Navegando por Autor "Rebouças, Amanda de Sousa"
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TCC Ansiedade e comportamento alimentar de estudantes universitárias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-03) Ferreira, Paulo Otavio da Silva; Ferreira, Diana Quitéria Cabral; Sancha Helena de Lima Vale; Ferreira, Diana Quitéria Cabral; Maciel, Bruna Leal Lima; Rebouças, Amanda de SousaO comportamento alimentar humano é complexo e resultado da interação de diversos fatores, que por sua vez podem ser externos ao indivíduo, como renda, local de moradia, influência familiar e social, e intrínsecos, como idade, sexo, características de personalidade e emocionais do indivíduo, o que afeta diretamente como ele reage aos fatores estressantes ambientais. A ansiedade é uma condição emocional e dependendo do grau de ansiedade, ocorrem mudanças emocionais. Dessa forma, o objetivo da presente pesquisa foi investigar a associação entre a ansiedade e os três fatores do comportamento alimentar: Alimentação Emocional (AE), Descontrole Alimentar (DA) e Restrição Cognitiva (RC), em estudantes universitárias. Participaram da pesquisa 71 estudantes universitárias adultas (idade: 21,9 ± 4,4 anos), alunas do campus da FACISA que responderam aos formulários. Para avaliação da ansiedade, foi aplicado o Inventário de Ansiedade-Estado (IDATE-T). Na avaliação do comportamento alimentar, foi aplicada a escala dos três fatores do comportamento alimentar (The Three Factor Eating Questionnaire – R21), AE, DA e RC. Na análise dos dados foi aplicado o Teste de Correlação de Pearson, assumindo um alfa de 5%. Os resultados mostraram correlações entre dois dos três fatores do comportamento alimentar (alimentação emocional e o descontrole alimentar) com traços de ansiedade. A pesquisa concluiu que existe, possivelmente, uma estreita relação entre aspectos do comportamento alimentar, como é o caso de AE e DC, com a ansiedade das universitárias.TCC Associação da desnutrição com tempo de internação hospitalar em pacientes com câncer: aplicação do critério GLIM(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-19) Bertuleza, Liliane Nunes; Fayh, Ana Paula Trussardi; Sousa, Iasmin Matias de; http://lattes.cnpq.br/0193093200384161; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/6501391483813666; Fayh, Ana Paula Trussardi; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; Sousa, Iasmin Matias de; http://lattes.cnpq.br/0193093200384161; Rebouças, Amanda de Sousa; http://lattes.cnpq.br/7120269339138378A avaliação nutricional direcionada aos pacientes com câncer em tratamento é fundamental para o rastreamento da desnutrição, visando a melhora do prognóstico. O critério GLIM é uma ferramenta de destaque para o diagnóstico de desnutrição com aplicação simplificada, sendo recomendado também para a avaliação de pacientes com câncer. Portanto, o objetivo do presente estudo é verificar a desnutrição em pacientes hospitalizados em tratamento de câncer de acordo com o proposto pelo GLIM e verificar associação com o tempo de internação hospitalar. Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e prospectivo. Foram avaliados 238 indivíduos hospitalizados no Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal/RN. Foram coletados os dados antropométricos de circunferência da panturrilha (CP), peso, altura e índice de massa corporal (IMC), e realizada a avaliação da ingestão alimentar, além de dados sociodemográficos, tempo de internação hospitalar e informações sobre a doença. A classificação da desnutrição foi feita de acordo com critérios fenotípicos (baixa CP ajustada pelo IMC) e etiológicos (baixa ingestão alimentar) do GLIM. Houve uma frequência de 53,1% (n = 137) de baixa CP, e aproximadamente 77% (n = 199) de baixa CP ajustada. Quase 53% dos entrevistados relataram baixa ingestão alimentar (> 50% e < 75%), 65% foram classificados como desnutridos. Quase 60% da população classificada com desnutrição teve um longo tempo de internação hospitalar (> 8 dias) (p = 0.856). Pacientes com baixa CP (não ajustada ou ajustada) tiveram longo tempo de internação (54,6% e 53,8%, respectivamente) (p = 0.620 e p = 0.701, respectivamente). Por fim, com relação à baixa ingestão alimentar, observou-se que quase 60% dos avaliados tiveram longo tempo de internação (p = 0.056). Contudo, nenhum dos critérios avaliados foi associado com o tempo de internação. Os critérios fenotípicos e etiológicos propostos pelo GLIM foram úteis para verificar a desnutrição em pacientes hospitalizados com câncer. Não houve associação da ocorrência de desnutrição com o tempo de internação hospitalar, apenas uma tendência de baixo consumo alimentar associada a um tempo de internação prolongado.TCC Associação entre parâmetros nutricionais com a mortalidade de pacientes hospitalizados com câncer: um estudo de coorte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-03) Xavier, Jadson Gomes; Fayh, Ana Paula Trussardi; Rebouças, Amanda de Sousa; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/1137764241435150; Bezerra, Agnes Denise de Lima; http://lattes.cnpq.br/3355378463702563O estado nutricional em pacientes com câncer pode contribuir para piores desfechos, como aumentando a toxicidade, interrupção do tratamento e aumento de mortalidade. Portanto, o estudo teve como objetivo avaliar a associação do estado nutricional de pacientes com câncer com a mortalidade hospitalar em 12 meses. Trata-se de um estudo coorte com coleta de dados