januario; Fiuza, Felipe Porto; https://orcid.org/0000-0002-5232-5275; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939; https://orcid.org/0009-0009-6557-3217; http://lattes.cnpq.br/1178312265594369; Ladd, Fernando Vagner Lobo; https://orcid.org/0000-0002-6670-8656; http://lattes.cnpq.br/0907170560632356; Cavalcante, Jeferson de Souza; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva; Morais, Paulo Leonardo Araújo de GóisO Núcleo Geniculado Lateral Dorsal do tálamo (GLD) e o Colículo Superior (CS)são estruturas subcorticais constituintes do sistema formador de imagem. Funcionalmente, o GLD é considerado um núcleo talâmico de primeira ordem no processamento da informação visual, de propriedades retransmissoras e de modulação das aferências retininas para o córtex visual. O CS participa da transmissão de informação visual para outras estruturas subcorticais e das transformações sensório-motoras para direcionar movimentos de orientação e atenção dos olhos e da cabeça. Esses dois núcleos constituem as duas principais vias visuais primárias em mamíferos, contribuindo para a interpretação e posterior formulação de respostas visuais adequadas pelo córtex visual. No entanto, esse processamento visual é alterado pelo avanço da idade, culminando em progressivos déficits funcionais. Apesar disto, poucos trabalhos discutem sobre possíveis alterações morfológicas e neuropeptidérgicos que podem estar diretamente relacionadas com o declínio da função visual durante o envelhecimento. Nesse sentido, esse estudo se propõe a descrever quantitativamente parâmetros morfológicos e neuroquímicos no GLD e CS em resposta ao processo de envelhecimento. Para isso, saguis fêmeas e machos (Callithrix jacchus) foram divididos em dois grupos etários adultos-jovens (36-50 meses de idade; n = 3 por procedimento histológico) e idosos (119-140 meses de idade; n = 3 por procedimento histológico). Esses animais foram perfundidos transcardiacamente com formalina (10%) e os seus encéfalos foram seccionados coronalmente (30µm) e processados histologicamente pela técnica de Nissl e por imuno-histoquímica para a proteína neuronal nuclear (NeuN) e proteína acídica fibrilar glial (GFAP). Através da contagem celular morfométrica, densidade óptica (DO) e de técnicas estereológicas, como o estimador de Cavalieri, foram analisados o número de neurônios, a imunoexpressão de GFAP na população astroglial e seus possíveis perfis fenotípicos, bem como, o volume total e das camadas do GLD e CS, respectivamente. Com base nessas técnicas, foi possível evidenciar um aumento volumétrico total e nas camadas do GLD, além de uma estabilidade no volume e no número de neurônios das camadas superficiais do SC (SCv) com o envelhecimento. Uma diminuição idade-dependente na imunoexpressão de GFAP também foi observada em ambos os centros visuais. Nossos resultados indicam uma variação região-dependente no aspecto volumétrico durante o envelhecimento, possivelmente devido a eventos plásticos estruturais em resposta a inflamação e mecanismos compensatórios em componentes celulares e subcelulares desses centros visuais. Além disso, as SCv parecem ser menos vulneráveis aos efeitos do envelhecimento quanto ao volume e número neuronal. Os dados neuropeptidérgicos sugerem que o declínio na expressão de GFAP pode refletir uma atrofia astrocitária. Portanto, este trabalho fornece uma atualização do estado atual do conhecimento sobre os efeitos do envelhecimento no sistema visual e uma base importante para trabalhos futuros em termos de percepção visual ao longo do envelhecimento, particularmente nos seus aspectos morfológico-quantitativos e neuroquímicos.Tese Aspectos neuroquímicos do estriado e arquitetura axonal das conexões tálamo estriatais do Sagui (Callithrix jacchus)(2019-03-11) Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; ; Guzen, Fausto Pierdona; ; Oliveira, Francisco Gilberto; ; Cavalcante, Judney Cley; ; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de;Os núcleos da base estão envolvidos no controle e aprendizagem motora e em funções executivas, integrando informações corticais, talâmicas e do tronco encefálico. O estriado é a principal porta de entrada dessas informações, sendo organizado em 2 compartimentos: matriz e estriossoma, estruturas com diferentes padrões neuroquímicos e projeções de entrada e