Navegando por Autor "Santos, Júlia da Costa"
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TCC Avaliação da atividade antioxidante e da inibição das enzimas digestivas pelo óleo de sapucaia (Lecythis pisonis)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-19) Souza, Icaro Mozart Felipe de; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; Santos, Júlia da Costa; Assis, Cristiane Fernandes de; Morais, Neyna SantosA sapucaia (Lecythis pisonis), uma espécie arbórea endêmica da família Lecythidaceae, encontrada na América do Sul, é conhecida pela produção abundante de sementes comestíveis ricas em ácidos graxos poli-insaturados, destacando-se pelo seu elevado potencial farmacológico e nutricional. O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, as atividades antioxidante e inibitória de enzimas envolvidas na digestão de carboidratos pelo óleo de sapucaia. O óleo de sapucaia, denominado fração integral (FI), foi submetido a extração com metanol, obtendo-se a fração metanólica (FM) e o precipitado insolúvel (PI). Em seguida investigou-se a concentração de compostos fenólicos totais (CFT) e a atividade antioxidante por meio dos métodos de sequestro dos radicais ABTS e DPPH e da capacidade antioxidante total (CAT). A inibição in vitro da atividade das enzimas digestivas 𝛼-amilase, 𝛼-glucosidase e amiloglicosidase também foi avaliada. O óleo (FI) demonstrou maior teor de compostos fenólicos totais (291,77 ± 27,TCC Avaliação da toxicidade de nanopartículas de óleo de buriti (Mauritia flexuosa L. f.) em modelo de Caenorhabditis elegans.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-18) Silva, Paula Fernanda da.; Assis, Cristiane Fernandes de; Morais, Neyna Santos; https://orcid.org/0000-0002-6025-3793; http://lattes.cnpq.br/2533465697313180; https://orcid.org/0000-0001-7595-5395; http://lattes.cnpq.br/0034694007210837; https://lattes.cnpq.br/6326539706787702; Santos, Júlia da Costa; https://orcid.org/0009-0009-3711-7054; https://lattes.cnpq.br/6489481856774447; Viana, Emanuela de Lima; https://orcid.org/0009-0004-4050-6556; https://lattes.cnpq.br/8904617267391234Os óleos vegetais são substâncias lipídicas extraídas de plantas, geralmente na forma de triglicerídeos ricos em ácidos graxos insaturados. O óleo de buriti (Mauritia flexuosa L. f.) possui propriedades antioxidantes e antifungicidas, além de possuir alto teor em ácidos graxos insaturados, betacarotenos e compostos fenólicos. O propósito deste estudo foi caracterizar quimicamente a nanopartícula à base de gelatina suína (agente encapsulante) contendo óleo de buriti (OGS) e o óleo de buriti (OB) e a toxicidade utilizando Caenorhabditis elegans como modelo animal. A encapsulação foi realizada pela técnica de emulsificação óleo/água, utilizando Tween 20 como agente surfactante. Os encapsulados obtidos foram caracterizados por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e espalhamento dinâmico de luz (DLS). As nanopartículas apresentaram-se com diâmetro médio para OGS de 69,72 (15,20) nm, morfologia esférica, superfície uniforme e sem irregularidades aparentes. Os resultados nos testes de toxicidade em C. elegans revelaram que não houve alterações no teste de eclosão dos ovos dos nematoides nas concentrações utilizadas, tanto para OB quanto para OGS. O teste do tamanho corporal, OB promoveu um aumento significativo da região corpórea dos nematoides nas concentrações avaliadas. Em contrapartida, a nanoformulação induziu uma redução no tamanho corporal dos organismos avaliados. Os resultados obtidos demonstram que nos testes avaliados o OB e OGS não apresentaram toxicidade na eclosão dos ovos C. elegans, assim como OB no teste de tamanho corporal.TCC Avaliação das propriedades físico-químicas das manteigas de Bati (Ouratea parviflora) e de Ucuuba (Virola surinamensis)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-01) Santos, Júlia da Costa; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; Assis, Cristiane Fernandes de; Azevedo, Wendell Medeiros deBati (Ouratea parviflora) e ucuuba (Virola surinamensis) são plantas das quais são obtidas manteigas que têm chamado a atenção da indústria devido a sua prévia aplicação na culinária e com algumas funções medicinais pelo uso popular. Este trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades físico-químicas das manteigas de bati e de ucuuba. As características analisadas das manteigas foram o perfil de ácidos graxos por meio de cromatografia gasosa, umidade e os índices de iodo, saponificação, acidez, peróxido e refração. O perfil de ácidos graxos da manteiga de bati apresentou predominância de ácidos graxos insaturados com a prevalência dos ácidos linoléico (45,27%) e oléico (20,12%), já a manteiga de ucuuba, apresentou predominância de ácidos graxos saturados, com o destaque para o ácido láurico (37,80%), mirístico (28,78%) e palmítico (12,70%). A umidade da manteiga de bati apresentou bem menor que a da manteiga de ucuuba, bem como todos os índices analisados, com exceção do índice de refração, no qual houve uma ligeira diferença