prospectivo, realizado em pacientes hospitalizados com câncer no Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal/RN. A avaliação do estado nutricional ocorreu pela aplicação da Avaliação Subjetiva Global Preenchida pelo Paciente (ASG-PPP) em até 48 horas da entrada na internação; aferição do peso e da estatura, usados para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) e realizada a medida da circunferência da panturrilha (CP). Também foram avaliados os dados clínicos a partir do prontuário do paciente. Para verificar associação entre as variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson ou o teste Exato de Fisher. Valores significativos foram considerados quando p <0,05. Foram avaliados 158 pacientes, com idade média de 61 anos, sendo a maioria mulheres (53,2%) e não caucasiano (84,6%). A média de escore na ASG-PPP foi de 15 pontos e 88 pacientes apresentaram um diagnóstico nutricional de desnutrição suspeita ou moderada e 33 como desnutrição grave. Ao observar os pacientes que foram a óbito e os que não foram durante a internação, verificou-se uma associação entre o estado nutricional de pacientes com câncer quando avaliados pela ASG-PPP e CP com a mortalidade (p<0,05). Ressalta-se que a avaliação nutricional em pacientes com câncer seja utilizada para o acompanhamento nutricional, a fim de constatar risco nutricional e preservar o estado nutricional.TCC Avaliação do aleitamento materno nos primeiros 60 dias após o parto: um estudo prospectivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-15) Silva, Lorena Thalia Pereira da; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Rebouças, Amanda de Sousa; Rodrigues, Karla Danielly da Silva RibeiroO desenvolvimento infantil é um período em que ocorre intensas modificações, sendo este influenciado por fatores genéticos e ambientais. Entre os fatores ambientais essenciais, tem-se a alimentação, sendo o leite materno o sustento completo para nutrir uma criança, uma vez compreendidos os benefícios que este confere para o binômio mãe-filho. Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e complementar até os dois anos. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o tipo de alimentação ofertada a criança até 60 dias pós-parto. Trata-se de uma corte de ensaio randomizado, prospectivo e controlado, recorte da tese de doutorado intitulado “Avaliação da suplementação pós-parto com vitamina E sobre a concentração de retinol no soro e leite maternos”, composto por 36 mulheres em atendimento para o parto em duas maternidades públicas de Natal/RN: Maternidade Escola Januário Cicco e Maternidade Municipal Arakén Irerê Pinto. A coleta de dados ocorreu entre 2016 e 2017 e as participantes foram acompanhadas até 60 dias pós-parto, através da aplicação de um formulário semiestruturado, onde foi possível obter informações socioeconômicas, demográficas e nutricionais, além do tipo de aleitamento materno da criança. As diferenças foram consideradas significativas quando p<0,05. O aleitamento materno exclusivo (AME) foi prevalente durante todo o acompanhamento pós-parto em relação ao aleitamento materno predominante (AMP). Ressalta-se que houve um declínio no percentual de mulheres que continuaram com o aleitamento materno exclusivo conforme se aumenta a faixa etária da criança, enquanto houve um aumento gradual no aleitamento materno predominante, nas mesmas condições. Ao final do acompanhamento (60 dias), a prevalência de AME e AMP foi de 75% e 25%, respectivamente, estando de acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde. Dessa forma, enfatiza-se a importância da disposição da genitora em amamentar, além de uma rede de apoio social e familiar, no que concerne a promoção e manutenção do aleitamento materno exclusivo.TCC Correlação entre o tecido apendicular mole magro avaliado pelo DXA com a força muscular de membros superiores: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-03) Machado, Carolina Barros; Fayh, Ana Paula Trussardi; Araújo, Janaína Oliveira de; Fayh, Ana Paula Trussardi; Araújo, Janaína Oliveira de; Rebouças, Amanda de SousaIntrodução: A sarcopenia é caracterizada pela perda progressiva de massa e força muscular, com isso, a avaliação da quantidade e funcionalidade muscular é essencial para compreender sua progressão e impacto clínico. Indicadores como a força do aperto de mão (FAM) e a força de flexão de cotovelo (FFC) são amplamente utilizados para medir a funcionalidade muscular, enquanto o tecido apendicular mole magro (TAMM), avaliado por absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA), é padrão de referência para mensurar um proxy de massa muscular esquelética. A investigação da relação entre essas configurações pode contribuir para diagnósticos mais precisos e clínicas mais eficazes. Objetivo: Correlacionar o TAMM com a força muscular de membros superiores. Métodos: Foi realizado um estudo observacional com coleta de dados transversal em indivíduos saudáveis, o qual foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, a composição corporal segundo DXA e realizados testes de força, como a FAM e a FFC. A mensuração da força muscular foi realizada nos membros superiores direito do participante e as forças máximas foram utilizadas para análise. A normalidade de distribuição das variáveis contínuas foi verificada pelo teste Shapiro-wilk. Para verificar a existência de associação entre as variáveis contínuas, foi utilizado o Teste de correlação de Spearman. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo para todos os testes. Resultados: Em relação a avaliação da força muscular, o estudo mostrou que houve diferenças significativas entre os sexos (p <0,001). Os homens apresentaram valores mais altos em comparação às mulheres, tanto nas forças isoladas (FAM: 36kg vs 24kg; FFC: 23kg vs 13,8kg), quanto nas combinadas (57,8kg vs 37,4kg). As análises indicaram uma forte correlação entre FAM e o TAMM (rho = 0,72), FFC e o TAMM (rho = 0,76) e força combinada e o TAMM (rho = 0,78), sugerindo que o aumento em quilogramas dessas variáveis está fortemente relacionado ao aumento em quilogramas do TAMM, independentemente do sexo. Conclusão: O estudo demonstrou uma forte correlação entre o TAMM, estimada por DXA, e a força muscular dos membros superiores, contribuindo para o corpo de evidências científicas existentes sobre esse tema e reforçando a relevância da avaliação de força muscular para investigar a relação entre funcionalidade e composição muscular em diferentes contextos, colaborando, assim, com o aprimoramento de ferramentas diagnósticas aplicáveis à prática clínica e pesquisa científicaArtigo Dietary share of ultraprocessed foods and its association with vitamin E biomarkers in Brazilian lactating women(British Journal of Nutrition, 2021-06-09) Ribeiro, Karla Danielle da Silva; Amorim, Natália Carlos Maia; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Rebouças, Amanda de Sousa; Bezerra, Danielle Soares; Lima, Mayara Santa Rosa; Medeiros, Jeane Franco Pires; Liberalino, Laura Camila Pereira; Dimenstein, Roberto; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; https://orcid.org/0000-0001-7761-2708; https://orcid.org/0000-0002-4222-4761; https://orcid.org/0000-0003-3006-7700Despite evidence showing that the intake of ultra-processed food has a negative impact on health, diet quality and dietary vitamin E, its impact on vitamin E nutritional status and breast milk remains unknown. This study aimed to assess the influence of the consumption of ultra-processed foods on vitamin E biomarkers of lactating women. A cross-sectional study was performed with 294 lactating women. Food consumption was obtained by 24-h dietary recall, and foods were grouped according to the NOVA classification. Levels of α-tocopherol were analysed by HPLC. Breast milk vitamin E (BMVE) adequacy was based on the quantity of the vitamin in the estimated intake volume. The Kruskal–Wallis test was used to compare the tertiles and linear regression to association between ultra-processed food consumption and biomarkers. Ultra-processed foods accounted for 16 % of energy intake and vitamin E intakes by all women were considered low. Serum α-tocopherol was 26·55 (SD 7·98) μmol/l, 5 % (n 11) showed inadequate vitamin E (< 12 μmol/l) and 78 % had an inadequate BMVE content (< 4 mg/780 ml). The regression showed that a higher dietary share of ultra-processed foods was associated with lower concentrations of serum α-tocopherol (β = –0·168, 95 % CI –0·047, 0·010, P = 0·003) and inadequate BMVE content (β = –0·144, 95 % CI = –0·505, 0·063, P = 0·012) (adjustment for income and maternal age). Thus, higher dietary shares of ultra-processed foods had an impact on vitamin E biomarkers, suggesting that inadequate dietary intake practices during lactation may reduce the supply of vitamin E to women and breast milk.Dissertação Efeito da suplementação com 800 UI de Alfa-Tocoferol no soro e leite de mulheres lactantes(2019-05-15) Rebouças, Amanda de Sousa; Dimenstein, Roberto; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; ; ; Lima, João Paulo Matos Santos; ; Melo, Illana Louise Pereira de;No decorrer da lactação há uma redução fisiológica de vitamina E no leite e a suplementação materna é uma forma eficiente para aumentar essa concentração e garantir um aporte nutricional adequado ao lactente. Porém, não se sabe o impacto sobre a relação soro-leite materno. Aliado a isso, estudos mostram que a resposta à suplementação ocorre de forma diferenciada, sugerindo a possibilidade de ser influenciada tanto pela dose do suplemento quanto por outros fatores que possam interferir nos mecanismos de transferência da vitamina para a glândula mamária, ainda desconhecidos. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito da suplementação materna de vitamina E na relação entre alfa-tocoferol no soro e leite materno, e investigar os fatores associados ao aumento da vitamina sérica e no leite. Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 79 mulheres lactantes atendidas em um ambulatório público de Natal-RN, Brasil. As participantes foram alocadas no grupo suplementado, que recebeu 800 UI de RRR-alfa-tocoferol (588 mg), e no grupo controle, que não recebeu a suplementação. Leite maduro e soro foram coletados em ambos os grupos entre 30 a 90 dias pós-parto (coleta 1) e no dia seguinte a coleta 1 (coleta 2). O grupo suplementado recebeu a suplementação imediatamente após a coleta 1. O alfatocoferol foi analisado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e o perfil lipídico foi determinado por kits comerciais e fórmulas. O consumo alimentar foi obtido a partir do recordatório de 24 h. Para avaliar o efeito da suplementação no leite, as participantes do grupo suplementado também foram divididas em quartis, conforme o percentual de aumento do alfa-tocoferol no leite entre a coleta 1 e coleta 2 (quartil 1 e quartis 2-4). Não houve diferença no perfil lipídico, consumo