saída. Sabe-se que os núcleos intralaminares caudais (centromediano e parafascicular) projetam-se fortemente para o estriado em primatas. Porém, estudo sobre as projeções provenientes de outros núcleos são pouco documentadas. Por isso temos como objetivo descrever e caracterizar quanti e qualitativamente as projeções tálamo-estriatais no sagui (Callithrix jacchus). Usamos microinjeções iontoforéticas de BDA nos núcleos mediodorsal (MD), intralaminares rostrais (IL) e pulvinar medial (PM) para marcar anterogradamente as arborizações axônicas dos neurônios tálamo-estriatais. Realizamos diferentes procedimentos de coloração histológica para delimitar e identificar componentes importantes do estudo (delimitar os núcleos, identificar compartimentos estriatais, localizar os depósitos e arborizações). Os compartimentos estriatais foram claramente distinguidos, exibindo um aspecto de mosaico. A matriz é fortemente reativa calbindina, parvalbumina e a acetilcolinesterase, enquanto o estriossoma tem baixa reatividade dos três marcadores. Encontramos dois tipos de arborização tálamo estriatal: o tipo 1 contém axônios com comprimento e espessura variáveis e varicosidades de diferentes tamanhos em passant, enquanto o tipo 2 possui espessura variável, com muitas ramificações e acúmulo de varicosidades, com aspecto de cachos de uvas. O PM apresentou projeções escassas e esparsas em uma grande extensão rostrocaudal do estriado, com destaque para a marcação na cauda do caudado, com arborização do tipo 1. O MD projeta-se de forma mais focal e mais densa que o PM, exibindo ambos os tipos de arborização. A projeção vinda dos IL foi densa, com ambos os tipos de arborização, focalizada no putâmen, em uma extensão rostrocaudal mais restrita. Os 3 núcleos exibiram projeções que preferencialmente atingem a matriz. As varicosidades dos IL são significativamente maiores que as do MD e PM, e não há diferenças nos tamanhos das varicosidades presentes na matriz e no estriossoma.Dissertação Avaliação da dinâmica neuronal do núcleo paraventricular do hipotálamo durante o desenvolvimento pós-natal em cutia (Dasyprocta aguti - Linnaeus, 1766.)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-07) Landim, Raíssa Tainá Fernandes; Ladd, Fernando Vagner Lobo; Cavalcante, Judney Cley; ; ; ; http://lattes.cnpq.br/3216213602606543; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis;O hipotálamo é uma região da parte central do sistema nervoso (SNC) responsável pela manutenção da homeostase do organismo e é composto por vários núcleos. Dentre os núcleos que formam o hipotálamo, está o núcleo paraventricular (PVN), que é um dos centros encarregados pela regulação autonômica e endócrina do organismo. O PVN é um importante centro pré-autonômico que auxilia na regulação do sistema nervoso simpático, podendo atuar na regulação de vários sistemas, entre eles o cardiovascular. Alterações neste núcleo podem estar relacionadas a acometimentos cardiovasculares, como hipertensão e insuficiência cardíaca. Logo, com o envelhecimento, podem ocorrer alterações, a nível de PVN, que possivelmente desencadeiam alterações cardíacas nos idosos. Diante disso, analisamos o PVN de cutias (Dasyprocta agouti) em diferentes faixas etárias com o intuito de observar a dinâmica neuronal no núcleo durante o desenvolvimento pósnatal. Para isso, foi realizada uma análise morfoquantitativa tridimensional (análise estereológica) do PVN, tendo como base o princípio de Cavalieri, juntamente com a análise de densidade de volume (Vv) dos neurônios do núcleo baseado no princípio de Delesse, quantificação de número de neurônios por dissector óptico e volume neuronal médio por nucleator. Essas análises foram realizadas em 11 cutias machos, sendo divididos em quatro grupos etários: G1- Neonato (n=2); G2- Jovem (n=2); G3- Adulto (n=3) e G5- Senil (n=4). No PVN da Cutia foi observado duas regiões magnocelulares e seis regiões parvocelulares. A análise quantitativa demonstrou que o PVN dos animais senis, quando comparado aos neonatos, apresenta um aumento de 317% no volume total do núcleo e de 291% no volume total ocupado por componentes não neuronais. Como também, demonstrou que o número de neurônios dos jovens e senis, quando comparados com os neonatos, teve um aumento de 114% e o dos adultos, quando comparados com os neonatos teve um aumento