Navegando por Autor "Oliveira Filho, Jucélio Fernandes de"
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TCC Extração de corante natural a partir do resíduo da uva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-14) Oliveira Filho, Jucélio Fernandes de; Sousa, Magna Angélica dos Santos Bezerra; Lima, Iran Marques de; Feitosa, Alex CavalcantiDevido aos grandes problemas causados pelos corantes sintéticos, tanto ao meio ambiente quanto a saúde dos seres humanos, vêm aumentando no mundo a restrição a esse tipo corante e, consequentemente, a demanda por corantes naturais. Aliado a este fato tem-se aumentado a produção de uvas no Brasil e no Rio Grande do Norte, gerando um crescimento cada vez maior de resíduos desse tipo de fruta que podem ser utilizados como uma fonte de corantes naturais, um uso com valor agregado mais nobre do que a utilização desses resíduos para a produção de adubo. Neste trabalho se investiga dois tipos de extração alcalina e também uma ácida, da uva Isabel (Vitis vinífera). Para a extração alcalina usou-se hidróxido de sódio (NaOH) e bicarbonato de sódio (NaHCO3). Sendo utilizado nas extrações 0,05 M e 0,1 M de NaOH para 60 e 80 ºC, se mantendo constante a massa do bagaço da uva (10,5g) e o tempo de extração (70 min). Já para o NaHCO3, foram utilizados 0,1 M e 0,2 M na mesma faixa de temperatura, massa e duração do processo que o NaOH. Para determinar o método mais efetivo usou-se da leitura da absorbância (em espectrofotômetro UV/Visível) com comprimentos de onda de 408 nm e 560 nm referente aos flavonoides e as antocianinas, respectivamente. As extrações feitas para o NaOH obtiveram resultados condizentes com o encontrado na literatura, além de se mostrar um solvente com melhores rendimentos para essa extração do que o NaHCO3. Para isso foram-se avaliados os resultados de absorbância e pH. Também se realizou extrações com HCl a 0,05 M para a mesma duração e massa de bagaço de uva utilizada nas extrações alcalinas, se variando apenas a temperatura do processo. Essas extrações obtiveram cores esteticamente mais satisfatórias já que o seu pH baixo não degradou as moléculas de antocianina.TCC Extração de corante natural do resíduo da uva isabel (vitis vinifera) via solvente hidroalcoólico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-17) Garcia, Yan de Medeiros; Sousa, Magna Angélica dos Santos Bezerra; Medeiros, Maria de Fátima; Oliveira Filho, Jucélio Fernandes deNos últimos anos, a produção de corantes sintéticos aumentou de forma significativa, em virtude principalmente do grande crescimento das indústrias alimentícias. A sua função é tornar os alimentos mais atrativos. Porém, o grande problema está nos possíveis efeitos nocivos a saúde humana e ao meio ambiente. Com isso, a procura por alimentos saudáveis se torna cada vez maior frente a um público exigente. Nesse cenário, os corantes naturais ganham grande destaque. Estes são obtidos de materiais vegetais ou animais. Esse trabalho propõe realizar a extração de corante natural a partir do resíduo da Uva Isabel (Vitis Vinífera) que é produzido em grandes quantidades por indústrias de vinhos, polpa de frutas, entre outros derivados. Para desenvolvimento deste trabalho, realizou-se a secagem do resíduo a temperatura de 60ºC, em estufa de circulação de ar e determinando-se as curvas cinéticas para a perda de umidade. O corante foi obtido por extração sólido-líquido, variando-se a concentração do solvente: 5 e 10% de solução etanol/água (m/v). Além disso, testou-se a extração em presença/ausência de luz. A extração procedeu-se em um shaker, a temperatura ambiente, com tempo de extração de 1 hora, massa de 10,5 g para o resíduo, volume do solvente de 150 mL e agitação de 130 rpm. Adicionou-se em todos os solventes 1% m/v de ácido acético para manter o pH em meio ácido. Para avaliar a efetividade da extração usou-se a leitura da absorbância (espectrofotômetro UV/Visível) nos comprimentos de 408 nm e 560 nm referentes aos flavonoides e antocianinas, respectivamente. Além disso, a quantificação das antocianinas foi realizada por meio de pH diferencial. A obtenção do corante em pó foi realizado por secagem no Spray dryer e o teste de coloração em gelatina incolor. Os resultados das curvas cinéticas mostraram que o tempo ótimo de secagem para o resíduo foi de 5 horas, com umidade em base seca de 0,0285 g H2O/ g de sólido. A leitura da absorbância indicou que o solvente etanol puro (99,5%) obteve o maior valor da absorbância para o comprimento de onda de 408 nm, de 4,695 Abs ± 0,194 e o hidroalcoólico com 5% para 560 nm, 2,602 Abs ± 0,176. Também notou-se que a luz influenciou na extração do corante natural, sendo necessário conservar a extração ao abrigo de luz. O solvente hidroalcoólico com 5% apresentou-se como efetivo nos valores de absorbância e de cor. A quantificação das antocianinas foi de 83,179 mg/100g ± 1,597. O corante em pó obteve uma coloração dentro do esperado e com tons de violeta claro. Já nos teste de coloração em gelatina, os extratos líquidos apresentaram cores satisfatórias, entretanto para o corante em pó, o resultado não foi efetivo.