dietético de vitamina E, concentração de alfa-tocoferol no leite e no soro entre os grupos na coleta 1, e entre a coleta 1 e 2 do grupo controle (p > 0,05), mostrando a homogeneidade dos grupos. As mulheres avaliadas não apresentaram deficiência de vitamina E (DVE), porém a maioria apresentou consumo inadequado de vitamina E (< 16 mg). No grupo suplementado houve um aumento da vitamina no soro, onde na coleta 1 a média foi 1136,8 µg/dL e na coleta 2 foi 2080,3 µg/dL (p < 0,001), assim como no leite que passou de 300,8 µg/dL para 646,3 µg/dL após a suplementação (p < 0,001). Após a suplementação, houve correlação positiva entre o alfa-tocoferol no leite e no soro e com a vitamina E dietética. Ao avaliar os fatores associados ao efeito da suplementação, apenas o alfa-tocoferol no leite da coleta 1 e o consumo alimentar de vitamina E apresentaram relação significativa com o aumento da vitamina no leite, enquanto que o soro da coleta 1 foi o único associado ao efeito positivo da suplementação no soro materno. Esses achados demonstram que em casos de ingestão elevada é possível ocorrer uma maior captação do alfa-tocoferol circulante pela glândula mamária, contribuindo para a associação entre a vitamina do soro e leite materno. Ressalta-se a importância de um consumo adequado em vitamina E, a partir de alimentos fontes, para manter os níveis satisfatórios da vitamina no soro e leite, além de propiciar uma melhor eficácia da suplementação com 800 UI de alfa-tocoferol. Este ensaio clínico foi registrado no http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-38nfg2/ (RBR-38nfg2).TCC Estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-24) Rebouças, Amanda de Sousa; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Lima, Mayara Santa RosaA vitamina E é um micronutriente com ação antioxidante, que exerce um papel importante para o binômio mãe e filho. Ela é transferida para o feto principalmente no 3° trimestre de gestação, e o status materno nessa vitamina influencia diretamente os níveis circulantes do neonato. Portanto, é essencial um adequado estado nutricional materno em vitamina E para proteger o neonato contra a deficiência dessa vitamina, principalmente nos casos de parto prematuro (< 37 semanas), já que é uma situação de risco para o desenvolvimento dessa carência. O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo atendidas em uma maternidade pública de Natal/RN, bem como avaliar a relação do nível de prematuridade na concentração de alfa-tocoferol sérico materno. Participaram 138 parturientes voluntárias que tiveram parto prematuro na Maternidade Escola Januário Cicco, Natal-RN, sendo coletados 5 mL de sangue sob condições de jejum até 48 horas após o parto. Essas mulheres foram divididas em três grupos conforme categorização da prematuridade do parto: o grupo 1 foi caracterizado por aquelas com parto < 28 semanas de gestação (prematuridade extrema); grupo 2 com parto entre 28 a < 32 semanas gestacionais (muito prematuro); e grupo 3, aquelas entre 32 a < 37 semanas gestacionais (prematuridade moderada a tardia). A concentração de alfa-tocoferol sérico foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência e valores abaixo de 516,8 µg/dL foram classificados com deficiência em vitamina E. A média de alfa-tocoferol obtida no soro materno das participantes foi 1184,4 (418,7) µg/dL e 3,6% (n = 5) apresentaram valores indicativos de deficiência de vitamina E, sendo nenhum caso no grupo 1, no grupo 2 foi 3,5% (n = 1) e no grupo 3 foi 4,0% (n = 4). Houve uma correlação positiva fraca entre o alfa-tocoferol sérico e a idade gestacional (p = 0,025, r = 0,19), todavia não houve diferença significativa nos níveis de alfa-tocoferol no soro entre os grupos separados de acordo com a classificação da prematuridade (p > 0,05). As puérperas apresentaram adequado status de vitamina E no pós-parto, e esses altos valores séricos encontrados, independente do nível de prematuridade, podem ser reflexos do aumento fisiológico de alfa-tocoferol circulante no decorrer da gestação, em consequência do aumento dos níveis circulantes das lipoproteínas carreadoras desse micronutriente durante esse período. Portanto, tendo em vista a relação dos níveis dessa vitamina entre mãe e filho, é importante avaliar o comportamento do estado nutricional materno no período pós-parto.TCC Estado nutricional de vitamina E pela investigação do alfa-tocoferol sérico em puérperas após suplementação com diferentes doses de RRR-alfa-tocoferol(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-15) Oliveira, Amanda Freitas; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Rebouças, Amanda de Sousa; Rodrigues, Karla Danielly Da Silva RibeiroRESUMO Introdução: A vitamina E é de extrema importância nos estágios iniciais da vida até o desenvolvimento pós-natal da criança, tendo a participação no desenvolvimento inicial do embrião, implantação, maturação placentária e na proteção do feto contra o estresse oxidativo. O objetivo do estudo foi avaliar a concentração de alfa-tocoferol sérico em puérperas após receberem suplementação de RRR-alfa-tocoferol, para estabelecer o estado nutricional em vitamina E. Metodologia: Foi realizado estudo do tipo prospectivo, controlado, randomizado e paralelo, com 36 puérperas atendidas em duas maternidades de Natal-RN. No pós-parto imediato as participantes foram divididas em três grupos: controle (GC), sem intervenção; suplementado 1 (GS1), que recebeu a dose de 400UI de