de 109%. Portanto, nossos dados apontam que o PVN de cutias senis apresenta uma hipertrofia podendo estar associada à uma hiperplasia neuronal quando comparados aos neonatos.Dissertação Avaliação estereológica dos efeitos da ayahuasca (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) no córtex somatossensorial de saguis (Callithrix jacchus) juvenis induzidos ao transtorno depressivo maior(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-10) Pereira, Luiz Roberto Fernandes; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; https://orcid.org/0000-0002-6218-9238; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; https://orcid.org/0000-0002-2113-5188; http://lattes.cnpq.br/4518556817494188; Cavalcante, Judney Cley; Santana, Melquisedec Abiare Dantas de; Morais, Paulo Leonardo Araújo de GóisO córtex somatossensorial primário, localizado no giro pós-central, interpreta informações sensoriais do corpo. Pessoas com depressão podem ter alterações na percepção sensorial, possivelmente devido ao estresse e transtorno depressivo. A Ayahuasca, com DMT, mostrou efeitos antidepressivos rápidos em pacientes e modelos animais, indicando potencial terapêutico e necessidade de estudos sobre seu uso na depressão. Objetivo: Avaliar os efeitos da Ayahuasca no tratamento da depressão através de parâmetros morfoquantitativos no córtex somatossensorial primário de saguis (Callithrix jacchus). Metodologia: O animal experimental utilizado no estudo foi o sagui, validado como um modelo translacional animal de depressão juvenil. Para os resultados foram utilizados seis saguis divididos em grupos de 2 animais, designados aleatoriamente em 3 grupos, sendo 2 no grupo família (GF), 2 no grupo isolado (GI) e 2 no grupo tratado (GT). Os animais receberam o chá da Ayahuasca por gavagem. Foi realizada perfusão, craniotomia, microtomia, e as secções obtidas foram coradas com a técnica de Nissl, usando tionina. Foi feita a estereologia para análises morfoquantitivas do SI, para estimar o volume total, o número e o volume neuronal. Resultados: Quanto ao volume cortical, as análises revelaram variações no volume do córtex somatossensorial entre os grupos estudados. O GF apresentou menor volume em comparação com o GI e GT, enquanto o GT mostrou maior volume em relação ao GF e GI. Quanto ao volume neuronal, o GF apresentou um volume significativamente maior do que GI e GT (p<0,001). Já o GI apresentou um volume significativamente menor do que GT (p<0,001). E quanto ao número neuronal, no grupo GT, o número de neurônios foi menor em relação ao GF e maior em comparação ao GI. Conclusões: A depressão causa uma diminuição no volume neuronal do SI; a Ayahuasca pode se mostrar como potencial promotor de neuroplasticidade, levando ao aumento de volume neuronal.Dissertação Caracterização citoarquitetônica, morfométrica e estereológica da coluna posterior cinzenta da medula espinal do sagui (callithrix jacchus): um comparativo morfológico entre sexos e diferentes idades(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-01) Neto, João Faustino Da Silva; Junior, Expedito Silva do Nascimento; ; ; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis;O sagui de tufo branco (Callithrix jacchus) é um pequeno primata nativo do Brasil e tem sido amplamente utilizado em modelos de pesquisa no mundo inteiro. A medula espinal do sagui de tufo possui as principais características de uma medula espinal típica de mamíferos. Essa similaridade da medula com outros primatas e com os humanos, além da facilidade de manejo, gestação curta e rápida formação de colônia, permite que os saguis sejam cada vez mais utilizados como modelos alternativos de primatas na pesquisa biomédica. Apesar de observarmos vários estudos associados ao sistema nervoso desses primatas, possuímos pouca informação sobre possíveis diferenças morfológicas existentes na substância cinzenta da medula espinal de saguis. Assim, este trabalho tem por objetivo caracterizar as diferenças morfológicas entre sexos e por idade na coluna posterior cinzenta da medula espinal do sagui. As lâminas neurais de Rexed serão analisadas através de técnicasmorfometricas, estereologicas e citoarquitetônica, verificando assim, as principais diferenças entre sexo e idade. Também será caracterizado através da imunoistoquímica as principais populações neuroquímicas