apresentando o maior na manteiga de bati. Os resultados encontrados para a manteiga de bati mostraram-se dentro das especificações e estavam em consonância com outros artigos já publicados, chamando a atenção dos índices de peróxido (1,28 mEq/Kg) e o de acidez (3,65 ± 0,19 mg KOH/g). A manteiga de ucuuba por consequência apresentou valores superiores dos índices encontrados para o bati, com exceção do índice de refração. Além disso, o valor do índice de acidez (9,95 ± 0,12 mg KOH/g) excedeu o limite máximo permitido pela legislação. Assim, a manteiga de bati se revelou uma ótima opção para o emprego no ramo alimentício, já a manteiga de ucuuba, se mostrou uma excelente escolha para a sua aplicação na área cosmética.Dissertação Caracterização físico-química, citotoxicidade e propriedades bioativas do óleo da castanha de sapucaia (Lecythis pisonis)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-31) Santos, Júlia da Costa; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; Assis, Cristiane Fernandes de; https://orcid.org/0000-0003-2042-4348; http://lattes.cnpq.br/3721560802857426; http://lattes.cnpq.br/6489481856774447; Matsui, Katia Nicolau; Oliveira Júnior, Sérgio Dantas deLecythis pisonis, conhecida popularmente como sapucaia, é uma espécie vegetal amplamente distribuída no Brasil. Suas sementes, folhas e caule são utilizados de forma tradicional no tratamento de diabetes, tosse, dor muscular, prurido, entre outras condições. O objetivo deste estudo foi avaliar as características físico-químicas, citotoxicidade e propriedades bioativas do óleo da castanha de sapucaia. O óleo foi caracterizado por meio das técnicas de ressonância magnética nuclear de hidrogênio e cromatografia gasosa acoplada à espectrômetro de massas, revelando um alto conteúdo de ácidos graxos insaturados, com destaque para os ácidos linoléico (53%) e oléico (25%). A caracterização também incluiu a espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e a avaliação dos parâmetros físico-químicos, como umidade, índices de acidez, peróxidos, saponificação, iodo e densidade, todos confirmando a presença de cadeias de ácidos graxos insaturados e atestando a qualidade do óleo. Além disso, as análises termogravimétricas (TG/DTA) indicaram alta estabilidade térmica, com início de decomposição em 288 °C. Não foi evidenciada atividade citotóxica nas células CHO-K1 (Células de ovário de hamster chinês) e HepG2 (Células de hepatocarcinoma humano). O óleo apresentou concentração de fenólicos totais (CFT) de 291,77 µg EAG.g-1 e demonstrou atividade antioxidante in vitro frente aos radicais ABTS (2,2´-azinobis 3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) de 4,28 µmol TE.g-1 e DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil) de 14,84 mMol TE.g-1. A capacidade antioxidante total (CAT) da fração metanólica do óleo foi de 20,51 mg AA.g-1. O óleo da castanha de sapucaia também apresentou a capacidade inibitória in vitro sobre as enzimas envolvidas na digestão de carboidratos α-amilase (94,01%), αglicosidase (98,03%) e amiloglicosidase (84,88%). Ademais, mostrou atividade antifúngica contra Candida albicans com concentração inibitória mínima de 10 mg/mL. Os resultados deste estudo contribuem para o entendimento das características físico-químicas, das atividades biológicas e das potenciais aplicações do óleo de sapucaia, visando disseminar conhecimento e fomentar o interesse nas indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética. Além disso, busca-se valorizar a cadeia produtiva, impulsionar a economia local e promover a preservação da espécie, gerando oportunidades de renda para as regiões produtoras.TCC Composição nutricional, fitoquímica, citotoxicidade e atividades biológicas da sapucaia (Lecythis pisonis Cambess): uma revisão da literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-20) Cardoso, João Pedro Machado; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; Santos, Júlia da Costa; Assis, Cristiane Fernandes de; Dantas, Lívia Maria da CostaLecythis pisonis, conhecida como sapucaia, é uma espécie amplamente distribuída no Brasil, mas ainda pouco explorada. Diante deste contexto, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre a composição nutricional, fitoquímica, citotoxicidade e atividades biológicas da sapucaia. A busca foi realizada nas bases de dados Scopus, Web of Science e Scielo selecionando 21 artigos. Os estudos encontrados indicam que as sementes de sapucaia se destacam como alimento funcional por sua riqueza em aminoácidos essenciais, ácidos graxos insaturados (ômega 3, 6 e 9), proteínas, minerais, fibras alimentares e vitamina E. A planta também apresenta compostos bioativos, como triterpenos, esteróides, flavonóides e ácidos fenólicos, responsáveis por atividades antipruriginosas, antioxidantes, antinociceptivas, anti-inflamatórias e citotóxicas contra células tumorais. Esses atributos mostram o grande potencial da sapucaia no desenvolvimento de produtos farmacêuticos, cosméticos e alimentícios, valorizando a biodiversidade brasileira de forma sustentável.