RRR-alfa-tocoferol e suplementado 2 (GS2), que recebeu 800UI. Foram coletados 5mL de sangue, no 1°, 20° e 60° dias pós-parto. O alfa-tocoferol foi analisado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Resultados e Discussão: As concentrações séricas médias de alfa-tocoferol referentes ao pós-parto imediato (0h) corresponderam a 1285,6 ± 250,5 μg/dL no GC, 1299,6 ± 401,7 μg/dL no GS1 e a 1246,3 ± 146,5 μg/dL no GS2, sem diferença significativa entre elas (p > 0,05). O diagnóstico do estado nutricional em vitamina E foi adequado no primeiro momento após o parto. No seguimento do estudo observou-se diferenças significativas no 20º dia entre os GC e GS1 (p=0,029) e GC e GS2 (p=0,038) onde houve um aumento das concentrações dos GS1 e GS2 quando comparado com o GC; e no 60º dia entre os GC e GS1 (p < 0,001), GC e GS2 (p=0,002) e GS1 e GS2 (p=0,001), o GS1 apresentou maiores concentrações séricas quando comparado com o GC, e o GS2 apresentou maiores concentrações quando comparado com o GC e GS1. A DVE foi de 8,3% (n=3), sendo no grupo controle 2,8% (n=1) e grupo suplementado 1 foi de 5,5% (n=2). Conclusão A suplementação foi eficaz pois manteve maiores concentrações de RRR-alfa-tocoferol até 60 dias após o parto com resultados melhores para o grupo que foi suplementado com 800 UI de RRR-alfa-tocoferol. A DVE não foi observada para o GS2 apenas 60º dias após o parto nos demais grupos.Artigo Evolution of infant feeding practices in children from 9 to 24 months, considering complementary feeding indicators and food processing: results from the brazilian cohort of the mal-ed study(Wiley, 2022-08) Maciel, Bruna Leal Lima; Andrade, Eva Débora de Oliveira; Rebouças, Amanda de Sousa; Silva Filho, José Quirino da; Ambikapathi, Ramya; Caulfield, Laura E.; Lima, Aldo Ângelo MoreiraInfant feeding practices impact children's nutritional and health status, influencing growth and development. This study aimed to analyse the evolution of infant feeding practices from 9 to 24 months of age, considering infant and young child feeding (IYCF) indicators and food processing. The infant feeding practices in children from the Brazilian site of the MAL‐ED study were evaluated at 9 (n = 193), 15 (n = 182) and 24 months (n = 164) using 24‐h dietary recalls. IYCF indicators were evaluated, and the extent of food processing was evaluated, using the NOVA classification. Breastfeeding declined significantly over time, from 77.6% at 9 months to 45.1% at 24 months. Although dietary diversity did not significantly change during the study period (80.5% at 24 months), the minimum acceptable diet significantly increased from 67.9% to 76.1% at 24 months (p < 0.0005). All the studied children consumed sweetened beverages from 9 months. Unhealthy food consumption and zero vegetable or fruit consumption significantly increased over time (p < 0.0005). Unprocessed food consumption decreased from 9 to 24 months of age (p < 0.0005), while ultra‐processed food consumption increased (p < 0.0005) during the study period. Logistic regressions showed that, at 9 months, breastfed children presented a lower risk for ultra‐processed food consumption (odds ratio [OR] = 0.31; 95% confidence interval [CI] = 0.13–0.77); and children reaching the minimum acceptable diet presented more risk for ultra‐processed food consumption (OR = 2.31; 95% CI = 1.01–5.27). In conclusion, data showed a reduction in the quality of infant feeding practices over the first 2 years of life, with a decrease in breastfeeding and an increase in the consumption of unhealthy and ultra‐processed foodsTCC Excesso de peso e fatores associados em crianças com Síndrome de Down: uma revisão narrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-04) Araújo, Maria Elionês de Oliveira; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0284154605488593; http://lattes.cnpq.br/5234000182942143; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0284154605488593; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; Rebouças, Amanda de Sousa; http://lattes.cnpq.br/7120269339138378A Síndrome de Down (SD) ou trissomia 21 corresponde à anomalia genética localizada no cromossomo 21, constando como a deficiência intelectual mais prevalente que irá ocasionar prejuízos no desenvolvimento psicomotor, intelectual e pondero-estatural. Em se tratando do excesso de peso, desde a infância, os indivíduos com a SD apresentam uma predisposição acentuada, podendo chegar a desenvolver obesidade, uma doença crônica, complexa, multifatorial e poligênica, ou seja, esta doença é consequência de uma interligação de diversos fatores. O presente trabalho teve como objetivo identificar a proporção de excesso de peso e fatores associados em crianças com a SD. Foi realizada uma revisão de literatura narrativa elaborada a partir de pesquisa nas bases de dados PubMed, SciELO e BVS, além de livros, documentos oficiais, sendo os artigos selecionados correspondentes aos publicados nos últimos 10 anos, nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola. Os critérios de elegibilidade foram estudos específicos com indivíduos que apresentassem a SD, avaliação da prevalência de excesso de peso no público infantil com SD e aqueles que demonstrassem os fatores relacionados ao desenvolvimento da obesidade especificamente em indivíduos com a síndrome ou não. Os resultados quanto a predisposição do excesso de peso foram obtidos através dos estudos realizados no Brasil, Chile, Estados Unidos, Espanha e