na coluna posterior desses primatas. Com os resultados desta pesquisa esperamos contribuir para a caracterização da coluna posterior da medula espinal dos saguis de tufos branco, diferenciando por sexo e diferenças por idade. Além de fornecer embasamento para futuros estudos experimentais relacionados a substância cinzenta e a coluna posterior da medula espinal de saguis de tufoDissertação Caracterização morfoquantitativa do corno anterior da medula espinal do sagui (callithrix jacchus) em diferentes faixas etárias e gêneros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-10-31) Rocha, Laura Laise Pereira da; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; ; Junior, Expedito Silva do Nascimento; ; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis;A medula espinal é um importante centro neural, dentre as suas principais funções está a de promover a locomoção. É fato constatado que com o avançar da idade, essa função motora é severamente afetada. Apesar disso, pouco se sabe acerca das possíveis alterações morfoquantitativas relacionados ao envelhecimento de neurônios motores sobretudo no sagui, e se há respostas distintas ao envelhecimento relacionadas ao sexo. Vale salientar ainda que dados relacionados aos estudos associados à quantificação da medula espinal, ainda são bastante controversos, pois a maioria destes utilizam métodos de contagem bidimensionais, sendo a principal inovação deste trabalho a abordagem 3D das possíveis alterações morfoquantitativas. Nesse sentido, a presente pesquisa objetivou investigar as possíveis diferenças morfoquantitativas da medula espinal, utilizando técnicas de delineamento estereológico durante a senescência nos diferentes gêneros (machos e fêmeas). Para isso, utilizamos 18 saguis (Callithrix jacchus), os quais foram divididos em 6 grupos de acordo com suas faixas etárias e gêneros: grupo jovem macho (n=4), grupo adulto macho (n=4), grupo idoso macho (n=2), grupo jovem fêmea (n=4), grupo adulto fêmea (n=3) e grupo idoso fêmea (n=1). As medulas espinais foram devidamente coletadas após eutanásia seguida de perfusão, amostradas de forma sistemática, uniforme e aleatória e coradas utilizando o protocolo de Nissl. Posteriormente foram realizadas as análises estereológicas, nas quais foram estimados os volumes das substâncias (branca e cinzenta) da medula espinal, bem como parâmetros relacionados ao corno anterior, sendo eles: volume referência, densidade de volume neuronal, volume total, número total de neurônios e volume médio neuronal. Os resultados demonstram que houve uma redução no volume referência da substância cinzenta nas fêmeas no decorrer do envelhecimento, assim como esta redução foi observada no volume referência do corno anterior independentemente do gênero. Quando analisada a densidade de volume, houve uma diminuição no processo de maturação, já com relação ao volume total de neurônios do corno foi observada uma redução durante o processo de maturação e envelhecimento nos machos. Não foram encontradas diferenças significativas paras os demais parâmetros analisados.TCC O envelhecimento no sistema motor de saguis (Callithrix jacchus) idosos: um olhar para os núcleos da base e para a tegmentar ventral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Silva, Maria Milena de Oliveira da; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário; Cavalcanti, Pedro de França; http://lattes.cnpq.br/0630472645287286; https://orcid.org/0000-0002-5232-5275; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939; http://lattes.cnpq.br/0591617751737795; Santana, Nelyane Nayara Martins de; http://lattes.cnpq.br/1178312265594369; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; http://lattes.cnpq.br/1545549464623271O envelhecimento, que pode ser definido como um acúmulo de modificações ocorridas em sistemas biológicos durante a passagem cronológica do tempo, tem paulatinamente crescido junto aos demais campos de pesquisa por conta de sua relevância clínica, social, econômica e psicológica. Uma abordagem bastante comum no estudo do envelhecimento é a sua relação com diferentes patologias ou sintomas. No presente estudo, nos propomos a observar como a substância nigra, área tegmentar ventral e corpo estriado de saguis (Callithrix jacchus), núcleos comumente afetados pelo envelhecimento em humanos, podem modificar-se