Irlanda com indivíduos entre 2 e 18 anos, sendo realizada a avaliação do peso para idade e IMC para idade, através da utilização de curvas para população geral e específicas para indivíduos com Síndrome de Down. Os estudos apontaram para a prevalência de sobrepeso e obesidade no referido público, além do elevado risco para o desenvolvimento destes distúrbios nutricionais no avançar da idade, os percentuais variaram de 21,5% a 51,6%. Ademais, considerando a obesidade com um caráter multifatorial, os fatores genéticos, fisiológicos e físicos, aleitamento materno, introdução alimentar, comportamentais/ambientais apresentaram ligações contundentes com o desenvolvimento da obesidade em crianças com a Síndrome de Down. Sendo assim, é factível a realização de intervenção no âmbito nutricional, através dos quais os nutricionistas podem atuar em conjunto com a rede de apoio da criança no que tange a formação de hábitos alimentares saudáveis.Artigo Factors associated with increased alpha-tocopherol content in milk in response to maternal supplementation with 800 IU of vitamin E(Nutrients, 2019) Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Rebouças, Amanda de Sousa; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Oliveira, Amanda Freitas de; Silva, Lorena Thalia Pereira da; Felgueiras, Vanessa de Freitas; Cruz, Marina Sampaio; Silbiger, Vivian Nogueira; Dimenstein, Roberto; 0000-0002-2251-5967Background: Vitamin E supplementation might represent an efficient strategy to increase the vitamin E content in milk. The present study aimed to evaluate the impact of supplementation with 800 IU RRR-alpha-tocopherol on the alpha-tocopherol content of milk and the factors associated with the increase in vitamin E. Methods: Randomized clinical trial with 79 lactating women from Brazil, who were assigned to the control group, or to the supplemented group (800 IU of RRR-alpha-tocopherol). Milk and serum were collected between 30 and 90 days after delivery (collection 1), and on the next day (collection 2). Alpha-tocopherol was analyzed using high-performance liquid chromatography. Results: In the supplemented group, the alpha-tocopherol content in serum and milk increased after supplementation (p < 0.001). In the multivariate analysis, only alpha-tocopherol in milk (collection 1) was associated with the level of this vitamin in milk after supplementation (β = 0.927, p < 0.001), and binary logistic regression showed that the dietary intake was the only determinant for the greater effect of supplementation in milk. Conclusion: The pre-existing vitamin level in milk and diet are determinants for the efficacy of supplementation in milk, suggesting that in populations with vitamin E deficiency, high-dose supplementation can be used to restore its level in milk.TCC Fatores que influenciam o desmame precoce nos primeiros 6 meses de vida: uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-28) Lima, Sarah Wenderly Galdêncio de; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Rebouças, Amanda de Sousa; https://lattes.cnpq.br/9130573305609351; Silva, Amanda Gabriela Araújo daO leite materno possui todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do bebê nos primeiros meses de vida. Além disso, também oferece benefícios adicionais, como a proteção contra infecções e o fortalecimento do sistema imunológico. O presente trabalho teve como objetivo sintetizar informações acerca dos fatores que influenciam o desmame precoce nos primeiros seis meses de vida. Foram avaliados estudos publicados entre 2018 e 2023. A revisão fundamentou-se na análise de materiais científicos, documentos oficiais, dissertação de mestrado e tese de doutorado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações de saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, seguido da introdução gradual de alimentos complementares adequados. O desmame precoce pode ocorrer por diferentes motivos, como crenças culturais, falta de conhecimento sobre as recomendações de saúde, pressões sociais, influência de fabricantes de alimentos infantis, entre outros, e está diretamente associado a riscos para a saúde do bebê, incluindo maior susceptibilidade a infecções, problemas digestivos e maior probabilidade de desenvolver alergias alimentares. Portanto, é fundamental que a família receba orientações e informações adequadas sobre os benefícios da amamentação exclusiva até seis meses e tenham apoio social através das políticas públicas, para evitar o desmame precoce.TCC Lipídeos totais e alfa-tocoferol no leite maduro: existe relação após suplementação com vitamina E?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-14) Medeiros, Juliane Oliveira de; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Amanda de Sousa Rebouças; Melo, Illana Louise Pereira de; Rebouças, Amanda de Sousa; Rodrigues, Karla Danielly da Silva RibeiroO consumo de lipídeos durante a lactação pode alterar a concentração de vitamina E do leite materno, provavelmente por ambos os nutrientes possuírem caráter lipossolúvel e compartilharem vias similares de distribuição, metabolismo e ação molecular. Sabe-se que o alto consumo materno de vitamina E via suplementação altera a concentração de alfa-tocoferol no leite, porém ainda não foi estudado se essa suplementação afeta os lipídeos do leite. Assim, objetivou-se avaliar a relação entre as concentrações de alfa-tocoferol e de lipídeos totais no leite materno após suplementação materna com megadose de vitamina