morfologicamente de acordo com o aporte dopaminérgico recebido no decorrer dos anos. Para isso, secções imunomarcadas com tirosina hidroxilase e armazenadas no arquivo de pesquisas do Laboratório de Estudos Neuroquímicos da UFRN foram utilizadas. Os núcleos de interesse de cinco animais (sendo, dois adultos de ~2,4 anos e três idosos de ~11 anos) foram analisados por meio de contagem de células e densidade óptica relativa. Como resultado qualitativo foi possível visualizar variações na intensidade de marcação de células imunorreativas a TH entre o grupo idoso, com marcação menos intensa, e o grupo adulto, com marcação mais intensa. Além disso, diferenças entre grupos no tamanho do soma de células nigrais também foram observadas havendo um decréscimo com a idade. A observação pôde ser confirmada semi-quantitativamente já que foram obtidos valores menores não apenas no número de células, mas também na densidade óptica relativa ao comparar o grupo idoso com o adulto. Por meio dessa análise, é possível corroborar, na amostra utilizada, os dados presentes na literatura e defender que o envelhecimento normal em primatas não humanos e, provavelmente em primatas humanos, causa uma redução na dopamina disponível.Dissertação Estudo estereológico dos efeitos da ayahuasca na neuroanatomia do estriado de sagüis (Callithrix jacchus) em um modelo de depressão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-26) Bandeira, Wigínio Gabriel de Lira; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; https://orcid.org/0000-0002-6218-9238; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; https://orcid.org/0000-0003-2683-7565; http://lattes.cnpq.br/4116720554260986; Santana, Melquisedec Abiare Dantas de; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo deO estriado (St) integra funções cognitivas, motoras e límbicas e desempenha um papel crítico no processamento de emoções, motivação e recompensas. Pode sofrer diversas alterações morfofisiológicas nas doenças neuropsiquiátricas. A depressão, um transtorno psiquiátrico complexo, afeta milhões de pessoas em todo o mundo e leva a um risco aumentado de suicídio, diminuição da qualidade de vida e comprometimento funcional. Os tratamentos convencionais requerem uso prolongado, levando à resistência aos medicamentos; assim, novos tratamentos e estratégias terapêuticas têm sido amplamente estudados. A ayahuasca resulta da infusão conjunta do cipó Banisteriopsis caapi e das folhas de Psychotria viridis, possui propriedades psicoativas, e seu uso na depressão tem mostrado resultados promissores. Nosso objetivo foi avaliar morfoquantitativamente os efeitos da Ayahuasca no St em um modelo já validado de depressão juvenil induzida em primata não humano. Seis saguis foram divididos em grupos de dois animais cada. Um grupo foi mantido em convívio familiar (GF) e dois grupos foram isolados socialmente (GI). O isolamento foi realizado separando o animal de todos os demais da colônia. Um dos grupos isolados recebeu doses de chá de ayahuasca (GT) 3 dias antes e duas vezes durante o período de isolamento, enquanto os demais grupos receberam a mesma dose de placebo. Após 13 semanas de experimentação, foram realizadas eutanásia e perfusão transcardíaca. Os cérebros foram seccionados e corados com tionina pelo método de Nissl. Avaliamos o estriado utilizando técnicas estereológicas para verificar o volume total e estimar o número total de neurônios e o volume neuronal. Seções equidistantes do caudado e do putâmen foram analisadas para todas as medidas e selecionadas por amostragem sistemática e uniforme. O GI e GT apresentaram volumes aumentados quando comparados ao GF. O GI apresentou aumento no número neuronal total de St em relação ao GF. O tratamento parece ter controlado esse aumento. O isolamento aumentou a distribuição neuronal no corpo estriado e a Ayahuasca teve um efeito reverso. Nossos dados mostram uma diminuição no volume de neurônios St e na ação neuroprotetora da Ayahuasca em um modelo de depressão juvenil em primatas não humanos submetidos ao isolamento social, evidenciado pela manutenção do volume e número neuronal normal.Dissertação Feeding time matters? Influência da restrição alimentar temporal sobre aspectos motores e cognitivos em modelo crônico da doença de Parkinson em ratos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-11) Costa, Isaura