E. O presente estudo é parte de um ensaio clínico randomizado, composto por lactantes atendidas em ambulatório público de Natal-RN. O recorte foi realizado com 26 lactantes do grupo suplementado, as quais receberam dose única de 800 UI de RRR-alfa-tocoferol (588 mg) entre 30 a 90 dias pós-parto, sendo coletado leite antes e 24h após a suplementação. O consumo alimentar foi obtido pelo recordatório de 24h, o alfa-tocoferol foi analisado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e a concentração de lipídeos totais foi determinada por crematócrito. Todas as mulheres apresentaram consumo inadequado de vitamina E (<16mg). A concentração de alfa-tocoferol no leite aumentou de 294,8 μg/dL para 631,6 μg/dL após a suplementação (p = 0,002), mas não houve mudança na concentração de lipídeos totais e na proporção alfa-tocoferol/lipídeos totais após a suplementação (p<0,005). Apesar de evidências mostrarem a relação da vitamina E na proteção dos lipídeos, esse achado não foi observado no leite materno após suplementação com vitamina E, sendo necessário desenvolver mais estudos para avaliar a presença dessa relação de acordo com o tipo de ácidos graxos.Artigo Lipídeos totais e alfa-tocoferol no leite maduro: existe relação após suplementação com vitamina E?(Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2022) Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Medeiros, Juliane Oliveira de; Rebouças, Amanda de Sousa; Dimenstein, Roberto; 0000-0002-2251-5967O consumo de lipídeos durante a lactação pode alterar a concentração de vitamina E do leite materno, provavelmente, por ambos os nutrientes possuírem caráter lipossolúvel e compartilharem vias similares de distribuição, metabolismo e ação molecular. Sabe-se que o alto consumo materno de vitamina E via suplementação altera a concentração de alfa-tocoferol no leite, porém ainda não foi estudado se essa suplementação afetaria a quantidade de lipídeos do leite. Objetivo: Avaliar a associação entre as concentrações de alfa-tocoferol e de lipídeos totais no leite materno após suplementação materna com megadose de vitamina E. Método: O presente estudo é parte de um ensaio clínico randomizado, composto por lactantes atendidas em ambulatório público de Natal-RN. O recorte foi realizado com 26 lactantes do grupo suplementado, as quais receberam dose única de 800 UI de RRR-alfa-tocoferol (588 mg) entre 30 e 90 dias pós-parto, sendo coletado leite antes e 24h após a suplementação. O consumo alimentar foi obtido pelo recordatório de 24h, o alfa-tocoferol foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência e a concentração de lipídeo foi determinada por crematócrito. Resultados: Todas as mulheres apresentaram consumo inadequado de vitamina E (<16mg). A concentração de alfa-tocoferol no leite aumentou de 294,8 μg/dL para 631,6 μg/dL após a suplementação (p = 0,002), e não foi encontrada relação entre o alfa-tocoferol e lipídeos totais no leite antes e após a suplementação. Conclusão: A suplementação de vitamina E não evidenciou relação entre alfa-tocoferol e lipídeos totais no leite materno.TCC O papel da vitamina E nas doenças crônicas e na saúde materno-infantil: uma revisão de literatura.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-26) Bezerra, Renata de Souza; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Neves, Renata Alexandra Moreira da; Rebouças, Amanda de SousaA vitamina E é uma terminologia utilizada para caracterizar oito compostos de caráter lipossolúvel designados tocoferóis (α-, β-, δ- e γ-tocoferol) e tocotrienóis (α-, β-, δ e γ-tocotrienol). O alfa-tocoferol é a forma biologicamente ativa, sendo considerado o agente antioxidante de maior relevância por apresentar a capacidade de cessar as reações em cadeia, atuando contra o oxigênio molecular e seus radicais livres protegendo as membranas celulares dos agentes oxidantes. O presente trabalho teve como objetivo, sistematizar informações sobre a importância da vitamina E para a saúde. Foram avaliados estudos publicados entre 2011 e 2021. A revisão fundamentou-se através da análise de materiais científicos como livros, artigos, trabalhos de conclusão de curso, dissertação de mestrado e tese de doutorado. Os estudos avaliados proporcionaram reconhecer os possíveis benefícios que a vitamina E oferece para a saúde humana. Ao constatar suas funções anti-inflamatória, antiplaquetária e modular na resposta do sistema imunológico. Cabe ressaltar sua atuação na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis tais como: câncer, Parkinson, Alzheimer, doenças cardiovasculares, entre outras. Além dessa vitamina ser de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento neonatal, pois sua deficiência nesse grupo pode provocar inúmeros comprometimentos. Dessa forma, o estabelecimento de estratégias e ações direcionadas a prevenção da deficiência da vitamina E é essencial para o grupo materno-infantil, bem como para outros grupos populacionais.TCC Perfil antropométrico de gestantes atendidas na rede pública de Natal - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-08) Marinheiro, George Jhonatan da Silva; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Rebouças, Amanda de Sousa; 0000-0002-4222-4761; 0000-0002-2796-6759; http://lattes.cnpq.br/0284154605488593; 0000-0003-1589-5161; https://lattes.cnpq.br/9883465321532599; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; 0000-0002-2796-6759; http://lattes.cnpq.br/0284154605488593; Rebouças, Amanda de Sousa; 0000-0002-4222-4761; Lira, Larissa Queiroz de; http://lattes.cnpq.br/8078401196736211O estado nutricional e o adequado ganho de peso materno são fatores importantes para o bom resultado da gravidez, bem como para a manutenção da saúde, a longo prazo, da mãe e da criança. No decorrer da gestação, ocorre um aumento das necessidades nutricionais da mãe, que visa suprir todos os processos biológicos que estão acontecendo no seu corpo para o crescimento e desenvolvimento do feto. O peso pré-gestacional é um importante fator de risco, que deve ser observado, seja ele para ganho de peso durante a gravidez quanto para a manutenção do pós-parto. O estado nutricional de gestantes é avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) por semana gestacional. Em função do estado nutricional pré-gestacional estima-se o ganho de peso total recomendado até o final da gestação, dessa forma, em cada situação nutricional inicial há uma faixa de ganho de peso recomendado. O presente estudo tem a finalidade de mostrar a importância do estado nutricional da gestante durante o pré-natal, pois o mesmo não interfere somente a saúde materna, mas também na formação do feto, que por sua vez o mesmo depende da mãe para seu crescimento e desenvolvimento, podendo sofrer influência em seu peso ao nascer.TCC Perfil antropométrico de mulheres lactantes atendidas na rede pública de saúde de Natal - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-01) Costa, Raiane Oliveira; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Lima, Lara Virgínia Pessoa de; http://lattes.cnpq.br/0284154605488593; http://lattes.cnpq.br/9042802015134362; Rebouças, Amanda de SousaO excesso de peso é um problema mundial, acometendo pessoas de todas as faixas etárias. No puerpério, as alterações ponderais podem refletir o estado nutricional pré-gestacional e o ganho de peso durante a gestação, sendo fatores de risco intimamente associados à retenção de peso no pós-parto e desfechos maternos indesejáveis. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o perfil antropométrico materno. Participaram desta pesquisa 50 mulheres adultas (> 20 anos), em média com 70 dias pós-parto, que eram assistidas pelo programa de Crescimento e Desenvolvimento nas unidades básicas de saúde de Natal-RN. O estado nutricional pré-gestacional foi avaliado pelo índice de massa corporal, de acordo com o Institute of Medicine (2009). O perfil antropométrico atual das lactantes foi avaliado seguindo as categorias de IMC adotados pela Organização Mundial da Saúde (2000). A retenção de peso pós-parto foi avaliada conforme a diferença do peso atual com o pré-gestacional, obtido em até 129 dias pós-parto. A retenção foi categorizada em duas faixas de peso, sendo ≤ 4kg ou ≥ 4kg. Foi encontrado que 66% das mulheres (n=33) estavam com excesso de peso antes mesmo da gestação. Ao avaliar o antropométrico atual, 68% (n=34) das participantes apresentaram excesso de peso, no qual 40% (n=20) com sobrepeso e 28% (n=14) com obesidade. E a retenção de peso pós-parto foi ≤ 4kg em 74% (n=37) das lactantes, permanecendo < 10% do peso adquirido na gestação. Dessa forma, é indiscutível a importância da manutenção e o acompanhamento nutricional adequado em todas as fases da mulher quanto às alterações ponderais e desfechos maternos.TCC Vitamina A no leite materno e fatores associados: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-18) Araújo, Elias Kelvin Severiano de; Ribeiro, Karla Danielly da Silva; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; http://lattes.cnpq.br/2856093253465585; Bezerra, Danielle Soares; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; Rebouças, Amanda de Sousa; https://orcid.org/0000-0002-4222-4761; http://lattes.cnpq.br/7120269339138378Esse trabalho teve como objetivo sistematizar informações disponíveis na literatura sobre a composição de retinol no leite humano e os fatores associados. Trata-se de revisão de literatura do tipo integrativa nas bases de dados Scielo, PubMed, Lilacs, Portal de Periódicos CAPES e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Os descritores usados na pesquisa foram “leite humano (milk human)” AND “retinol (retinol)” onde foram priorizados estudos observacionais, com dados de retinol e prevalência de adequação no leite materno. De início obteve-se 1.216 artigos e foram selecionadas 25 publicações entre os anos de 1997 a 2022, onde a maioria foram pesquisas realizadas no Brasil (60%, n = 15), com delineamento de estudo do tipo transversal (96%, n= 24), com número de amostras de leite analisadas entre 18 - 433, sendo a maioria leite maduro (76%, n = 19). A prevalência de vitamina A (DVA) no leite variou entre 0 - 100%, encontrada principalmente em países sul americanos e asiáticos. A concentração de retinol no colostro variou de 55,6 a 334 μg/dL, no leite de transição entre 99,4 a 208 μg/dL e no leite maduro de 28,38 a 116 μg/dL, sendo as variáveis que mais afetaram os níveis de retinol: a fase do leite, a idade gestacional do parto e a paridade. Os estudos selecionados demonstraram que a composição de retinol do leite é variável principalmente devido a fase do leite, idade gestacional do parto e paridade. Porém, observou-se uma lacuna de estudos de coorte que avaliassem o seguimento da lactação e alguns conflitos entre o nível de significância das variáveis estudadas, sugerindo que é preciso mais estudos com delineamento adequado para avaliação da composição do retinol no leite.