Ruth Vieira da; Engelberth, Rovena Clara Galvao Januario; https://orcid.org/0000-0002-5232-5275; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939; https://orcid.org/0009-0004-4813-8129; http://lattes.cnpq.br/6291033496481567; Santos, Jose Ronaldo dos; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; https://orcid.org/0000-0002-9162-2280; http://lattes.cnpq.br/1545549464623271A doença de Parkinson (DP) permanece como a segunda condição neurodegenerativa global mais prevalente, afetando mais de 10 milhões de indivíduos em todo o mundo, com manifestações clínicas heterogêneas. Modelos animais como a reserpina são amplamente utilizados para avaliar seus mecanismos fisiológicos e possíveis intervenções terapêuticas. A restrição temporal alimentar (RTA), definida como o ajuste temporal da disponibilidade alimentar sem restrição calórica, surge como um potencial tratamento complementar em doenças neurodegenerativas. Nesse sentido, avaliamos os efeitos motores e cognitivos de uma intervenção alimentar com restrição de tempo em um modelo de rato com doença de Parkinson induzida por reserpina. Ratos Wistar machos (3-4 meses) foram distribuídos aleatoriamente em três grupos de tratamento: restrição temporal alimentar por 60 dias, começando 30 dias antes das injeções de reserpina; restrição temporal alimentar por 30 dias, começando com injeções de reserpina; e alimentação ad libitum com injeções de reserpina; e dois grupos controle: restrição temporal alimentar por 30 dias, começando com injeções de veículo e alimentação ad libitum com injeções de veículo. Ao longo do experimento, todos os animais foram submetidos aos seguintes testes: teste de catalepsia, teste de movimentos orais, campo aberto (CA) e teste de reconhecimento de objetos (TRO). Todos os grupos reserpina apresentaram déficit motor progressivo, conforme observado nos testes de catalepsia e mastigação no vácuo, entretanto, os grupos TRF apresentaram atraso no início dos sintomas motores em comparação com seus respectivos grupos ad libitum. Não foram encontradas diferenças de desempenho nos testes de CA ou TRO entre os grupos reserpina após a intervenção. Foram demonstrados os efeitos promissores da restrição temporal alimentar nos sintomas motores, mas não nos sintomas cognitivos resultantes da exposição crônica à reserpina. Este é o primeiro estudo a investigar a RTA em um modelo crônico da doença de Parkinson. Mais pesquisas são necessárias para explorar os diferentes efeitos da RTA nos sintomas emocionais e cognitivos da DPDissertação Identificação dos núcleos pré-familiares em Mocó (Kerodon rupestris): citoarquitetura e imunoistoquímica para NOS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-28) Silva, Fabiano Gomes da; Cavalcante, Judney Cley; ; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; ; http://lattes.cnpq.br/1191757792194902; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; http://lattes.cnpq.br/0907170560632356; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; ; http://lattes.cnpq.br/1545549464623271O hipotálamo é uma região do diencéfalo responsável por diversos processos homeostáticos essenciais a vida. Na região mamilar do hipotálamo, a área pré-mamilar é caracterizada pela presença de dois núcleos, o pré-mamilar ventral (PMV) e o pré-mamilar dorsal (PMD). O PMV é muito importante para o circuito de controle de aspectos reprodutivos e agressivos, enquanto o PMD é muito importante para o circuito de controle de comportamentos defensivo e agonístico. Em roedores como rato e camundongo o PMV é um grupo compacto de neurônio, ele tem formato em gota na porção rostral e torna-se mais arredondado em direção caudal. Já o PMD está posicionado caudal e dorsalmente ao PMV e tem um formato retangular na sua porção rostral, enquanto tornar-se mais ovalado em sua porção caudal, quando o mesmo é sobreposto ao núcleo mamilar medial. Estudos funcionais apontam pra uma subdivisão do PMD em porção ventrolateral (PMDvl) tendo papel no comportamento de defesa contra predadores e a porção dorsomedial (PMDdm) tendo papel no comportamento de defesa contra coespecíficos (agonístico). Nosso estudo buscou avaliar a presença e a citoarquitetura desses núcleos no hipotálamo de mocó (Kerodon rupestris), um roedor endêmico do Nordeste do Brasil. Para isto, lançamos mão de coloração de Nissl e de imunoistoquímica para óxido nítrico sintase (NOS). Ambos os métodos mostraram que o PMV e o PMD de mocó têm morfologia e localização muito semelhantes as de rato. No entanto, o limite rostral do PMV de mocó aparece um pouco mais rostral que o descrito em outros roedores, onde o PMV aparece após a divisão do terceiro ventrículo. Além disso, a marcação para NOS mostrou o PMD subdividido em PMDdm e PMDvl, o que só foi relatado em ratos em estudos funcionais. Sendo assim, os núcleos pré-mamilares de mocó possuem características que os apontam como possíveis participantes de circuitos que controlam comportamentos reprodutivos, agressivos e defensivos, como definido em outros roedores.Tese Substrato neuroanatômico dos circuitos cognitivos e visceromotores dos córtices pré-límbico e infralímbico do córtex pré-frontal medial: descrição das suas projeções anterógradas e interações com complexos subcorticais no primata Callithrix jacchus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-20) Flórez, Jorge Alexánder Ríos; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; ; http://lattes.cnpq.br/9047454356884175; Oliveira, Francisco Gilberto; ; http://lattes.cnpq.br/8555492166338935; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; Santana, Melquisedec Abiare Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/4944438955549917; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; ; http://lattes.cnpq.br/1545549464623271O interesse da ciência, e particularmente dos campos da biologia e da neurociência, em compreender o funcionamento do sistema nervoso em relação aos produtos da atividade cerebral, como a cognição e o comportamento, levou ao desenvolvimento de várias pesquisas que centram seu foco principal de estudo nos lobos frontais, principalmente em regiões pré-frontais. Os córtices têm sido estudados funcionalmente, no entanto, as projeções anatômicas dos axônios e a descrição das redes neurais originadas nessas áreas do cérebro têm despertado mais interesse em alguns córtices do que em outros. A região medial dos lobos pré-frontais não tem recebido atenção suficiente na abordagem e detalhe de suas projeções e relações com estruturas subcorticais do cérebro. Portanto, esta proposta de pesquisa teve como objetivo descrever o substrato neuroanatômico dos circuitos cognitivos e visceromotores dos córtices pré-límbico e infralímbico do córtex pré-frontal medial e suas projeções e interações com complexos subcorticais no primata Callithrix jacchus (conhecido como Sagui comum); delimitando-se para as áreas e núcleos dos complexos diencefálico, amigdaloide e hipocampal. O sagui comum é um primata neotropical do novo mundo e a ausência de giros telencefálicos na sua estrutura cerebral favoreceu o mapeamento das fibras neuronais, nós usamos a Amina dextrano biotinilada (BDA) como traçador anterógrado; depositado nos córtices pré-límbico (PL) e infralímbico (IL). Entre as hipóteses se teve que, existe uma distribuição organizada e exclusiva na direcionalidade das fibras para regiões subcorticais associada com os três complexos de interesse no primata, fato que foi possível corroborar a partir dos resultados obtidos. Assim, foi possível observar com maior especificidade, que existe um padrão de distribuição rostrocaudal das fibras dentro dos núcleos subcorticais, com orientação medial. Nessa distribuição, as fibras provenientes do córtex infralímbico se acharam mais agrupadas dentro das áreas, do que as originadas no córtex pré-límbico, que se localizaram mais dispersas. A maioria das áreas da amígdala receberam fibras dos dois córtices. No diencéfalo as quatro regiões foram atingidas desde o pré-límbico, e as fibras do infralímbico se restringiram para o tálamo, o hipotálamo e o epitálamo; em geral em densidades diferentes. Porém, no complexo hipocampal se acharam fibras restritas, exclusivas às projeções do córtex pré-límbico. Esses dados aportam significativamente à descrição e compreensão da conectividade específica das regiões límbicas do córtex pré-frontal medial. Esses e outros achados nesta pesquisa destacam-se pela sua originalidade, assim como as características metodológicas pioneiras para a obtenção dos objetivos; fatos que, como novidade, aportam ao estudo dos correlatos morfológicos da atividade anátomo-funcional do cérebro.